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O que não engorda, mata? estudos experimentais sobre os efeitos das alegações de saúde e alertas em rótulos de alimentos

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Previous issue date: 2015-06-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Though the labels are rich in information, studies suggest that these are not made in favor of
the consumer. This can make them vulnerable to advertising on food. One of the causes of
this is the lack of the ability to find and process information efficiently – literacy. Therefore,
this study aims at understanding how do the labels influence the consumer’s perception and
decision making. In addition, two categories of products have been analyzed, so it can be
verified if different product types are differently affected by the messages: a healthier product
(cereal bar) and a less healthy one (chocolate cookies). Also, positive messages
(advertisements) as well as negative messages (warnings) have been used. An online
experiment with 6 different treatments was performed. Data from each group were compared
with the non-parametric tests Mann-Whitney U and Kruskal-Wallis, with the Dunn’s
technique for paired comparisons. The t-test (parametric) was also used for the analysis. With
more than 300 respondents, it can be inferred that advertisements have a positive effect on
any product, but the warning had no effect on the cookies. Cereal bars can benefit from
advertisements, but not as much as the cookies. As for price, only the cookie with the
advertisement achieved a significantly higher result, indicating that people are more attracted,
and could pay more, for these kinds of products when they come with propaganda. To test this
assumption in a more realistic environment, cookies were sold for college students. Almost
half of the sample of 38 students preferred the more expensive cookies (carrying
advertisement), even though both products (with/without propaganda) had identical back-ofpackage
information and design. Only few individuals were able to find and interpret the
back-of-package information. Those who bought the most expensive product justified
themselves saying that the product was nutritionally better. It is suggested that further studies
on labeling seek to be more realistic, and that industries and governments should be more
concerned on how the consumer understands the labels. Especially for the companies, it
should not be the goal of its investigations solely which formats sell more, but which label
formats are more efficient to inform the consumer. / Apesar de os rótulos serem ricos em informações, estudos sugerem que estes não são feitos
para o benefício do consumidor. Isso pode torná-los vulneráveis às mensagens publicitárias
nos alimentos. Uma das causas é a falta de capacidade em encontrar e processar informações
eficientemente – a literacia. Por isso, este estudo busca entender como as informações dos
rótulos interferem na percepção e tomada de decisão dos consumidores. Ainda, duas
categorias de produtos são analisadas, para que possa verificar se diferentes tipos de produto
são diferentemente afetados pelas mensagens: um produto mais saudável (barra de cereal) e
um menos saudável (biscoito de chocolate). Ademais, tanto mensagens positivas
(propagandas) quanto negativas (alertas) foram usadas. Um experimento online com 6
diferentes tratamentos foi realizado. Os dados de cada grupo foram comparados com os testes
não-paramétricos de Mann-Whitney U e Kruskal-Wallis, com aplicação da técnica de Dunn
para comparações em pares. Paralelamente usou-se, ainda, o teste t (paramétrico) nas análises.
Com mais de 300 respondentes, pode-se inferir que as propagandas têm um efeito positivo em
qualquer produto, mas os alertas não tiveram nenhum efeito nos biscoitos. Barras de cereal se
beneficiam de propagandas, mas menos que os biscoitos. Quanto à estimativa de preço,
apenas o biscoito com propaganda conseguiu resultado significativamente maior, indicando
que as pessoas têm mais atração, e podem estar dispostas a pagar mais por esses produtos,
quando estes vêm propaganda. Para testar essa suposição num ambiente mais realista,
biscoitos foram colocados à venda para alunos universitários. Quase metade da amostra de 38
alunos preferiu os biscoitos mais caros (com propaganda), apesar de os rótulos traseiros serem
idênticos. Poucos foram capazes de acessar e decodificar as informações do rótulo traseiro.
Todos os que compraram o mais caro se justificaram dizendo que o produto seria melhor
nutricionalmente. Sugere-se que estudos futuros sobre rotulagem busquem sempre se
aproximar da realidade, e que indústrias e governos se preocupem mais em como o
consumidor compreende os rótulos. Para as empresas não deveria ser meta de suas
investigações apenas os formatos que vendem mais, mas sim, os formatos de rótulo que
informem melhor o consumidor.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/7947
Date24 June 2015
CreatorsSilva, Josuéliton da Costa
ContributorsSilva, Rita de cássia farias
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Administração, UFPB, Brasil, Administração
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation3462914660236688410, 600, 600, 600, 600, -1766077884246643957, 8024035432632778221, 2075167498588264571

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