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A filosofia da mente de John R. Searle na perspectiva emergentista

Linha de pesquisa: Linguagem, Filosofia e Cultura. / O orientador do trabalho n?o mencionado na lista da Folha de Aprova??o. / Submitted by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2018-03-09T19:59:06Z
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Previous issue date: 2017 / Cr?tico dos modelos propostos para a Filosofia da Mente, John R. Searle, baseado na tradi??o da Filosofia Anal?tica Contempor?nea e na Filosofia da Linguagem, inicia sua pesquisa sobre o problema da consci?ncia dialogando com as Neuroci?ncias, com a Intelig?ncia Artificial e com as Ci?ncias Cognitivas. Searle defende que a mente ? uma propriedade emergente do sistema nervoso. Com o naturalismo biol?gico ele prop?e respostas acerca do problema mente-corpo aceitas e criticadas por muitos, al?m de apontar algumas falhas recorrentes em outras propostas. Objetiva-se nesta disserta??o, tendo como ponto de partida o conceito de consci?ncia, apontar contribui??es das reflex?es emergentistas sobre o problema da corporeidade da mente baseadas na teoria proposta por Searle. O presente procede pelo estudo de um renomado livro do autor intitulado A redescoberta da Mente. Para an?lise tamb?m foram utilizados alguns interlocutores que lhe s?o contempor?neos e comentadores, dando espa?o para di?logos que se mostram pertinentes ?s elabora??es conceituais de Searle. Metodologicamente esta pesquisa est? fundamentada na an?lise conceitual a qual foi delineada pela Filosofia Anal?tica dos s?c. XIX e XX. Sobre a organiza??o da disserta??o, o no primeiro momento do texto prop?e expor uma breve s?ntese do autor e suas obras, bem como a an?lise do conceito de emerg?ncia. Neste cap?tulo destacam o di?logo entre Searle e Thompson quanto ao termo emerg?ncia. No segundo momento tratamos do problema da consci?ncia e seu lugar no universo atrav?s da exposi??o de teorias sobre a rela??o mente e corpo. Destacaremos as cr?ticas de Searle ?s abordagens que postulam tentativas de solucionar tal problema partindo de princ?pios reducionistas e dualistas. Analisaremos como que a partir destas cr?ticas ele efetua um modo peculiar de conceitualizar a mente. Searle constr?i um aparato te?rico diferente de muitas tradi??es vistas at? ent?o. Analisa-se no terceiro e ?ltimo momento a irredutibilidade da mente. O naturalismo biol?gico refuta argumentos reducionistas, defendendo que a mente n?o pode ser reduzida ? sua estrutura, ao sistema nervoso. Searle refuta tamb?m qualquer possiblidade de compreens?o da mente a partir de preceitos dualistas ou metaf?sicos que buscam a exist?ncia da mente para l? das rela??es causais dos elementos constituintes do enc?falo. De modo geral, do ponto de vista emergentista defendemos que o naturalismo biol?gico n?o perde sua for?a argumentativa, pelo contr?rio, ele se torna ainda mais consistente e abrangente. Destacamos que Searle definindo a mente como uma propriedade emergente do sistema nervoso foge do escopo epifenomenista, mas entende que, a exemplo da rela??o est?mago/digest?o, o c?rebro em sua organiza??o ? capaz da emerg?ncia da consci?ncia. Isto ?, dado os elementos x em uma organiza??o y, ? poss?vel predicar sobre uma propriedade a qual podemos chamar de consci?ncia que emerge da rela??o entre x e y. Este ? um dos pontos mais caros para nosso trabalho, ou seja, entender o naturalismo biol?gico a partir desta possibilidade emergentista. De modo conclusivo, Searle se apresenta bastante crente na possibilidade de definir a mente como uma propriedade ordin?ria de um sistema biol?gico aprofundando-se em uma vis?o naturalista em Filosofia da Mente e, mesmo que n?o tenha tido a vontade de ser descrito como um emergentista, mostramos que seus postulados est?o alinhados com esta abordagem, herdando tanto de seus avan?os quanto de suas limita??es. / Disserta??o (Mestrado Profissional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Humanas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2017. / Critical of proposed models for the Philosophy of Mind, John R. Searle, based in the tradition of analytic philosophy and the philosophy of language, start his research on the problem of consciousness dialoguing with the Neurosciences, with Artificial Intelligence and Cognitive Sciences. Searle argues that mind is an emerging property of the nervous system. With the biological naturalism, he proposes answers to mind-body problem accepted and criticized by many, as well as pointing out some flaws applicants in other proposals. The objective of this dissertation is, taking as starting point the concept of consciousness, pointing contributions of emergence reflections on the problem of embodiment of mind based on the theory proposed by Searle. This makes the study of renowned book by the author entitled Rediscovery of Mind. For the analysis we have also used some contemporary interlocutors and reviewers, giving some place for pertinent conversations on the main conceptual elaborations of Searle. Methodologically this study is based on the conceptual analysis, which was delineated by the analytic philosophy of the 19th century and 20th century. About the organization of the dissertation, the first moment of the text proposes to present a brief summary of the author and his works, as well as the analysis of the concept of emergency. In this chapter they emphasize the dialogue between Searle and Thompson regarding the emergence term. In the second moment we deal with to expose the problem of consciousness and its place in the universe through exposure to theories about the mind-body relationship. We stress the criticism of Searle to approaches that postulate attempts to solve this problem based on reductionist and dualist principles. We propose to analyze here how, from these criticisms, he performs a peculiar way to conceptualize the mind. Searle builds a theoretical apparatus, different from many traditional ones. It is analyzed in the third moment, the irreducibility of mind. The biological naturalism rejects reductionist arguments, arguing that the mind cannot be reduced to its structure, to the nervous system. Searle refutes any possibility of understanding mind from dualistic precepts or metaphysicians seeking the existence of mind beyond the causal relations of the constituent elements of the brain. In the third session the focus will be one of the problems most applicants of philosophy of mind that is the concept of intentionality. In general, from the emergentist point of view we argue that the biological naturalism does not lose its strength of argument, on the contrary, it becomes even more consistent and comprehensive. We emphasize that Searle definition of mind as an emerging property of the nervous system is out of scope for epiphenomenalism. Following the example of the relation stomach/digestion, the brain in its organization is capable of emergence of consciousness. This is because the elements x in an organization y, it is possible to preach on a property which we call consciousness that emerges from the relationship between x and y. This is one of the most important points for this work, i.e., to understand the biological naturalism from the emergence. In conclusive terms, Searle presents itself quite a believer in the ability to set the mind as an ordinary property of a biological system by drilling down a naturalist vision in philosophy of mind and, even if they did not have the desire to be described as an emergentist, we show that its postulates are aligned with this approach, inheriting both of their advances and their limitations.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:acervo.ufvjm.edu.br/jspui:1/1604
Date15 March 2017
CreatorsCastro, Frederico Fernandes de
ContributorsCarvalho, Leonardo Lana de, Gaspar, Yuri Elias, Ferreira, B?rbara Carvalho, Bonadiman, Heron Laiber, Cintra, Marcos Rogerio, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Carvalho, Leonardo Lana de
PublisherUFVJM
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFVJM, instname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, instacron:UFVJM
RightsA concess?o da licen?a deste item refere-se ao ? termo de autoriza??o impresso assinado pelo autor, assim como na licen?a Creative Commons, com as seguintes condi??es: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publica??o, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus reposit?rios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei n? 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permiss?es assinaladas, para fins de leitura, impress?o e/ou download, a t?tulo de divulga??o da produ??o cient?fica brasileira, e preserva??o, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

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