Return to search

Toxicidade de fisetina e seu mecanismo de ação sobre leveduras do complexo Cryptococcus neoformans e dermatófitos / Fisetin toxicity and its mechanism of action about complex yeast Cryptococcus neoformans and dermatophytes

Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2016-08-12T11:00:29Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Maysa Paula da Costa - 2012.pdf: 1943875 bytes, checksum: b80f4f02efcb888e3b6b59c7d58f6bc8 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-12T14:06:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Maysa Paula da Costa - 2012.pdf: 1943875 bytes, checksum: b80f4f02efcb888e3b6b59c7d58f6bc8 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-12T14:06:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Maysa Paula da Costa - 2012.pdf: 1943875 bytes, checksum: b80f4f02efcb888e3b6b59c7d58f6bc8 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2016-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Increases in antimicrobial resistance and the side effects of available antifungal drugs have increased the need to develop new and more effective antifungal agents. Among the compounds extracted from plants, flavonoids have been considered to be possible sources of new therapeutics for fungal, bacterial and viral infections. The antifungal mechanism of action and toxicity of fisetin, flavonoid with antifungal activity previously established for the Cryptococcus neoformans species complex and dermatophytes were determined. The action of this flavonoid was evaluated by quantitation of ergosterol, cell viability by flow cytometry and by changes in fungal morphology visualized by scanning electron microscopy. The fisetin toxicity was determined in vitro through the evaluation of hemolytic and myelotoxic potential and in vivo by acute oral toxicity. Hepatotoxicity of this flavonoid in hepatocellular carcinoma cell line (Hepg2) was performed by determination of mitochondrial viability using the MTT reduction method, evaluation of cellular and nuclear morphology by staining with May-Grunwald-Giemsa and Hoechst 33342 and analysis of viability and death cell by method of phosphatidylserine externalization. The obtained results have allowed to verify that the yeast subjected to the action of the fisetin showed a content ergosterol reduction, changes in cellular metabolism viewed in flow cytometry. Fungal cells treated with fisetin and observed by scanning electron microscopy showed in the analysis of yeast C. neoformans complex, retraction in the cell cytoplasm and in the dermatophytes there have been changes in hyphae and sharp reduction of conidia. The toxicological analysis of fisetin, observed a low potential hemolytic and an absence of damage on the granulocyte-macrophage progenitors cells. Animals treated with fisetin did not show behavioral changes, with liver and kidneys macroscopically normal. The cytotoxicity assessment observed on HepG2 cells in different concentrations of the compound showed cell viability with a range of 65.9% to 18.5% at concentrations from 3.12 to 400 μg/mL fisetin, suggesting that the action this flavonoid on the HepG2 cell line is concentration-dependent. Rare cellular and nuclear morphological changes, with few cells in apoptosis were observed in HepG2 cells in the presence of fisetin. In conclusion, although many cytotoxicity assays and mechanism of action must be made to introduce fisetin as a new drug, the present results show a favorable profile to conduct the study and development of this substance in the treatment of cryptococcosis and dermatophytosis. / O aumento na resistência aos antibióticos e os efeitos colaterais dos antifúngicos disponíveis têm aumentado a necessidade de desenvolver novos e mais eficazes agentes antifúngicos. Entre os compostos extraídos de plantas, os flavonóides são considerados como possíveis fontes de novos agentes terapêuticos para infecções fúngicas, bacterianas e virais. O mecanismo de ação antifúngica e a toxicidade de fisetina, flavonóide com atividade antifúngica previamente estabelecida para o complexo de espécies Cryptococcus neoformans e dermatófitos, foram determinados. A ação deste flavonóide foi avaliada pelo doseamento de ergosterol, pela viabilidade celular por citometria de fluxo e por alterações na morfologia fúngica visualizadas por microscopia eletrônica de varredura. A toxicidade de fisetina foi determinada in vitro através da avaliação do potencial hemolítico e mielotóxico e in vivo pela toxicidade oral aguda. A hepatotoxicidade deste flavonóide, em células da linhagem de carcinoma hepatocelular HepG2, foi realizada pela determinação da viabilidade mitocondrial usando o método de redução de MTT, avaliação da morfologia celular e nuclear por coloração com May-Grunwald-Giemsa e Hoechst 33342 e análise da viabilidade e morte celular pelo método de externalização da fosfatidilserina. Os resultados obtidos permitiram verificar que as leveduras submetidas à ação de fisetina apresentaram redução do conteúdo de ergosterol, alteração no metabolismo celular visualizadas na citometria de fluxo. As células fúngicas tratadas com fisetina e observadas por microscopia eletrônica de varredura apresentaram, na análise de leveduras do complexo C. neoformans, retração no citoplasma celular e nos dermatófitos verificaram-se modificações nas hifas e redução acentuada de conídios. Na análise toxicológica de fisetina, observou-se baixo potencial hemolítico e ausência de danos nas células progenitoras de granulócitos e macrófagos. Animais tratados com fisetina não apresentaram alterações de comportamento, com fígado e rins macroscopicamente normais. A avaliação de citotoxicidade verificada sobre células HepG2 em diferentes concentrações do composto mostrou viabilidade celular com uma variação de 65,9% a 18,5% em concentrações de 3,12 a 400 μg/mL de fisetina, sugerindo que a ação deste flavonóide sobre a linhagem celular HepG2 é concentração-dependente. Raras alterações morfológicas celulares e nucleares, com poucas células em apoptose foram observadas em HepG2 na presença de fisetina. Concluindo, embora vários outros testes de citotoxicidade e mecanismo de ação devam ser realizados para a introdução de fisetina como um novo fármaco, os resultados apresentados mostram um perfil favorável para conduzir ao estudo e desenvolvimento desta substância no tratamento de criptococose e dermatofitose.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/5922
Date29 February 2016
CreatorsReis, Maysa Paula da Costa
ContributorsSilva, Maria do Rosário Rodrigues, Silva, Maria do Rosário Rodrigues, Cunha Filho, Marcílio Sérgio Soares da, Oliveira, Gisele Augusto Rodrigues de, Paula, Joelma Abadia Marciano de, Carvalho, Carolina Rodrigues Costa
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical e Saúde Publica (IPTSP), UFG, Brasil, Pró-Reitoria de Pós-graduação (PRPG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation6085308344741430434, 600, 600, 600, 600, -264539188392646063, -969369452308786627, 2075167498588264571

Page generated in 0.0044 seconds