Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
523.pdf: 1776711 bytes, checksum: a4343d0e6f52b4e3025fd2d0e97596fe (MD5)
Previous issue date: 2001 / Visando a melhoria do processo de capacitação de profissinais de saúde como parte do programa "Ajudando seu Paciente a Deixar de Fumar" desenvolvido pelo Instituto Nacional de Câncer/Ministéiro da Saúde, este estudo envolveu uma análise da evolução histórica da abordagem dada ao agismo e à cessação de fumar em livros de clínica médica, considerando-os como importantes fontes de disserminação de informação para a classe médica; e uma pesquisa qualitativa entre médicos para conhecer suas representações sobre agismo, cessação de fumar, fumante e sobre o seu próprio papel no apoio ao fumante para deixar de fumar. O estudo mostra que partir do final da década de 80, quando a dependência de nicotina passou a ser reconhecida pela comunidade científica, os livros de clínica médica passam a dar ao agismo o status de condição clínica, e a demonstrar uma crescente preocupação com o processo de cessação de fumar. Por outro lado, a prática médica parece ainda não acompanhar essa evolução na mesma medida e rítmo, embora os médicos manifestem atitudes favoráveis à incorporação da abordagem do fumante nas suas rotinas. Entre os médicos, os conhecimentos sobre dependência de nicotina e sobre as técnicas de cessação de fumar parecem ainda ser incipientes. Também se observa um vedadeiro entrelaçamento de representações, onde num extremo temos profissionais que representam o fumante como um sujo, um fraco de vontade e num outro extremo profissionais que o enxerga como uma pessoa que tem um problema de saúde, uma dependência, a quem é preciso que se dê apoio para que deixem de fumar. Esse estudo evidencia a necessidade de estratégias para acelerar a socialização do conhecimento sobre agismo como dependência e sobre as técnicas de cessação de fumar. E, considerando que os sentidos que as nossas ações tomam são determinados pela direção das nossas emoções, esse estudo também evidencia que a socialização desse conhecimento deve ir além do ângulo técnico, devendo envolver o emocional, promover reflexões e estimular mudanças de atitudes preconceituosas do profissional frente ao indivíduo que fuma.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4748 |
Date | January 2001 |
Creators | Cavalcante, Tânia Maria |
Contributors | Santos, Elizabeth Moreira dos |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0022 seconds