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Evolução petrogenética de terrenos granulíticos nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.Medeiros Júnior, Edgar Batista de January 2016 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Marise Leite (marise_mg@yahoo.com.br) on 2016-03-30T13:56:21Z
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Previous issue date: 2016 / No presente trabalho são apresentados os resultados de investigação mineralógica, geoquímica e geocronológica de rochas metamórficas de fácies granulito expostas nas porções sudeste de Minas Gerais e centro-sul do Espírito Santo. Quando se analisa a geologia dessa região ao longo de uma seção transversal W-E de 410 km entre os paralelos 20ºS e 21ºS, das proximidades da cidade de Acaiaca até a costa observa-se aumento no volume e diminuição na idade das rochas metamórficas. O objetivo deste estudo foi comparar os diferentes terrenos de fácies granulito situados no domínio externo e interno do Orógeno Araçuaí, de idade Neoproterozóica. Os dois domínios são separados pela Zona de cisalhamento de Abre Campo. Os granulitos situados na porção mais a oeste são pertecentes ao Complexo Acaiaca e são ladeados por rochas de fácies anfibolito do Complexo Mantiqueira, de idade Paleoproterozóica, que representa o embasamento oriental do Quadrilátero Ferrífero. O Complexo Acaiaca é composto por granulitos félsicos, máficos, aluminosos e olivina-piroxênio granofels (composição ultramáfica) gerados em temperaturas entre 710 and 800ºC and pressões entre 5 e 9,9 kbar. Estudo geocronológico em zircão bem como em monazita resultam em idades entre 2037- 2056 Ma, que são semelhantes as idades encontradas para o Complexo Mantiqueira. Isso sugere uma evolução tectono-metamórfica similar para essas unidades: os granulitos ortoderivados do Complexo Acaiaca são geneticamente relacionados ao Arco magmático Mantiqueira e os granulitos paraderivados tiveram seus protólitos depositados em uma bacia de back-arc. A trajetória retrometamórfica é caracterizada por um resfriamento isobárico seguido por uma exumação ao longo de zonas de cisalhamento de possível idade Neoproterozóica. Mais a leste, os terrenos granulíticos formados por granulitos ortoderivados do Complexo Juiz de Fora e paraderivados do Grupo Andrelândia são encontrados na região de Abre Campo e Manhuaçu. O Complexo Juiz de Fora é caracterizado por granulitos maficos e félsicos derivados de protólitos Paleoproterozóicos que são tectonicamente intercalados com os jovens granulitos aluminosos do Grupo Andrelândia. Os dados termobarométricos da recristalização metamórfica Neoproterozóica do Complexo Juiz de Fora e Grupo Andrelândia resultou em 750-870ºC e 6-8 kbar. Uma trajetória retrometamórfica caracterizada pela descompressão indica exumação ao longo de zonas de cisalhamento relacionadas ao colapso gravitacional do Orógeno Araçuaí. Um pouco mais a leste são encontrados os granulitos da Serra do Caparaó. A Suite Caparaó é composta por granulitos máficos e enderbitos que são geocronologicamente correlacionados ao Complexo Juiz de Fora. Então essas duas unidades possuem uma história metamórfica semelhante. Os dados termométricos indicam condições metamórficas entre 800-850ºC. Na porção mais oriental tem-se o Complexo Paraíba do Sul, inserido no estado do Espírito Santo. É composto essencialmente por granulitos aluminosos e, na região sul do estado, também possui mármores, os quais sugerem o desenvolvimento de uma plataforma carbonática na região. A
geocronologia U-Pb em zircão forneceu uma idade máxima de 619 Ma para a sedimentação do protólito dos granulitos aluminosos em uma bacia de back-arc. A evolução tectono-metamórfica do Complexo Paraíba do Sul está relacionada ao desenvolvimento do Arco magmático Rio Doce, responsável pela formação de diversas gerações de granitos. O processo metamórfico Neoproterozóico que gerou granulitos e mármores é caracterizado pro temperaturas de 750 a 800ºC e pressões entre 5 e 8 kbar. As estruturas migmatíticas associadas aos granulitos aluminosos indicam que ocorreu anatexia durante o metamorfismo. Os contatos difusos entre os granulitos aluminosos e pelo menos uma geração de granitos são evidências de uma relação genética entre eles: os granulitos aluminosos são as fontes da fusão que gerou os granitoides diatexíticos. As texturas diagnósticas de descompressão devido ao colapso do Orógeno Araçuaí foram geradas durante a exumação dos granulitos do Complexo Paraíba do Sul ao longo de zonas de cisalhamento. As condições de P e T calculadas para retrometamorfismo são de 650ºC e de 3 - 4 kbar. É possível concluir que as principais diferenças na evolução metamórfica dos granulitos encontrados nos domínios externo e interno do Orógeno Araçuaí não são somente as idades do metamorfismo, mas também as diferentes trajetórias retrometamórficas, que são indicadas pela história de exumação. O terrenos granulíticos encontrados no domínio externo foram metamorfizados no Paleoproterozóico, com retrometamorfismo caracterizado por um resfriamento isobárico e uma posterior exumação ao longo de zonas de cisalhamento de possível idade Neoproterozóica. Em contrapartida, os granulitos pertencentes ao domínio interno foram metamorfizados no Neoproterozóico, com retrometamorfismo caracterizado por descompressão, relacionada a denudação tectônica ocorrida durante o colapso gravitacional do Orógeno Araçuaí. ___________________________________________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: This work presents the results of the mineralogical, geochemical and geochronological investigation of granulite facies metamorphic rocks in southeastern Minas Gerais and center-southern Espirito Santo states. Along a W-E cross section of about 410 km between the parallels 20ºS and 21ºS from near the town Acaiaca towards the coast there is an increase in the volume and a decrease in the age of the granulites. The objective of this study was to compare the different granulite facies terrains in terms of their geological evolution. Along the cross section granulitic terrains are found in the western external and in the eastern internal domains of the Neoproterozoic Araçuaí Orogen. The two domains are separated by the Abre Campo shear zone. The westernmost granulites belong to the Acaiaca Complex found within the amphibolite facies Paleoproterozoic Mantiqueira Complex that constitutes the eastern basement of the Quadrilátero Ferrífero. The Acaiaca Complex is composed of felsic, mafic and aluminous granulites and olivine-pyroxene granofels (ultramafic composition) generated at temperatures between 710 and 800ºC and pressures between 5 and 9.9 kbar. Zircon as well as monazite geochronology resulted in ages between 2037-2056 My similar to the ages of the surrounding Mantiqueira Complex, thus indicating similar tectono-metamorphic evolution of both units: the ortho-derived granulites of the Acaiaca Complex are genetically related to the Mantiqueira Arc and the para-derived granulites had their protoliths deposited in a back-arc basin. The
retrometamorphic path is characterized by isobaric cooling followed by exhumation along shear zones of possible Neoproterozoic age. Heading eastwards, granulitic terrains of the ortho-derived Juiz de Fora Complex and the para-derived Andrelândia Group are found in the region of the towns Abre Campo and Manhuaçu. The Juiz de Fora Complex is characterized by felsic and mafic granulites derived from Paleoproterozoic protoliths that are tectonically intercalated with the younger aluminous granulites of the Andrelândia Group. The thermobarometric data for the Neoproterozoic metamorphic recrystallization of the Juiz de Fora Complex and the Andrelândia Group resulted in 750 – 870ºC and 6 - 8 kbar. A retrometamorphic path characterized by decompression indicates exhumation along shear zones related to the gravitational collapse of the Araçuaí Orogen. Farther east enormous amounts of granulites of the Serra do Caparaó can be found. The Caparaó Suite is composed of mafic granulites and enderbites that are geochronologically correlated to the Juiz de Fora Complex. Thus these two units may have a similar metamorphic history. The thermometric data indicate metamorphic conditions between 800 and 850ºC. The easternmost Paraíba do Sul Complex in the state of Espírito Santo is essentially composed of aluminous granulites and, in the southern portion of this state, also of marbles that suggest the development of a carbonate platform in this region. Zircon U-Pb geochronology provided a maximum age around 619 My for the sedimentation of the protolith of the aluminous granulites in a back-arc basin. The tectono-metamorphic evolution of the Paraíba do Sul Complex is related to development of the Neoproterozoic Rio Doce magmatic arc responsible for the
generation of several generations of granites. The Neoproterozoic metamorphic process that generated the granulites and the marbles is characterized by temperatures of 750 to 800ºC and pressures between 5 and 8 kbar. The common migmatitic structures associated with the aluminous granulites indicate that anatexis occurred during metamorphism. The diffuse contacts between the aluminous granulites and at least one generation of granites are evidence for a genetic relation between them: the aluminous granulites were the source of the melts that generated the diatexitic granitoids. Textures diagnostic of decompression due to the gravitational collapse of the Araçuaí Orogen were generated during the exhumation of the Paraíba do Sul granulites along shear zones. The calculated PT-conditions of the retrometamorphic overprinting are 650ºC and 3 - 4 kbar. It is possible to conclude that the main differences concerning the metamorphic evolution of the granulites found in the external and the internal domains of the Araçuaí Orogen are not only the distinct metamorphic ages but also the different retrometamorphic paths that indicate their exhumation histories. So, the western granulitic terrains found in the external domain were metamorphosed in the Paleoproterozoic with a retrometamorphic path characterized by nearly isobaric cooling followed by later exhumation along shear zones of possible Neoproterozoic age. On the other hand, the eastern granulitic terrains belonging to the internal domain were metamorphosed during the Neoproterozoic with a retrometamorphic path characterized by decompression associated with the tectonic denudation due to the gravitational collapse of the Araçuaí Orogen.
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Processos petrogenéticos sofridos pelos anfibolitos no Alto Seridó, com ênfase as suas manifestações nos plagioclásios dos orto-anfibolitos / Not available.Pereira, Verônica Fazanaro 19 June 1978 (has links)
O presente trabalho consiste no estudo do zoneamento e geminação dos plagioclásios, bem como das características texturais das rochas do Alto Seridó, principalmente os orto- anfibolitos, com a finalidade de confirmar os eventos termo-metamórficos regionais e reconhecer as fases deformacionais. Para a obtenção dos valores quantitativos do zoneamento e o tipo de geminação, foi aplicado o método Rittmann-Ebert com 40 lâminas feitas apartir de 19 amostras (duas de rochas encaixantes, cinco de migmatitos, duas de hornblendas-xistos e dez de \"metagrabos\"). As rochas desta região embora estivessem sujeitas a eventos metamórficos sucessivos (ciclos Transamazônico e Brasiliano, e localmente, metamorfismo de contato provocado pelas intrusões \"graníticas\") nem sempre foram homogeneizadas quanto ao teor em Anortita dos plagioclásios. Pelo contrário, as variações de pressão e temperatura ficaram registradas nos grãos, sob a forma de zonas, que permitira, pela determinação dos respectivos teores em Anortita, e, prefixando-se um valor de pressão, serem correlacionadas às isógradas dos plagioclásios dadas por Winkler (1970, figura 8, página 227). Desta forma obtendo-se a temperatura ambiente para cada zona da seqüência zonal foi possível determinar as variações de pressão e temperatura dentro de cada ciclo metamórfico. Iniciamos o estudo pelas rochas mais recentes e que conseqüentemente estiveram sujeitas a um maior número de eventos metamórficos. São intrusivas na formação parelhas e provêm de duas localidades: - Área de Acari: constituem remanescentes dentro do maciço \"granítico\" (gnaisse granodiorítico) de Acari e o \'fabric\' nos indica que são rochas tipicamente de contato (biotita recristalizada em megablastos). O padrão de zoneamento normal simples mostra que apenas a fase de resfriamento do \"granito\" teve registro nos plagioclásios e o valor do núcleo, em torno de 50% em anortita indica que a temperatura durante ) a intrusão alcançou \'650 GRAUS\'C, fixando-se a pressão ambiente em torno de 5 Kbars (limite entre os estágios Médio e Alto de Metamorfismo) e o dos bordos, 18,7% corresponde a \'750 GRAUS\'C (porção inferior do estágio Médio), sob a mesma pressão. Às vezes observa-se ainda uma recorrência para 30% que deve corresponder ao ajuste composicional dos plagioclásios à temperatura do ambiente \"pós-granito\" (diagrama 1). - Área de Genezaré: são lentes próximas aos corpos \"graníticos\" onde os efeitos do metamorfismo de contato são menos evidentes devido à distância em relação a estes. Por este mesmo motivo, a máxima temperatura alcançada durante a intrusão \"granítica\" é inferior (\'620 GRAUS\'C - pico em 42% de Anortita, considerando-se a mesma pressão ambiente - 5 Kbars). Aqui a seqüência de zonas formada durante o aumento de temperatura, provocado pela intrusão do gnaisse granodiorítico, foi conservada e ainda observa-se nos bordos dos grãos as oscilações entre 28 e 33% de anortita citadas anteriormente. O baixo valor em anortita do núcleo dos grãos deve corresponder ao teor em anortita conferido a estas rochas pelo metamorfismo Brasiliano. Enquanto em Acari o \'fabric\' é tipicamente granoblástico em Genezaré as rochas mostram ainda os efeitos da deformação Brasiliana, como a redução granulométrica e o fraturamento dos minerais e torsão dos planos de geminação dos plagioclásios. Outro grupo de rochas de idade semelhante ocorre na anticlinal de Florânia, porém estão encaixadas em rochas muito mais antigas, pertencentes ao grupo S. Vicente. Como não existem corpos \"graníticos\" nas imediações, na seqüência zonal falta a fase de aumento e diminuição de temperatura correspondentes. Temos então um núcleo básico com zoneamento normal (seqüência magmática), até 23 a 25% de anortita que coincide com os valores considerados para o ciclo Brasiliano em Genezaré. Considerando-se a pressão ambiente em torno de 6 Kbars ) teríamos uma temperatura de aproximadamente \'550 GRAUS\'C (parte inferior do estágio Médio de metamorfismo) para este evento. As oscilações nos bordos do grão aqui são mais amplas (entre 26 e 34%), mas parecem possuir o mesmo significado que em Acari e Genezaré, devendo ser resultantes da acomodação final das rochas às condições pós- Brasilianas. As rochas mais antigas (grupo S. Vicente) e que conseqüentemente estiveram sujeitas a um maior número de processos geológicos se encontram na anticlinal de S. Vicente e mostram um padrão de zoneamento relativamente simples porque foram, na maioria homogeneizadas durante a migmatização Transamazônica e muito pouco afetadas durante o ciclo Brasiliano. As condições ambientais de pressão e temperatura foram, no geral, muito altas (\'650 GRAUS\'C a 7 Kbars), correspondendo às das isógradas Na da zona de anatexia em gnaisses (migmatitos). O grande problema encontrado na interpretação do ambiente destas rochas foi a presença de uma lente básica, não migmatizada entre as outras que sofreram este processo e que possui valores em anortita, em torno de 47% por recorrência. Este alto valor poderia indicar que as condições de pressão e temperatura para esta rocha atingiram a zona de anatexia (ponto 2 - figura 6), mas foram relacionadas às isógradas Anortita \'mais\' Hornblenda pela ausência de migmatização. A explicação mais plausível para este fato, foi a hipótese da mesma constituir um corpo básico, de maior porte que ficou protegido dos efeitos da migmatização pela própria espessura. / Not available.
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Geologia da folha guapiara 1:50000 (SG-22-X-B-II-2) / Geology of guapiara sheet 1:50000 (SG-22-X-B-II-2)Vieira, Otávio Augusto Ruiz Paccola [UNESP] 13 April 2017 (has links)
Submitted by Otavio Augusto Ruiz Paccola Vieira null (oarpv27@hotmail.com) on 2017-04-28T18:32:31Z
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Previous issue date: 2017-04-13 / A Folha Topográfica de Guapiara 1: 50000 (SG-22-X-B-II-2) situa-se no extremo sul do estado de São Paulo e compreende na porção central da Província Mantiqueira a faixa centro-sul do Cinturão Ribeira. O arcabouço geológico local envolve rochas da sequência metavulcanossedimentar do Supergrupo Açunguí, de idade meso- a neoproterozoicas metamorfizadas e deformadas no Neoproterozoico, associadas a rochas granitoides gerados durante os episódios colisionais ligados ao Ciclo Brasiliano e à formação do Supercontinente Gondwana. Na região, oito unidades litoestratigráficas principais foram mapeadas: metassedimentos da Formação Água Clara e dos grupos Votuverava e Itaiacoca de idade meso- a neoproterozoica, corpos graníticos neoproterozoicos representantes do Granito Três Córregos, corpos graníticos neoproterozoicos a cambrianos do Granito Capão Bonito, rochas sedimentares do Grupo Itararé, intrusivas básicas associadas a Formação Serra Geral e sedimentos recentes Quaternários. O quadro estruturalmetamórfico é determinado dominantemente pelo arranjo tectônico final neoproterozóico, evidenciado nas rochas epimetamórficas por uma evolução estrutural do tipo polifásica. As estruturas primárias S0, devido aos intensos processos de transposição das foliações dúctil e deformação milonítica, apresentamse preservadas de forma escassa em algumas áreas, com predomínio somente do acamamento gradacional reliquiar S0, nas áreas menos deformadas, a um bandamento tectônico nas regiões da zona de cisalhamento. São registradas quatro fases deformacionais e três metamórficas principais: a fase Dn, de baixo a médio ângulo e direção preferencial NE/SW, subparalela ao bandamento composicional S0; a fase Dn+1, de baixo a médio ângulo e direção preferencial NW/SE; a fase Dn+2, de alto ângulo e direção preferencial NE/SW, sendo esta fase a mais penetrativa e a principal e a fase Dn+3, de alto ângulo e direção preferencial NW/SE. Os eventos metamórficos associados são caracterizados pelo metamorfismo M1, o ápice metamórfico, do tipo regional progressivo na fácies xisto-verde alto a anfibolito baixo; M2, do tipo de contato em condições de baixa pressão e baixa a média temperatura, com a formação de hornfels e skarns locais; M3 metamorfismo regional regressivo na fácies xisto-verde baixa. / The Topographic Sheet of Guapiara 1: 50000 (SG-22-X-B-II-2) is located in the southernmost part of the state of São Paulo and comprises the central portion of the Mantiqueira Province, the central-southern belt of the Ribeira Belt. The local geological framework involves rocks from the metavulcanosedimentary sequence of the Açunguí Supergroup, meso to neoproterozoic metamorphosed age and deformed in the neoproterozoic, associated with granitoid rocks generated during the collisional episodes related to the Brasilian Cycle and to the formation of the Gondwana Supercontinent. In the region, eight main lithostratigraphic units were mapped: metasediments of the Água Clara Formation and the Votuverava and Itaiacoca Groups of meso-neoproterozoic age, neoproterozoic granite bodies representing the Três Córregos Granite, granite neoproterozoic bodies of the Capão Bonito Granite, sedimentary rocks of Itararé Group, basic effusives rocks associated with the Serra Geral Formation and recent sediments of the Quaternary. The structuralmetamorphic framework is dominantly determined by the final neoproterozoic tectonic arrangement, evidenced in the epimetamorphic rocks by a structural evolution of the polyphase type. The primary structures S0, due to the intense processes of transposition of ductile foliations and milonite deformation, are sparsely preserved in some areas, with predominance only of the relic gradation bedding of S0, in less deformed areas, to a tectonic banding in the regions of Shear Zone. Four deformational phases and three main metamorphic phases are recorded: the Dn phase, low to medium angle and preferential direction NE / SW, which is subparallel to the compositional bandage S0; The Dn + 1 phase, from low to medium angle and preferential direction NW / SE; The phase Dn + 2, of high angle and preferential direction NE / SW, this being the most penetrative and the main phase and the Dn + 3 phase, of high angle and preferential direction NW / SE. The associated metamorphic events are characterized by the metamorphism M1, the metamorphic apex, of the regional progressive type in the high greenschist to low amphibolite facies; M2, contact type under low pressure conditions and low to medium temperature, with the formation of hornfels and local skarns; M3, regressive regional metamorphism in low greenschist facies.
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Processos petrogenéticos sofridos pelos anfibolitos no Alto Seridó, com ênfase as suas manifestações nos plagioclásios dos orto-anfibolitos / Not available.Verônica Fazanaro Pereira 19 June 1978 (has links)
O presente trabalho consiste no estudo do zoneamento e geminação dos plagioclásios, bem como das características texturais das rochas do Alto Seridó, principalmente os orto- anfibolitos, com a finalidade de confirmar os eventos termo-metamórficos regionais e reconhecer as fases deformacionais. Para a obtenção dos valores quantitativos do zoneamento e o tipo de geminação, foi aplicado o método Rittmann-Ebert com 40 lâminas feitas apartir de 19 amostras (duas de rochas encaixantes, cinco de migmatitos, duas de hornblendas-xistos e dez de \"metagrabos\"). As rochas desta região embora estivessem sujeitas a eventos metamórficos sucessivos (ciclos Transamazônico e Brasiliano, e localmente, metamorfismo de contato provocado pelas intrusões \"graníticas\") nem sempre foram homogeneizadas quanto ao teor em Anortita dos plagioclásios. Pelo contrário, as variações de pressão e temperatura ficaram registradas nos grãos, sob a forma de zonas, que permitira, pela determinação dos respectivos teores em Anortita, e, prefixando-se um valor de pressão, serem correlacionadas às isógradas dos plagioclásios dadas por Winkler (1970, figura 8, página 227). Desta forma obtendo-se a temperatura ambiente para cada zona da seqüência zonal foi possível determinar as variações de pressão e temperatura dentro de cada ciclo metamórfico. Iniciamos o estudo pelas rochas mais recentes e que conseqüentemente estiveram sujeitas a um maior número de eventos metamórficos. São intrusivas na formação parelhas e provêm de duas localidades: - Área de Acari: constituem remanescentes dentro do maciço \"granítico\" (gnaisse granodiorítico) de Acari e o \'fabric\' nos indica que são rochas tipicamente de contato (biotita recristalizada em megablastos). O padrão de zoneamento normal simples mostra que apenas a fase de resfriamento do \"granito\" teve registro nos plagioclásios e o valor do núcleo, em torno de 50% em anortita indica que a temperatura durante ) a intrusão alcançou \'650 GRAUS\'C, fixando-se a pressão ambiente em torno de 5 Kbars (limite entre os estágios Médio e Alto de Metamorfismo) e o dos bordos, 18,7% corresponde a \'750 GRAUS\'C (porção inferior do estágio Médio), sob a mesma pressão. Às vezes observa-se ainda uma recorrência para 30% que deve corresponder ao ajuste composicional dos plagioclásios à temperatura do ambiente \"pós-granito\" (diagrama 1). - Área de Genezaré: são lentes próximas aos corpos \"graníticos\" onde os efeitos do metamorfismo de contato são menos evidentes devido à distância em relação a estes. Por este mesmo motivo, a máxima temperatura alcançada durante a intrusão \"granítica\" é inferior (\'620 GRAUS\'C - pico em 42% de Anortita, considerando-se a mesma pressão ambiente - 5 Kbars). Aqui a seqüência de zonas formada durante o aumento de temperatura, provocado pela intrusão do gnaisse granodiorítico, foi conservada e ainda observa-se nos bordos dos grãos as oscilações entre 28 e 33% de anortita citadas anteriormente. O baixo valor em anortita do núcleo dos grãos deve corresponder ao teor em anortita conferido a estas rochas pelo metamorfismo Brasiliano. Enquanto em Acari o \'fabric\' é tipicamente granoblástico em Genezaré as rochas mostram ainda os efeitos da deformação Brasiliana, como a redução granulométrica e o fraturamento dos minerais e torsão dos planos de geminação dos plagioclásios. Outro grupo de rochas de idade semelhante ocorre na anticlinal de Florânia, porém estão encaixadas em rochas muito mais antigas, pertencentes ao grupo S. Vicente. Como não existem corpos \"graníticos\" nas imediações, na seqüência zonal falta a fase de aumento e diminuição de temperatura correspondentes. Temos então um núcleo básico com zoneamento normal (seqüência magmática), até 23 a 25% de anortita que coincide com os valores considerados para o ciclo Brasiliano em Genezaré. Considerando-se a pressão ambiente em torno de 6 Kbars ) teríamos uma temperatura de aproximadamente \'550 GRAUS\'C (parte inferior do estágio Médio de metamorfismo) para este evento. As oscilações nos bordos do grão aqui são mais amplas (entre 26 e 34%), mas parecem possuir o mesmo significado que em Acari e Genezaré, devendo ser resultantes da acomodação final das rochas às condições pós- Brasilianas. As rochas mais antigas (grupo S. Vicente) e que conseqüentemente estiveram sujeitas a um maior número de processos geológicos se encontram na anticlinal de S. Vicente e mostram um padrão de zoneamento relativamente simples porque foram, na maioria homogeneizadas durante a migmatização Transamazônica e muito pouco afetadas durante o ciclo Brasiliano. As condições ambientais de pressão e temperatura foram, no geral, muito altas (\'650 GRAUS\'C a 7 Kbars), correspondendo às das isógradas Na da zona de anatexia em gnaisses (migmatitos). O grande problema encontrado na interpretação do ambiente destas rochas foi a presença de uma lente básica, não migmatizada entre as outras que sofreram este processo e que possui valores em anortita, em torno de 47% por recorrência. Este alto valor poderia indicar que as condições de pressão e temperatura para esta rocha atingiram a zona de anatexia (ponto 2 - figura 6), mas foram relacionadas às isógradas Anortita \'mais\' Hornblenda pela ausência de migmatização. A explicação mais plausível para este fato, foi a hipótese da mesma constituir um corpo básico, de maior porte que ficou protegido dos efeitos da migmatização pela própria espessura. / Not available.
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Estudos litoestruturais do greenstone belt morro do ferro entre a faixa mumbuca e a faixa morro do ferro, Minas Gerais, e sua implicação para mineralizações sulfetadasFilgueiras, Alexandre Mattos da Cruz 11 October 2000 (has links)
Orientadores: Asit Choudhuri, Gergely a. J. Szabo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-27T05:28:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: A área estudada está situada na porção sudoeste do estado de Minas Gerais, próximo às localidades de Passos e Fortaleza de Minas e apresenta-se limitada pelas coordenadas V.T.M. 7682-7690 N e 320-340 E. O alvo principal da dissertação é a relação lito-estrutural dos litotipos metaultamáficos/metamáficos presentes na área. Estas rochas são espacialmente limitadas e dispostas de forma alongada nos terrenos gnáissico-granítico-migmatítico. Regionalmente estes litotipos fazem parte do Domínio Norte do Complexo Campos Gerais, mais precisamente do "Greenstone Belt Morro do Ferro", composto por rochas Meta- Vulcano-Sedimentares de afinidade komatiítica. Este greenstone helt possui padrão metamórfico heterogêneo e progressivo, apresentando condições metamórficas de fácies xisto-verde a fácies anfibolito superior-granulito. O estudo destas litologias possibilitou a observação de diferenças metamórficas entre dois conjuntos de rochas metaultrarnáficas/metamáficas. Estes dois conjuntos estão estruturalmente separados por uma falha transcorrente de caráter sinistral, rúptil, denominada ZC2, que se desenvolveu por sobre uma ampla e antiga zona de cisalhamento dúctil, chamada de ZCl. Os terrenos possuem "trend" regional WNW /ESE, sendo afetado pelos mesmos eventos estruturais. Estas feições estruturais formaram a presente geometria e distribuição dos remanescentes do greenstone assim como o contato com as outras litologias. O primeiro conjunto de rochas metaultramáficas/metamáficas foi denominado Faixa Morro do Ferro, apresentando a seguinte associação mineral: Mg-clorita, Ca-anfibólio c cummingtonita. Os corpos antibolíticos estudados nestes terrenos possuem como paragênese: plagioclásio, cummingtonita e homblenda. Estas associações minerais indicam condições metamórficas de fácies anfibolito. O segundo conjunto, corresponde à Faixa Mumbuca, consistindo rochas que alcançaram condições metamórficas de fácies granulito. As rochas metaultrarnáficas/metamáficas pertencente a esta faixa estão associadas com alguns corpos metamáficos anfibolíticos e apresentam a seguinte paragênese: ortopiroxênio, clinopiroxênio, plagioclásio e homblenda. As rochas metaultramáficas: ortopiroxênio - homblenda :t olivina :t espinélio verde. A associação destas rochas indicam pico metamórfico em fácies granulito. A atual justaposição destas duas faixas tectônicas formadas em diferentes níveis crustais, ocorreu por movimentação oblíqua, gerada a partir de dois componentes, um vertical com subida e descida de blocos. e outro relacionado com a zona de cisalhamento transcorrente regional (ZC2), de caráter sinistral, que cortou e remodelou os citados terrenos / Abstract: The area studied is situated in the southwest part of Minas Gerais State. near the towns
Passos and Fortaleza de Minas. The limits of the terranes are fiven by the coordinates UTM 7682-7690 N and 320-340 E. The main objective of the dissertation is to study the litho-structural relationship between metaultrabasic/mctabasic lithologics present in the arca. Thcse rocks are limited spacially and form elongated shapes in the gneissic-granitic-migmatitic basement. Regionally. these lithologies belong to the Northern Domain of the Campos Gerais Complex, more exactly to the Morro do Ferro Greenslone RelI, composed of Meta- V olcano-Sedimentary Sequence of komatiitic origino. This Greenslone Bell has undergone heterogeneous and progressive metamorphism varying from greenschist facies to upper amphibolite-granulite facies. The study of these rocks reveals metamorphic differences between two groups of metaultrabasic/metabasic rocks separated structurally by a brittle transcurrent shear zone with sinistral movement. named ZC2, that developed on a larger and older ductile shear zone, named ZCI. The terrane has the same regional direction trend WNW lESE. having been affected by similar structural episodes. This structural chacteristic fave rise to the present geometry and distribution of the greenstone remnants as well as the contacts with the other lithologies. The first belt of metaultrabasic/metabasic rocks, named Morro do Ferro sub-area, shows the mineral association: Mg-chlorite, hornblende and cummingtonite. The amphibolites studied in this terrane have the paragenesis: plagioclase, cummingtonite and hornblende. Thcse rocks show metamorphic condition in amphibolite facies. The secondo group occurs in the Mumbuca sub-area, and the main lithotype has the paragenesis: orthopyroxene, hornblende :!: olivine :!: green spinel. This rock type is connected with some amphibolites bodies, and at places shows traces of granulite facies paragencsis: orthopyroxene, clinopyroxene, plagioclase and hornblende. These rock associations show peak metamorphism in granulite facies. The present juxtaposition of these two tectonic sub-areas, formed in distinct crustal levels, is thought to have resulted by vertical movement, block faulting and uplift associated with the regional transcurrent shear zone (ZC2), which cuts across the greenstone belt and has remodeled the terranes / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Metalogenese
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Geologia e metalogenese da porção meridional do craton Luis Alves-SCFornari, Andre 24 July 2018 (has links)
Orientadores: Alfonso Schrank, Asit Choudhuri / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-24T09:50:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: No Cráton Luís Alves, forma identificados dois conjuntos litológicos. Um primeiro, composto pelas Associações Máfico-ultramáfica, Enderbítica e Metassedimentar que sofreu metamorfismo em fácies granulito. O segundo, composto pela Suíte Alcalina Braço do Gavião, Suíte Granítica Pomerode e por diques de hornblenditos, posterior ao evento metamórfico granulítico. A porção ígnea que sofreu metamorfismo de alto grau possui uma bimodalidade composicional: a Associação Máfico-Ultramáfica representa parte de um Complexo Máfico-Ultramáfico estratificado e teve sua evolução por cristalização fracionada de um magma toleiítico, enquanto que a Associação Enderbítica, provavelmente, teve sua evolução a partir da fusão parcial de rochas máficas. No Cráton Luís Alves foram identificados três eventos deformacionais bem marcantes: o primeiro, cisalhante dúctil, é definido por uma deformação progressiva desde condições de fácies granulito até anfibolito, com direções de foliação variando de N30°E a N40ºW. Os mergulhos são variáveis com predomínio para NW. As lineações de estiramento mineral possuem caimentos de 30° até subverti cais, com um azimute preferencial para 310°. O segundo evento deformacional ocorre, em faixas de dois metros de largura, no máximo. Sua direção varia de E- W até N300W com mergulhos de 400NW até subverticais. O terceiro evento deformacional possui caráter rúptil, sendo representado por zonas de falhamentos e fraturamentos com direções preferenciais NNE e N-S. A temperatura do metamorfismo granulítico ficou balizada em torno de 800°C utilizando-se o geotermômetro de Berman (1988) e as estimativas de pressão, utilizando-se métodos gráficos, com curvas experimentais, situaram-se em torno de 5 e 6 kbar. A partir das características observadas na região, tais como: bimodalidade composicional, encurtamento crustal e intercalações tectônicas, sedimentos transportados para a crosta média/inferior e amplo predomínio de enclaves de natureza máfica, sugerimos a junção dos modelos de hot spot e de subducção intra-continental para explicar esta diversidade de características. No Complexo Granulítico de Santa Catarina, à semelhança com outros complexos máfico-ultramáficos do mundo, como Bushveld, por exemplo, os magnetititos estão mineralizados em titânio e vanádio ou representam minérios de vanádio / Abstract: In the Luís Alves Cráton, there are two litological groups. The first is composed of mafic-ultramafic associations, enderbites, and metasedimentary units that have undergone granulite facies metamorphism. The second group is made up of the Braço do Gavião Alkaline Suite, Pomerode Granitic Suite, and hornblendites dikes, postdating the granulite Illetamorphic event. The igneous sequences, that suffered high grade metamorphism, possess a bimodal composition: the mafic ultramafic association represents part of a layered complex which evolved by fractional crystallization of a tholeiitic l11agma, while the enderbitic association probably formed by partial l11elting of mafic rocks. In the study area three deformational events could be identified. The first event developed ductile shear zones, and is caracterized by a progressive deformation frol11 granulite facies to anphibolite facies conditions, with a strike varying from N300E to N400W. The dip of foliation is variable with predol11inance to NW. The stretching mineral lineations dips 30° to subvertical, with a preferential azil11uth of 3 I 0°. The second deforl11ational event has left its mark in strips of two meters width, at the most. Its direction varies of E- W to N300W with a plunge of 400NW to subvertical. The third event is brittle in character, being represented by fault zones and fractures with preferential directions NNE and N-S. The temperature of the granulite metamorphism was estimated around 800°C after the method of Berman (1988), and the pressure was estimated graphicaly at 5 to 6 kb, based on experimental curves from the literature. From the characteristics observed in the area, such as bimodal composition, crustal shortening and tectonic mlxing, sediments transported to middle and lower crust, and wide prevalence of mafic enclaves, we suggest a combination of the hot spot and intra-continental subduction models to explain this diversity of characteristics. As in mafic-ultramafic complexes of the world, e.g. Bushveld, the magnetitites in the Santa Catarina Granulite Complex are mineralized in titanium and vanadium and are potential vanadium ores / Doutorado / Metalogenese / Doutor em Geociências
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O papel do metamorfismo e fases fluidas na genese da mineralização de cobre de salobo, provincia mineral de Carajas, ParaRequia, Karin 02 May 1995 (has links)
Orientador: Roberto Perez Xavier / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-20T08:11:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: O depósito polimetálico de Salobo, Pará, é constituído principalmente por uma mineralização primária de Cu (Au, Ag, Mo), hospedada por formações ferríferas arqueanas da Sequência Salobo. As formações ferríferas tipo I (magnetita-fayalita-grunerita:!: biotita -hastingsita-almandina -greenalita- fluorita-apatita -alanita -turmalina-titanita-calcopirita -bornita-uraninita-grafita- ilmenita-molibdenita-cobaltita-saflorita -ouro) e tipo 2 (magnetita-almandina-grunerita-biotita:!: quartzo-turmalina -clorita - fayalita-apatita -alanita -zircão-grafita -bornita-calcosita- molibdenita-uraninita) foram submetidas a um metamorfismo progressivo de fácies anfibolito alto (650°C, 3 kbars, JO2 = 10-2°-10-18 bars), seguido por um evento metamórfico-hidrotermal de fácies xisto verde alto (347°C, temperatura dada pelo geotermômetro da clorita). A mineralização de Cu consiste de disseminações de bornita-calcopirita e bornita-calcosita, asssociadas a lentes ricas em magnetita. Durante a evolução metamórfica do depósito, sob condições de fácies anfibolito alto, é provável que a assembléia sulfetada tenha sido representada por uma solução sólida cúbica, rica em Cu (i.s.s.), em equílíbrio com a solução sólida da bornita. Em condições retrometamórficas de fácies xisto verde, a assembléia sulfetada evoluiu para calcopirita tetragonal, estável abaixo de 547°C, e bornita e calcosita, provenientes da decomposição da solução sólida da bornita, a temperaturas inferiores a 335°C. A associação do Au rico em Cu (6,98-1O,82%peso Cu) com cobaltita, sulfetos de Cu e veios de clorita, juntamente com o intervalo de temperatura de estabilidade do Au e cobaltita (T < 400°C), indica uma forte relação entre o evento metamórfico-hidrotermal de fácies xisto verde e os fluidos responsáveis pela remobilização do Cu e Au. O estudo de inclusões fluidas revelou a ocorrência de 2 tipos de inclusões: inclusões monofásicas carbônicas (C02 e < 10 moI % CH4) e inclusões aquosas, sub-divididas em aquosas de salinidade elevada (30,6-58,4% peso eq.NaCI) e de salinidade baixa a moderada (1,0-25,8% peso eq.NaCI). Os fluidos carbônicos são interpretados como fluidos gerados ou reequilibrados sob condições metamórficas de fácies anfibolito alto. A composição dos fluidos aquosos de salinidade elevada (pH ácido, JO2 = 10-3°-10-28 bars, LS =0, 1-0,01 molal) pode ser estimada em cerca de 45% em peso de NaCI e 5,3% em peso de MgCI2:!:FeCI2:!:CaCl2. As possíveis fontes destes fluidos dominantes durante o evento metamórfico-hidrotermal de fácies xisto verde incluem águas de formação, águas meteóricas, que tornaram-se altamente salinas por reações de hidratação retrógradas, ou magmáticas, constituindo os prováveis responsáveis pela remobilização do Cu e Au via complexos de CI-. Os fluidos de salinidade baixa a moderada são interpretados como soluções aquosas de origem externa, provavelmente águas meteóricas, que causaram uma diluição progressiva do fluido de salinidade elevada. As isócoras representando a variação composicional dos fluidos das inclusões aquosas salinas, combinadas com o geotermômetro da clorita, demonstraram que a deposição do Cu e Au ocorreu entre 334°-366°C e 3,7-1,4 kbars. A diminuição na aCI- gerada pela mistura de fluidos e o subseqüente resfriamento, provavelmente constituem os principais mecanismos de deposição dos metais no depósito de Salobo / Abstract: The Salobo polymetallie ore deposit, Pará, eonsists of a primary Cu (Au, Ag, Mo) mineralization, hosted by Arehean iron formations of the Salobo sequenee. The type I (magnetite- fayalite- grunerite: tbiotite- hastingsite- almandine- greenalite-fluorite- apatite- allanite -tourmaline- titanite - ehaleopyrite-bornite-uraninite-graphite- ilmenite-molybdenite-eobaltite-saflorite-gold) and type 2 (magnetite-almandine-grunerite-biotite:t quartz-tourmaline-ehlorite- fayalite-apatite-allanite-graphite-bornite-ehaleosite-molybdenite-uraninite) iron formations underwent a progressive high amphibolite facies metamorphism (650°C, 3 kbars,JOz=1O-zo-1O-18 bars), followed by a greensehist facies metamorphic-hydrothermal event (347°C, given by the eh1orite geothermometry). The Cu mineralization is most1y formed by bornite-ehaleopyrite and bornite-ehalcosite disseminations, in association with magnetite-rich levels. During the metamorphic evolution of the ore deposit, under high amphibolite facies eonditions, the sulfide assemblage was probably represented by a Cu-rich eubic solid solution (i.s.s.), in equilibrium with a bornite solid solution. The evolution of the sulfide assemblage to tetragonal ehalcopyrite, stable below 547°C, and to bornite and ehalcosite from the separation of the bornite solid solution at 335°C, took plaee at the greensehist facies retrograde event. The assoeiation of the Cu-rich gold (6.98-10.82 wt% Cu) with eobaltite, Cu sulfides and ehlorite veins, together with the stability temperature range of Au and eobaltite (T < 400°C), indicates a strong relationship between the greensehist facies metamorphie-hydrothermal event and the fluids involved in the Cu and Au remobilization. Fluid inc1usion studies showed that two types of fluid inc1usions oeeur in the Salobo ore deposit: monophase earbonie inc1usions (COz e < 10 moI % CH4) and aqueous inc1usions, subdivided into high1y saline aqueous inc1usions (30.6-58.4 wt% eq.NaCI) and low to moderate saline aqueous inc1usions (1.0-25.8 wt% eq.NaCl). The earbonie fluids are interpreted as fluids generated or re-equilibrated under high amphibolite facies eonditions. The bulk eomposition ofthe high1y saline aqueous fluids (acidie pH,JOz=1O-3O-1O-z8 bars, ES=0.1-0.01 molal) is estimated around 45 wt% NaCI and 5,3 wt% MgClz:tFeClz:tCaClz. Those high1y saline fluids seem to be the responsible for both Cu and Au remobilization, via CI- eomplexes, during the greensehist facies metamorphie-hydrothermal event and probable sourees inc1ude formation waters, meteoric waters which beeame highly saline through retrograde hydration reaetions, and magmatie waters. The low to moderate saline aqueous fluids ean be interpreted as externally-derived solutions, probably meteorie waters, which eaused a progressive dilution of the high1y saline fluids. The bulk-density isoehores representing the eompositional range of the saline aqueous inc1usion fluids, eombined with the eh1orite geothermometry, demonstrated that Cu and Au deposition probably oeeurred in the range of 334° to 366°C and 3.7-1.4 kbars. The deereasing in the aCl-, eaused by fluid mixing, and the subsequent eooling, possibly are the main meehanisms for the metal deposition in the Salobo ore deposit / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Petrología y Metamorfismo de las Rocas Basálticas en Isla Capitán Aracena, Isla Carlos III y Estero La Pera, Región de Magallanes, ChilePrades Koscina, Carlos Felipe January 2008 (has links)
Geólogo / En el presente trabajo se estudian rocas basálticas de las islas Capitán Aracena y Carlos III, y del estero La Pera. El objetivo es, mediante un estudio petrográfico, geoquímico y de química mineral, responder a la hipótesis que señala que las rocas basálticas de ambas islas formaron parte del piso oceánico de la Cuenca de Rocas Verdes, y que las lavas del Complejo La Pera se correlacionan con las de la Formación Barros Arana.
En las islas Capitán Aracena y Carlos III afloran metabasitas almohadilladas intruidas por diques máficos. Estos diques son más abundantes en la parte suroeste de la isla Capitán Aracena (Seno Mónica), en donde afloran rocas con características que indican que corresponden a la unidad de 100% diques (sheeted dykes) y a la unidad de lavas almohadilladas (pillow lavas) de un complejo ofiolítico. Estas metabasitas fueron afectadas por metamorfismo de muy bajo grado y de bajo grado. A diferencia de las demás rocas estudiadas, en las cuales el metamorfismo no obliteró la textura primaria ni produjo foliación, las rocas basálticas que afloran en la parte suroeste de la isla Capitán Aracena (Seno Mónica) presentan una foliación no penetrativa en la cual se midieron orientaciones promedio N76W/53SW. Esta foliación se observa también a escala microscópica junto con la presencia de indicadores cinemáticos de cizalle, indicando que en ellas los minerales secundarios se desarrollaron durante un evento metamórfico deformativo, probablemente superpuesto a un metamorfismo de tipo fondo oceánico, y que contemporáneamente a dicho metamorfismo ocurrió un evento de cizalle. Cabe destacar que en las rocas de ambas islas es común la presencia de sulfuros (principalmente pirita). En cuanto a su geoquímica, según su contenido de SiO2 las rocas de las islas Capitán Aracena y Carlos III corresponden mayoritariamente a basaltos y algunas a andesitas basálticas. En un diagrama Ti v/s Zr presentan un patrón de diferenciación característico de magmas toleíticos, el cual es el mismo que siguen los basaltos de las ofiolitas chilenas. En este mismo diagrama caen en el campo de los OFB (ocean-floor basalts), mientras que en diagramas de discriminación tectónica caen en el campo de los MORB (mid ocean ridge basalts). Además, presentan patrones de Tierras Raras bastante planos, pero con razones (La/Yb)N>1, y en un diagrama multi-elemento se observan enriquecidas en los elementos más incompatibles con respecto a N-MORB, características similares a las que presentan las rocas pertenecientes al complejo ofiolítico Sarmiento.
Con respecto a las lavas del Complejo La Pera, fue estudiada una muestra de ellas, en la cual el metamorfismo no produjo foliación ni obliteró la textura ígnea. La asociación mineralógica que presenta esta roca indica que fue sometida a condiciones de presión y temperatura correspondientes a la facies ceolita. Los minerales primarios observados en ella son clinopiroxeno, anfíbola y apatita. En cuanto a su geoquímica, según su contenido de SiO2 fue clasificada como andesita basáltica, y según su contenido de K2O y razones K2O/Na2O>2, como shoshonita y como roca ultrapotásica, respectivamente. Además, presenta nefelina normativa y en un diagrama TAS (total alcalis silica) cae en el campo de las rocas alcalinas. Estas características son muy similares a las que han sido descritas para las absaroquitas (miembro máfico de la serie shoshonítica) de la Formación Barros Arana, en las cuales el metamorfismo no obliteró la textura primaria ni produjo foliación y corresponden también al muy bajo grado. Estas también presentan clinopiroxeno, anfíbola y apatita como minerales primarios, nefelina normativa y caen en el campo de las rocas alcalinas en un diagrama TAS. Sumado a lo anterior el patrón que muestra la lava del Complejo La Pera en un diagrama multi-elemento y en uno de Tierras Raras es prácticamente el mismo que el que presentan las absaroquitas de la Formación Barros Arana.
Todas las características mencionadas concuerdan con las observaciones y los datos obtenidos por otros autores (estratigráficas, edades, etc.) y permiten corroborar la hipótesis evaluada, confirmando que las rocas basálticas de las islas Capitán Aracena y Carlos III formaron parte del piso oceánico máfico de la Cuenca de Rocas Verdes, y que las lavas del Complejo La Pera se correlacionan con las de la Formación Barros Arana, las cuales habrían formado parte de un evento volcánico ocurrido en el Albiano.
Además, se propone una división para las Rocas Verdes en tres complejos ofiolíticos: Complejo Sarmiento, Complejo Capitán Aracena y Complejo Tortuga. Finalmente, se hace una evaluación de los modelos tectónicos existentes para explicar el origen de las rocas estudiadas, y se propone un modelo que sugiere que las rocas basálticas del Complejo La Pera y de la Formación Barros Arana, se generaron en un régimen de extensión por flexura en el margen oriental de la Cuenca de Rocas Verdes durante su cierre, por bajos porcentajes de fusión parcial de un manto metasomatizado, cuyo metasomatismo habría sido producto de una subducción dirigida hacia el este.
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Caracterização estrutural, metamórfica e geoquímica da zona interna da faixa Brasília, a Sul de Goiânia /Costa Neto, Manoel Corrêa da. January 2003 (has links)
Orientador: Marcos Aurélio Farias de Oliveira / Banca: Antenor Zanardo / Banca: Hans Dirk Ebert / Banca: Ciro Teixeira Correia / Banca: Gergely Andrés Júlio Szabó / Resumo: Este trabalho apresenta os resultados de mapeamento geológico em escala regional, com detalhamentos locais e caracterização estrutural, metamórfica, termobarometria e geoquímica de rochas, nos domínios da zona interna da Faixa Brasília, a sul de Goiânia. Estes estudos indicaram que as rochas da área foram afetadas por uma tectônica compressiva de oeste-sudoeste para leste-nordeste; por metamorfismos de fácies xisto verde, anfibolito à granulito os quais atingiram pressões de 8 à 12 kbares e temperaturas de 420o C à 750o C, com percursos metamórficos horários e anti-horários, descompressão isotermal e esfriamento isobárico. As rochas granitóides registraram assinaturas geoquïmicas de granitos tipo"S", peraluminosos e colisionais enquanto que os anfibolitos classificaram-se como basaltos toleíticos, sub-alcalinos com características de basaltos de ilhas oceânicas e cordilheiras meso-oceânicas. / Abstract: This work presents the results of geologic maping at a regional scale along with local, structural and metamorphic characterization, thermobarometry and geochemistry of rocks in the domains of the internal zone of the Brasília Fold Belt in southern Goiânia. These studies indicated that the rocks of the area had been affected by a low angle compressive tectonic from west-southwest to east-northeast, mainly by facies metamorphisms of anfibolite to granulite, with some green schist locally, that attained pressures from 8 to 12 kbars and temperatures from 420o C to 800o C with a clockwise and anti-clockwise metamorphic path, isothermal decompression and isobaric cooling. The granitoid rocks showed geochemical signatures of S-type granites, peraluminous and collisional types. The anfibolite were classified as tholeiitic, sub-alkaline basalts with characteristics of basalts from oceanic islands and mid-oceanic ridge settings. / Doutor
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Geologia e geoquimica do complexo cambaizinho, sao gabriel - RSRemus, Marcus Vinicius Dorneles January 1990 (has links)
Mapeamentos geológicos feitos pelo autor na região do Arroio Cambaizinho - são Gabriel/RS, resultaram na definição do Complexo Cambaizinho, representado pelas seqüências meta-sedimentar e máfica-ultramáfica, intimamente associadas ao longo de toda a extensão da associação supracrustal. A seqüência meta-se dimentar é constitu1da por gnaisses quartzo-feldspáticos dominan tes, anfibolitos bandados e quartzitos subordinados, derivados de sedimentos areno-pelítico-carbonatados estruturados, de forma ritmica em ambiente subaquoso. Niveis composicionais de ocorrência restrita contendo estaurolita, definem o grau metamórfico (médio) para esta região. Intercalações de serpentinitos, xistos magnesianos variados e anfibolitos a granulação fina, na forma de camadas e/ou lentes interestratificadas nos meta-sedimentos indicam suas derivações a partir de derrames e/ou intrusões , ígneas de pequena profundidade de composição básica-ultrabásica. Este juntamente com níveis de sedimentos qu1micos intercalados e corpos de gabros, constituem a seqüência máfica-ultramáfica. O complexo, representa o segmento norte de um cintu rão supracrustal polideformado de forma geométrica aproximadamente linear, com orientação NNE, que se extende desde a localidade de Passo do Ivo, situado mais a sul, até a região objeto deste trabalho. Quatro fases de deformação dúcteis foram das para a área, estando as duas primeiras (Dl e D2) identifica associadas xx aos eventos metamórficos regionais Ml e M2. O metamorfismo mais antigo (Ml), assinalado por paragêneses diagnósticas em metapelitos alcançou o fácies anfibolito (zona da estaurolita), estando representado em outras litologias pela ocorrência de olivina metamórfica em paragênese com tremolita e/ou talco (meta-serpentinitos) e hornblenda mais oligoclásio/andesina em meta-básicas. O M2, mais jovem, atingiu o fácies xistos verdes, cujas assembléias mineralógicas se associam à foliação S2, de distribuição ir regular ao longo do cinturão. As condições fisicas de Ml foram de média P/T, similares às do metamorfismo Dalradiano. Intrusões graniticas na forma de lâminas (corpos ta bulares) durante a segunda fase de deformação D2, datados pelo mé todo Rb/Sr em 661 :: 29 Ma e agrupados sob a denominação de Granatóides Sanga do Jobim, fornecem idades mínimas para o complexo. Os vários grupos composiciconais da seqüência máfic~ -ultramáfica, individualizados com base em critérios petrográf~ cos e conteúdo de elementos maiores correspondem a: serpentinitos e olivina-talco ultramafitos (cumulados komatilticos); xis tos magnesianos à talco e clorita e anfibólio xistos (komatiitos); clorita-hornblenda xistos (basaltos komatiiticos), litos e metagabros (basaltos e gabros tolelticos). anfibo Estes vários tipos litológicos foram originados através de diferentes graus de fusão parcial do manto como indicado pelo hiato composicional de MgO (11 à 17%) e os diferentes padrões de ETR existentes entre os anfibolitos/metagabros (toleitos) e os serpentinitos/xistos magnesianos (komatiltos).As variações composicionais no interior de cada grupo, foram controladas pelo fracionamento (acumulação ou extração) de olivina e pouco ortopiroxênio (serpentinitos e olivina-talco ultramafitos)clinopiroxênios (clorita e anfibólios xistos, clorita hornblenda xistos), clinopiroxênio e plagioclásio (anfibolitos e metagabros). As abundâncias e os padrões de ERTL (elementos terras raras leves) enriquecidos, juntamente com os baixos valores das razões A1203/Ti02 e CaO/Ti02 das amostras de xistos magnesiinos das camadas A e B sugerem derivações deste material a partir de baixas percentagens de fusão de um manto enriquecido em mentos incompatíveis. As anomalias negativas de Ce e Eu na ele maio ria das rochas da seqüência máfica-ultramáfica indicam que protólitos ígneossofreram alterações em ambiente submarino. / Geologic mapping performed by the author on the Camb~ izinho area resulted in the separation of the Cambaizinho Complexo This includes sedimentary and mafic-ultramafic metamorphosed se quences which area closely intertongued all over the supracrustal association. Meta sedimentary sequence is built up mainly by quartz- feldspáthic gneisses and less abundant banded amphibolites with minor amounts of quartzites. These supposedely represent metamorphosed subaqueous rithmically banded arenaceous marly sediments. At some levels of restrict occurrence, representing an iron rich composition, staurolite bearing metamorphic assemblages suggests medium grade of metamorphism for this region. Interfingered serpentinites, some varieties of magnesian schists and fine grained amphibolites enclosed in the meta sedimentary rocks suggests lava flows and low depth intrusions of basics/ultrabasic composition. These volcanic magmatic rocks altogether with gabro bodies and interlayered chemical sediments built up the mafic-ultramafic sequence. Cambaizinho Complex represents the northern segment of a supracrustal, multideformed, linear belt trending NNE which stretches from this area till Passo do Ivo to the south. Four deformation phases were recognized for this area being first and second(Dl and D2) associated to regional metamorphic events, Ml and M2. The oldest metamorphic episode (Ml) signaled by diagnostic paragenesis in metapelites reached amphibolite facies (staurolite zone) being represented in magnesian rocks by olivine-tremoliteItalc (meta-serpentinites) and hornblende-oligoclase/ andesine in metabasites. M2 metamorphic event, younger is represented by greenschist facies whose mineralogic assemblages are associated to S2 foliation irregularly distributed along the belt. Physical conditions for Ml metamorphism of intermediate values for P/T are comparable to those of Dalradian metamorphism. Granitic intrusions form sheaf-like bodies belong to the second phase of deformation (D2) give the minimum Rb/Sr age of 661 z29 Ma for the whole complex and were named Sanga do Jobim Gra nitoids. The whole compositional range of the mafic-ultramafic sequence separated on the petrographic cri teria and major elements contents are named serpentinites and olivine-talc ultramaphites (komatiitic cumulates), magnesian talc schists and chlorite-amphibole schists (komatiites), chlorite-hornblende schists (basaltic komatiites) and amphibolites and meta-gabros (tholeitic and gabros). The lithologic types above are thought to have originated by different degrees of partial mantle fusion as suggested by MgO hiatus (11-17%) and various ETR patterns found for amphibQ lites and meta-gabros(tholeites) and serpentinites/magnesian sch! sts (komatiites). Compositional variations in each group were cog troled by fractionation (accumulation/extraction) of olivine and minor orthopyroxene (serpentinites and olivine-talc ultramaphites) pyroxenes and lesser amounts of olivine (talc magnesian schists), clinopyroxenes (chlorite and amphibole schists and chlorite-hornblende schists), clinopyroxene and plagioclase (amphibolites and meta-gabros) . Abundancies and enriched patterns of LREE with low values of Al2Oa/Ti02 and CaO/Ti02 rates of altogether magnesian schists of A & B layers suggests derivations of this material from feeble percentages of fusion of the mantle enriched in incompatible elements. Negative Ce and Eu anomalies in most rocks of th~ mafic-ultramafic sequence point to protolites submited to altera tion in submarine environment.
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