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Concepções de Fair Play e as competências dos gestores para um jogo limpo nas organizações: uma análise fenomenográfica

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Previous issue date: 2011-08-11 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / This is a phenomenographic study that aimed to map and understand the variations in the conception of Fair Play of a group of managers working in an organization that has a Fair
Play policy as a general guideline. The intention was to identify and analyze the associated competences with each conception, considering the managers´experiences. The research was conducted in a Swedish multinational company, founded in 1862. According to its history since that date, the business is conducted through a close relationship with customers, which was sustained over the years by the sense of Fair Play. Theories and main authors that have underpinned this research were: Marton, to address Phenomenography; Sandberg, to study competences in the interpretive/ phenomenographic view; Commans, Macauley and Lawton
to discuss Fair Play in organizations. Thus, it was adopted a qualitative / interpretive perspective which was developed according to the premisses of Phenomenography method.
The strategy to build up the data was based in document analysis and interviews with managers in depth, all managers working in leadership position for at least one year. As main
results, the survey revealed that there are four central ways of conceiving Fair Play: as rules,transparency, justice and principles. Each of these conceptions still have sub-variations that give different meanings to the conceive of rules, transparency, justice and principle. The managers competences represent the materialization of these conceptions. Finally, the study reinforces the idea that understanding the differences in the conceptions can be a way to contribute and advance the initiatives and practices for developing competences in Fair Play. And if, like the managers said, unanimously, that competence in Fair Play, above all, is developed by example, the same thinking lies with the organization as a whole. Superficial conceptions will generate role models that can be more or less superficial, and organizations more or less competent to operate toward Fair Play logic. / Trata-se de um estudo fenomenográfico que teve por objetivo mapear e compreender as variações na concepção de Fair Play (FP) de um grupo de gestores que trabalham em uma
organização que estabelece como diretriz geral uma política de jogo limpo. A intenção foi identificar e analisar as competências associadas a cada concepção, considerando as
experiências vivenciadas pelos gestores. A pesquisa foi conduzida em uma empresa multinacional de origem sueca, fundada em 1862. De acordo com sua história, desde essa
data, os negócios são realizados por meio de um relacionamento próximo com os clientes, que se sustentou ao longo dos anos graças ao sentido de Fair Play. As teorias e principais teóricos que embasaram essa pesquisa foram: Marton, para tratar de fenomenografia; Sandberg, para
estudar competências na ótica interpretativista/fenomenográfica; Commans, Macauley e
Lawton para discutir Fair Play nas organizações. Desta forma, adotou-se uma perspectiva qualitativa/ interpretativa que se desenvolveu segundo as premissas metodológicas da
fenomenografia. A estratégia de construção dos dados recorreu à análise de documentos da organização e entrevistas em profundidade com gestores, ocupando cargo de liderança há pelo menos um ano. Como principais resultados, a pesquisa revelou que há quatro formas centrais
de se conceber Fair Play: como regra, transparência, justiça e princípios. Cada uma dessas concepções apresentam ainda sub-variações que dão sentidos diversos a noção de regra,
transparência, justiça e princípio. As competências dos gestores representam a materialização dessas concepções. Ao final, o estudo reforça a idéia de que conhecer as diferenças de concepções pode ser um caminho que contribua para que iniciativas e práticas de desenvolvimento de competências em Fair Play avancem. E se, tal qual os gestores
afirmaram, por unanimidade, que a competência em Fair Play se desenvolve, sobretudo, por meio do exemplo, o mesmo raciocínio cabe à organização como um todo. Concepções mais
superficiais gerarão modelos de atuação mais ou menos superficiais, e organizações mais ou menos competentes em operar em direção a uma lógica de jogo limpo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.mackenzie.br:tede/526
Date11 August 2011
CreatorsHeidrich, Silvia Bertossi
ContributorsBrunstein, Janette, Bido, Diógenes de Souza, Espósito, Vitória Helena Cunha
PublisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie, Administração de Empresas, UPM, BR, Administração
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie, instname:Universidade Presbiteriana Mackenzie, instacron:MACKENZIE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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