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FATORES ERGONÔMICOS DAS ATIVIDADES EM UMA FÁBRICA DE FERRAMENTAS

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Previous issue date: 2011-02-11 / GUIMARAES, Pompeu Paes. Fatores ergonômicos das atividades em uma fábrica de ferramentas. 2011. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. Orientador: Prof. Dr. Nilton César Fiedler.

Esta pesquisa avalia ergonomicamente os postos de trabalho de uma fábrica de produção de ferramentas pelo processo de forjamento por martelamento, abrangendo: os fatores humanos e as condições de trabalho; a relação entre antropometria dos trabalhadores e o posto de trabalho; as condições do ambiente de trabalho (conforto térmico, ventilação, iluminância e ruído); e o layout do posto de trabalho. O processo de produção de ferramentas envolve as atividades de: área de corte 1 e 2, região de orvado, área de viragem, área de forjamento, área da marcadora, têmpera, inserção de cabos, esmeril, envernizamento e soldagem. Para caracterizar os fatores humanos e as condições de trabalho foi utilizado um questionário estruturado com o intuito de conhecer a opinião dos trabalhadores sobre suas funções. Para o conforto térmico foi utilizado o IBUTG; para medir a velocidade do vento o anemômetro; luxímetro, para avaliar a quantidade de luz do galpão de produção; e decibelímetro, para coletar o ruído que os trabalhadores estavam expostos. A atividade de envernizamento foi a atividade de maior facilidade, menos perigosa e menos cansativa e o esmeril, de menor preferência, mais perigosa e cansativa. Foi detectado alto índice de acidentes no processo de produção de ferramentas afetando, principalmente, a região dos dedos (72%). Pela relação da análise antropométrica e características das máquinas, a altura das bancadas ideal é de 0,9 m (trabalho pesado) e os trabalhadores mais baixos devem usar estrados de 0,2 m; o alcance ótimo ideal é 0,3 m2 e o alcance máximo de 1,0 m2 de área. Os dados de IBUTG variaram em média de 20,9°C (envernizamento às 8 horas) a 27,3°C (forjadora às 16 horas). A área da forjadora e marcadora foram as atividades de maior IBUTG em média durante todo o processo produtivo. Todas as atividades apresentaram velocidade do vento abaixo de 0,8 m/s, sendo perfeitamente aceitável durante toda jornada de trabalho, em média de 0,1 m/s (soldagem às 8 horas) a 0,7 m/s (área de corte 2 às 13 horas). A iluminância, em média oscilou de 42,9 Lux (forjadora às 8 horas) a 393,3 Lux (área de corte 2 às 12 horas). As atividades de envernizamento, têmpera, área da marcadora, área da forjadora e inserção de cabos apresentaram médias de iluminância abaixo do necessário (150 Lux) durante toda a jornada de trabalho. Todas as atividades apresentaram ruídos acima de 85 dB(A), exceto o envernizamento e área de corte 1; os níveis de ruído variaram em média de 79,7 (envernizamento às 8 horas) a 95,7 dB(A) (esmeril às 13 horas). Pela análise do layout, propõe-se uma nova disposição física para reduzir os tempos improdutivos, facilitar a sequência de produção e escoamento de materiais.

Palavras chave: Ergonomia, fatores humanos, antropometria, ambiente de trabalho e layout do processo produtivo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/4958
Date11 February 2011
CreatorsGUIMARAES, P. P.
ContributorsOLIVEIRA, J. T. S., LIMA, J. S. S., LEITE, A. M. P., FIEDLER, N. C.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Ciências Florestais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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