Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-01-17T12:12:50Z
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2016_LucianeKatiusciaOliveiradosReis.pdf: 9879617 bytes, checksum: 3830920e94223bcc0e354c8dfd5b68f7 (MD5) / A Faixa Brasília é a maior e mais complexa unidade da Província Tocantins, sendo um registro importante de episódios de formação do Gondwana Ocidental. Dentro das unidades se desenvolveram empurrões e falhas reversas em escala regional. Estas estruturas são fundamentais no entendimento da evolução de cinturões orogênicos, por marcarem limites dos terrenos e contribuirem para a exumação de rochas de alta pressão e temperatura. Sobre o processo de evolução da Faixa Brasília duas hipóteses principais foram consideradas. A primeira afirma que o Maciço de Goiás era um microcontinente que foi amalgamado à parte oeste do Cráton São Francisco no Neoproterozóico. A segunda hipótese considera que o Maciço de Goiás fazia parte da borda oeste do Paleocontinente São Francisco no início da orogenia Brasiliana e que seu embasamento estaria recoberto por rochas metassedimentares dos grupos Paranoá e Bambuí. Para reforçar uma destas hipóteses, o objetivo deste trabalho é a caracterização das assinaturas geofísicas dos blocos tectônicos, Arco Magmático de Goiás (AMG), Maciço de Goiás (MG) e Zona Externa (ZE), com base em dados de aeromagnetometria e gravimetria de satélite e terrestre, a fim definir regiões de contato entre estas unidades e indicar possíveis zonas de sutura crustal. Para conseguir isto, foram aplicadas técnicas de realce nos dados usados, a fim de facilitar a integração e interpretação dos dados tais como os mapas da Derivada Vertical, de Gradiente Horizontal Total, da Derivada Tilt e da Derivada Tilt do Gradiente Horizontal Total. As estruturas magnéticas apresentam trend NE-SW, que de acordo com matched filter se estendem até, pelo menos, 19 km de profundidade. O matched filter aplicado em sub-janelas para cada bloco indica que no bloco MG as fontes mais profundas (10,2 km) são mais rasas do que os blocos ZE e AMG (12,1 km e 11,9 km, respectivamente). Os mapas de anomalias Bouguer (modelo WGS 2012 e dados terrestres) confirmam o trend regional NE-SW, observado nos dados magnéticos. Ambos ressaltaram nos blocos ZE e MG anomalias de intensidade intermediária e no bloco AMG altos gravimétricos. Os altos gradientes no MG estão associados aos complexos máficos-ultramáficos. Com base nos dados observa-se que a Falha Rio Maranhão não é uma estrutura profunda, indicando que Maciço de Goiás constitui o embasamento do Paleocontinente São Francisco. / The Brasília Belt is the larger and complex unity of Tocantins Province, in geotectonic context this is an important recording of important episodes of formation of West Gondwana. Among the units developed thrusts and reverse faults of regional scale. Regional Faults and shear zones are fundamental for understanding the evolution of orogenic belts, for marking boundaries of areas and facilitate the exhumation of high pressure and temperature rocks. For explaining the evolution process of Brasília Belt two main hypotheses were considered. The first affirm that the Goiás Massif was a microcontinent which was alloyed to the western part of the São Francisco Craton in the Neoproterozoic. The second hypothesis considers that the Goiás Massif was part of the western edge of paleocontinent São Francisco in the early Proterozoic and that its basement would be covered by metassediments of the Paranoá and Bambuí Groups. To test these hypotheses, the objective of this study is to characterize the geophysical signatures of tectonic blocks, Goiás Magmatic Arc (AMG), Goiás Massif (MG) and External Zone (ZE), based on aeromagnetic, satellite and ground gravity data , to define regions of contact between these units and indicate possible crustal suture zone. To achieve this, enhancement techniques were applied to data which were used in order to facilitate integration and interpretation of the data such as Vertical Derivative, Total Horizontal Gradient, Tilt Derivative and Tilt Derivative of total horizontal gradient. The magnetic data presents trends NE-SW which according matched filter extend to at least 19 km depth. The matched filter applied in windows for each block indicates that the MG block the deeper sources (10.2 km) are shallower than those for AMG and ZE blocks (12,1 km and 11.9 km, respectively). The Bouguer anomalies (WGS 2012 and ground data) confirm the regional trend NE-SW observed in the magnetic data. Both highlights, in the ZE and MG blocks, intermediate intensity anomalies and in the AMG block gravity anoamlies intensity are higher. The high gradients in the MG block are associated with mafic-ultramafic complex. Based on the data it is observed that the Rio Maranhão Fault is not a deep structure, indicating that Goiás Massif is the basement of the São Francisco paleocontinent.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/22620 |
Date | 02 September 2016 |
Creators | Reis, Luciane Katiuscia Oliveira dos |
Contributors | Oliveira, Claudinei Gouveia de, Vidotti, Roberta Mary |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB |
Rights | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess |
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