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Estratigrafia dos grupos Canastra e Ibiá (faixa Brasília Meridional) na região de Ibiá, Minas Gerais

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tese_paulo_dias.pdf: 26226990 bytes, checksum: 27c218470ac66c34f9e33c332b46d3ea (MD5) / As sucessões de margem continental passiva da Faixa Brasília Meridional, associadas a unidades
relacionadas a arco magmático intra
-
oceânico e ofiolitos
constituem o segmento sudeste da Província
Tocantins. A Faixa Brasília Meridional é caracterizada por um sistema de nappes que causaram o
empilhamento tectônico de sequências siliciclásticas. A presente dissertação focaliza o sistema de
nappes da região d
e Araxá, o qual inclui as unidades estratigráficas denominadas, de oeste para leste,
como grupos Araxá, Ibiá e Canastra. As rochas magmáticas mais jovens são granitóides intrusivos no
Grupo Araxá, datados entre 640 e 620 Ma. O metaconglomerado suportado pe
la matriz com
intercalações de quartzito e quartzo filito (Formação Cubatão) forma lentes esparsas que repousam, em
discordância erosiva, à sucessão de quartzitos e filitos do Grupo Canastra. A maioria dos clastos deste
conglomerado são seixos de quartzito
e quartzo provenientes, muito provavelmente, do Grupo Canastra.
Os dados isotópicos U
-
Pb de grãos de zircão detrítico do Conglomerado Cubatão e do Quartzito
Canastra mostram espectros de idades muito semelhantes e, em ambos os casos, os grãos são bem
arre
dondados e os zircões mais jovens têm idades em torno de 1000 Ma. As lentes de Conglomerado
Cubatão, bem como as rochas do Grupo Canastra, mostram contatos abruptos com a Formação Rio
Verde do Grupo Ibiá. Esta formação é constituída por um extenso paco
te d
e clorita
-
muscovita
-
quartzo
xisto laminado com conteúdo variável de carbonato. Os dados isotópicos U
-
Pb
para essa formação são
contrastantes tanto em relação ao Grupo Canastra quanto à Formação Cubatão, e mostram um espectro
de idades bimodal, com a maiori
a dos valores entre 640 Ma e 1050 Ma, e os demais entre 1800 e 2200
Ma. O grupo mais jovem de grãos mostra frequentes cristais de zircão euédricos. Os dados isotópicos
Sm
-
Nd do Xisto Rio Verde apresenta idades
-
modelo em torno de 1,2 Ga e

Nd(T=640 Ma) com
valores
negativos a ligeiramente positivos. Os dados analíticos e a composição do Xisto Rio Verde (rico em
muscovita, clorita e feldspato detrítico) sugerem sedimentos provenientes de fontes ricas em rochas
pelíticas e rochas ígneas máficas a intermediária
s, como as contidas no Grupo Araxá e no arco
magmático de Goiás. No entanto, o zircão mais jovem (ca. 640 Ma) da Formação Rio Verde sugere
contribuição dos granitos colisionais intrusivos no Grupo Araxá. Assim a Formação Rio Verde pode ser
relacionada a um
a bacia colisional (tipo flysch) associada as frentes de empurrão da Faixa Brasília.
Neste cenário, o tempo entre a sedimentação e a inversão tectônica na bacia do Rio Verde seria
relativamente curto, i.e., cerca de 20 Ma, entre 640 Ma e 620 Ma. Por outro
lado, o Grupo Canastra
registra a sedimentação plataformal toniana ao longo da margem passiva ocidental do Paleocontinente
São Francisco. Embora nenhuma evidência sólida de sedimentação glaciogênica jamais ter sido
encontrada na Formação Cubatão (além do f
ato de se tratar de um diamictito), essa unidade poderia
registrar uma glaciação neoproterozóica mais jovem do que 1000 Ma. Alternativamente, esta formação
poderia representar depósitos de leques aluviais relacionados às frentes de empurrão que afetaram a
parte distal do Grupo Canastra, os quais foram recobertos pelo
flysch
Rio Verde

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:rigeo.cprm.gov.br:doc/1169
Date January 2014
CreatorsDIAS, Paulo Henrique Amorim
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da CPRM, instname:CPRM, instacron:CPRM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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