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Previous issue date: 2017-12-15 / The objective of the present study was to evaluate the impact of the level of physical activity and overweight in offspring of normotensives or hypertensives, as well as to validate a scale of prediction of adherence to physical activity. This thesis was divided into two studies. In Study I, we observed that among the twenty items on the adherence scale, ten presented good reproducibility (Kappa> 0.70, Pearson's correlation> 0.81), good internal consistency (Cronbach's Alpha 0.84), good clarity and discriminant validity (p = 0.0006 vs sedentary, t = 4.12), correlation between the sum of the scale and the Mets (metabolic equivalent) evaluated by IPAQ with r = 0.073 and p = 0.048. In Study II, 114 males, young, physically active and insufficiently active adults, offspring of normotensives or hypertensives, overweight or eutrophic were selected. The IPAQ was used for the level of physical activity, the PSS-10 for perceived stress, the WHOQOL for quality of life analysis. Anthropometric, hematological and biochemical analyzes and systemic oxidative stress evaluations were performed. In addition, blood pressure (BP) recording beat-to-beat using the Finometer® was used for evaluation of hemodynamic parameters and of heart rate (HRV) and BP variability (BPV). The results showed a higher BMI and % of fat, both by folds and Bioelectrical impedance analysis, in the overweight groups compared to the eutrophic groups, as well as higher weekly caloric expenditure among the active groups in relation to the sedentary groups, independently of the familial history of hypertension (FHH). In the hematological and biochemical profile all groups presented values within the normal range. The BP values were similar between the studied groups, but a lower heart rate was observed in the active groups with a negative FHH. There was no difference in perceived stress levels, but the quality of life was better in the active groups, with lower benefits in the group with a positive FHH. In relation to HRV, the active eutrophic groups, both with a positive and negative FHH, had higher values of RMSSD (cardiac parasympathetic modulation) and lower sympatho/vagal balance in relation to their respective eutrophic sedentary groups, which was not observed in overweight groups. The groups with a positive FHH presented higher values of both simpato/vagal balance (eutrophic and overweight), SAP variance (just overweight) and vascular sympathetic modulation (LF) (eutrophic and overweight) compared to the group with negative FHH, and these differences were attenuated in the physically active group with FHH and overweight. The active eutrophic group with a negative FHH presented better baroreflex sensitivity in relation to their respective sedentary group, which was not observed in the group with a FHH. With regard to oxidative stress, active groups with a negative FHH had lower levels of hydrogen peroxide and nitrites and greater activity of the antioxidant enzyme glutathione peroxidase (just eutrophic) when compared to their respective sedentary groups, which was not observed for the offspring of hypertensives (sedentary vs actives). In addition, these two parameters and the oxidation of proteins (carbonyls) were increased in the overweight and non-overweight groups with a FHH in relation to the eutrophic group with a negative FHH, being attenuated in the active group with FHH and overweight. In conclusion, the scale of adherence to the physical active developed in this study showed good reproducibility, good internal consistency, clarity and discriminating validity. In addition, our results showed that even under normal clinical conditions, a positive FHH, regardless of the presence of overweight, induced autonomic dysfunction and increases in oxidative stress markers that may be precursors of cardiometabolic diseases in this genetically predisposed population. On the other hand, a physically active lifestyle improves HRV, baroreflex and parameters related to redox status in individuals with a negative FHH. Such benefits seem to be attenuated by the positive FHH, but a physically active lifestyle seems to prevent/attenuate the dysfunctions observed in this condition. / O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto do nível de atividade física e do sobrepeso em filhos de pais normotensos ou hipertensos, bem como validar uma escala de predição da aderência a atividade física. Esta tese foi dividida em dois estudos. No Estudo I, nossos resultados demonstram que entre os vinte itens da escala de aderência, dez apresentaram boa reprodutibilidade (Kappa > 0,70, correlação de Pearson >0,81), boa consistência interna (Alfa de Cronbach 0,84), boa clareza e validade discriminante (ativos p=<0,0006 vs. Sedentários; t= 4,12), Correlação entre o somatório da escala e o Mets (equivalente metabólico) avaliado pelo IPAQ com r=0,073 e p=0,048. No Estudo II, foram selecionados 114 sujeitos do sexo masculino, adultos jovens, fisicamente ativos e insuficientemente ativos, filhos biológicos de pais normotensos ou hipertensos, com sobrepeso ou eutróficos. Foram utilizados o IPAQ para o nível de atividade física, o PSS-10 para estresse percebido, e o WHOQOL para qualidade de vida. Foram realizadas análises antropométrica, hematológicas e bioquímicas sanguínea e de estresse oxidativo sistêmica, além de registro da pressão arterial (PA) batimento-a-batimento utilizando o Finometer® para avaliação de parâmetros hemodinâmicos e avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da PA (VPA). Os resultados evidenciaram conforme esperado maior IMC e %G tanto por dobras quanto por bioimpedância, nos grupos com sobrepeso em relação aos eutróficos, bem como maior gasto calórico semanal entre os grupos ativos em relação aos grupos sedentários, independentemente do histórico familiar de hipertensão (HFH). No perfil hematológico e bioquímico sanguíneo todos os grupos apresentaram valores dentro da faixa de normalidade. Os valores de PA foram semelhantes entre os grupos estudados, porém foi observada menor frequência cardíaca nos grupos ativos com histórico negativo de hipertensão. Não houve diferença para níveis de estresse percebido, mas a qualidade de vida foi melhor nos grupos ativos, com menores benefícios no grupo com HFH positivo. Em relação a VFC, os grupos eutróficos ativos, tantos com HFH positivo quanto negativo, apresentaram valores maiores de RMSSD (modulação parassimpática cardíaca) e menores de balanço simpato/vagal em relação aos seus respectivos grupos sedentários eutróficos, o que não foi observado nos grupos com sobrepeso. Os grupos com HFH apresentaram maior balanço simpato/vagal que os eutróficos com HFH negativo. Quanto a VPA, os grupos com HFH positivo, eutrófico e com sobrepeso, apresentaram valores maiores tanto de variância de PAS quanto modulação simpática vascular (LF) em comparação ao grupo sem HFH, e essas diferenças foram atenuadas no grupo fisicamente ativo. O grupo de eutrófico ativo com HFH negativo apresentou melhor sensibilidade barorreflexa em relação ao seu respectivo grupo sedentário, o que não foi observado no grupo entre os sujeitos com HFH positivo. Com relação ao estresse oxidativo, os grupos ativos com HFH negativo apresentaram menores níveis de peróxido de hidrogênio e nitritos e maior atividade da enzima antioxidante glutationa peroxidase quando comparados aos seus respectivos grupos sedentários, o que não foi observado para os filhos de pais hipertensos. Além disto, estes dois parâmetros e a oxidação de proteínas (carbonilas) estavam aumentados nos grupos com e sem sobrepeso com HFH positivo em relação ao grupo eutrófico com HFH negativo, sendo atenuadas no grupo ativo com HFH positivo e sobrepeso. Em conclusão, a escala de aderência ao exercício desenvolvida neste estudo apresentou boa reprodutibilidade, boa consistência interna, clareza e validade descriminante. Além disto, os resultados evidenciam que mesmo sob condições clínicas de normalidade, o HFH positivo, independentemente da presença de sobrepeso, induz disfunção autonômica e aumento de marcadores de estresse oxidativo que podem ser precursores de doenças cardiometabólicas nesta população geneticamente predisposta. Por outro lado, um estilo de vida fisicamente ativo melhora a VFC, o baroreflexo e parâmetros relacionados ao estado redox em indivíduos com HFH negativo. Tais benefícios parecem atenuados pelo HFH positivo, mas um estilo de vida fisicamente ativo parece prevenir/atenuar as disfunções observadas nesta condição.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:tede/1886 |
Date | 15 December 2017 |
Creators | Nascimento, Mário César |
Contributors | Angelis, Kátia de, Corso, Simone Dal, Angelis, Kátia de, Jorge, Luciana Maria Malosá Sampaio, Lanza, Fernanda de Cordoba, Irigoyen, Maria Claudia, Evangelista, Fabiana de Sant'anna |
Publisher | Universidade Nove de Julho, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, UNINOVE, Brasil, Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Uninove, instname:Universidade Nove de Julho, instacron:UNINOVE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 8765449414823306929, 600 |
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