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Previous issue date: 2016-09-29 / A pesquisa foi realizada na Região Norte do Espírito Santo com o apoio do Projeto Biomas-Mata Atlântica, em uma área experimental localizada na Fazenda São Marcos, Linhares/ES (19°1258.5S; 40°0309.6W). O objetivo foi selecionar, manejar e caracterizar genótipos de aroeira (Schinus terebinthifolius) com potencial na produção de frutos e produtos bioativos para agregação de valor na agricultura familiar. Populações heterogêneas de aroeira cultivadas em 2 áreas experimentais foram avaliadas. Na área 1 (espodossolo) avaliou-se o estresse abiótico e na área 2 (argissolo), o manejo com seis tipos de adubações e dois processos de poda (Poda de ramos-PR e poda drástica-PD), determinando-se o desenvolvimento (diâmetro a altura do colo-DAC, altura e área de copa), rebrota pós-poda, fenologia reprodutiva (biologia floral), produção e qualidade de frutos referente ao perfil químico de frutos e folhas. O perfil químico dos frutos foi realizado por análises de cromatografia de camada delgada (CCD) e por Espectrometria de massas e cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-MS). Um total de 100 genótipos foram selecionados. Das plantas selecionadas doze foram consideradas elites em relação à característica de produção, sendo cinco consideradas excelentes por alcançarem média de produção 30% acima das médias obtidas em 2014 e 2015. Fatores climáticos (excesso de água em 2013 e déficit hídrico em 2014 e 2015) e a variabilidade genética da espécie foram determinantes nas características analisadas. Apenas um genótipo foi resistente ao estresse hídrico e outros 99, na área 2 e em comunidades rurais, foram superiores para as variáveis avaliadas. Entre as 882 plantas da área 2, levantou-se em 2014, 2015 e 2016, que a metade era formada por plantas com flores estaminadas (masculinas), outra metade por plantas com flores pistiladas (femininas) e apenas duas com flores hermafroditas. Os genótipos selecionados estão sendo clonados para enriquecimento do Banco Ativo de Germoplasma de Aroeira, na Fazenda Experimental do Incaper em Jucuruaba, município de Viana-ES. A aroeira respondeu bem à adubação em termos de desenvolvimento das plantas, de acordo com as variáveis dendrométricas e crescimento de ramos seis meses após a poda. A adubação teve influência na produção, em 2014, com diferença significativa entre os tratamentos (P<0,05), com maior produção no tratamento dois (NPK). No ano de 2015, não houve diferença significativa entre os tratamentos de adubação. A poda de ramos foi uma estratégia de manejo que deve ser recomendada como prática para os produtores de aroeira. Os estudos de fitoquímica mostraram presença constante de sesquiterpenos (maior nos frutos), cardanóis e triterpenos (maior nas folhas). Considerando estes grupos químicos nas amostras vegetais dos tratamentos de adubação, verificou-se que não houve diferença estatisticamente significativa (P<0,05) entre os tratamentos. Selecionar exemplares de alta produtividade é o passo inicial para disponibilizar material genético de qualidade certificada para produtores rurais.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/9933 |
Date | 29 September 2016 |
Creators | RUAS, F. G. |
Contributors | ENDRINGER, D. C., FRANCA, H. S., KUSTER, R. M., BATITUCCI, M. C. P., VENTURA, J. A. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, MESTRADO EM BIOLOGIA VEGETAL, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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