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Efeito profilático do treinamento aeróbico sobre marcadores de estresse oxidativo no fígado de ratos após traumatismo cranioencefalico (TCE)

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O exercício físico é capaz de gerar adaptações fisiológicas agudas e crônicas ao tecido, e apesar de inicialmente aumentar a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs), é capaz de ativar a síntese de enzimas antioxidantes atenuando o estresse oxidativo. Seus efeitos vêm sendo estudado como opção terapêutica na prevenção e tratamento de isquemia cerebral, epilepsia, doença de Parkinson e traumatismo cranioencefálico (TCE) experimentais. O TCE além da lesão local primária pode interferir na função de múltiplos órgãos e sistemas metabolicamente ativos como o fígado causando disfunção hepática e exacerbando a lesão cerebral inicial. Neste contexto, conhecendo os inúmeros benefícios do exercício, especialmente sobre a função hepática frente diferentes patologias, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do treinamento físico prévio sobre os marcadores de estresse oxidativo no fígado de ratos submetidos ao TCE. Para tal, o presente estudo utilizou ratos Wistar adultos machos submetidos ao TCE ou não, sendo divididos em quatro grupos separados aleatoriamente para realização do protocolo de natação cinco dias por semana durante seis semanas. Foi evidenciado que o exercício prévio de natação alterou o estado redox das células hepáticas, sendo capaz de proteger contra a diminuição nos níveis de GSH e aumento na oxidação do DCHF produzido pelo TCE 24 horas após a injuria neuronal. A análise estatística também revelou que o TCE induziu uma diminuição no potencial de membrana mitocondrial (ΔΨ) e atividade das desidrogenases nas mitocôndrias (MTT) nos animais sedentários, sendo que esta diminuição não ocorreu nos animais treinados. O presente modelo experimental de TCE diminuiu a atividade da enzima succinato desidrogenase (SDH) em animais treinados quando comparado aos controles sedentários, aumentou o conteúdo de proteína carbonil e diminuiu a atividade da enzima Na+, K+-ATPase nos animais sedentários, o que foi atenuado pelo protocolo prévio de treinamento físico de natação. Já as análises bioquímicas das atividades das enzimas antioxidantes revelaram que o protocolo de natação atenuou o aumento da atividade da enzima SOD e protegeu da inibição da enzima catalase induzidas pelo TCE. A análise estatística revelou que o exercício físico bem como o TCE não alterou a expressão de Hsp70, Nrf2, níveis sérico de Aspartato-aminotransferase (AST), Alanina-amintransferase (ALT) e lesão hepática quando analisado 24 horas após a injuria neuronal. A partir destes achados sugere-se que o nosso protocolo de natação apresenta efeitos protetores sobre a função mitocondrial e consequentemente na produção de EROS induzidas pelo TCE e, apesar das alterações oxidativas geradas pelo TCE no fígado não afetarem a viabilidade celular hepática, nossos dados experimentais traduz um novo fenótipo hepático que é mais suscetível às consequências deletérias associadas ao TCE.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/6732
Date08 August 2015
CreatorsCastro, Mauro Robson Torres de
ContributorsRoyes, Luiz Fernando Freire, Lima, Frederico Diniz, Souza, Mauren Assis de
PublisherUniversidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, UFSM, BR, Educação Física
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation400900000002, 400, 500, 300, 300, 300, c83ec235-e54e-44ae-bea7-573d588ca183, f7970582-5209-49b0-ad49-e99f4221c2b7, a2ed8552-f5a1-4136-b5f9-c997ee298a71, 0fe9a980-55b1-4230-9b54-c7084a53cf8a

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