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Paleoambiente e paisagem durante o Holoceno em Canaã dos Carajás, Pará, Brasil

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Previous issue date: 2018-02-28 / The occupation of the Amazon since the Early Holocene has been investigated, with an increasing interest about the use of vegetation and its influence on the promotion of local biodiversity. The region of Carajás, Pará (Brazil), is an important opportunity to expand knowledge in this area, where there is documentation of these occupations at the end of the Pleistocene and throughout the Holocene. The objective of this research was to analyze aspects of vegetation related to the use of resources in ancient Amazonian cultures, from a paleoethnobotanical and paleoecological approach in the archeological sites of Carajás National Forest to understanding its relationship with modern vegetation. Data collection was based anthracological and carpological methods, and occurred in four stages: sediment collection, flotation, screening and taxonomic determination. The charcoals analysis was made based on the characteristics traditionally used in wood anatomy. The data of the archaeological layers were compared with each other and with the current botanical studies in the Region of Carajás. A total of 347 carpological materials and 851 carbons were analyzed. It was verified that the logging systems of woody resources over time included access to environments other than Carajás, including ombrophylous forest, seasonal forest, canga vegetation (ironstone outcrop plant communities), and swamp surrounded by palms. Several taxa were continuously used over different occupations, but diversity was higher in the more recent periods, coinciding with the presence of ceramic artifacts. The research brings results on the cultural aspects related to the use of vegetal resources in the past and their consistency over time, which also contributes to Amazonian paleoethnobotany. / A colonização da Amazônia desde a trasição Pleistoceno/Holoceno até a conquista europeia tem chamado a atenção da comunidade científica sobre a história da presença humana nessa região, sobretudo pelo fato de existirem evidências que apontam para uma rica estratégia de uso da vegetação, o que possivelmente contribuiu para o cenário da biodiversidade atual. Uma oportunidade importante para ampliar os conhecimentos nesta temática se dá na Região de Carajás, Pará, onde existe a documentação destas ocupações no final do Pleistoceno e ao longo do Holoceno. O objetivo deste trabalho foi analisar aspectos da vegetação relacionados ao uso de recursos em culturas pretéritas, por meio de uma perspectiva paleoetnobotânica e paleoecológica em sítios da Serra Sul, Floresta Nacional de Carajás, Pará, preocupando-se em avaliar quais taxa correspondem àqueles observados na vegetação atual. A coleta de dados foi baseada em ferramentas e técnicas da antracologia e carpologia e se deu em quatro fases: coleta de sedimento, flotação, triagem e determinação taxonômica em laboratório. Os fragmentos de carvão foram submetidos a descrições, considerando as características classicamente utilizadas em anatomia da madeira. Os dados registrados para os diferentes períodos de ocupação foram comparados entre si e com a base de dados das espécies registradas em estudos botânicos realizados na Região de Carajás. Foram analisados 452 vestígios carpológicos e 851 lenhos carbonizados. Verificou-se que os sistemas de captação de recursos vegetais ao longo do tempo incluíam o acesso a ambientes diferentes de Carajás, compreendendo a vegetação florestal (floresta ombrófila e floresta estacional), não florestal (vegetação de canga), além de áreas inundadas com predominância de palmeiras. Vários taxa foram continuamente utilizados ao longo das diferentes ocupações, mas a diversidade foi superior naquelas que se deram em períodos mais recentes, coincidindo com a presença de artefatos cerâmicos. A pesquisa traz resultados sobre os aspectos culturais relacionados ao uso dos recursos vegetais no passado e sua consistência ao longo do tempo, o que contribui ainda com a abordagem paleoetnobotânica aplicada à arqueologia amazônica. Os dados paleoecológicos também são importantes, sobretudo quanto integrados às demais pesquisas realizadas sobre paleoambientes de Carajás, até o presente focadas em estudos palinógicos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/7372
Date28 February 2018
CreatorsLIMA, Pedro Glécio Costa
ContributorsFELICIANO, Ana Lícia Patriota, SCHEEL-YBERT, Rita, MARANGON, Luiz Carlos, MUTZENBERG, Demétrio da Silva, TAVARES, Bruno de Azevedo Cavalcanti, BRAZ, Rafael Leite, OLIVEIRA, Ana Lucia do Nascimento
PublisherUniversidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, UFRPE, Brasil, Departamento de Ciência Florestal
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation6708762392030887359, 600, 600, 600, 8320097514872741102, -604049389552879283

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