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Famílias, território e espiritualidades: uma etnocartografia de Caiana dos Crioulos-PB.

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Previous issue date: 2014 / Capes / As conquistas políticas dos grupos rotulados como minorias, que representam a emergência de novos sujeitos sociais, vêm ganhando a cena acadêmica das Ciências Sociais nestes últimos 40 anos, evidenciando a inquietação destas ciências com o novo. É a partir desse prisma das lutas por direitos que o movimento quilombola aparece impulsionado pela conquista constitucional em 1988, uma vez que, o pressuposto legal indicado no Art. 68 - Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) se refere a um conjunto possível de novos sujeitos sociais designados pelo termo remanescente de quilombo. Foi exatamente o enfrentamento desse novo que impulsionou a escolha do campo de pesquisa, qual seja uma comunidade quilombola da zona rural do brejo paraibano – Caiana dos Crioulos, área rural localizada a 12 km do município de Alagoa Grande-PB. A pesquisa, com sua modelagem, é erguida a partir de uma relação entre a etnografia - a prática de descrever/negociar/experimentar a “sociedade do outro” - e a cartografia cujo objetivo é definir as fronteiras, os traçados, os pontos de referência e as depressões, portanto, criar uma semântica espacial que, no caso específico dessa pesquisa, vai sendo construída por uma teia de relações tecida no cotidiano. Neste contexto etnográfico, eu me propus a pensar como problemática de pesquisa: quais dimensões podemos considerar como fundadoras do sentimento de grupo e do fluxo da vida comunitária e que, portanto, seriam definidoras da experiência desses sujeitos como comunidade remanescente de quilombolas? A partir daí, surge uma teia de relações a qual me proponho etnocartografar, entrando em cena o território, as relações de parentescos e, sobretudo, o sentimento de grupo e as experiências espirituais dos moradores de Caiana dos Crioulos. Para enfrentar esta problemática, propõe-se a delimitação de três panoramas: panorama étnico territorial, panorama espiritual e panorama familiar como dimensões que se conjugam no cotidiano, dando forma e dinâmica ao que denominei de fluxo da vida comunitária. / The political achievements of the groups labeled as minorities, which represent the emergence of new social individuals, have been gaining the academic scenario of the Social Sciences in the last forty years, highlighting the uneasiness of these sciences with the new. It is from this perspective of struggles for rights that the quilombola movement appears boosted by the constitutional conquest in 1988, once the legal assumption stated in the Art.68 – Temporary Constitutional Provisions Act (ADCT) refers to a possible set of new social individuals designated by the remaining term called quilombola. It was exactly this new confrontation that led studying to a quilombola community in the Brejo rural area of Paraíba - Caiana dos Crioulos – rural area located 12km far from Alagoa Grande-PB municipality. The piece of research, with its modeling, is based on a harmonious relationship between ethnography – the practice of describing/negotiating/experimenting “the other´s society” - and cartography whose objective is to define the boundaries, the outlines, the reference points and the depressions, thus creating a spatial semantics that, in the specific case of this study, is being constructed by a web of relations woven in the daily activities. In this ethnographic context, the research problem was focused on: which dimensions can we consider as the founders of the group´s feeling and flow of community life and that, however, would define these individuals´ experience as a remaining quilombola community? From this, a web of relations, which I propose to carry out ethnocartography, then, the territory, the relations about the relatives and, especially, the feeling of group and the spiritual experiences of those dwellers from Caiana dos Crioulos arise. In order to face this problem, the delimitation of three perspectives is proposed: territorial ethnic perspective, spiritual perspective and familiar perspective as dimensions which are articulated in the daily routine by providing form and dynamics to what I have named the flow of community life.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:riufcg/1369
Date07 August 2018
CreatorsSOUZA, Wallace Ferreira de.
ContributorsGRÜNEWALD, Rodrigo de Azeredo., NASCIMENTO , Rogério Humberto Zeferino., CANIELLO , Márcio de Matos., NOGUEIRA , Verena Sevá., SILVA , Ivonildes Fonseca da., SALES JÚNIOR , Ronaldo Laurentino de.
PublisherUniversidade Federal de Campina Grande, PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS, UFCG, Brasil, Centro de Humanidades - CH
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Biblioteca de Teses e Dissertações da UFCG, instname:Universidade Federal de Campina Grande, instacron:UFCG
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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