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Impact of cervical cytology screening on the prevalence of cervical cytological results = Impacto do rastreamento do câncer do colo do útero na prevalência de resultados citológicos / Impacto do rastreamento do câncer do colo do útero na prevalência de resultados citológicos

Orientador: Luiz Carlos Zeferino / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T21:06:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: INTRODUÇÃO: O exame citológico ainda é o método de rastreamento mais utilizado para a prevenção do câncer do colo do útero. Apesar da sua alta eficiência na prevenção do carcinoma escamoso invasivo, esses benefícios não são tão claros para as lesões escamosas em mulheres jovens e para o adenocarcinoma invasivo. Além disso, esse efeito protetor varia de acordo com o intervalo de realização dos controles. Uma vez que o teste de HPV não é recomendado para mulheres com menos de 30 anos de idade, a avaliação cuidadosa do desempenho do rastreamento neste grupo etário pode auxiliar os médicos a selecionar criteriosamente aquelas que irão ser encaminhadas para prosseguimento diagnóstico. OBJETIVO: Avaliar o impacto do rastreamento do câncer do colo do útero na prevalência dos resultados citológicos em função da idade da mulher e do intervalo entre os controles. MÉTODOS: Foi analisado o banco de dados de um laboratório central de citopatologia. O estudo incluiu 2.002.472 testes obtidos de mulheres previamente rastreadas e 217.826 testes obtidos de mulheres não previamente rastreadas. A Razão de Prevalência (RP) com um intervalo de confiança de 95% foi calculada para os resultados de testes de mulheres rastreadas em relação aos testes de mulheres não rastreadas, em função da idade. O laboratório utiliza o Sistema de Bethesda desde 1998, mas ainda subdivide o resultado Lesão Intraepitelial de Alto Grau (HSIL) em dois níveis: HSIL-CIN 2 e HSIL-CIN 3. RESULTADOS Para HSIL, a RP dos testes de mulheres rastreadas em relação aos testes de mulheres não rastreadas foi de 0,97 (0,83-1,13) em mulheres abaixo de 20 anos e 0,99 (0,86-1,14) para mulheres entre 20 e 24 anos, diminuindo significativamente em mulheres entre 25 e 29 anos (RP 0,63, 0,52-0,76). As RP para o carcinoma espinocelular (SCC), adenocarcinoma in situ (AIS) e adenocarcinoma invasivo apresentaram uma redução significativa em todos os grupos etários acima de 30 anos. Para o grupo etário 30 a 59 anos, a proteção conferida pelo rastreamento para SCC, AIS e adenocarcinoma invasivo foi de 83% ou mais, para intervalos de realização dos exames entre 1 e 5 anos. Para mais de cinco anos de intervalo, o efeito protetor oferecido para SCC foi de 50%. Nas mulheres não previamente rastreadas, a prevalência de lesões intraepiteliais de baixo grau (LSIL) e HSIL-CIN 2 diminuíram com a idade, enquanto que para HSIL-CIN 3 a prevalência aumentou. Ainda nesse grupo de testes, a prevalência de HSIL-CIN 2 foi maior do que a de HSIL-CIN 3 para mulheres de até 29 anos (RP = 4,73, 3,90-5,75) e mais baixa para os grupos de 30 a 49 anos (RP = 0,66, 0,50-0,87) e 50 anos ou mais (RP = 0.21,0.12-0.36). No grupo de testes de mulheres rastreadas, a prevalência de HSIL-CIN 2 foi maior nas faixas etárias até 29 anos (RP = 2,72, 2,49-2,97). CONCLUSÕES O rastreamento citológico reduziu a prevalência dos diagnósticos citológicos de HSIL, CEC, AIS e adenocarcinoma invasivo. Um intervalo de 3 anos para a realização dos controles foi apropriado para reduzir os resultados citológicos. O perfil da prevalência de HSIL-CIN 2 se assemelha ao padrão de prevalência de LSIL e foi mais prevalente do que HSIL-CIN 3 em mulheres jovens. O impacto do rastreamento foi menos evidente quando HSIL foi sugestivo de CIN 2. O rastreamento citológico em mulheres abaixo de 25 anos deve ser criteriosamente avaliado / Abstract: BACKGROUND Cervical cytology still is the cervical cancer screening test for women more used. Even though there is no doubt about the impact of cytology screening on invasive squamous cervical cancer, this issue is not as clear for squamous lesions on young women and for invasive adenocarcinoma. Moreover this protective effect varies according to interval tests. HPV testing is not recommended for women under age 30, and the carefully analysis of the performance of screening on this age group can help physicians to qualify their approach. OBJECTIVE To evaluate the impact of cervical cytology screening on the prevalence of cervical cytological results in women, as a function of age and the interval between tests. METHODS A central cytopathology laboratory database for cervical screening was analyzed. It included cytology screening data of 2.002.472 tests obtained from previously screened women and 217.826 tests from unscreened women. A prevalence ratio (PR) with a 95% confidence interval for screened women was calculated, in relation to unscreened women, as a function of age. The laboratory has been using the Bethesda System since 1998, but maintain the sub-categorization of HSIL in two levels: HSIL-CIN 2 and HSIL-CIN 3. RESULTS For high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL), the PR was 0.97 (0.83-1.13) for women aged 20 or younger and 0.99 (0.86-1.14) for women aged 20-24 years, decreasing significantly in women aged 25-29 years (PR 0.63, 0.52-0.76). The PR for squamous cell carcinoma (SCC), adenocarcinoma in situ (AIS) and invasive adenocarcinoma showed a significant reduction in all age groups over 30 years. For the age group ranging from 30-59 years, protection conferred by screening for SCC, AIS and invasive adenocarcinoma was 83% or higher for screening intervals ranging from 1-5 years. For 5-year intervals or longer, the protective effect offered for SCC was 50%. For unscreened women, the prevalence of Low Grade Intraepithelial Lesions (LSIL) and HSIL-CIN 2 decreased with age, whereas HSIL-CIN 3 prevalence increased. The prevalence of HSIL-CIN 2 was higher than that of HSIL-CIN 3 for women up to 29 years (PR=4.73, 3.90-5.75) and lower for age groups 30-49 years (PR=0.66, 0.50-0.87) and 50 years or more (PR=0.21,0.12-0.36). For screened women, the prevalence of HSIL-CIN 2 was also higher in age groups up to 29 years (PR=2.72, 2.49-2.97). CONCLUSIONS Cytology screening reduced the prevalence of HSIL, SCC, AIS and invasive adenocarcinoma cytological results. A three-year interval was appropriate for the reduction of these lesions. HSIL-CIN 2 resembles the prevalence pattern of LSIL and was more prevalent than HSIL-CIN 3 in younger women. The impact of screening was less evident when HSIL is suggestive of CIN 2. Cervical cytology screening in women 25 or younger should be critically evaluated / Doutorado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Doutora em Ciências da Saúde

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/310558
Date29 May 2013
CreatorsVale, Diama Bhadra Andrade Peixoto do, 1978-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Zeferino, Luiz Carlos, 1955-, Derchain, Sophie Françoise Mauricette, Sarian, Luís Otávio Zanatta, Andrade, Jurandyr Moreira de, Russomano, Fábio Bastos
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageMultilíngua
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format94 f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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