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Experiência, escola e formação de crianças: estudo sobre o futebol escolar / Experience, and formation of school children: study on football school

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Previous issue date: 2013-07-31 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The proposed study aim to understand, from the perspective of Critical Social Theory, the
experience afforded to children in elementary school for football and behaviors triggered
by this competitive activity. It s supposed that the game is an way of development because
it provides intense social experiences it also considered, however, its ambiguity the
participants can join violent forms of competition or can understand that the desire of
winning should not exceed the respect to the colleague of the team and even the opponents,
developing solidarity. The social experiences need to be considered historically, because
they are not immune of what happens in society. It was established as a general hypothesis
that football , although being an interesting activity as a mean of experimentation and
learning of the social relationship at school its practice can t amplify the perception of
individuals in society and can t promote critical reflexion. Additionally, it was proposed as
derived hypothesis: 1st) football practice as it is realized at school doesn t encourage the
formative experience of the mutual respect, solidarity and tolerance. 2nd) school football
can provide violence among individuals. It was used as method observation protocols,
sociometric tests in order to develop the sociograms elaboration and questionnaires
directed to children and teachers. Found three types of recurring behaviors in football
game: the respect and solidarity among the participants of the activity, the violent,
practiced by those who attack physically or verbally colleagues, and the indifference or
passive coldness, those who do not position themselves in the face of violence and fragility
of other children. It was found, too, that the relationship between children are guided by
performance during the football and in the classroom, what motivates the violence of
exclusion and rejection of students during activities, and also, that prejudice and
discrimination can motivate this violence that precedes the competitive activity, so we can
not say that violence is based only in the competition / O estudo proposto tem como objetivo compreender, sob a perspectiva da Teoria Crítica
Social, a experiência propiciada às crianças do ensino fundamental I pelo futebol escolar
de salão e os comportamentos desencadeados por essa atividade competitiva. Pressupõe-se
que o jogo é um meio de formação dos indivíduos, por proporcionar intensas experiências
sociais. Considera-se, contudo, a sua ambiguidade, pois os participantes podem aderir a
formas violentas de competição, ou podem compreender que o desejo de vitória não deve
se sobrepor ao respeito pelos colegas de time e pelos adversários, desenvolvendo a
solidariedade. As experiências dos indivíduos precisam ser consideradas historicamente,
uma vez que não são imunes ao que acontece em sociedade. Formulou-se, como hipótese
geral, que a prática do futebol, embora seja uma atividade que favoreça a experimentação e
o aprendizado das relações sociais, no âmbito escolar, não consegue ampliar a percepção
dos indivíduos sobre as relações sociais na sociedade e promover uma reflexão crítica.
Adicionalmente, propõe-se como hipóteses derivadas: 1ª) a prática do futebol, tal como é
realizada na escola, não estimula a experiência formativa, de respeito mútuo, solidariedade
e tolerância; e 2ª) o futebol escolar pode propiciar a violência entre os indivíduos. Utilizouse,
como método, protocolos de observação; testes sociométricos, visando à elaboração de
sociogramas; e questionários propostos às crianças e aos professores. Constataram-se três
tipos de comportamentos recorrentes em jogos de futebol: o de respeito e solidariedade
entre os participantes da atividade; o violento, praticado por aqueles que agridem
fisicamente, ou verbalmente, os colegas; e o de indiferença, ou frieza passiva, daqueles que
não se posicionam diante da violência e da fragilidade de outras crianças. Verificou-se que
as relações entre as crianças são pautadas pelo desempenho durante o futebol e em sala de
aula, o que motiva a violência das exclusões e rejeições de estudantes durante as
atividades. O preconceito e a discriminação podem motivar essa violência que antecede à
própria atividade competitiva, portanto, não se pode afirmar que a barbárie tem como base
exclusiva a competição

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/10410
Date31 July 2013
CreatorsVieira, Álvaro José Camargo
ContributorsSass, Odair
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política Sociedade, PUC-SP, BR, Educação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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