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Micropropagação de Eucalyptus viminalis Labill. a partir de material juvenilWiecheteck, Marcelo Sergio Souza 18 June 2013 (has links)
A regeneração de plantas de Eucalyptus viminalis Labill. Foi obtida através da micropropagação de segmentos nodais de mudas. O desenvolvimento da técnica consistiu da adequação das fases de desinfestação dos explantes e multiplicação, alongamento e enraizamento de brotações sob condições assépticas e controladas de incubação. O meio de cultura básico foi o de MURASHIGE & SKOOG (MS), suplementado com 2% (P/V) de sacarose e solidificado com 0,8 % (P/V) de ágar , além das vitaminas descritas por GAMBORG & WETTER. Segmentos modais com aproximadamente 1 cm de comprimento, obtidos de mudas de 1 ano, foram desinfestados em solução de 1 ou 2% de hipoclorito de sódio durante 5, 10 ou 15 minutos. Tais explantes foram cultivados em meio MS com metade da concentração sais, com adição de BAP e ANA, ambos na concentração de 0,1 mg.l-1 . Na multiplicação empregou-se a combinação de BAP e ANA. Na fase de alongamento, efetuou-se a combinação de concentrações de sais no meio de cultura com adição suplementar de nitrogênio e regimes de luz, além da combinação de carvão ativado com GA3 e AIB. No enraizamento, empregaram-se diferentes concentrações de AIB combinadas com cinetina, em meio MS ou MS/2. Explantes tratados com solução de 1% de hipoclorito de sódio por 10 min. Apresentaram menores taxas de contaminação e oxidação e maior sobrevivência em relação aos demais tratamentos. Múltiplas brotações foram induzidas pela adição de 0,2 mg.l-1 de BAP e 0,1 mg.l-1 de ANA ao meio MS. No alongamento, o uso do carvão ativado, isoladamente, no meio MS, resultou no maior crescimento em altura das brotações. O uso do GA3 mostrou-se detrimental para o alongamento. O melhor enraizamento foi obtido no meio MS/2 suplementado com 0,5 mg.l-1 de AIB. Nesta fase, o meio MS/2 foi mais eficaz que o MS na formação das raízes. Na micropropagação de Eucalyptus viminalis a máxima taxa de multiplicação obtida foi de 5 a 6 brotações por explante, a cada 8 semanas, com percentagem de enraizamento de 66,6 %. Considerando-se o aspecto das brotações, a taxa ótima de multiplicação foi de 4,6 brotações por explante.
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Aspectos multiplos da cultura in vitro da Araucaria angustifolia (Bert) O. KtzeIritani, Cecília, 1942- 21 May 2013 (has links)
Visando o desenvolvimento de um protocolo para a regeneração dos genótipos superiores da Araucaria angustífolia (Bert) O. Ktze, procurou-se verificar os aspectos básicos envolvidos e o comportamento da espécie quanto à micropropagação, através do cultivo dos segmentos caulinares de mudas de 30 a 60 dias, com a obtenção de brotos axilares ortotrópicos. Dos oito a 10 meristemas axilares presentes nestes segmentos, em cultivos no meio MS/2, desenvolveram-se em média dois a três brotos, dos quais, um a dois dominantes. Das citocininas utilizadas para a obtenção de maior número de brotos, verificou-se que a espécie é sensível à zeatina, mas em combinação com o meio MCM. As gemas apicais e os brotos dominados somente cresceram no meio básico MS/2, com o acréscimo de carvão ativado (5g, lOg ou 20 gil), e ácido giberélico (2 mg/l). O enraizamento (60% a 80%) dos brotos dominantes, foi obtido mediante o tratamento indutivo prévio por seis ou 12 dias, com o ácido indol-3-butírico (6 e 12 mg/I) em meio básico simples, contendo somente 30 g/l de sacarose e 6 g/l de ágar. A emergência e o desenvolvimento das raizes ocorreram nos meios MS/2 ou M514, com duas fases: uma superior com vermiculita e 4,5 g/l de ágar, na qual foram inseridas as bases dos brotos, e a inferior com 6 g/l de ágar, sem vermiculita. Embriões maduros da espécie não mostraram competência para a organogênese, face aos tratamentos testados, mas mostraram que é possível a multiplicação do meristema apical, por meio de tratamentos citocininicos indutivos com altas concentrações e curto prazo (duas-três horas). Para se contornar a limitação da pesquisa a três-quatro meses por ano, imposta pela periodicidade da frutificação, foram testados, com sucesso, dois tipos de armazenamento a frio: o dos pinhões, a -2°C, com 80% de germinação após seis meses; das mudas de 30 a 60 dias, a 4°C, com inibição total do crescimento; também por seis meses. Verificou-se ser viável o rejuvenescimento ex vitro dos indivíduos adultos da espécie, mediante enxertias sucessivas em mudas de 4-6 cm de altura, e em condições ambientais controladas (17 °C ± 2 °C, 60 a 90% de umidade relativa). Os estudos anatômicos mostraram que a Araucária tem grande poder de regeneração, pela rapidez (15 dias) da organização dos meristemas axilares em brotos; capacidade de desdiferenciação das células parenquimáticas do córtex, para a formação do tecido pró-vascular para a conexão dos brotos e segmento caulinar de origem e formação das raizes a partir de células pró-vasculares do calo basal dos brotos. As raízes formadas provaram ser funcionais pela boa sobrevivência das mudas obtidas e transplantadas para o solo. O desenvolvimento do protocolo da multiplicação da espécie via microestacas de mudas é possível, havendo no entanto a necessidade de se ampliar os estudos relativos à obtenção de brotos multiplos a partir dos meristemas axilares do caule.
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