Return to search

Blues e samba traduzindo corpos de mulheres negras em performances de Billie Holiday e Elza Soares

Submitted by Luana Solidade (luanalisesolidade@hotmail.com) on 2017-10-10T22:18:37Z
No. of bitstreams: 2
Blues e samba traduzindo corpos de mulheres negras em performances de Billie Holiday e Elza Soares.pdf: 3516207 bytes, checksum: 346e996204124ae06478e5f4d69f5251 (MD5)
TRILHA SONORA.mp3: 163500683 bytes, checksum: 243a27816cf050dbd6b854578c38e926 (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2017-10-11T14:39:25Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Blues e samba traduzindo corpos de mulheres negras em performances de Billie Holiday e Elza Soares.pdf: 3516207 bytes, checksum: 346e996204124ae06478e5f4d69f5251 (MD5)
TRILHA SONORA.mp3: 163500683 bytes, checksum: 243a27816cf050dbd6b854578c38e926 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-11T14:39:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Blues e samba traduzindo corpos de mulheres negras em performances de Billie Holiday e Elza Soares.pdf: 3516207 bytes, checksum: 346e996204124ae06478e5f4d69f5251 (MD5)
TRILHA SONORA.mp3: 163500683 bytes, checksum: 243a27816cf050dbd6b854578c38e926 (MD5) / Por meio de um breve histórico do blues e do samba, bem como de uma análise crítica da formação do discurso nacional dos Estados Unidos e do Brasil, vemos o poder da música negra nas Américas através da agência performativa dos corpos. O diálogo entre as discussões de raça e gênero acontecem por meio da problematização das figuras do malandro e do bluesman, respectivamente presentes no samba e no blues. As trajetórias de duas mulheres
negras, Billie Holiday e Elza Soares, nos mostram rasuras das narrativas hegemônicas
atribuídas a corpos negros femininos. Com base na análise das canções Fine and mellow, My man, Maria da Vila Matilde e Pra fuder, proponho uma tradução cultural entre Billie Holiday e Elza Soares a partir da intempestividade e da predominância dos afetos da alegria e da
tristeza em suas performances. A noção de sujeito como agência possibilita pensar a
performance como um mecanismo de escrita e de tradução de si através do agora. O tempo do performático instaura rasuras em discursos oficiais e em estruturas de ordenamento cronológico que possibilitam a entrada do “novo” no mundo com políticas de tradução de si. A teoria da performance então entrecruza-se com o campo da tradução através do diálogo entre Agamben (2013), Bhabha (2013), Derrida (2006), Deleuze (2002), Nietzsche (2003) e Spinoza (2009). Além de analisar a performance como uma tradução intempestiva, defendo que, como gesto tradutório, ela é um dispositivo atravessado pelos afetos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/24357
Date14 June 2017
CreatorsSolidade, Luana Lise Carmo da
ContributorsFrança, Denise Carrascosa, Souza, Lívia Maria Natália de, Santos, Luciany Aparecida Alves
PublisherInstituto de Letras, Programa de Pós-graduação em Literatura e Cultura, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds