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A Linguagem gráfica na educação brasileira: um estudo para a sua inserção na formação dos professores nas licenciaturas

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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pensar a Linguagem Gráfica de acordo com a realidade do ensino brasileiro, tendo
como foco a atuação do professor foi o ponto de partida para que pudéssemos observar
o novo paradigma que o design assumiu na contemporaneidade, ou seja, a de um
conhecimento que não deve mais ficar restrito apenas a uma formação profissional
específica, mas a de um campo de conhecimento que pode ser compartilhado por
aqueles que se configurem como geradores de informação visual. Relacionar o Design à
Educação nos permitiu também pensar a sociedade contemporânea, por uma ótica
particular a da informação visual onde ela e o seu fluxo assumem uma dimensão
política revolucionaria que, de certa forma, estão proporcionando mudanças basilares
como a do entendimento do professor como mediador fundamental no processo da
educação. Para realizarmos esta pesquisa dividimos os conhecimentos abordados em
três Dimensões Teóricas: de Configuração, Operacional e Temporal. Na primeira,
apresentamos o Design da Informação como estrutura teórica formadora do pensamento
gráfico e a sua análise do ponto de vista do uso em sala de aula; na segunda, a educação
brasileira com foco na legislação que regula a formação da cultura visual dos brasileiros
e a formação do professor; e por fim a terceira, que delimita a atuação dos
condicionantes sócio-políticos e culturais do contexto social. Para confrontar nossa
hipótese de que a introdução de conteúdos de design gráfico na formação de
professores de licenciaturas contribuirá para a criação de uma estrutura
argumentativa teórica e prática que favoreça o ensino legítimo da linguagem
gráfica na sala de aula - e a pesquisa bibliográfica adotada, encontra-se apoiado nas
considerações obtidas através da realização de um experimento, que se configurou
através de um Focus Group técnica de abordagem qualitativa cuja análise se deu
através do discurso dos professores das licenciaturas em geral e, dos professores
designers. Portanto, quando assumimos o design em contraponto ao espírito do sujeito
contemporâneo constatamos que apesar da relação, entre estes dois entes ser cada vez
mais plural e partilhada resgatando o design do fragmento histórico e estético que a
modernidade o fixou a inconsciência deste sujeito quanto ao uso, as necessidades e as
possibilidades que o design, enquanto conhecimento assume, ainda é uma barreira a ser
ultrapassada. Entretanto, na perspectiva em que trabalhamos se configura num campo
fértil para futuros estudos que relacionam o design, a nossa cultura material e as
estruturas sociais que alinhavam essa relação, portanto fundamentais para a
consolidação da sua epistemologia. Diante destas considerações concluímos que, em
primeiro lugar a Linguagem Gráfica não está presente na escola brasileira de forma
legítima, ainda que tenha a sua ação descrita tanto nos parâmetros legais da educação,
quanto na sua política pública. Em segundo lugar, constatamos que o design constrói a
nossa cultura material também por meio de agentes velados , como no caso aqui
estudado, os professores das licenciaturas, que se utilizam do design de forma
inconsciente no percurso da sua atuação profissional

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3254
Date31 January 2009
CreatorsLOPES, Maria Teresa
ContributorsCOUTINHO, Solange Galvão
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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