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Vínculos com a organização e o processo de saída voluntária: teste de um modelo explicativo em uma empresa de Tecnologia da Informação (TI)

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Alba Couto.pdf: 1260314 bytes, checksum: 867078b385860e3e5e09a1ee4acd661d (MD5) / Este trabalho teve como objetivo geral a obtenção de um modelo matemático para descrever a relação entre vínculos com a organização e permanência (ou não saída) na mesma. Ampliando, desta forma, a compreensão dos fatores associados a intenções comportamentais em relação à organização, inclusive a decisão de saída voluntária dos empregados, com ênfase na identificação do peso que os vínculos com diferentes alvos do seu mundo de trabalho possuem neste processo decisório, e em como isso se articula com os modelos de gestão organizacional. Adicionalmente, buscou-se contribuir para discriminar os tipos de vínculos que o trabalhador desenvolve, identificando-se seus antecedentes e consequentes. Para tanto, foi testado empiricamente um modelo matemático construído a partir da revisão da literatura do campo. A pesquisa foi realizada em uma empresa de tecnologia da informação e contou com a participação de 307 trabalhadores, aos quais foi aplicado um questionário eletrônico contendo, na sua maioria, itens que integram escalas previamente validadas para o contexto brasileiro. Os resultados obtidos, assim como os fundamentos teóricos que os sustentam, encontram-se organizados em quatro estudos específicos. O primeiro estudo buscou entender quais as relações entre a percepção de práticas de gestão de pessoas com o comprometimento organizacional afetivo e o entrincheiramento na organização. Constatou-se que a percepção das práticas relaciona-se forte e positivamente com o comprometimento afetivo. O entrincheiramento também relaciona-se de forma positiva, mas muito fraca, e apenas com a dimensão comparativa da percepção das práticas. Desta forma, as práticas se configuraram como antecedentes de ambos os vínculos o que se coaduna com a teoria dos construtos estudados. Práticas voltadas para Capacitação e Desenvolvimento, assim como Estabilidade revelaram melhor ajuste em relação aos resultados esperados das práticas na organização estudada, pois influenciam fo comprometimento, sem potencializar o entrincheiramento. O segundo estudo apresenta uma análise das relações entre os comprometimentos com diversos focos (trabalho em si, grupo, liderança, carreira, e organização), e destes com a intenção de permanecer na organização. Constatou-se que os comprometimentos com a organização, com o trabalho em si e, com a liderança são preditores da intenção de permanecer. Os resultados obtidos atestam que o comprometimento com o trabalho influencia outras formas de comprometimento. O comprometimento com o grupo se revelou à parte dos demais, pois não foram encontradas relações de causalidade entre ele e os outros comprometimentos. O terceiro estudo analisou comparativamente a relação do comprometimento afetivo com a organização e do entrincheiramento organizacional com intenções de comportamentos em relação à organização, buscando-se evidências adicionais de validade discriminante entre estes dois construtos. Constatou-se que o comprometimento afetivo com a organização relaciona-se de forma positiva e relevante com as intenções estudadas, enquanto o entrincheiramento somente obteve relação significativa com a intenção de defesa. O detalhamento por dimensões do entrincheiramento, no entanto, revela relações de natureza negativa entre a dimensão Ajustamentos de Posição Social com as duas outras das intenções estudadas (permanecer na organização e exercer esforço extra). A dimensão Limitação de Alternativas, ao contrário, revela relação positiva (mas fraca) com a intenção de permanecer. Foram identificados, ainda, perfis dos vínculos estudados (padrões de combinação de diferentes níveis de comprometimento e entrincheiramento) e o resultado de suas relações com conseqüentes e antecedentes se coadunou com aqueles encontrados na literatura atual do campo. Os resultados fortalecem a conceitualização de que o entrincheiramento é um construto diferente do comprometimento afetivo organizacional. O quarto e último estudo tem o seu foco na relação entre o comprometimento afetivo e o entrincheiramento organizacionais e a saída da organização à luz de percepções dos indivíduos sobre suas alternativas de recolocação no mercado. Para tal, é proposto e testado um modelo de processo de saída voluntária da organização. Constatou-se que o comprometimento afetivo com a organização relaciona-se de forma positiva e relevante com a intenção de permanecer, enquanto o entrincheiramento não apresentou relação com a mesma. Ambos os construtos apresentaram relações negativas com a saída voluntária efetiva e configuraram-se como seus preditores. Ao contrário de estudos anteriores, a intenção de permanecer (ou não sair) não se configurou como preditora da saída voluntária. O conjunto de estudos faz avançar a compreensão dos elos que ligam os vínculos do trabalhador e as suas decisões em relação à organização, tema clássico da área de Comportamento Organizacional.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/24585
Date13 April 2011
CreatorsScheible, Alba Couto Falcão
ContributorsBastos, Antônio Virgílio Bittencourt, Costa, Vânia Medianeira Flores, Medeiros, Carlos Alberto Freire, Souza, Elizabeth Loiola da Cruz, Andrade, José Célio Silveira
PublisherEscola de Administração, Núcleo de Pós-Graduação em Administração - NPGA, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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