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Micropropagação de Eucalyptus viminalis Labill. a partir de material juvenil

A regeneração de plantas de Eucalyptus viminalis Labill. Foi obtida através da micropropagação de segmentos nodais de mudas. O desenvolvimento da técnica consistiu da adequação das fases de desinfestação dos explantes e multiplicação, alongamento e enraizamento de brotações sob condições assépticas e controladas de incubação. O meio de cultura básico foi o de MURASHIGE & SKOOG (MS), suplementado com 2% (P/V) de sacarose e solidificado com 0,8 % (P/V) de ágar , além das vitaminas descritas por GAMBORG & WETTER. Segmentos modais com aproximadamente 1 cm de comprimento, obtidos de mudas de 1 ano, foram desinfestados em solução de 1 ou 2% de hipoclorito de sódio durante 5, 10 ou 15 minutos. Tais explantes foram cultivados em meio MS com metade da concentração sais, com adição de BAP e ANA, ambos na concentração de 0,1 mg.l-1 . Na multiplicação empregou-se a combinação de BAP e ANA. Na fase de alongamento, efetuou-se a combinação de concentrações de sais no meio de cultura com adição suplementar de nitrogênio e regimes de luz, além da combinação de carvão ativado com GA3 e AIB. No enraizamento, empregaram-se diferentes concentrações de AIB combinadas com cinetina, em meio MS ou MS/2. Explantes tratados com solução de 1% de hipoclorito de sódio por 10 min. Apresentaram menores taxas de contaminação e oxidação e maior sobrevivência em relação aos demais tratamentos. Múltiplas brotações foram induzidas pela adição de 0,2 mg.l-1 de BAP e 0,1 mg.l-1 de ANA ao meio MS. No alongamento, o uso do carvão ativado, isoladamente, no meio MS, resultou no maior crescimento em altura das brotações. O uso do GA3 mostrou-se detrimental para o alongamento. O melhor enraizamento foi obtido no meio MS/2 suplementado com 0,5 mg.l-1 de AIB. Nesta fase, o meio MS/2 foi mais eficaz que o MS na formação das raízes. Na micropropagação de Eucalyptus viminalis a máxima taxa de multiplicação obtida foi de 5 a 6 brotações por explante, a cada 8 semanas, com percentagem de enraizamento de 66,6 %. Considerando-se o aspecto das brotações, a taxa ótima de multiplicação foi de 4,6 brotações por explante.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/25251
Date18 June 2013
CreatorsWiecheteck, Marcelo Sergio Souza
ContributorsUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal
Publisher[s.n.]
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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