Orientador: Lucia Helena Simões da Costa Paiva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual e Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T17:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Objetivo: Avaliar a prevalência de quedas e correlacioná-las com a força muscular da coluna lombar e membros inferiores, flexibilidade da coluna vertebral e equilíbrio corporal em mulheres na pós-menopausa com e sem osteoporose. Sujeitos e métodos: Estudo de corte transversal com 133 mulheres com osteoporose e 133 mulheres sem osteoporose, acima de 60 anos, em amenorréia há no mínimo 12 meses, acompanhadas no Ambulatório de Menopausa do CAISM/UNICAMP. Os critérios de exclusão foram: referir doença musculoesquelética, neurológica com alteração do equilíbrio, sintomas clínicos como tontura, zumbido, hipoacusia e plenitude auricular, antecedente de neoplasia maligna, deficiências visuais, diabetes mellitus e distúrbios tireoidianos não controlados, hipotensão postural e ingestão de medicamentos que alteram o equilíbrio corporal. As mulheres foram entrevistadas sobre a ocorrência de quedas nos últimos 12 meses, informações sociodemográficas e clínicas. O diagnóstico de osteoporose foi realizado através de densitometria óssea, considerando-se T-score = -2,5DP (adulto jovem) na coluna lombar (L1-L4). A força muscular da coluna lombar e membros inferiores foi medida com dinamômetro dorsal, a flexão e extensão da coluna vertebral foram verificadas com aparelho testes de Mann-Whitney e qui-quadrado, coeficiente de correlação de Spearman, flexímetro e o equilíbrio corporal foi analisado através da plataforma de força que avaliou amplitude, velocidade e área elíptica dos movimentos. Na análise estatística foram calculados médias, desvios-padrão e percentuais das variáveis estudadas, odds ratio ajustado e análise múltipla através de regressão logística binária com critério de seleção de variáveis stepwise. Resultados: Mulheres com osteoporose apresentaram menor IMC, menor escolaridade, menor tempo de uso de terapia hormonal e menor idade na menopausa. A média do T-Score da coluna lombar (L1-L4) do grupo osteoporose foi - 2,9 (±0,4 DP) e do grupo sem osteoporose foi 0,0 (±0,9 DP). A maioria das mulheres nos dois grupos era branca, sedentária e aproximadamente 75% fizeram uso de terapia hormonal. A prevalência de quedas foi significativamente maior no grupo de mulheres com osteoporose (51%) quando comparadas ao grupo sem osteoporose (29%) (p<0,01). Mulheres com osteoporose apresentaram risco ajustado de 1,97(1,30 a 3,42) vez maior de quedas e de 3,26(1,23 a 8,21) vezes maior de quedas recorrentes que o grupo sem osteoporose. Aproximadamente 56% das quedas ocorreram em ambiente doméstico. Houve correlação significativa e inversa entre força da coluna lombar (p<0,03) e amplitude de flexão do tronco (p<0,04) com a ocorrência de quedas. A análise de regressão logística mostrou que o aumento da força da coluna lombar diminui o risco de quedas para 0,97, enquanto a presença de osteoporose aumenta o risco de quedas em 2,17 vezes. Conclusões: Mulheres com osteoporose pós-menopausa apresentam maior prevalência de quedas e maior risco de quedas recorrentes quando comparadas com mulheres sem osteoporose. A força muscular da coluna lombar e a presença de osteoporose são fatores intrínsecos associados ao risco de quedas. É necessário identificar fatores de risco para quedas em idosos em geral e criar estratégias para a prevenção, visando a minimizar suas consequências, particularmente as fraturas em mulheres com osteoporose / Abstract: Objective: To evaluate the prevalence of falls and their correlation with muscle strength of the lumbar spine and lower limbs, flexibility of the lumbar spine and body balance in postmenopausal women with and without osteoporosis. Subjects and methods: A cross-sectional study of 133 women with osteoporosis and 133 women without osteoporosis, aged over 60 years, experiencing amenorrrhea for at least 12 months with follow-up in the Menopause Outpatient Facility at CAISM/UNICAMP. Exclusion criteria were: report of muscular skeletal disease, neurologic disorder with change in balance, clinical symptoms such as dizziness, tinnitus, hypoacusis and feeling of fullness in the ear, history of malignancy, visual deficiencies, diabetes mellitus and uncontrolled thyroid disorders, postural hypotension and ingestion of drugs that alter body balance. Women were interviewed about the occurrence of falls in the last twelve months. Information on clinical and social demographics was collected. Osteoporosis was diagnosed by bone densitometry and defined as T-score = -2.5SD (young adult) at the lumbar spine (L1-L4). Muscle strength of the lumbar spine and lower limbs was measured by a dorsal dynamometer, flexion and extension of the spine was measured with a flexion meter device and body balance was assessed by a strength platform that assessed the amplitude, velocity and areas of elliptical Spearman's correlation coefficient, Odds Ratio (95%CI) and multivariate analysis by movement. For statistical analysis, the means, standard deviations and variable percentages were calculated, using the Mann-Whitney and chi-square tests, binary logistic regression analysis with a stepwise variable criteria selection. Results: Osteoporotic women had a lower BMI, lower school education, shorter use of hormone therapy and younger age at menopause. The mean T-Score at the lumbar spine (L1-L4) was - 2.9 (±0.4 SD) for the osteoporotic group and 0.0 (±0.9 SD) for the control group. Most women in both groups were white, had a sedentary lifestyle and approximately 75% had used hormone therapy. The prevalence of falls was significantly higher in the group of women with osteoporosis (51%) than in the group without osteoporosis (29%)(p<0.01). Osteoporotic women had higher adjusted odds of falling equal to 1.97 (1.30 to 3.42) and higher adjusted odds of recurrent falling equal to 3.26 (1.23 to 8.21) than did the group without osteoporosis. Falls occurred in the home environment in approximately 56% of women. There was a significant and inverse correlation between strength of the lumbar spine (p<0.03) and amplitude of trunk flexion (p<0.04) with the occurrence of falls. Logistic regression analysis showed that increasing strength in the lumbar spine decreased the risk of falls to 0.97, while the presence of osteoporosis increased risk factors 2.17 times. Conclusions: Women with postmenopausal osteoporosis had a greater prevalence of falls and a higher risk of recurrent falls than women without osteoporosis. Muscle strength of the lumbar spine and the presence of osteoporosis are intrinsic factors associated with the risk of falls. It is necessary to identify risk factors for falls in the elderly in general. Furthermore, strategies must be developed to prevent falls, aimed at minimizing their consequences, particularly fractures in osteoporotic women / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/313379 |
Date | 02 April 2009 |
Creators | Silva, Raimunda Beserra da |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Costa-Paiva, Lucia, Paiva, Lucia Helena Simões da Costa, Coimbra, Arlete Maria Valente, Pinto, Cristina Laguna Benetti, Parizzotto, Nivaldo Antonio, Pompei, Luciano de Melo |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | 99 f. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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