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Análisis de proveniencia y ambiente de depósito de las unidades sedimentarias de la Isla Diego de Almagro (51'30°S)Parra Ortiz, Francisco José January 2015 (has links)
Geólogo / En este trabajo se presentan nuevas características petrográficas y geoquímicas de las rocas asignadas al Complejo Duque de York (CDY) en la isla Diego de Almagro, ubicada en la Patagonia Chilena. Este complejo es parte del Terreno Madre de Dios (TMD), el cual también incluye a las Calizas Tarlton (calizas cuya formación se ha atribuido a ambientes de latitudes bajas) y al Complejo Denaro (basaltos de fondo oceánico). El CDY es una sucesión metasedimentaria de areniscas y lutitas con una extensión latitudinal de más de 400 km, el cual ha sido interpretado como depósitos turbidíticos en el margen paleo-Pacífico de Gondwana en el Paleozoico tardío.
Las muestras analizadas incluyen areniscas, lutitas y calizas, las cuales cubren la mayor parte del área de estudio. Para las areniscas, se realizaron conteos modales y análisis geoquímicos para determinar la fuente y el régimen tectónico de la cuenca de depósito. En total se estudiaron 46 cortes transparentes, 13 análisis de recuentos modales y 5 análisis geoquímicos.
Las características petrográficas y geoquímicas del CDY evidencian una historia que es congruente con sedimentos generados a partir de la erosión de las raíces profundas de un arco volcánico, el cual expone rocas plutónicas faneríticas. Dicho arco se ubica potencialmente en un margen continental activo. La geoquímica de las rocas terrigenoclásticas evidencia una fuente ígnea común, de composición félsica a intermedia, depositadas en un margen continental activo.
Por su parte, todas las rocas carbonatadas estudiadas presentan diagénesis, por lo que no es posible determinar su ambiente deposicional. Escasos aloquemos (bioclastos) encontrados en algunas muestras de rocas carbonatadas permite correlacionar esta unidad con aquellas que afloran en la isla Madre de Dios, pues corresponden a fósiles marinos someros.
Finalmente, se hicieron comparaciones entre las muestras estudiadas y aquellas analizadas en otros estudios realizados tanto en la Patagonia como en la Antártica. Se confirma, en base a la petrografía y geoquímica, las características comunes que existen entre el CDY y el GPT (Grupo Península Trinidad) en la Antártica, lo que refuerza la idea de un depósito y fuente común entre ambos.
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Evolução metamórfica P-T-t da porção norte do complexo Guaxupé na região de Arceburgo - Santa Cruz da Prata, MG /Nascimento, Magnólia Barbosa do. January 2010 (has links)
Orientador: Marcos Aurélio Farias de Oliveira / Banca: José de Araújo Nogueira Neto / Banca: Francisco de Assis Negri / Banca: Antenor Zanardo / Banca: Antonio Carlos Artur / Resumo: O presente trabalho apresenta os resultados de estudos petrográficos, geoquímicos, isotópicos e geotermobarométricos em rochas granulíticas, obtidos na região de Arceburgo - Santa Cruz da Prata (MG), dentro da Faixa Brasília e mais especificamente do Complexo Guaxupé. A geologia da área inclui metassedimentos representados por quartzitos foliados e rochas com intercalações de quartzo detrítico, associados a tipos da suíte charnockítica (charnockitos e alaskitos, charnockitos, álcali feldspato charnockito, granada gnaisse charnockito, enderbitos) além de granulitos tonalitos (máficos), biotita gnaisse com granada e biotita muscovita gnaisse. Essas rochas constituem faixas alongadas segundo a direção N600W, com ângulo de mergulho pequeno que varia entre 25 e 400, em média, para SW. As texturas predominantes são do tipo granoblástica ou mais freqüentemente blastomiloníticas, com quartzo e feldspato muito deformados e porfiroclastos de feldspato pertítico muito comuns, formando sigmóides. Os minerais essenciais são: feldspato potássico pertítico (mesopertita), plagioclásio (oligoclásio-andesina), hiperstênio, diopsídio, hornblenda marrom e biotita vermelha. A granada é observada apenas em litotipos como granada gnaisse charnockito, granulito tonalito (máfico) e biotita gnaisse com granada, localizados próximo a Zona de Cisalhamento Varginha. Diagramas ETRs e multielementos possibilitou a divisão das amostras em dois grupos geoquímicos que correspondem a duas assinaturas geoquímicas (crosta superior e crosta inferior) que podem ser interpretadas como conseqüência da geração e evolução dessas rochas em períodos e ambientes crustais de características distintas. Diagramas de classificação sugerem que a evolução do conjunto granulítico se deu partindo de composições mais... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This paper shows the results of petrographic studies, geochemical, and isotopic Geothermobarometry rocks in granulites, conducted in the region of Arceburgo - Santa Cruz de la Plata (MG), in the Brasilia Belt and more specifically the complex Guaxupé. The geology includes metasediments represented by quartzite and foliated rocks with intercalations of detrital quartz associated with types of the suite charnockites (charnockites e alaskites, charnockites, alkali feldspar charnockites, garnet gneiss, charnockites, enderbitos) as well as mafic tonalities granulites, biotite gneiss with garnet and biotite muscovite gneiss. These rocks are tracks elongated along the direction N600W, with small dip angle of between 25 and 40, on average, to SW. The textures are the predominant type granoblastic blastomiloníticas or more frequently, with quartz and feldspar and very deformed porfiroclastos feldspar perthite very common, forming sigmoid. The essential minerals are:feldspar perthite (mesopertita), plagioclase (oligoclase-andesite), hypersthene, diopside, hornblende and biotite red brown. The garnet is observed only in lithotypes charnockites and garnet gneiss, garnet enderbito gneiss and biotite gneiss with garnet, located near Varginha Shear Zone. ETRs and multi-element diagrams enabled the division of samples into two geochemical groups that correspond to two geochemical signatures (the upper crust and lower crust) can be interpreted as a consequence of the generation and evolution of rocks in crustal environments and periods with different characteristics. Classification diagrams suggest that the evolution of all Granulitic occurred starting with more basic compositions reaching acid compositions, probably due to processes Anatexia which points to the protolith rocks of basic composition... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Petrografia e geoquímica das rochas metacarbonatíticas do complexo Angico dos Dias, divisa Bahia/Piauí, Brasil /Luciano, Rejane Lima. January 2016 (has links)
Orientador: Antonio Misson Godoy / Banca: Antonio Carlos Artur / Banca: Marcos Aurélio Farias de Oliveira / Banca: Larissa Marques de Araújo / Banca: Fábio Machado Braz / Resumo: Este trabalho verificou que as rochas metacarbonatíticas do Complexo Metacarbonatítico de Angico dos Dias (CMCAD), constituídas principalmente por calcita, apatita, olivina, flogopita e magnetita dispõem-se em dois conjuntos: um localizado na mina de fosfato da Galvani (corpo principal, Campo Alegre de Lourdes-BA) e o outro na Fazenda Pimenteira (Caracol-PI). Variação no conteúdo de apatita, minerais ferro-magnesianos e magnetita configura um acamadamento cumulático e permite individualizar cinco fácies petrográficas (contatos graduais). Além disso, exibem manto intempérico, que resulta no minério de fosfato residual (apatitito). Registram pelo menos três fases deformacionais marcadas por estruturas primárias (acamamento reliquiar - S0) que devido aos processos de transposição (D1) da foliação S1 e da deformação D2 associada às zonas de cavalgamento (S2) se mantêm de forma escassa nas áreas menos deformadas. D2 evolui para um bandamento tectônico vertical (S3) nas zonas de cisalhamento (D3). Dados isotópicos indicam que as rochas metacarbonatíticas, datadas em 2.011±6Ma (U-PB em badeleíta e zircão), originaram-se de uma fonte mantélica enriquecida e que o enriquecimento em 18O é reflexo do reequilíbrio durante o metamorfismo/ hidrotermalismo relacionado ao Evento Brasiliano. Dados petrográficos e de química mineral apontam: que a olivina altera para serpentina, tremolita, antofilita e magnetita; que é comum a exsolução de dolomita em calcitas e de ilmenita em magnetitas e; que os carbonatitos foram parcialmente silicificados. As demais rochas do CMCAD, milonitizadas e metamorfizadas em fácies anfibolito alto (mesopertitas), exibem processo de potassificação (fenitização), metassienito e metassienogranito, além de processos de sericitização, saussuritização e epidotização dos plagioclásios ... (Resumo completo clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study found that the metacarbonatite rocks of the Angico dos Dias Metacarbonatite Complex (CMCAD), consisting mainly of calcite, apatite, olivine, phlogopite and magnetite are arranged in two sets: one located at the phosphate mine Galvani (main body, Campo Alegre de Lourdes-BA) and the other at the Farm Pimenteira (Caracol-PI). Variation in the content of apatite, iron-magnesium minerals and magnetite sets up a cumulatic layering and allows individualize five petrographic facies (gradual contacts). Furthermore, exhibit weathering mantle, which results in the residual phosphate ore (apatite-rock). Register at least three deformational phases marked by primary structures (layering reliquiar - S0) that due to the transposition process (D1) of the foliation S1 and D2 deformation associated with thrust zones (S2) remain scantily the least deformed areas. D2 evolves into a tectonic vertical banding (S3) in the shear zones (D3). Isotopic data indicate that metacarbonatite rocks, dated at 2,011 ± 6Ma (U-PB in baddeleyite and zircon), originated from a mantle source enriched and the enrichment in 18O reflects the rebalancing during metamorphism/hydrothermalism related the Brasiliano Event. Petrography and mineral chemistry data point: the olivine changes to serpentine, tremolite, anthophyllite and magnetite; which it is common to exsolution of dolomite in calcite and ilmenite in magnetite and; that carbonatites were partially silicified. The other rocks CMCAD, mylonite and metamorphosed to amphibolite facies high (perthites) exhibit potassification process (fenitization), metasyenite and metasyenogranite, and sericitization, saussuritization and epidotization processes of plagioclase. The metasomatic/hydrothermal event (medium to high greenschist facies) has regional character and reaches beyond CMCAD rocks the rocks of ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Zona de cisalhamento Ribeira: deformação, metamorfismo e termobarometria de veios sin-tectônicos / Not available.Faleiros, Frederico Meira 12 June 2003 (has links)
A Zona de Cisalhamento Ribeira, de natureza transcorrente destral e direção ENE, apresenta grande importância no zonamento metamórfico e estrutural do Supergrupo Açungui, no Vale do Ribeira (SP e PR). Dados petrográficos e microestruturais indicam uma longa história deformacional da zona de cisalhamento que é caracterizada por milonitos formados em condições desde fácies anfibolito (550-600ºC) até xisto verde (300-400ºC), seguido pela geração de brechas cataclásticas, veios de quartzo tardios e pela instalação de fraturas na qual inclusões fluidas tardias foram aprisionadas em condições de 85-150ºC. Estimativas de pressão e temperatura em grupos de inclusões presentes em veios de quartzo de diferentes gerações indicam que as movimentações finais ocorreram em uma trajetória de resfriamento quase isobárico. As relações geométricas entre quatro famílias principais de zonas de cisalhamento regionais com orientações NE, ENE, NNE e NE-ENE, aliadas aos padrões de foliações e lineações de estiramento e à distribuição espacial dos elipsóides de deformação não favorecem a aplicação dos modelos transpressivos numa hipótese de geração concomitante destas estruturas. A integração dos dados existentes sobre a história deformacional suportam a hipótese de uma evolução tectônica progressiva vinculada com convergência oblíqua entre placas, caracterizada por três estágios principais. Inicia-se um estágio compressivo no qual foram geradas falhas de empurrão e macrodobras de orientação NE. Segue-se a instalação de transcorrências com orientação ENE, reativações direcionais das falhas NE e geração de transcorrências NNE. O estágio final foi caracterizado pelos movimentos tardios controlados pelo cisalhamento paralelo à borda da placa representados pela Zona de Cisalhamento Lancinha. As texturas e estruturas dos principais tipos de sistemas de veios de quartzo associados à Zona de Cisalhamento Ribeira, que são extensionais e paralelos à foliação milonítica, indicam que estes foram gerados em estágios cíclicos repetitivos com alternâncias entre processos de crescimento e deformação. Ambos os tipos de veios foram gerados em condições subsolvus sob flutuação da pressão, na presença de fluidos aquocarbonicos e, posteriormente, deformados na presença de fluidos aquossalinos de menores temperaturas. O fluxo de fluidos geral pela Zona de Cisalhamento Ribeira é caracterizado por pulsos de fluidos aquocarbônicos primitivamente ricos em metano que evoluem no sentido de perda deste componente e de um leve enriquecimento em nitrogênio. Esses pulsos se alternaram no tempo com pulsos aquossalinos. A integração dos dados mostra-se favorável à aplicação do modelo de bombeamento sísmico como mecanismo responsável pelo transporte e redistribuição de fluidos durante a ativação de falhas. / The Ribeira Shear Zone, in the homonymous valley, Southeast Braz¡l is a dextral transcurrent, ENE trending structure. lt was a fundamental role in tihe metamorphic and structural zoning of the Açungui Supergroup. Petrographic and microstructural dala indicate a Iong deformational history of the shear zone which ¡s characterized by mylonites formed under amphibolite (550-600°C) to green-schist (300-400°C) facies conditions, followed by cataclastic breccias and late quartz-veins formation and fracture installings in which late secondary fluid inclusion trails were formed at 85-15º°C. Pressure and temperature estimatives from fluid inclusion groups of the different quartz-veins generations indicate that late shear zone movements occurred during nearly isobaric cooling. Geometric relationships between the four main regional shear zone sets with NE, ENE, NNE and NE-ENE trends together with foliations and stretching lineations patterns and spatial distribution of deformation ellipsolds do not favour the applications of transpressive models in a hypothesis of contemporaneours generation of these structures. Data support the hypothesis of progressive tectonic evolution associated with oblique convergence between plates characterized by three main stages. The first was compressive durlng which northeast trending thrust faults and regional folds were developed. ln the second stage, dextral ENE and sinistral NNE trends strike-slip shear zones were formed and NE thrust faults were and regional foldas were developed. In the second stage, dextral ENE and sinistral NNE trends strike-slip shear zones were formed and NE-thrust faults were reactived with a sinistral transcurrent character. The late stage was characterized by displacements controlled by shearing parallel to the plate boundary, represented by the Lancinha Shear Zone. Textures and structures of the two main quartz-vein systems associated with the Ribeira Shear Zone, which are extensional and parallel to mylonitic foliations, indicate that they were formed in cyclic stages alternating growth and deformation. Both types of veins were formed rn subsolvus conditions under pressure fluctuations, in the presence of aqueouscarbonic fluids, and were deformed in the presence of lower temperature aqueous-saline fluids. The general fluid flow is characterized by aqueous-carbonic fluid pulses initially methane-rich that underwent progressive lose of methane and a small galn of nitrogen. These pulses alternatedl in time with aqueous-saline fluid pulses. Data are favorable to applicalion of the seismic pumping model as a mechanism of transport and redistribution of fluids during faults activation.
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Cromititos dos Complexos Campos Gerais e Petúnia (Faixa Brasília Meridional) na região entre Alpinópolis e Nova Resende (MG): geologia, petrografia, química mineral e ambientação tectono-magmática / Not available.Fayad, David Andrei Contreras 20 August 2013 (has links)
Dois corpos de cromititos ocorrem no sudoeste do Estado de Minas Gerais, na região entre Alpinópolis e o distrito de Petúnia, Município de Nova Resende, na faixa limítrofe entre o embasamento arqueano-paleoproterozóico do Cráton do São Francisco, representado pelo domínio autóctone do Complexo Campos Gerais (CCG), a norte, e as unidades alóctones da extensão meridional da Faixa Brasília, representadas pelo Complexo Petúnia (CP), a sul. Um dos corpos, denominado Mumbuca, ocorre na Faixa homônima, no domínio autóctone do CCG; o outro, denominado Petúnia, se situa no Complexo de mesmo nome. Os cromititos de Mumbuca ocorrem em um terreno com predomínio de gnaisses ortoderivados, localmente migmatíticos, fortemente cisalhados, nos quais se distribuem corpos metaultramáficos, compostos principalmente por hornblenditos (metapiroxenitos) e enstatitaclorita-olivina-honblenda fels/xistos e intercalações subordinadas de rochas metamáficas, que exibem orientação NW-SE. Os cromititos ocorrem na extremidade leste do corpo metaultramáfico de maior extensão e se distinguem pelo predomínio de estruturas schlieren, cristais de cromita idiomórficos com variação de tamanho inequigranular seriada e matriz composta principalmente por clorita. Sua composição química segue as tendências Fe-Ti e de tipo Rum, que definem o campo para cromititos de complexos estratiformes, fato ratificado pelos diagramas de ambientação tectono-magmática. Os cromititos do corpo de Petúnia ocorrem em associação litológica mais variada, também com intenso cisalhamento, com predomínio de gnaisses, nos quais se distribuem rochas metaultramáficas, metagabros e anfibolitos, estaurolita-cianita-granada micaxistos e quartzo-mica xistos, em corpos alongados de orientação NW-SE. O cromitito nesta unidade ocorre em um dos corpos metaultramáficos, localizado no extremo SE da área estudada, constituído por variedades de tremolita e/ou clorita e/ou antofilita e/ou talco xistos. Tais cromititos apresentam predomínio de estrutura lenticular, variação bimodal de tamanho de grão nos domínios maciços, ligada à cominuição por recristalização dinâmica, e matriz composta principalmente por talco, além de proporção maior de rutilo intersticial em relação aos cromititos de Mumbuca. A composição química da cromita mostra razões Cr/(Cr+Al) altas, razões \'Fe POT.2+\'/(Mg+\'Fe POT.2+\') altas em intervalos restritos, e uma tendência de Al no diagrama ternário de elementos trivalentes que, junto com o alto conteúdo de Cr, sugerem efeitos de metamorfismo de alto grau para estes cromititos. Não foi possível estabelecer o ambiente tectono-magmático para os cromititos de Petúnia, uma vez que a composição química de sua cromita não apresenta concordância com os campos composicionais definidos para os dois principais tipos de cromititos (de complexos estratiformes e ofiolíticos). / Two chromitite bodies occur in southwestern Minas Gerais State, Brazil, in the region between Alpinópolis and Petúnia (a district of Nova Resende), in the borderline between thearchaean-paleoproterozoic basement of the São Francisco Craton, represented by the autochtonous domain of the Campos Gerais Complex (CGC) to the north and the allochthonous units of the southern extension of the Brasilia Belt, represented by the Petúnia Complex (PC), to the south. One of the bodies, called Mumbuca, occurs in the belt of the same name, in the autochtonous domain of the CGC, whilst the other, named Petúnia, occurs in the homonimous complex. The Mumbuca chromitites occur in a terrain with predominance of strongly sheared, locally migmatitic ortogneisses, which include ultramafic bodies made up by hornblendites (metapiroxenites) and enstatite-chlorite-olivine-hornblende rocks with subordinate interleavings of metamafic rocks, which display a NW-SE orientation. The chromitite body occurs at the easter end of the largest metaultramaphic body and is characterized by the predominance of schlieren structure, idiomorphic chromite crystals with seriated inequigranular size variation, and a matrix composed primarily by chlorite. The chemical composition of its chromite follows the Fe-Ti and Rum-type trends, which define the field for chromites from stratiform complexes, in agreement with diagrams for tectonomagmatic setting for these chromitites. The Petúnia chromitite body occurs in a more varied lithological association, with the predominance of strongly sheared gneisses, in which metaultramafic rocks, metagabros and amphibolites, staurolite-garnet-kyanite-mica schists and quartz-mica schist occur as elongated, sheared bodies with NW-SE orientation. The chromitite in this unit occurs in one of the ultramafic bodies, located in the SE corner of the studied area, consisting of varieties of tremolite and/or chlorite and/or anthophyllite and/or talc schists. Such chromitites exhibit predominance of lenticular structure, bimodal grain size variation in the massive domains, linked to comminution by dynamic recrystallization, and a matrix composed mainly by talc, and greater proportion of interstitial rutile, in comparison to the Mumbuca chromitites. The chemical composition of chromite from this chromitite exhibits high Cr/(Cr + Al) ratios, high\'Fe POT.2+\'/(Mg+\'Fe POT.2+\') in restricted ranges, and an Al trend in the ternary diagram for trivalent elements that, together with the high Cr content, suggest high grade metamorphic reequilibration for these chromitites. It has not been possible to establish the tectono-magmatic environment for the Petúnia chromitites, as their chemical composition does not comply with the fields defined for the two main types of chromitites (chromitite in stratiform complexes and ophiolitic chromitite).
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Cromititos dos Complexos Campos Gerais e Petúnia (Faixa Brasília Meridional) na região entre Alpinópolis e Nova Resende (MG): geologia, petrografia, química mineral e ambientação tectono-magmática / Not available.David Andrei Contreras Fayad 20 August 2013 (has links)
Dois corpos de cromititos ocorrem no sudoeste do Estado de Minas Gerais, na região entre Alpinópolis e o distrito de Petúnia, Município de Nova Resende, na faixa limítrofe entre o embasamento arqueano-paleoproterozóico do Cráton do São Francisco, representado pelo domínio autóctone do Complexo Campos Gerais (CCG), a norte, e as unidades alóctones da extensão meridional da Faixa Brasília, representadas pelo Complexo Petúnia (CP), a sul. Um dos corpos, denominado Mumbuca, ocorre na Faixa homônima, no domínio autóctone do CCG; o outro, denominado Petúnia, se situa no Complexo de mesmo nome. Os cromititos de Mumbuca ocorrem em um terreno com predomínio de gnaisses ortoderivados, localmente migmatíticos, fortemente cisalhados, nos quais se distribuem corpos metaultramáficos, compostos principalmente por hornblenditos (metapiroxenitos) e enstatitaclorita-olivina-honblenda fels/xistos e intercalações subordinadas de rochas metamáficas, que exibem orientação NW-SE. Os cromititos ocorrem na extremidade leste do corpo metaultramáfico de maior extensão e se distinguem pelo predomínio de estruturas schlieren, cristais de cromita idiomórficos com variação de tamanho inequigranular seriada e matriz composta principalmente por clorita. Sua composição química segue as tendências Fe-Ti e de tipo Rum, que definem o campo para cromititos de complexos estratiformes, fato ratificado pelos diagramas de ambientação tectono-magmática. Os cromititos do corpo de Petúnia ocorrem em associação litológica mais variada, também com intenso cisalhamento, com predomínio de gnaisses, nos quais se distribuem rochas metaultramáficas, metagabros e anfibolitos, estaurolita-cianita-granada micaxistos e quartzo-mica xistos, em corpos alongados de orientação NW-SE. O cromitito nesta unidade ocorre em um dos corpos metaultramáficos, localizado no extremo SE da área estudada, constituído por variedades de tremolita e/ou clorita e/ou antofilita e/ou talco xistos. Tais cromititos apresentam predomínio de estrutura lenticular, variação bimodal de tamanho de grão nos domínios maciços, ligada à cominuição por recristalização dinâmica, e matriz composta principalmente por talco, além de proporção maior de rutilo intersticial em relação aos cromititos de Mumbuca. A composição química da cromita mostra razões Cr/(Cr+Al) altas, razões \'Fe POT.2+\'/(Mg+\'Fe POT.2+\') altas em intervalos restritos, e uma tendência de Al no diagrama ternário de elementos trivalentes que, junto com o alto conteúdo de Cr, sugerem efeitos de metamorfismo de alto grau para estes cromititos. Não foi possível estabelecer o ambiente tectono-magmático para os cromititos de Petúnia, uma vez que a composição química de sua cromita não apresenta concordância com os campos composicionais definidos para os dois principais tipos de cromititos (de complexos estratiformes e ofiolíticos). / Two chromitite bodies occur in southwestern Minas Gerais State, Brazil, in the region between Alpinópolis and Petúnia (a district of Nova Resende), in the borderline between thearchaean-paleoproterozoic basement of the São Francisco Craton, represented by the autochtonous domain of the Campos Gerais Complex (CGC) to the north and the allochthonous units of the southern extension of the Brasilia Belt, represented by the Petúnia Complex (PC), to the south. One of the bodies, called Mumbuca, occurs in the belt of the same name, in the autochtonous domain of the CGC, whilst the other, named Petúnia, occurs in the homonimous complex. The Mumbuca chromitites occur in a terrain with predominance of strongly sheared, locally migmatitic ortogneisses, which include ultramafic bodies made up by hornblendites (metapiroxenites) and enstatite-chlorite-olivine-hornblende rocks with subordinate interleavings of metamafic rocks, which display a NW-SE orientation. The chromitite body occurs at the easter end of the largest metaultramaphic body and is characterized by the predominance of schlieren structure, idiomorphic chromite crystals with seriated inequigranular size variation, and a matrix composed primarily by chlorite. The chemical composition of its chromite follows the Fe-Ti and Rum-type trends, which define the field for chromites from stratiform complexes, in agreement with diagrams for tectonomagmatic setting for these chromitites. The Petúnia chromitite body occurs in a more varied lithological association, with the predominance of strongly sheared gneisses, in which metaultramafic rocks, metagabros and amphibolites, staurolite-garnet-kyanite-mica schists and quartz-mica schist occur as elongated, sheared bodies with NW-SE orientation. The chromitite in this unit occurs in one of the ultramafic bodies, located in the SE corner of the studied area, consisting of varieties of tremolite and/or chlorite and/or anthophyllite and/or talc schists. Such chromitites exhibit predominance of lenticular structure, bimodal grain size variation in the massive domains, linked to comminution by dynamic recrystallization, and a matrix composed mainly by talc, and greater proportion of interstitial rutile, in comparison to the Mumbuca chromitites. The chemical composition of chromite from this chromitite exhibits high Cr/(Cr + Al) ratios, high\'Fe POT.2+\'/(Mg+\'Fe POT.2+\') in restricted ranges, and an Al trend in the ternary diagram for trivalent elements that, together with the high Cr content, suggest high grade metamorphic reequilibration for these chromitites. It has not been possible to establish the tectono-magmatic environment for the Petúnia chromitites, as their chemical composition does not comply with the fields defined for the two main types of chromitites (chromitite in stratiform complexes and ophiolitic chromitite).
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Zona de cisalhamento Ribeira: deformação, metamorfismo e termobarometria de veios sin-tectônicos / Not available.Frederico Meira Faleiros 12 June 2003 (has links)
A Zona de Cisalhamento Ribeira, de natureza transcorrente destral e direção ENE, apresenta grande importância no zonamento metamórfico e estrutural do Supergrupo Açungui, no Vale do Ribeira (SP e PR). Dados petrográficos e microestruturais indicam uma longa história deformacional da zona de cisalhamento que é caracterizada por milonitos formados em condições desde fácies anfibolito (550-600ºC) até xisto verde (300-400ºC), seguido pela geração de brechas cataclásticas, veios de quartzo tardios e pela instalação de fraturas na qual inclusões fluidas tardias foram aprisionadas em condições de 85-150ºC. Estimativas de pressão e temperatura em grupos de inclusões presentes em veios de quartzo de diferentes gerações indicam que as movimentações finais ocorreram em uma trajetória de resfriamento quase isobárico. As relações geométricas entre quatro famílias principais de zonas de cisalhamento regionais com orientações NE, ENE, NNE e NE-ENE, aliadas aos padrões de foliações e lineações de estiramento e à distribuição espacial dos elipsóides de deformação não favorecem a aplicação dos modelos transpressivos numa hipótese de geração concomitante destas estruturas. A integração dos dados existentes sobre a história deformacional suportam a hipótese de uma evolução tectônica progressiva vinculada com convergência oblíqua entre placas, caracterizada por três estágios principais. Inicia-se um estágio compressivo no qual foram geradas falhas de empurrão e macrodobras de orientação NE. Segue-se a instalação de transcorrências com orientação ENE, reativações direcionais das falhas NE e geração de transcorrências NNE. O estágio final foi caracterizado pelos movimentos tardios controlados pelo cisalhamento paralelo à borda da placa representados pela Zona de Cisalhamento Lancinha. As texturas e estruturas dos principais tipos de sistemas de veios de quartzo associados à Zona de Cisalhamento Ribeira, que são extensionais e paralelos à foliação milonítica, indicam que estes foram gerados em estágios cíclicos repetitivos com alternâncias entre processos de crescimento e deformação. Ambos os tipos de veios foram gerados em condições subsolvus sob flutuação da pressão, na presença de fluidos aquocarbonicos e, posteriormente, deformados na presença de fluidos aquossalinos de menores temperaturas. O fluxo de fluidos geral pela Zona de Cisalhamento Ribeira é caracterizado por pulsos de fluidos aquocarbônicos primitivamente ricos em metano que evoluem no sentido de perda deste componente e de um leve enriquecimento em nitrogênio. Esses pulsos se alternaram no tempo com pulsos aquossalinos. A integração dos dados mostra-se favorável à aplicação do modelo de bombeamento sísmico como mecanismo responsável pelo transporte e redistribuição de fluidos durante a ativação de falhas. / The Ribeira Shear Zone, in the homonymous valley, Southeast Braz¡l is a dextral transcurrent, ENE trending structure. lt was a fundamental role in tihe metamorphic and structural zoning of the Açungui Supergroup. Petrographic and microstructural dala indicate a Iong deformational history of the shear zone which ¡s characterized by mylonites formed under amphibolite (550-600°C) to green-schist (300-400°C) facies conditions, followed by cataclastic breccias and late quartz-veins formation and fracture installings in which late secondary fluid inclusion trails were formed at 85-15º°C. Pressure and temperature estimatives from fluid inclusion groups of the different quartz-veins generations indicate that late shear zone movements occurred during nearly isobaric cooling. Geometric relationships between the four main regional shear zone sets with NE, ENE, NNE and NE-ENE trends together with foliations and stretching lineations patterns and spatial distribution of deformation ellipsolds do not favour the applications of transpressive models in a hypothesis of contemporaneours generation of these structures. Data support the hypothesis of progressive tectonic evolution associated with oblique convergence between plates characterized by three main stages. The first was compressive durlng which northeast trending thrust faults and regional folds were developed. ln the second stage, dextral ENE and sinistral NNE trends strike-slip shear zones were formed and NE thrust faults were and regional foldas were developed. In the second stage, dextral ENE and sinistral NNE trends strike-slip shear zones were formed and NE-thrust faults were reactived with a sinistral transcurrent character. The late stage was characterized by displacements controlled by shearing parallel to the plate boundary, represented by the Lancinha Shear Zone. Textures and structures of the two main quartz-vein systems associated with the Ribeira Shear Zone, which are extensional and parallel to mylonitic foliations, indicate that they were formed in cyclic stages alternating growth and deformation. Both types of veins were formed rn subsolvus conditions under pressure fluctuations, in the presence of aqueouscarbonic fluids, and were deformed in the presence of lower temperature aqueous-saline fluids. The general fluid flow is characterized by aqueous-carbonic fluid pulses initially methane-rich that underwent progressive lose of methane and a small galn of nitrogen. These pulses alternatedl in time with aqueous-saline fluid pulses. Data are favorable to applicalion of the seismic pumping model as a mechanism of transport and redistribution of fluids during faults activation.
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Petrografia e geoquímica das rochas metacarbonatíticas do Complexo Angico dos Dias, divisa Bahia/Piauí, Brasil / Petrography and geochemistry of Angico dos Dias metacarbonatite complex, Bahia/Piaui Border, BrazilLuciano, Rejane Lima [UNESP] 18 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-18 / Este trabalho verificou que as rochas metacarbonatíticas do Complexo Metacarbonatítico de Angico dos Dias (CMCAD), constituídas principalmente por calcita, apatita, olivina, flogopita e magnetita dispõem-se em dois conjuntos: um localizado na mina de fosfato da Galvani (corpo principal, Campo Alegre de Lourdes-BA) e o outro na Fazenda Pimenteira (Caracol-PI). Variação no conteúdo de apatita, minerais ferro-magnesianos e magnetita configura um acamadamento cumulático e permite individualizar cinco fácies petrográficas (contatos graduais). Além disso, exibem manto intempérico, que resulta no minério de fosfato residual (apatitito). Registram pelo menos três fases deformacionais marcadas por estruturas primárias (acamamento reliquiar - S0) que devido aos processos de transposição (D1) da foliação S1 e da deformação D2 associada às zonas de cavalgamento (S2) se mantêm de forma escassa nas áreas menos deformadas. D2 evolui para um bandamento tectônico vertical (S3) nas zonas de cisalhamento (D3). Dados isotópicos indicam que as rochas metacarbonatíticas, datadas em 2.011±6Ma (U-PB em badeleíta e zircão), originaram-se de uma fonte mantélica enriquecida e que o enriquecimento em 18O é reflexo do reequilíbrio durante o metamorfismo/ hidrotermalismo relacionado ao Evento Brasiliano. Dados petrográficos e de química mineral apontam: que a olivina altera para serpentina, tremolita, antofilita e magnetita; que é comum a exsolução de dolomita em calcitas e de ilmenita em magnetitas e; que os carbonatitos foram parcialmente silicificados. As demais rochas do CMCAD, milonitizadas e metamorfizadas em fácies anfibolito alto (mesopertitas), exibem processo de potassificação (fenitização), metassienito e metassienogranito, além de processos de sericitização, saussuritização e epidotização dos plagioclásios. O evento metassomático/hidrotermal (fácies xisto verde médio a alto) tem caráter regional e atinge além das rochas do CMCAD as rochas do Complexo Sobradinho-Remanso. Dados geoquímicos classificam as rochas metacarbonatíticas principalmente como calciocarbonatitos. Aquelas intensamente hidrotermalizadas são classificadas como ferrocarbonatitos e magnesiocarbonatitos. Indicam filiação magmática comum para todos os cinco litofácies, associada a processos de diferenciação magmática por segregação mineral. / This study found that the metacarbonatite rocks of the Angico dos Dias Metacarbonatite Complex (CMCAD), consisting mainly of calcite, apatite, olivine, phlogopite and magnetite are arranged in two sets: one located at the phosphate mine Galvani (main body, Campo Alegre de Lourdes-BA) and the other at the Farm Pimenteira (Caracol-PI). Variation in the content of apatite, iron-magnesium minerals and magnetite sets up a cumulatic layering and allows individualize five petrographic facies (gradual contacts). Furthermore, exhibit weathering mantle, which results in the residual phosphate ore (apatite-rock). Register at least three deformational phases marked by primary structures (layering reliquiar - S0) that due to the transposition process (D1) of the foliation S1 and D2 deformation associated with thrust zones (S2) remain scantily the least deformed areas. D2 evolves into a tectonic vertical banding (S3) in the shear zones (D3). Isotopic data indicate that metacarbonatite rocks, dated at 2,011 ± 6Ma (U-PB in baddeleyite and zircon), originated from a mantle source enriched and the enrichment in 18O reflects the rebalancing during metamorphism/hydrothermalism related the Brasiliano Event. Petrography and mineral chemistry data point: the olivine changes to serpentine, tremolite, anthophyllite and magnetite; which it is common to exsolution of dolomite in calcite and ilmenite in magnetite and; that carbonatites were partially silicified. The other rocks CMCAD, mylonite and metamorphosed to amphibolite facies high (perthites) exhibit potassification process (fenitization), metasyenite and metasyenogranite, and sericitization, saussuritization and epidotization processes of plagioclase. The metasomatic/hydrothermal event (medium to high greenschist facies) has regional character and reaches beyond CMCAD rocks the rocks of Sobradinho-Remanso Complex. Geochemical data classify metacarbonatite rocks mainly as calcium carbonatites. Those intensely hydrothermalized are classified as iron metacarbonatites and magnesium carbonatites. Indicate common magmatic membership for all five lithofacies, associated with magmatic differentiation processes for mineral segregation.
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Geologia, Metamorfismo e Geocronologia de Litotipos de Salvador-BahiaSouza , Jailma Santos de 08 1900 (has links)
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Tese Jailma Souza.pdf: 9600662 bytes, checksum: b5b20dc959108379c879b0877db834b8 (MD5) / Geologicamente, a cidade de Salvador está situada nas proximidades da confluência de duas macro-unidades tectônicas importantes do Cráton do São Francisco: (i) a primeira alongada na direção N45° correspondente ao Cinturão Salvador-Esplanada (CSE) e, (ii) a segunda orientada segundo a direção aproximada N10º correspondente ao Cinturão Itabuna-Salvador-Curacá (CISC) do orógeno homônimo. Baseado no conhecimento da evolução geológica atual, a relação entre essas macro-unidades tectônicas ainda é desconhecida, entretanto estudos realizados no embasamento cristalino de Salvador mostraram uma história geológica complexa, com grande diversidade de litotipos metamórficos de alto grau, deformados de modo polifásico e frequentemente cortados por corpos tabulares monzo-sienograníticos e diques máficos, mas carente de estudos termobarométricos e geocronológicos. Este trabalho enfatiza os estudos petrológicos, deformacionais e geocronológicos de rochas que afloram em Salvador, que apresentavam características mineralógicas e estruturais apropriadas para o estabelecimento da trajetória do metamorfismo e da cronologia das fases de deformação paleoproterozoica da região. A análise estrutural realizada no afloramento do Farol da Barra, somados aos dados termobarométricos e geocronológicos, permitiu definir que essas rochas foram afetadas por, pelo menos, duas fases de deformação dúctil (Dn e Dn+1): (i) a primeira fase de deformação (Dn) é caracterizada pelo desenvolvimento de uma foliação (Sn) paralela ao bandamento gnáissico, associada as dobras isoclinais com planos axiais paralelos a Sn, cuja alternância cinemática é justificada através do dobramento da foliação Sn, com plano axial mergulhando para NE; (ii) a segunda fase de deformação (Dn+1) é marcada por zonas de cisalhamento subverticais, predominantemente dextrógiras, subparalelas ao plano axial do dobramento da foliação Sn e lineações de estiramento mineral strike-slip. Para a fase de deformação Dn, os estudos termobarométricos, mostram condições de pressões (P) ~8.6 kbar e temperaturas (T) em torno de 830°C. As idades U-Pb obtidas em zircões metamórficos encontrados nas rochas granulíticas com valores em torno de 2,1 Ga, indicam que esta fase deformacional é contemporânea com o metamorfismo de alto grau que afetou as rochas em foco. Para a fase Dn+1 são estimadas condições de P-T de 7.5 kbar e 780ºC respectivamente. Idades U-Th em monazitas com valores de 2.06 Ga, localizadas em amostra de granulitos com granada do afloramento do Farol da Barra, sugerem que esta etapa é um pouco mais nova, simultânea com a colocação dos corpos e veios monzosienograníticos tardi-tectônicos de Salvador. Os dados geoquímicos dos monzosienogranitos permitiram classificá-los como subalcalinos e peraluminosos, destacando-se que estes litotipos são enriquecidos em ETR Leves e com forte anomalia negativa de Eu. Nos diagramas de ambiência tectônica os monzo-sienogranitos estão dispostos no campo dos granitos pós-colisionais, exibindo valores negativos de εNd(t) (–6,08). A idade U-Pb zircão (LA–ICPMS) de 2064±36 Ma é similar às idades U-Pb (SHRIMP) e Pb-Pb (evaporação) para os granitos tardi-tectônicos do Cinturão Itabuna Salvador Curaçá. Os resultados alcançados nesta pesquisa ampliam o conhecimento geológico do Cinturão Salvador-Esplanada, visto que se conseguiu obter informações inéditas e, sobretudo integrar dados relevantes, fornecendo subsídios importantes para a correlação entre a evolução tectônica deste Cinturão e o Orógeno Itabuna Salvador Curaçá, elemento importante da história geodinâmica do Cráton do São Francisco. / ABSTRACT - The study area is located in the Salvador city, state of Bahia, Brazil, near at a confluence region between two complex tectonic units of the state of Bahia, the N10otrending Itabuna-Salvador-Curaçá and the N45° trending Salvador-Esplanada orogenic belts. The connection between these units is still unknown. The studied outcrops, in Salvador, shows a great diversity of metamorphic rocks with variations from high degrees, extremely deformed by polyphasic tectonic events and the whole set is intruded by mafic and granitic dykes, but unprovided in thermobarometry and geochronology studies.This work highlights the petrological, deformational and geochronology studies of rocks the Salvador city, which exhibit mineralogical and structural features appropriate to establish the trajectory of the chronology of metamorphism and deformation phases during the paleoproterozoic. The structural analysis show that the granulitic rocks, in the outcrop of Barra Lighthouse were affected main two phases of ductile deformation: (i) Dn deformation phase is characterized by development sub horizontal Sn foliation and isoclinals folds with plane axial parallel Sn. The alternance of kinematic in this phase is justified due by the folding the earlier structures around a NE plunging axis; (ii) Dn+1 deformation phase is marked by development dominantly dextral shear zones, sub parallel to plane axial the folding Sn and strike-slip Lxn mineral lineation. Domain Dn deformation phase show P conditions ~8.6 kbar and T around 830°C. U-Pb zircon metamorphic and overgrowth ages indicate that the Dn deformation phase is coeval to high-grade metamorphism, with age around 2.1 Ga. For Domain Dn+1 deformation phase was estimated the P–T conditions of 7.5 kbar and 780°C, respectively. The monazite ages indicate that Dn+1 deformation phase occurred at 2064 ± 9 Ma, simultaneously the emplacement of later-tectonic syenogranitic dykes of Salvador city. The geochemical data of monzo-sienogranites permited to classify them as subalkaline and peraluminous, emphasizing that these rock types are enriched in LREE and has a strong negative anomaly of Eu. In the diagrams of tectonic ambience are displayed in the field of post-collision granitoids, derived from crustal material and / or produced by the interaction crust / mantle and negative values of εNd(t) (- 6.08) corroborate that these rocks resulted from partial melting of an igneous continental crust. The age model (TDM) around 2.9 Ga indicates a neoarchean source for these lithotypes and age UPb zircon (LA-ICPMS) of 2064 ± 36 Ma is similar ages U-Pb (SHRIMP) and Pb-Pb (evaporation) for late-tectonic granites of the Itabuna Curaçá Salvador orogen. The results obtained in this research increasing the geological knowledge in the area, because was able to obtain unpublished information, incorporate relevant data, providing important support on the correlation between the tectonic evolution of the Salvador Esplanade belt and geodynamic history of the São Francisco Craton.
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Petrografia, Litogeoquímica e Geocronologia das Rochas Gnáissicas-Migmatíticas do Extremo Norte do Cinturão Salvador-EsplanadaAlmeida Junior, Marcus Vinicius Costa January 2014 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-20T20:36:03Z
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Dissertação MSC - Marcus Vinicius C. Almeida Jr..pdf: 5643331 bytes, checksum: 30d2163b51ff3b85ef307b0352afec0f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-20T20:36:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação MSC - Marcus Vinicius C. Almeida Jr..pdf: 5643331 bytes, checksum: 30d2163b51ff3b85ef307b0352afec0f (MD5) / A área de estudo localiza-se na porção extremo norte do Cinturão Salvador-Esplanada, nas porções Sul do estado de Sergipe e norte do estado da Bahia, Brasil.
A partir do mapeamento geológico atrelado aos estudos prévios na escala 1:250.000, delimitou-se três unidades gnáissicas-migmatíticas com intercalações de encraves e diques máficos, objetos de estudo, denominados APPg1, APPg2, APPg3.
Macroscopicamente e petrograficamente, as unidades se assemelham e, a partir das suas paragêneses minerais, foi possível inferir a ocorrência de processos metamórficos de médio a alto grau, além de retrometamorfismo. Geoquimicamente, foram observadas características bem particulares a cada unidade, no que diz respeito a elementos maiores, traço e terras raras, sugerindo, porém, de maneira geral, rochas que, por apresentarem graus elevados de alteração – migmatização -, sofreram contaminação por assimilação crustal quando das suas colocações. São rochas de ambiente tectônico sin-colisional a arco-vulcânico, com ocorrências ainda que remontam a ambiente pós-Colisional, possivelmente de zonas crustais profundas, com origem associada a granitos do tipo-I e do tipo-S. A partir das datações realizadas, com idade de cristalização das rochas variando de 2072 ± 07 Ma a 2202 ± 42 Ma, sugere-se que o Cinturão Salvador-Esplanada seja um dos membros do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá; entretanto, novos estudos petroquímicos são necessários para uma confirmação mais conclusiva.
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