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Previous issue date: 2018-02-23 / O tomateiro pode ser cultivado em várias regiões devido à aceitabilidade da cultura a diferentes tipos de clima. Todavia, a cultura é suscetível a uma série de doenças que acarreta na redução da produção e produtividade, dentre as quais se destaca a murcha de Fusarium causada pelo agente etiológico Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici. O plantio de cultivares resistentes tem se mostrado eficiente contra as raças 1 e 2 desse patógeno, entretanto o surgimento da raça 3 tem comprometido a eficiência do controle genético. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial uso do óleo essencial de Origanum vulgare L. e do carvacrol no tratamento de sementes visando inibir a incidência da murcha de Fusarium em mudas de tomateiro. O O. vulgare L. e o carvacrol foram caracterizados por CG-DIC e CG-EM.
Nos testes in vitro, o OE de O. vulgare L. (50, 85, 140, 240 e 400 µg mL-1) e o carvacrol (50, 85, 140, 240 e 400 µg mL-1) foram avaliados para determinar as concentrações efetivas mínimas para inibir 50 e 100% (CE50 e CE100) do crescimento micelial do patógeno. Os testes de fitotoxicidade com o OE O. vulgare L. e com o carvacrol foram realizados em sementes de tomateiro. Ensaios in vivo foram realizados em casa de vegetação com sementes tratadas com o OE de O. vulgare L. e do carvacrol nas concentrações de 100, 200, 400, 600, 1.200 µg mL-1, onde foram avaliadas as variáveis índice de velocidade de emergência (IVE), altura das mudas de tomateiro e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Os componentes majoritários do OE de O. vulgare L. foram carvacrol (67,67%), o-cimeno (11,60%) e timol (3,91%).
Nos testes in vitro o OE de O. vulgare L. e o carvacrol inibiram 100% de PIC nas concentrações de 400 e 200 µg mL-1, respectivamente. O OE de O. vulgare L. apresentou ação fungicida contra F. oxysporum f.sp. lycopersici na concentração de 400 µg mL-1, enquanto o carvacrol apresentou efeito fungistático em todas as concentrações testadas (200-1.000). As CE50 e CE100 para o OE de orégano foram 134,5 e 323 µg mL-1 e para o carvacrol 62,6 e 166 µg mL-1, respectivamente. Não houve fitotoxidez nas sementes nem em plântulas de tomateiro. Para os testes in vivo, o OE de O. vulgare L. e o carvacrol não apresentaram diferença significativa entre osdois; porém houve diferença entre as concentrações, à medida em que as concentrações foram aumentando, a incidência da doença diminuía. A AACPD foi reduzida em 68% na concentração de 1.200 µg mL-1. Portanto, o OE de O. vulgare L. e o carvacrol podem ser uma alternativa para o tratamento de sementes de tomateiro, e fazer parte de um programa de manejo integrado da murcha de Fusarium em mudas de tomateiro.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/10200 |
Date | 23 February 2018 |
Creators | GONCALVES, D. C. |
Contributors | COSTA, A. V., BELAN, L. L., QUEIROZ, V. T. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Agroquímica, Programa de Pós-Graduação em Agroquímica, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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