Background: Studies have demonstrated a social gradient for gingival status in adolescents and adults. However, no study has assessed the association between different socioeconomic factors, neighborhood and individual-level social capital with adverse gingival conditions in 12-years-old children considering the context where they live. Moreover, studies that evaluated the impact of gingivitis on the oral health related quality of life (OHRQoL) of schoolchildren are scarce. Aim: The goal of this dissertation is to present two papers. The first one assesses the association between socioeconomic status, social capital and gingival bleeding in schoolchildren; the second one refers to the impact of gingivitis on the OHRQoL of this population. Material and Methods: A multistage random sample of 1134 12 years-old Brazilian schoolchildren was examined for recoding gingival bleeding, biofilm, dental calculus and other clinical conditions. Children completed the Brazilian version of CPQ11-14 and data about socioeconomic and social capital variables were collected by means of a structured questionnaire. Contextual variables were also collected. Multilevel Poisson regression models were performed to assess the association between the predictor variables and the outcomes. Results: The prevalence of gingival bleeding was 96.21%. Children with lower income and parent‟s education, with dental crowding and never/almost never go to the church or other religious meeting presented higher mean of teeth with gingival bleeding than their counterparts. This social gradient persists even after adjusted for contextual-level covariates. It was also observed that children with extend levels of gingivitis had higher means of CPQ11 14 total and domain scores when compared with their counterparts, even after controlling for other possible confounders. Conclusion: Data showed that gingival bleeding was associated with poor socioeconomic status and unfavorable social capital conditions, and it causes a negative impact on the OHRQoL of schoolchildren. / Justificativa: Evidências demonstram que o status gengival de adolescentes e adultos jovens pode ser influenciado por gradientes sociais. Entretanto nenhum estudo investigou a associação entre diferentes fatores socioeconômicos, capital social a nível individual e contextual e sangramento gengival em crianças de 12 anos. Além disso, o impacto causado pela gengivite na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (OHRQoL) de escolares dessa faixa etária tem sido raramente avaliado. Objetivo: O objetivo desta dissertação é apresentar dois artigos. O primeiro avalia a associação entre status socioeconômico, capital social e sangramento gengival em escolares; e o segundo investiga a associação entre a gengivite e a OHRQoL nessa população. Material e Métodos: Uma amostra representativa de 1134 escolares de 12 anos de idade foi selecionada em escolas públicas da cidade de Santa Maria-RS, Brasil. Sangramento gengival, biofilme e cálculo dental foram avaliados por examinadores treinados. Outras variáveis clínicas também foram coletadas. As crianças completaram a versão brasileira do CPQ11-14 e dados socioeconômicos e de capital social foram coletados mediante emprego de um questionário semi-estruturado. Variáveis relacionadas à escola em que as crianças estudam foram obtidas. Os dados foram analisados utilizando Modelos Multiníveis de Regressão de Poisson, para avaliar a associação das variáveis preditoras e os desfechos considerados. Resultados: A prevalência de sangramento gengival foi de 96.21%. Crianças com baixa renda e menor escolaridade dos pais, com apinhamento dental e que nunca ou quase nunca vão à igreja ou a encontros religiosos apresentaram maiores médias de dentes com sangramento gengival. Esse gradiente social persistiu mesmo após o ajuste por covariáveis contextuais. Foi observado também que crianças com níveis extensos de gengivite tiveram maiores médias de escores do CPQ11 14 e seus domínios, mesmo após ajustar por possíveis confundidores. Conclusão: Os dados demonstram que em criança de 12 anos o sangramento gengival está associado a baixo status socioeconômico e condições desfavoráveis de capital social, e quando ocorre em níveis extensos, essa doença está significativamente associada a piores condições de qualidade de vida relacionada à saúde bucal.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/6116 |
Date | 05 August 2013 |
Creators | Tomazoni, Fernanda |
Contributors | Ardenghi, Thiago Machado, Correa, Marcos Britto, Crosato, Edgard Michel |
Publisher | Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas, UFSM, BR, Odontologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 400200000000, 400, 300, 300, 300, 300, 93a78385-dc76-40ad-84af-0a3f0d12cad3, f4ae39bb-1fb4-43b0-bfe8-6bfd4afdfbab, 1abe2f86-e700-4a48-a8e4-f968b06ea81b, 9ca0b7d5-1360-45a2-b5b6-62ed82b4f33c |
Page generated in 0.0026 seconds