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Efeitos do treinamento físico de resistência sobre a morfologia de fibras musculares e sobre a expressão de genes para fatores neurotróficos no sistema nervoso central em ratos

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Previous issue date: 2012-02-14 / O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do treinamento de resistência sobre a morfologia dos músculos sóleo e extensor digital longo (EDL) e sobre a expressão gênica de BDNF e IGF-1 na medula espinal, córtex motor e cerebelo em ratos. Foram utilizados 31 ratos machos Wistar (267.3±36.7 gramas; 65±5 dias de idade). Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: Não-Treinado (NT, n=13) e treinado (T, n=18). Animais do grupo T foram submetidos a um protocolo de treinamento físico de resistência diário, 5 dias por semana, durante 8 semanas, com 80% da sobrecarga máxima acessada semanalmente. O sacrifício foi realizado 48 horas após a última sessão de treinamento e os tecidos removidos e congelados imediatamente. Foi avaliado a histologia dos músculos sóleo e EDL (n=6 por grupo) através da técnica da ATPase miofibrilar. Para análise da expressão gênica (n=5 por grupo) de BDNF e IGF-1 no córtex motor, medula espinal e cerebelo foi utilizada a técnica do PCR em tempo real. O percentual de aumento de sobrecarga máxima dos animais treinados foi maior que o grupo Não-Treinado (NT: 101,1± 13,6; T: 232,1 ± 14,3). Com relação ao peso corporal não houve diferença entre os grupos ao longo das semanas. No músculo sóleo, o treinamento de resistência diário não alterou a proporção de fibras tipo I (NT: 85,5± 2,7%; T: 84,7± 2,2%) e tipo II (NT: 14,5±2,7%; T: 15,2± 2,1%). O mesmo foi observado no músculo EDL: fibras tipo I (NT: 3,4± 0,47%; T: 5,4± 0,82%) e tipo II (NT: 96,6± 0,47%; T: 94,6± 0,82%). O treinamento físico de resistência não afetou a proporção dos subtipos de fibras no músculo sóleo: tipo I (NT: 84,9±2,06; T: 83,6± 2,68); tipo IIa (NT: 10,9±1,32%; T: 13,4±2,53%); tipo IIb (NT: 4,1±0,82%; T: 2,9±0,47%). No músculo EDL, embora não haja diferença na proporção de fibras tipo I, o treinamento de resistência aumentou a proporção de fibras tipo IIb (NT: 19,8± 2,14%; T: 35,7±2,1%) e diminuiu a proporção de fibras tipo IIa (NT: 77,5±2,4%; T: 59,6±2,2%). No córtex motor, o treinamento de resistência não alterou a expressão gênica relativa de BDNF (NT: 1,08±0,21; T: 1,10±0,12) e de IGF-1 (NT:1,03±0,13; T: 0,98±0,12). O mesmo foi observado com relação à medula espinal (BDNF: NT: 1,02±0,09; T: 0,92±0,15; IGF-1: NT: 1,14±0,24). No cerebelo não houve diferença na expressão gênica de BDNF (NT: 1,05±0,17; T: 0,88±0,07). Entretanto, a expressão gênica de IGF-1 no cerebelo foi diminuída (NT: 1,02±0,12; T: 0,57±0,11). O treinamento de resistência diário aumenta a força em ratos, mas não altera seu peso corporal. Nossos dados sugerem que treinamento de resistência, mesmo alterando a proporção de fibras musculares, exerce pouca influência, de forma crônica, sobre a expressão de genes para fatores neurotróficos no sistema nervoso central.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12707
Date14 February 2012
CreatorsSANTOS, José Antonio dos
ContributorsCASTRO, Raul Manhães de, LEANDRO, Carol Virgínia Góis
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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