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O projeto de integração europeu e a crise da zona do euro (2007-2013) / The european integration project and the euro zone crisis (2007-2013)

Orientador: Giuliano Contento de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-26T23:38:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Esta dissertação tem o objetivo de analisar a crise da zona do euro (2007-2013) à luz do processo de integração europeu do pós-guerra e da teoria econômica ortodoxa que embasou e legitimou a forma de constituição da zona do euro. Em relação ao processo de integração, o trabalho enfatiza cinco fatores: 1) mudança das motivações; 2) consolidação da liderança alemã; 3) como as diversas etapas de integração impactaram na coordenação de políticas econômicas; 4) inserção do bloco no sistema monetário e financeiro internacional em cada período; e 5) constituição de um bloco com países heterogêneos. Argumenta-se que a evolução do processo de integração, resultando na constituição de uma união monetária, em 1999, ocorreu sob influência da teoria econômica ortodoxa, com o Novo Consenso Macroeconômico e a Hipótese dos Mercados Eficientes, além dos efeitos dessas teorias para as modificações da teoria das Áreas Monetárias Ótimas. Nesse sentido, sustenta-se que a institucionalidade da zona do euro, em um contexto de livre movimentação de capitais, resultou em problemas estruturais que permitiram: 1) a evolução dos desequilíbrios internos ao bloco, no período de expansão econômica (2000-2007), entre centro e periferia (PIIGS); 2) o aprofundamento e transformação da crise, a partir de 2010, com a crise dos títulos soberanos dos PIIGS; e 3) o prolongamento da crise, devido às recomendações realizadas pelas autoridades europeias. Defende-se, assim, que a crise da zona do euro é o resultado dessa dinâmica e que os países centrais possuem um papel essencial para sua determinação. Dessa forma, as causas da crise da zona do euro devem ser buscadas nos problemas estruturais do bloco, com a evolução de suas assimetrias internas e das dificuldades que a institucionalidade do euro impôs para a adoção de políticas econômicas autônomas, especialmente de caráter anticíclico. Para isso, será utilizado o referencial teórico keynesiano e pós-keynesiano, evidenciando a importância da incerteza, das expectativas e do comportamento dos bancos nesse processo / Abstract: This paper seeks to analyze the eurozone crisis (2007-2013) in the light of the European integration process and orthodox economic theory that contributed to legitimate the form of the constitution of the euro area. Regarding the integration process, the paper emphasizes five factors: 1) change in the motivations; 2) consolidation of the German leadership; 3) how the different integration steps impacted in the coordination of the economic policies; 4) insertion of the region in the international monetary and financial system in each period; and 5) establishment of a monetary union with heterogeneous countries. It is argued that the evolution of the integration process, resulting in the formation of a monetary union in 1999, occurred under the influence of orthodox economic theory, with the New Consensus Macroeconomic and the Efficient Market Hypothesis, in addition of the effects of these theories to the modifications of the theory of Optimal Currency Area. In this sense, the overall goal of the dissertation is to show that the institutions of the euro area, in a context of free movement of capital, resulted in structural problems that allowed: 1) development of internal imbalances, between center and periphery (PIIGS), in the economic expansion period (2000-2007); 2) deepening and transformation of the crisis, from 2010, with the crisis of sovereign bonds in the PIIGS; and 3) prolonging the crisis, due to recommendations made by the European authorities. It is argued, therefore, that the eurozone crisis is the result of this dynamic and those central countries has a key role in its determination. In this sense, the causes of the eurozone crisis must be sought in the structural problems of the monetary union, in the performance of its internal imbalances and the difficulties that the institutions of the euro imposed for the adoption of autonomous economic policies, especially countercyclical ones. For this, a theoretical framework of Keynesian and post-Keynesian nature will be used, highlighting the importance of uncertainty and bank behavior / Mestrado / Teoria Economica / Mestre em Ciências Econômicas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/286396
Date26 August 2018
CreatorsBlikstad, Nicholas Maguns Deleuse, 1985-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Oliveira, Giuliano Contento de, 1979-, Conti, Bruno Martarello de, Carvalho, Carlos Eduardo Ferreira de
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Economia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format197 p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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