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Previous issue date: 2013-09-05 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho reuniu três artigos a respeito da adaptação de instrumentos
psicológicos para avaliação da população de surdos e de cegos. Considerando que estes
instrumentos não são adaptados para avaliar pessoas com necessidades educacionais
especiais, dificultando o diagnóstico e o prognóstico. Portanto a necessidade de adaptação
desses instrumentos para essa população é indiscutível. Essa realidade ocorre também na
área da surdez e da cegueira, na qual existe uma escassez de trabalhos no Brasil. No
primeiro artigo foi realizada uma revisão da literatura dos instrumentos adaptados para
essa população. Conclui-se que na área da surdez as escalas de avaliação são adaptadas
para vários fatores psicométricos como para medida da depressão, ansiedade e inteligência,
mas na área da cegueira os instrumentos adaptados são para a avaliação do funcionamento
cognitivo. O objetivo do segundo estudo foi adaptar a Escala de Ansiedade de Beck (BAI)
para língua de sinais e alfabeto digital gerando uma escala para avaliar ansiedade em
surdos usuários da língua de sinais brasileira (LIBRAS). A amostra foi composta por 25
surdos usuários de LIBRAS (grupo experimental) e de 25 ouvintes (grupo controle), com
idade entre 18 e 25 anos de idade de ambos os sexos, pareados por idade e sexo. A
aplicação foi realizada em grupo. Após as orientações, os sujeitos preencheram a escala, o
grupo controle a escala padrão e o grupo experimental a escala adaptada. Os resultados
obtidos no estudo mostraram que a BAI adaptada não apresentou diferença estatística
significativa comparada à escala padrão na ansiedade total e nas subescalas: subjetiva,
neurofisiológica, autonômica e de pânico. Portanto o BAI adaptado mostrou eficácia
equivalente ao BAI padrão para avaliar ansiedade em surdos, os itens adaptados parecem
não ter modificado as estruturas fatoriais do instrumento, permitindo assim a sua utilização
na avaliação de ansiedade em surdos usuários da LIBRAS. O terceiro estudo foi realizado
com deficiente visual, essa deficiência é a de maior incidência na população atingindo 35,8
milhões de pessoas com dificuldade de enxergar mesmo com uso de lentes corretivas,
sendo 506,3 mil são cegos. Apesar do número expressivo de cego, na literatura existem
poucos trabalhos de adaptação de instrumentos de avaliação para cegos, sendo estes
avaliados nos parâmetros dos videntes. Diante dessa realidade o objetivo do presente
trabalho foi de adaptar a Escala de Ansiedade de Beck (BAI) para o Braille gerando uma
escala para avaliar ansiedade em cegos usuários do Braille. A amostra foi composta por 25
cegos usuários do Braille (grupo experimental) e de 25 videntes (grupo controle), com
idade entre 18 e 25 anos de idade de ambos os sexos, pareados por idade e sexo. A
aplicação foi realizada em grupo. Após as orientações, os sujeitos preencheram a escala, o
grupo controle a escala padrão e o grupo experimental a escala adaptada. Os resultados
obtidos no estudo mostraram que a BAI adaptada não apresentou diferença estatística
significativa comparada à escala padrão na ansiedade total e nas subescalas: subjetiva,
neurofisiológica, autonômica. Na subescala de pânico na estatística esta diferença foi no
limite significância. Portanto o BAI adaptado mostrou eficácia equivalente ao BAI padrão
para avaliar ansiedade em cegos, os itens adaptados parecem não ter modificado as
estruturas fatoriais do instrumento, permitindo assim a sua utilização na avaliação de
ansiedade em cegos usuários do Braille / This study met three articles concerning the adaptation of psychological instruments to
evaluate the population of deaf and blind. Considering that these instruments are not
adapted to evaluate people with special educational needs, complicating diagnosis and
prognosis. Therefore the need to adapt these instruments for this population is
indisputable. This situation also occurs in the area of deafness and blindness, in which
there is a shortage of jobs in Brazil. In the first article was conducted a literature review of
instruments adapted for this population. It is concluded that the area of hearing assessment
scales are adapted to various factors as psychometric for measuring depression, anxiety
and intelligence, but the area of blindness instruments are suited for the assessment of
cognitive functioning. The aim of the second study was to adapt the Beck Anxiety Scale
(BAI) to sign language and alphabet digital generating a scale to assess anxiety in deaf
users of Brazilian Sign Language (LIBRAS). The sample consisted of 25 deaf users
LIBRAS (experimental group) and 25 listeners (control group), aged between 18 and 25
years of age of both sexes, matched for age and sex. The application was made in a group.
Following the guidelines, the subjects completed the scale, the scale pattern control group
and the experimental group the adapted scale. The results of the study showed that the BAI
adapted not statistically significant compared to the standard scale and total anxiety
subscales: subjective, neurophysiological, autonomic, and panic. Therefore BAI adapted
showed validity equivalent to BAI standard to assess anxiety in deaf, the items appear to
have adapted the modified factor structure of the instrument, thus allowing its use in the
assessment of anxiety in deaf users of LIBRAS. The third study was conducted with
visually impaired, this deficiency is most prevalent in the population reaching 35.8 million
people with difficulty seeing even with corrective lenses, and 506,3 thousand are blind.
Despite the significant number of blind in the literature there are few studies of adapting
assessment tools for the blind, as they are evaluated on the parameters of the seers. Given
this reality, the objective of this study was to adapt the Beck Anxiety Scale (BAI) for
Braille generating a scale to assess anxiety in blind Braille users. The sample consisted of
25 blind Braille users (experimental group) and 25 seers (control group), aged between 18
and 25 years of age of both sexes, matched for age and sex. The application was made in a
group. Following the guidelines, the subjects completed the scale, the scale pattern control
group and the experimental group the adapted scale. The results of the study showed that
the BAI adapted not statistically significant compared to the standard scale and total
anxiety subscales: subjective, neurophysiological, autonomic. Subscale panic in this
difference was statistically significant at the limit. Therefore BAI adapted showed
equivalent BAI validity standard for evaluating anxiety blind, adapted items seem to have
modified the factor structures of the instrument, allowing their use in the evaluation of
anxiety in users blind Braille.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/10474 |
Date | 05 September 2013 |
Creators | SANCHEZ, Cintia Nazare Madeira |
Contributors | GOUVEIA JUNIOR, Amauri |
Publisher | Universidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento, UFPA, Brasil, Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | 1 CD-ROM, reponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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