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Previous issue date: 2011-04-19 / Genistein has estrogenic activity and can bind to estrogen receptors (ER), so it is considered a phytoestrogen. ER have been reported in macrophages and in that sense, the estrogens modulate immune responses. Despite the sexual dimorphism of the immune responses in females and males is well established, there are few studies that elucidate the role of bioactive compounds such as genistein among the genders. We investigated the effects of genistein on mice macrophage functionality, benchmarking males and females, which are divided into three groups according to sex and stage of the estrous cycle. First we checked the cytotoxicity,employing the technique of MTT reduction, in the following compounds: genistein, quercetin and 17-estradiol in the presence or absence of lipopolysaccharide (LPS). And none of these
altered cell viability. To test the functionality of macrophages, the cells were treated for 24 h with two concentrations of genistein and quercetin (5M and 10M) as well as two concentrations of 17-estradiol (0,01 and 10 M), besides the control of the vehicle, the dimethylsulfoxide (DMSO) at 0,5%. The macrophages’ funtion standarts determined by spectrophotometry were the NO production in both basal and LPS induced, the production of H2O2 induced by LPS and by light microscopy was evaluated the phagocytic ability of macrophages, which were challenged to phagocytize Zymosan particles opsonized or not, after two hours of treatments. The results show a inhibition percentage of basal NO production in macrophages treated with genistein 10M, 34% and 40% for males and females in diestrus, respectively. In the macrophages obtained from females in proestrus quercetin treatment alone (in lower and higher concentration) showed a decrease in basal NO production significantly compared to control, with inhibition of 24% and 34% respectively. As NO production induced by LPS, macrophages from males showed significant inhibition of production with all treatments (except quercetin 5 μM), while in females in diestrus, treatments genistein (5 and 10 μM) and quercetin (5 and 10 μM ), this parameter significantly decreased functional macrophages, with values corresponding respectively to 25%, 30%, 17% and 31%. Once in females in proestrus, basal NO production induced by LPS and was inhibited only by
quercetin (10M). All treatments of macrophages collected from the male reduced the production of H2O2 and genistein inhibition percentage of 10M of 27%. In females in diestrus
was observed that treatment with genistein 5 e 10 M and quercetin 10M inhibited respectively 29%, 32% and 37% the production of H2O2. The H2O2 production by macrophages from females in proestrus was significantly inhibited by all treatments (except estradiol 0,01 ηM and quercetin 10M), and the percentage inhibition of genistein 5 e 10M was 22%. The phagocytic activity of macrophages was not affected by treatment with genistein for either group. Our results suggest that NO production, macrophages premodulated by exposure to 17-estradiol, the effect of genistein is less pronounced, may possible be explained by downregulation of ER in ex vivo treatments. In conclusion we can infer that, the use of genistein should account for sex, and therefore variations in serum hormone concentrations of 17-estradiol (sexual cycle) in females. / A genisteína têm atividades estrogênicas, e pode se ligar aos receptores de estrogênio (RE), por isso é considerada um fitoestrógeno. RE têm sido relatados em macrófagos e nesse sentido, os estrogênios modulam as respostas imunes. Apesar do dimorfismo sexual das respostas imunes de fêmeas e machos estar bem estabelecido, existem poucos estudos que elucidem o papel de compostos bioativos como a genisteína entre os sexos. Neste estudo, investigamos os efeitos da
genisteína na funcionalidade de macrófagos de ratos, avaliando comparativamente machos e fêmeas, sendo estes divididos em três grupos de acordo com o sexo e a fase do ciclo estral. Primeiramente verificamos a citotoxicidade, empregando a técnica de redução do MTT, dos seguintes compostos: genisteína, quercetina e 17-estradiol, na presença ou ausência de lipopolissacarídeo (LPS). E nenhum destes alterou a viabilidade celular. Para o ensaio da
funcionalidade dos macrófagos, as células foram tratadas por 24 horas com duas concentrações de genisteína e quercetina (5M e 10M), como também duas concentrações de 17-estradiol (0,01 e 10 M), além do controle do veículo, o dimetilsulfoxido (DMSO) na concentração de 0,5%. Dos parâmetros de funcionalidade dos macrófagos, foram determinadas por espectrofotometria a produção de NO tanto basal quanto a induzida por LPS, bem como a produção de H2O2 induzida por LPS, e por microscopia de luz realizou-se a avaliação da capacidade fagocítica dos macrófagos, que foram desafiados a fagocitar partículas de Zimosan opsonizadas ou não, após tratamentos de 2 horas. Os resultados encontrados revelam uma porcentagem de inibição da produção de NO basal de macrófagos tratados com genisteína 10 M de 34% e 40%, para machos e fêmeas em diestro, respectivamente. Nos macrófagos obtidos das fêmeas em proestro apenas o tratamento quercetina (em menor e maior concentração) apresentou diminuição na produção de NO basal significativa em relação ao controle, com inibição de 24% e 34% respectivamente. Quanto a produção de NO induzida por LPS, macrófagos de machos apresentaram inibição significativa da produção com todos os tratamentos (exceto quercetina 5M), enquanto nas fêmeas em diestro, os tratamentos genisteína (5 e 10 M) e quercetina (5 e 10
M), diminuíram significativamente esse parâmetro funcional de macrófagos, com os valores correspondentes respectivamente a 25%, 30%, 17% e 31%. Já nas fêmeas em proestro, a
produção de NO basal e induzida por LPS foi apenas inibida pela quercetina (10M). Todos os tratamentos dos macrófagos obtidos de machos reduziram a produção de H2O2, sendo
porcentagem de inibição da genisteína 10 μM de 27%. Nas fêmeas em diestro observa-se que os tratamentos com genisteína 5 e 10M e quercetina 10 M inibiram respectivamente em 29%, 32% e 37% a produção de H2O2. A produção de H2O2 pelos macrófagos das fêmeas em proestro
foi inibida significativamente por todos os tratamentos (exceto estradiol 0,01 M e quercetina 10 M), sendo que a porcentagem de inibição da genisteína 5 e 10 M foi de 22%. A atividade fagocítica dos macrófagos não foi influenciada pelo tratamento com a genisteína para nenhum dos grupos. Nossos resultados são sugestivos de que a produção de NO nos macrófagos prémodulados pela exposição ao hormônio estradiol o efeito da genisteína é menos acentuado, podendo ser explicado por possível downregulation dos RE em tratamentos ex vivo. Em conclusão podemos inferir que para o emprego da genisteína deve se levar em consideração o sexo, e por conseguinte, a variação da concentração hormonal sérica de 17-estradiol (ciclo sexual) em fêmeas.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.uepg.br:prefix/961 |
Date | 19 April 2011 |
Creators | Juraszeck, Camila |
Contributors | Kanunfre, Carla Cristine, Emilio, Henriettte Rosa de Oliveira, Nishiyama, Anita |
Publisher | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, UEPG, BR, Biologia Evolutiva |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG, instname:Universidade Estadual de Ponta Grossa, instacron:UEPG |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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