Return to search

A festa de São Benedito em Lagarto-SE (1771-1928): limites e contradições da romanização

Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-10T12:05:47Z
No. of bitstreams: 2
Tese de Claudefranklin Monteiro Santos.pdf: 2925157 bytes, checksum: 903b018ad47468db4c27f37365540fde (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T12:05:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Tese de Claudefranklin Monteiro Santos.pdf: 2925157 bytes, checksum: 903b018ad47468db4c27f37365540fde (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2013-11-21 / Vila de Nossa Senhora da Piedade do Lagarto, Sergipe, janeiro, Largo do Rosário.
Pessoas de diversas condições sociais e etnias se reúnem em torno de uma humilde
capela para celebrar a memória de um dos santos mais populares da Igreja Católica: São
Benedito. A festa bem que podia ser de preto, mas também foi de branco, de pardos, e
roubou a cena das vivências de fé que a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário desde
o século XVIII realizava na vila. Este foi o cenário que dominou por mais de um século
e meio o cotidiano católico e a vida social das terras de Sílvio Romero, o primeiro a
registrá-la em seus muitos escritos. Com a recatolização do Brasil e, aqui, de modo
particular de Sergipe, gradativamente, e não necessariamente uniforme, a romanização
foi ganhando novos rumos, novas tendências, à mercê não só das questões que o próprio
tecido histórico oferecia, mas também de acordo com a tecedura verificada nas tensões e
acomodações entre seus agentes religiosos: devotos e clero. Da condescendência do
Padre João Batista de Carvalho Daltro, passando pela indiferença do Padre Vicente
Francisco de Jesus, à completa antipatia do Padre José Geminiano de Freitas, a Festa de
São Benedito, em Lagarto, se transformou numa memória silenciosa e silenciada, que se
não se revelou, em um todo, numa vitória do projeto romanizador em Sergipe, também
dá a certeza de que a Igreja esteve longe de ser una, revelando e confirmando, também,
um catolicismo brasileiro multifacetado que se recria, ora como autoridade religiosa, ora
como empresa religiosa que se sustenta frente às resistências e recriações das tradições
religiosas populares.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11588
Date21 November 2013
CreatorsSANTOS, Claudefranklin Monteiro
ContributorsSILVA, Severino Vicente da
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0016 seconds