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Previous issue date: 2016-05-31 / O instituto da arbitragem se perde na hist?ria. Seu perfil foi sendo delimitado ao longo do
tempo, tendo servido para prop?sitos e circunst?ncias diferentes. Por?m, pode-se dizer que
a arbitragem, por sua natureza, ? um instituto pr?prio do direito internacional que ?
amplamente reconhecido como uma efetiva forma de solu??o de disputas. ? objetivo deste
estudo analisar (i) como o Estado brasileiro tem valorizado a arbitragem internacional na
resolu??o de lit?gios com os demais sujeitos do direito internacional, (ii) se o Estado
brasileiro oferece um marco regulat?rio aos seus nacionais para que eles possam se utilizar
da arbitragem internacional e possam ter seus interesses protegidos externamente e (iii)
como o marco regulat?rio nacional enquadra as arbitragens realizadas em seu territ?rio as
quais se relacionem com outras jurisdi??es. O Estado brasileiro n?o tem se mostrado
refrat?rio ?s arbitragens internacionais, tendo ratificado relevantes tratados de solu??o de
controv?rsias que t?m a arbitragem como funcional ferramenta, tanto no ?mbito global
(Conven??es de Haia) quanto regional (Pacto de Bogot? e Protocolo de Olivos). Por?m,
quando se trata de arbitragens que envolvem investidores estrangeiros, percebe-se que se
adota uma posi??o reticente. Em 2015, foram celebrados seis tratados bilaterais de
investimentos em que foi previsto recurso ? arbitragem no modelo Estado-Estado,
inviabilizando o particular de iniciar procedimento arbitral em face do ente estatal. ? tamb?m
o Brasil signat?rio de tratados que versam sobre o reconhecimento e execu??o dos laudos.
Internamente, foi editada a Lei n?. 9.307/1996 como uma irresist?vel conforma??o do regime
brasileiro ? ordem internacional. Embora garanta a primazia dos tratados internacionais, a
pr?tica judicial se prende ? literalidade das prescri??es legais, enquadrando a senten?a
arbitral estrangeira a partir de um enfoque territorial que n?o revela expressamente a
import?ncia da sede escolhida pelas partes. Por outro lado, o regime brasileiro n?o diferencia
a arbitragem dom?stica da arbitragem internacional realizada em seu territ?rio. Pode-se
inferir que o Estado brasileiro se conformou ? ordem internacional para aceitar e validar a
arbitragem como instrumento adequado ao acesso ? justi?a no sentido material. / The mechanism of arbitration is ancient. Its aspects have been delimited over time, serving
for different purposes and circumstances. However, it can be said that arbitration, by its
nature, is an international law institution that is widely recognized as an effective form of
dispute resolution. The aim of this study is to analyze (i) how Brazil has valued the
international arbitration in resolving disputes with other subjects of international law, (ii) if
Brazil provides a regulatory framework for its nationals so that they can use international
arbitration and may have secured their rights externally and (iii) how the national regulatory
framework regulates arbitrations held in their territory which relate to other jurisdictions.
Brazil has not a refractory approach to international arbitration, having ratified relevant
treaties of resolving disputes that have arbitration as a functional tool, both at the global level
(Hague Conventions) and regional (Pact of Bogot? and Olivos Protocol). But when it comes
to arbitrations involving foreign investors, it is clear that it adopts a reticent position. In
2015, six bilateral treaties have been concluded in investments in which was provided
recourse to arbitration in the state-state model, preventing the particular starting arbitration
proceedings against a State. Brazil has also signed treaties that deal with the recognition and
enforcement of awards. Internally, it was enacted Arbitration Law (n.? 9.307/1996) as an
irresistible conformation of the Brazilian system to international order. Although the
Arbitration Law ensures the primacy of international treaties, the national courts have
preferred applying domestic norms, framing the foreign award from a territorial approach
that does not explicitly reveal the importance of the seat chosen by the parties. On the other
hand, the Brazilian system does not differentiate between domestic arbitration and
international arbitration held in its territory. It can be inferred that Brazil conformed its legal
order to the international order to accept and validate arbitration as an appropriate instrument
to the access-to-justice in material sense.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/24858 |
Date | 31 May 2016 |
Creators | Cabral, Diego de Almeida |
Contributors | 64301230300, Clementino, Marco Bruno Miranda, 02046742478, Fran?a Filho, Marc?lio Toscano, 88587258400, Bichara, Jahyr Philippe |
Publisher | PROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM DIREITO, UFRN, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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