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Relações petrogenéticas entre a Suíte granítica Aurumina e sua encaixante, a Formação Ticunzal, no setor setentrional da zona externa da Faixa Brasília

Cuadros Jiménez, Federico Alberto 05 May 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raiane Silva (raianesilva@bce.unb.br) on 2017-07-13T20:22:31Z No. of bitstreams: 1 2017_FedericoAlbertoCuadrosJimenez.pdf: 62999137 bytes, checksum: f7925839df0aabdd973bcbe34ce70dd3 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-25T18:10:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_FedericoAlbertoCuadrosJimenez.pdf: 62999137 bytes, checksum: f7925839df0aabdd973bcbe34ce70dd3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-25T18:10:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_FedericoAlbertoCuadrosJimenez.pdf: 62999137 bytes, checksum: f7925839df0aabdd973bcbe34ce70dd3 (MD5) Previous issue date: 2017-08-25 / Os granitos e tonalitos/granodioritos peraluminosos da Suíte Aurumina que afloram na zona externa da Faixa Brasília, na margem oeste do Cráton São Francisco, se encontram em contato intrusivo com xistos e paragnaisses da Formação Ticunzal. As rochas da suíte apresentam uma assembleia magmática constitutida por muscovita±biotita±granada, além de lamelas discretas de grafita. A suíte é dividida em cinco membros, denominados Au1, Au2, Au3, Au4 e Au6. Neste trabalho, as rochas pertencentes ao membro Au5, definido em trabalhos anteriores, não são consideradas como representantes de um evento magmático distinto e interpretam-se como relacionadas ao membro Au1 da suíte. As rochas da Suíte Aurumina possuem um caráter que varia entre sin-cinemático (com geração local de milonitos) e pós-cinemático, com idades de cristalização magmática entre 2.11 e 2.16 Ga inferidas mediante o método U-Pb em zircão usando a técnica MC-LA-ICP-MS. As feições composicionais da Suíte Aurumina e um grupo associado de rochas metaluminosas máficas a intermediárias contemporâneas sugerem uma origem por processos de hibridização de fonte caracterizados pela reação entre rochas metassedimentares e fundidos basálticos a pressões menores do que 5 kbar. Isto é apoiado por um intervalo restrito de valores de εNdT entre -4.2 e +0.4 obtidos tanto de amostras da Suíte Aurumina quanto das unidades metaluminosas associadas. A Formação Ticunzal corresponde a uma sequência de rochas localmente milonitizadas constituida por biotita-granada paragneisses e mica-grafita xistos com assembleias minerais compostas por epidoto, clorita e mica branca que indicam um retrometamorfismo em fácies xisto verde. Idades de zircão detrítico obtidas mediante MC-LA-ICP-MS, idades modelo de Nd entre 2.23 e 2.88 Ga e dados de litogeoquímica sugerem uma proveniência para a Formação Ticunzal representada principalmente pelas rochas tonalíticas/granodioríticas com idades de 2.20 e 2.46 Ga do terreno Almas-Dianópolis, no sudeste do Tocantins. Tanto as idades obtidas em zircão detrítico quanto a relação intrusiva observada entre a Formação Ticunzal e a Suíte Aurumina permitem sugerir um intervalo de idade compreendido entre 2.16 e 2.19 Ga para a deposição dos sedimentos que deram origem à Formação Ticunzal. Análises de espectroscopia Raman em grafita indicam um alto grau de cristalinidade do mineral, consistente com temperaturas de pico metamórfico entre 620 e 630ºC. As características geoquímicas e isotópicas mostradas pelas rochas peraluminosas da Suíte Aurumina sugerem que a Formação Ticunzal não atuou como fonte para seus magmas, embora as rochas da formação possam ter influenciado a suíte mediante processos de assimilação. Em seu lugar, uma das possíveis fontes para os magmas da Suíte Aurumina poderia corresponder à crosta antiga e retrabalhada que também deu origem às rochas magmáticas peraluminosas de 2.20 Ga do terreno Almas-Dianópolis, sendo também factível a participação de outras fontes desconhecidas. Várias semelhanças composicionais, litologicas e de contexto tectonometamórfico são observadas entre o magmatismo peraluminoso da Suíte Aurumina e aquele da faixa granítica peraluminosa Jurássica-Paleôgena do interior cordilheirano da América do Norte, o que sugere um ambiente tectônico semelhante para a Suíte Aurumina em lugar do ambiente colisional sugerido em trabalhos anteriores. Adicionalmente, dados litogeoquímicos de elementos traço de amostras da Formação Ticunzal sugerem que seus sedimentos precursores foram depositados em uma bacia relacionada a um ambiente de arco continental, sendo isto consistente com o ambiente relacionado a arco inferido para a Suíte Aurumina neste trabalho, e o ambiente de arco proposto em outros trabalhos para as rochas tonalíticas-granodioríticas do terreno Almas- Dianópolis. Estes resultados evidenciam a existência de uma importante faixa móvel na borda oeste do Cráton São Francisco durante boa parte do Paleoproterozóico, a par das já conhecidas províncias Arqueanas-Paleoproterozóicas do cráton nos seus setores sul (região do Quadrilátero Ferrífero) e leste (região da Faixa Itabuna-Salvador-Curaçá e os blocos Gavião, Jequié e Serrinha). / The Aurumina Suite peraluminous granites and tonalites/granodiorites that are exposed in the external zone of the Brasília Fold Belt, western margin of the São Francisco Craton, intrude Ticunzal Formation schists and paragneisses. Rocks of this suite display magmatic muscovite±biotite±garnet assemblages and discrete graphite lamellae. The Aurumina Suite is divided into five members referred to as Au1, Au2, Au3, Au4 and Au6. In this work, rocks belonging to the Au5 member, which was defined in previous studies, are not considered representative of a distinct magmatic event and, instead, are considered as related to the Au1 member. The rocks of the Aurumina Suite vary from syn-kinematic (with local formation of mylonites) to post-kinematic in character, and yield zircon U-Pb MC-LA-ICP-MS magmatic crystallization ages between 2.11 and 2.16 Ga. Compositional features of the Aurumina Suite and associated metaluminous mafic to intermediate coeval rocks suggest a generation by source hybridization processes characterized by reaction between metasedimentary rocks and basaltic melts at pressures lower than 5 kbar. This is supported by εNdT values varying within a narrow interval between -4.2 and +0.4 for the Aurumina Suite and the metaluminous rock samples. The Ticunzal Formation consists of a sequence of locally mylonitic biotite-garnet paragneisses and mica-graphite schists displaying epidote, chlorite and white mica assemblages indicative of retrograde metamorphism under greenschist facies conditions. Detrital zircon MC-LA-ICP-MS ages, Nd model ages between 2.23 and 2.88 Ga and geochemical data point out a Ticunzal Formation provenance consisting mainly of the 2.20 and 2.46 Ga tonalitic/granodioritic rocks exposed in the Almas-Dianópolis terrane, southeastern Tocantins. The detrital zircon ages and the intrusive relation with the Aurumina Suite lead to suggest a depositional age interval between 2.16 and 2.19 Ga for the Ticunzal Formation. Graphite Raman spectroscopy analyses point out a high degree of crystallinity for this mineral, which was attained upon metamorphic peak temperatures between 620 and 630ºC. The geochemical and isotopic characteristics displayed by the Aurumina Suite peraluminous rocks suggest that the Ticunzal Formation was not the source of the magmas, although this formation might have actually been responsible for some modifications via assimilation processes. Instead, a possible source of the Aurumina Suite magmas would correspond to old reworked crust that could have also generated the 2.20 Ga peraluminous magmatic rocks found in the Almas-Dianópolis terrane, although participation of other unknown sources should not be ruled out. A number of compositional, lithological and tectonometamorphic context similarities exist between the Aurumina Suite peraluminous magmatism and the Jurassic-Paleogene peraluminous granite belt from the North American cordilleran hinterland, which suggests a similar tectonic setting for the Aurumine Suite instead of the collisional setting proposed in previous works. Furthermore, Ticunzal Formation trace element geochemical data suggest that their precursor sediments were deposited in a continental arc-related basin, which is consistent with the arc-related setting inferred for the Aurumina Suite in this work, and the arc setting proposed in other works for the tonalitic-granodioritic rocks of the Almas-Dianópolis terrane. These results put in evidence the existence of an important mobile belt located at the western margin of the São Francisco Craton during a significative part of the Paleoproterozoic, adding to the already known Archean- Paleoproterozoic provinces in the southern (Quadrilátero Ferrífero region) and eastern (Itabuna- Salvador-Curaçá Belt and Gavião, Jequié and Serrinha blocks region) sectors of the craton. / Los granitos y tonalitas/granodioritas peraluminosas de la Suite Aurumina que afloran en la zona externa de la Franja Brasília, sobre la margen occidental del Cratón São Francisco, se encuentran en contacto intrusivo con esquistos y paragneises de la Formación Ticunzal. Las rocas de la Suite Aurumina presentan una asamblea magmática constituída por moscovita±biotita±granate, además de láminas discretas de grafito. La suite se divide en cinco miembros, denominados Au1, Au2, Au3, Au4 y Au6. En este trabajo, las rocas pertenecientes al miembro Au5, definido en trabajos anteriores, no son consideradas como representantes de un evento magmático separado y son interpretadas como relacionadas al miembro Au1 de la suite. Las rocas de la Suite Aurumina poseen un carácter que varía entre sincinemático (con generación local de milonitas) e postcinemático, con edades de cristalización magmática entre 2.11 y 2.16 Ga obtenidas mediante el método U-Pb en circón, usando la técnica MC-LA-ICPMS. Los aspectos composicionales de la Suite Aurumina y un grupo asociado de rocas metaluminosas máficas a intermedias contemporáneas sugieren un origen por procesos de hibridización de fuente caracterizados por la reacción entre rocas sedimentarias y fundidos basálticos a presiones menores de 5 kbar. Esto es apoyado por un estrecho intervalo de valores de εNdT entre -4.2 y +0.4 obtenidos tanto de muestras de la Suite Aurumina como de las unidades metaluminosas asociadas. La Formación Ticunzal corresponde a una secuencia de rocas localmente milonitizadas constituída por paragneises de biotita y granate, y esquistos de mica y grafito con asambleas minerales compuestas por epidota, clorita y mica blanca que indican un metamorfismo retrógrado en facies esquisto verde. Edades de circón detrítico obtenidas mediante MC-LAICP- MS, edades modelo de Nd entre 2.23 y 2.88 Ga y datos de litogeoquímica indican una proveniencia para la Formación Ticunzal representada principalmente por las rocas tonalíticas/granodioríticas con edades de 2.20 y 2.46 Ga del terreno Almas-Dianópolis, sudeste de Tocantins. Tanto las edades obtenidas en circón detrítico como la relación intrusiva observada entre la Formación Ticunzal y la Suite Aurumina permiten sugerir un intervalo de edad comprendido entre 2.16 y 2.19 Ga para la depositación de los sedimentos que dieron origen a la Formación Ticunzal. Análisis de espectroscopia Raman en grafito indican un alto grado de cristalinidad del mineral, consistente con temperaturas de pico metamórfico entre 620 y 630ºC. Las características geoquímicas e isotópicas mostradas por las rocas peraluminosas de la Suite Aurumina sugieren que la Formación Ticunzal no actuó como fuente para sus magmas, aunque las rocas de la formación sí podrían haber influenciado a la suite mediante procesos de asimilación. En lugar de eso, una de las posibles fuentes para los magmas de la Suite Aurumina podría corresponder a la corteza antigua y retrabajada que también dió origen a las rocas magmáticas peraluminosas de 2.20 Ga del terreno Almas-Dianópolis, siendo también factible la participación de otras fuentes desconocidas. Varias semejanzas composicionales, litológicas y de contexto tectonometamórfico son observadas entre el magmatismo peraluminoso de la Suite Aurumina y aquel de la franja granítica peraluminosa Jurásica-Paleógena del interior cordillerano de Norteamérica, lo que sugiere un ambiente tectónico semejante al de este último para la Suite Aurumina en lugar del ambiente colisional sugerido en trabajos anteriores. Adicionalmente, datos litogeoquímicos de elementos traza de muestras de la Formación Ticunzal sugieren que sus sedimentos precursores fueron depositados en una cuenca relacionada a un ambiente de arco continental, siendo esto consistente con el ambiente relacionado a arco inferido para la Suite Aurumina en este trabajo, y el ambiente de arco propuesto en otros trabajos para las rocas tonalíticas/granodioríticas del terreno Almas-Dianópolis. Estos resultados evidencian la existencia de un importante cinturón móvil en la margen occidental del Cratón São Francisco durante buena parte del Paleoproterozoico, a la par de las ya conocidas provincias Arcaicas-Paleoproterozoicas del cratón en sus sectores sur (región del Cuadrilátero Ferrífero) y este (región de la franja Itabuna- Salvador-Curaçá y los bloques Gavião, Jequié y Serrinha
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Proveniência dos grupos Araxá e Ibiá na porção sul da Faixa Brasília

Sabaraense, Lília Dias 23 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-28T20:11:13Z No. of bitstreams: 1 2017_LíliaDiasSabaraense.pdf: 26342995 bytes, checksum: 931446aa4df68d0753dc21bf07da03b5 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-02-01T20:38:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_LíliaDiasSabaraense.pdf: 26342995 bytes, checksum: 931446aa4df68d0753dc21bf07da03b5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-01T20:38:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_LíliaDiasSabaraense.pdf: 26342995 bytes, checksum: 931446aa4df68d0753dc21bf07da03b5 (MD5) Previous issue date: 2018-02-01 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). / Esta dissertação tem o objetivo realizar estudos de proveniência pelos métodos de difratometria de Raios-x, fluorescência de Raios-x, U-Pb e Hf (La-ICP-MS) em grãos de zircão detríticos das rochas dos grupos Araxá e Ibiá nas proximidades de Pires do Rio (GO), além de caracterizar isotopicamente o magmatismo Maratá, e estabelecer os limites temporais de sedimentação dos grupos Araxá e Ibiá. Estudos recentes descrevendo a geologia das rochas do Grupo Araxá sugerem que ele é formado por dois conjuntos de rocha composicionalmente distintos. O primeiro, definido nas proximidades de Araxá, compreende abundantes exposições de rochas máficas associadas a micaxisto e quartzito. O segundo, no estado de Goiás, com predominância de rochas metapeliticas e presença eventual de corpos máficos. Adicionalmente são também identificados pequenos corpos de rochas ultramáficos provavelmente equivalentes aos da “mélange” ofiolitica de Goiás bem como granitos e riolitos peraluminosos da Sequência Maratá. A geoquímica não possibilitou diferenciação quanto as diferentes rochas ou proveniência. O Grupo Ibiá, no presente estudo apresentou idade máxima de deposição estimada em 620 Ma com grão mais jovem de 619 Ma. Foram observados valores de TDMHf entre 1,0 e 1,5; 1,9 e 2,0; e entre 2,5 e 3,0 Ga e  Hf entre 9 e -18. O Grupo Araxá, no sul da área de trabalho, tem proveniência similar à das rochas da região de Araxá em Minas Gerais. Entende-se a continuidade e homogeneidade do Grupo Araxá na porção sul da Faixa Brasília. Este grupo de rochas apresenta idade máxima de deposição estimada em 1,0 Ga e grão mais jovem de 961 Ma. As amostras apresentam TDMHf entre 1,3 e 3,0 Ga e  Hf 12 e -13. Na porção norte da área de trabalho, o Grupo Araxá apresenta proveniência muito semelhante à da Sequência Maratá, com grãos de zircão prismáticos, com pouco transporte, sugerindo a interpretação da Sequência como fonte desses sedimentos. Este grupo de rochas apresenta idade máxima de deposição estimada em 750 Ma, grão mais jovem de 731 Ma. Apresenta também TDMHf entre 1,58 e 1,98 Ga e  Hf entre -6 e – 17. A Sequência Metavulcanossedimentar Maratá, de idade UPb 791+-6 Ma apresenta TDMHf entre 1,6 e 1,8 Ga e  Hf negativo, entre -6 e-15. Os dados de geoquímica isotópica permitem a conclusão de que há dois conjuntos de dados distintos no Grupo Araxá, limitados provavelmente pela série de plútons graníticos, denominados como Tipo Piracanjuba, alinhados na orientação leste-oeste que acompanha limites de corpos dos granitos neoproterozoico. / This dissertation has the objective to carry out studies of provenance by the methods of diffractometry of X-rays, X-ray fluorescence, U-Pb and Hf (La-ICP-MS) in detrital rock zircon grains of the Araxá and Ibiá groups near Pires do Rio (GO), besides characterizing isotopically the magmatism Maratá, and establish the temporal limits of sedimentation of the Araxá and Ibiá groups. Recent studies describing the geology of the rocks of the Araxá Group suggest that it is formed by two sets of compositionally distinct rock. The first, defined in the vicinity of Araxá, comprises abundant exposures of mafic rocks associated with micaxist and quartzite. The second, in the state of Goiás, with predominance of metapelitic rocks and eventual presence of mafic bodies. In addition, small bodies of ultramafic rocks are also equivalent to those of the "Mélange" ofiolitica of Goiás as well as granites and peroluminous rhyolites of Maratá sequence. Geochemistry did not allow differentiation as to the different rocks or provenance. The Ibiá Group, in the present study, presented maximum deposition age estimated at 620 Ma with younger grain of 619 Ma. There were values of TDMHf between 1.0 and 1.5; 1.9 and 2.0; and between 2.5 and 3.0 Ga and Hf between 9 and -18. The Araxá Group, in the south of the work area, has similar to that of the rocks of the region of Araxá in Minas Gerais. Continuity and homogeneity are understood of the Araxá Group in the southern portion of the Brasilia Band. This group of rocks presents a maximum age of deposition at 1.0 Ga and the youngest grain at 961 Ma. The samples had TDMHf between 1.3 and 3.0 Ga and Hf 12 and -13. In the northern portion of the work area, the Araxá Group presentes very similar to the Sequence Maratá, with prismatic zircon grains, with little transport, suggesting the interpretation of the Sequence as a source of these sediments. This group of rocks presentes maximum age of deposition estimated at 750 Ma, youngest grain of 731 Ma. TDMHf between 1.58 and 1.98 Ga and Hf between -6 and -17. The Sequence Metavulcanadosedimentar Maratá, de age UPb 791 + -6 Ma presents TDMHf between 1.6 and 1.8 Ga and negative Hf, between -6 and -15. The data from Isotope geochemistry allow the conclusion that there are two distinct datasets in the Araxá Group, probably bounded by the series of granite plutons, called the Piracanjuba Type, aligned in the east-west orientation that accompanies neoproterozoic granite body boundaries.
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Arcabouço tectônico da porção Centro-Norte da faixa Brasília com base em dados magnéticos e gravimétricos

Reis, Luciane Katiuscia Oliveira dos 02 September 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-01-17T12:12:50Z No. of bitstreams: 1 2016_LucianeKatiusciaOliveiradosReis.pdf: 9879617 bytes, checksum: 3830920e94223bcc0e354c8dfd5b68f7 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-02-16T16:43:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_LucianeKatiusciaOliveiradosReis.pdf: 9879617 bytes, checksum: 3830920e94223bcc0e354c8dfd5b68f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-16T16:43:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_LucianeKatiusciaOliveiradosReis.pdf: 9879617 bytes, checksum: 3830920e94223bcc0e354c8dfd5b68f7 (MD5) / A Faixa Brasília é a maior e mais complexa unidade da Província Tocantins, sendo um registro importante de episódios de formação do Gondwana Ocidental. Dentro das unidades se desenvolveram empurrões e falhas reversas em escala regional. Estas estruturas são fundamentais no entendimento da evolução de cinturões orogênicos, por marcarem limites dos terrenos e contribuirem para a exumação de rochas de alta pressão e temperatura. Sobre o processo de evolução da Faixa Brasília duas hipóteses principais foram consideradas. A primeira afirma que o Maciço de Goiás era um microcontinente que foi amalgamado à parte oeste do Cráton São Francisco no Neoproterozóico. A segunda hipótese considera que o Maciço de Goiás fazia parte da borda oeste do Paleocontinente São Francisco no início da orogenia Brasiliana e que seu embasamento estaria recoberto por rochas metassedimentares dos grupos Paranoá e Bambuí. Para reforçar uma destas hipóteses, o objetivo deste trabalho é a caracterização das assinaturas geofísicas dos blocos tectônicos, Arco Magmático de Goiás (AMG), Maciço de Goiás (MG) e Zona Externa (ZE), com base em dados de aeromagnetometria e gravimetria de satélite e terrestre, a fim definir regiões de contato entre estas unidades e indicar possíveis zonas de sutura crustal. Para conseguir isto, foram aplicadas técnicas de realce nos dados usados, a fim de facilitar a integração e interpretação dos dados tais como os mapas da Derivada Vertical, de Gradiente Horizontal Total, da Derivada Tilt e da Derivada Tilt do Gradiente Horizontal Total. As estruturas magnéticas apresentam trend NE-SW, que de acordo com matched filter se estendem até, pelo menos, 19 km de profundidade. O matched filter aplicado em sub-janelas para cada bloco indica que no bloco MG as fontes mais profundas (10,2 km) são mais rasas do que os blocos ZE e AMG (12,1 km e 11,9 km, respectivamente). Os mapas de anomalias Bouguer (modelo WGS 2012 e dados terrestres) confirmam o trend regional NE-SW, observado nos dados magnéticos. Ambos ressaltaram nos blocos ZE e MG anomalias de intensidade intermediária e no bloco AMG altos gravimétricos. Os altos gradientes no MG estão associados aos complexos máficos-ultramáficos. Com base nos dados observa-se que a Falha Rio Maranhão não é uma estrutura profunda, indicando que Maciço de Goiás constitui o embasamento do Paleocontinente São Francisco. / The Brasília Belt is the larger and complex unity of Tocantins Province, in geotectonic context this is an important recording of important episodes of formation of West Gondwana. Among the units developed thrusts and reverse faults of regional scale. Regional Faults and shear zones are fundamental for understanding the evolution of orogenic belts, for marking boundaries of areas and facilitate the exhumation of high pressure and temperature rocks. For explaining the evolution process of Brasília Belt two main hypotheses were considered. The first affirm that the Goiás Massif was a microcontinent which was alloyed to the western part of the São Francisco Craton in the Neoproterozoic. The second hypothesis considers that the Goiás Massif was part of the western edge of paleocontinent São Francisco in the early Proterozoic and that its basement would be covered by metassediments of the Paranoá and Bambuí Groups. To test these hypotheses, the objective of this study is to characterize the geophysical signatures of tectonic blocks, Goiás Magmatic Arc (AMG), Goiás Massif (MG) and External Zone (ZE), based on aeromagnetic, satellite and ground gravity data , to define regions of contact between these units and indicate possible crustal suture zone. To achieve this, enhancement techniques were applied to data which were used in order to facilitate integration and interpretation of the data such as Vertical Derivative, Total Horizontal Gradient, Tilt Derivative and Tilt Derivative of total horizontal gradient. The magnetic data presents trends NE-SW which according matched filter extend to at least 19 km depth. The matched filter applied in windows for each block indicates that the MG block the deeper sources (10.2 km) are shallower than those for AMG and ZE blocks (12,1 km and 11.9 km, respectively). The Bouguer anomalies (WGS 2012 and ground data) confirm the regional trend NE-SW observed in the magnetic data. Both highlights, in the ZE and MG blocks, intermediate intensity anomalies and in the AMG block gravity anoamlies intensity are higher. The high gradients in the MG block are associated with mafic-ultramafic complex. Based on the data it is observed that the Rio Maranhão Fault is not a deep structure, indicating that Goiás Massif is the basement of the São Francisco paleocontinent.
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Caraterização petrográfica, geoquímica e isotópica do Granito Itapuranga na Porção Central da Faixa Brasília

Silva, Alanna Cristina Vieira Rodrigues da 02 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-25T19:00:10Z No. of bitstreams: 1 2018_AlannaCristinaVieiraRodriguesdaSilva.pdf: 4276586 bytes, checksum: 3959be75bf2df0fb7f62b820aaaa5459 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-31T18:37:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_AlannaCristinaVieiraRodriguesdaSilva.pdf: 4276586 bytes, checksum: 3959be75bf2df0fb7f62b820aaaa5459 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-31T18:37:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_AlannaCristinaVieiraRodriguesdaSilva.pdf: 4276586 bytes, checksum: 3959be75bf2df0fb7f62b820aaaa5459 (MD5) Previous issue date: 2018-07-25 / Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). / O Granito Itapuranga está localizado na porção central da Faixa Brasília, Província Tocantins, produto da convergência e colisão entre os crátons São Francisco, Paranapanema e Amazônico. A Faixa Brasília constitui um cinturão orogênico Neoproterozóico, com aproximadamente 1200 km de comprimento por 300 km de largura. Na sua porção central ocorre um sistema de lineamentos com direção EW, sendo o Lineamento dos Pirineus a estrutura mais proeminente desse conjunto. Vários corpos graníticos sin e pós colisionais estão associados a este lineamento como, por exemplo, o Granito Itapuranga. O Granito Itapuranga é uma intrusão alongada na direção E-W, apresentando textura porfiritica em diferentes estágios deformacionais, variando de protomilonito a ultramilonito, com assembleia mineral constituída por fenocristais de feldspato potássico imerso numa matriz quartzo-feldspática, com biotita, anfibólio e minerais acessórios como titanita, epidodo e zircão. Enclaves ocorrem em tamanho variando de 10 a 30 cm, com forma achatada e estirada. Os dados geoquímicos para estas rochas apresentam ampla variação do teor de SIO2, altos conteúdos de Al2O3, Fe2O3 e K2O, altas concentrações de Rb, Ba e Sr e moderados teores de Nb, Zr e Y. As idades TDM Sm-Nd para essas rochas variam de 1,27 a 1,91 Ga sugerindo material derivado da crosta siálica mais antiga na origem dos magmas. Esse Magmatismo do tipo-I envolve processo de fracionamento por cristalização fracionada caracterizando ambiente tectônico pós-colisional a tarde-orogênico. A presença de enclaves indica coexistência de membros máficos e félsicos. O félsico pode ser produto da fusão da crosta continental provavelmente de idade Paleo-Mesoproterozóica com algum grau de contribuição de fusão mantélica. / The Itapuranga Granite is located in the central portion of the Brasilia Belt, Tocantins Province, product of the convergence and collision between the São Francisco, Paranapanema and Amazonian cratons. The Brasília Belt is a Neoproterozoic orogenic belt, with approximately 1200 km long and 300 km wide. In its central portion occurs a system of lineaments with direction EW, being the Pyrenees Lineament the most prominent structure of this set. Several granite sin and post collisional bodies are associated with this lineage, such as Itapuranga Granite. The Itapuranga granite is an intrusion elongated in the EW direction, presenting porphyritic texture in different deformational stages, ranging from protomilonite to ultramilonite, with mineral assembly constituted by phenocrysts of potassium feldspar immersed in a quartz-feldspath matrix, with biotite, amphibole and accessory minerals such as titanite , epidodia and zircon. Enclaves occur in size ranging from 10 to 30 cm, with flattened and stretched form. The geochemical data for this rocks show a wide variation in the content of SIO2, high content of Al2O3, Fe2O3 and K2O, high concentrations of Rb, Ba and Sr and moderate levels of Nb, Zr and Y. The TDM Sm-Nd ages for theis rocks vary from 1.27 to 1.91 Ga suggesting material derived from the oldest sialic crust in the origin of the magmas. This type I magmatism involves fractional crystallization fractionation characterizing post-collisional tectonic environment to late-orogenic. The presence of enclaves indicates coexistence of mafic and felsic limbs. The felsic may be the product of the melting of the continental crust probably of Paleo-Mesoproterozoic age with some degree of contribution of mantélica fusion.
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Regime termal e tectônica tipo thin-skin na zona externa da Faixa Brasília

MATOS, Débora Rabelo January 2016 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2016-09-26T18:18:22Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_DRMatos.pdf: 8600660 bytes, checksum: b52834751d5c57ab816e6837078efa39 (MD5) / Approved for entry into archive by Jéssica Gonçalves (jessica.goncalves@cprm.gov.br) on 2016-09-27T18:00:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_DRMatos.pdf: 8600660 bytes, checksum: b52834751d5c57ab816e6837078efa39 (MD5) / Approved for entry into archive by Jéssica Gonçalves (jessica.goncalves@cprm.gov.br) on 2016-09-27T18:04:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_DRMatos.pdf: 8600660 bytes, checksum: b52834751d5c57ab816e6837078efa39 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-27T18:04:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_DRMatos.pdf: 8600660 bytes, checksum: b52834751d5c57ab816e6837078efa39 (MD5) Previous issue date: 2016 / Estudamos o arcabouço tectônico da porção central da Sequência Paracatu-Vazante, localizada Zona Externa da Faixa Brasília, Orógeno Neoproterozoico de tectônica dominantemente tipo thin skin, a fim de se entender a relação entre os Grupos Canastra, Vazante e Bambuí, bem como os diferentes tipos de mineralização, ambientes tectônicos e explorar os métodos de fluxo de calor, matched filter e deconvolução de Euler. Para o cálculo do fluxo de calor, utilizaram-se dados aerogamaespectrométricos de alta resolução (espaçamento das linhas de vôo de 250 m) e foram geradas médias da estimativa de produção de calor. A contribuição dos seus fluxos de calor variam de 38 mW/m² para o Grupo Canastra e 48 mW/m² para o Grupo Vazante. Dentro dessas unidades foram encontrados valores distintos de produção para as diversas litologias: siltitos (1,9 – 4,5 μW/m³), carbonatos (2,1 - 3,9 μW/m³), folhelhos negros (2,2 – 4,5 μW/m³) e arenitos (1,9 – 5,3 μW/m³). A discrepância entre os resultados obtidos para essas duas unidades indicam ambientes deposicionais e épocas de deposição distintas, sendo justapostas apenas no fim do Neoproterozoico, além de suas formações sedimentares de diferentes espessuras, podendo inferir diferentes posições do embasamento para cada um desses grupos. Localmente, falhas e a percolação de fluidos também são responsáveis pela variação da produção volumétrica de calor nessa região. Além disso, pôde-se filtrar, por meio da produção volumétrica de calor os valores de produção de calor correspondentes aos carbonatos e folhelhos negros, rochas hospedeiras da mineralização de Pb-Zn e Au da região, constituindo assim um importante guia prospectivo. Foi possível o reconhecimento de 4 fases deformacionais distintas e progressivas na região, além da individualização, pela magnetometria e dados estruturais de campo, de 5 domínios estruturais-geofísicos relacionados às diferenças de comportamento estrutural das diferentes unidades litológicas mapeadas, bem como magnitude, mergulho da foliação principal S2 e diferenças no relevo magnético, sendo os limites dos domínios representados por falhas de empurrão de sentido N-S – Coromandel, de sentido NE-SW – Serra das Araras, Serra das Antas, Extremo Norte e Lagamar, zonas de cisalhamento transcorrentes de sentido NE-SW – Paracatu, Vazante, Morro Agudo e Arrenegado, de sentido E-W – Januário, e altos estruturais, que servem de contato entre os Grupos Canastra, Bambuí e Vazante. A partir da aplicação da deconvolução de Euler e do matched filter nos dados magnetométricos pode-se estimar a profundidades das grandes estruturas que controlam a região, sendo elas: Falha de Empurrão Coromandel com aproximadamente 1,2 – 9 km, Falha de Empurrão Serra das Araras com aproximadamente 9 km, ZC Morro Agudo com 1,2 km, ZC Januário com 9 km, ZC Vazante 1,2 - 9 km, ZC Paracatu com 1 km, Falha de Empurrão Extremo Norte com 1,2 km e Falha de Empurrão de Lagamar com 1 km. Sendo assim, percebe-se que o contato entre os Grupos Canastra e Vazante é cerca de 9 vezes mais profundo que o contato entre os Grupos Vazante e Bambuí e pode-se dividir as estruturas da região em dois grupos distintos, sendo o primeiro formado pelas estruturas mais a oeste da área, de maior profundidade envolvendo o embasamento, e o segundo formado pelas estruturas mais a leste da área, de menor profundidade afetando somente a cobertura. Sendo assim, propõe-se que para a área de estudos há um afinamento do pacote sedimentar de oeste para leste, o que vai de acordo com interpretações de linhas sísmicas da região.
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Geologia da região Pontalina (GO)

Navarro, Guillermo Rafael Beltran [UNESP] 12 June 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-06-12Bitstream added on 2014-06-13T21:04:01Z : No. of bitstreams: 1 navarro_grb_dr_rcla.pdf: 5432050 bytes, checksum: 8b001aaa7d9aff789bbe256abee260a4 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Na região de Pontalina - GO afloram duas seqüências alóctones, estruturadas pela principal fase deformacional, que colocou as rochas dos Terrenos-Gnáissicos Metassedimentares (Arco Magmático de Goiás) sobre as rochas do Grupo Araxá. A análise dos dados estruturais (foliação, lineação de estiramento e indicadores cinemáticos, em diferentes escalas) demonstra que o transporte tectônico foi, dominantemente, de oeste para leste. Ambas as unidades apresentam paragêneses minerais ou associações relacionadas ao auge metamórfico típicas da fácies anfibolito. As associações minerais observadas revelam que o pico metamórfico atingiu temperaturas mínimas da ordem de 600°C, em ambiente de pressão compatível ou superior ao regime barroviano. Aspectos texturais e microestruturais indicam que estas associações foram geradas no estágio inicial do desenvolvimento da foliação principal (Sn) ou mesmo antes. Análises químicas de gnaisses e de rochas metamáficas mostram que as rochas da região apresentam características geoquímicas de magmas gerados em ambientes de arcos magmáticos. As idades modelo TDM em rocha total e dados isotópicos (Sm/Nd) de gnaisses e rochas metamáficas da região são semelhantes aos valores obtidos para litotipos de contexto geológico similar, em outras regiões de Goiás, atribuídas ao Arco Magmático de Goiás. Desta forma, o conjunto litológico em foco corresponde à extensão mais meridional do Arco Magmático de Goiás, de idade neoproterozóica.
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Caraterização petrográfica, geoquímica e isotópica do sieníto de uruana e suas implicações sobre a gênese do magmatismo sin-tectônico da faixa Brasília

Sandoval, Sergio Andres Reyes 29 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-12-12T19:13:17Z No. of bitstreams: 1 2016_SergioAndresReyesSandoval.pdf: 6851217 bytes, checksum: 0297b704a01cf3c62db83bb1774e96c8 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-11T16:34:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_SergioAndresReyesSandoval.pdf: 6851217 bytes, checksum: 0297b704a01cf3c62db83bb1774e96c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-11T16:34:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_SergioAndresReyesSandoval.pdf: 6851217 bytes, checksum: 0297b704a01cf3c62db83bb1774e96c8 (MD5) / A Faixa Brasília é um grande cinturão Neoproterozóico que se localiza na parte central do Brasil e é constituído pelas seguintes unidades morfotectônicas (I) uma espessa sequência de rochas sedimentares e metassedimentares Neoproterozoicas, (II) O bloco arqueando Goiás (IV) complexo granulítico Anápolis-Itauçu, e (IV) Arco magmático Neoproterozóico de Goiás. A parte central e sul da Faixa Brasília se caracteriza pela presença de um extenso magmatismo sin- a pós-colisional. O sienito Uruana é um complexo intrusivo composto principalmente por um corpo quartzo sienítico elipsoidal que mede 20x7 quilômetros e está alongado na direção E-W, um corpo alongado na direção NW-SE e alguns stocks subordinados de composição álcali-feldspato sieníticas que afloram a norte do corpo principal e têm até 1 quilômetro de diâmetro, Todos os litotipos do sienito de Uruana apresentam deformação proto-milonítica a milonítica e uma paragênese metamórfica de xisto verde, Esses intrusivos preservam algumas texturas e minerais primários. Os quartzo sienitos representam a principal litologia do corpo principal e se caracterizam por ter uma textura porfirítica definida por fenocristais centimétricos de microclínio envolvidos por matriz fanerítica composta principalmente por edenita, flogopita, k-feldspato quartzo e plagioclásio. Os quartzo sienítos se caracterizam pela presença de enclaves microgranulares (EM) que têm composições que desde granodiorítica até quartzo sienítica e são representados por uma paragênese mineralógica de microclínio, edenita, pargasita, flogopita e em menores quantidades de diopsídio plagioclásio e quartzo. A parte norte do corpo principal é interceptada por diques sin-magmáticos de composições que variam desde ultramáficas a intermediarias. Os diques ultramáficos são principalmente constituídos por flogopita, diopsídio e menores conteúdos de álcali feldspato. Os diques intermediários apresentam uma paragênese mineral similar ao quartzo sienito hospedeiro que é representada minerais essências de álcali felsdpato, anfibólio, flogopita e menores quantidades de quartzo e plagioclásio. Os stocks subordinados são principalmente constituídos por álcali-feldspato sienitos. Mostram textura porfirítica definida por fenocristais de tamanhos centimétricos de microclínio e micro-fenocristais de diopsídio e augita imersos em matriz microfanerítica de k-feldspato, biotita e em menor conteúdo de quartzo e plagioclásio. O sienito de Uruana se caracteriza geoquimicamente por ter ampla variação em SiO2 (45.08 -67.12%) alto conteúdo de K2O (2.25 -8.62 %), altas razões de K2O/Na2O (1.42-4.46), altos enriquecimentos em LIlLE (Ba=270-5897 ppm; Sr=294-2185 ppm) e em terras raras leves (LREE). Características geoquímicas indicam que as rochas do sienito de Uruana têm afinidade potássica a ultrapotásica. Os quartzo sienítos têm assinatura potássica, os diques ultramáficos têm assinatura lamproítica, enquanto os álcali-feldspato sienito têm assinatura minettica e os diques e MMes são rochas ultrapotássicas transicionais. Os quartzo sienitos e os EM tem valores de εNd que variam entre 9.06 -+0.22. Características geoquímicas e isotópicas do Sienito Uruana sugerem que os magmas geradores destas rochas, foram derivados da fusão parcial do manto litosférico heterogêneo metassomatizado com pequenos aportes do manto astenosférico. Idades de U-Pb em zircão indicam que o sienito de Uruana se cristalizou em 614.7±3.1 Ma, essa idade é contemporânea ou pouco mais jovem com o do pico metamórfico da orogenia Brasiliana na porção central da Faixa Brasília, sugerindo que a fusão parcial do manto continental litosférico metassomatizado e o manto astenosférico ocorreu num contexto sin a pós colisional associado a delaminação litosferica. Este processo permitiu a ascensão do manto astenosférico que causou a fusão parcial de pequenas porções do manto astenosférico, por descompressão adiabática e ao mesmo tempo gerou uma anomalia térmica que deu origem a uma fusão extensiva do manto continental heterogêneo metassomatizado. ___________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Brasília Belt is a large Neoproterozoic orogenic belt in central Brazil consisting of different morphotectonic units: (i) Neoproterozoic supracrustal sequences (ii) the Goiás Archean block (iii) the Anápolis-Itauçu granulite complex and iv) the Neoproterozoic Goiás Magmatic Arc. An extensive syn- to post-collisonal magmatism is present in the central and southern parts of the Brasilia belt. The Uruana syenite represents a complex intrusive composed by a main ellipsoidal body of quartz syenites with dimension of approximately 20x7 km to the west, an elongated body to the east and some peripheral stocks of alkali feldspar granites.of approximately 1 km in diameter located to the NW of the main body, all intrusives body show a green schist metamorphic paragenesis and a proto-mylonitic to mylonitic deformation, preserving primary magmatic textures. Porhyritic quartz syenites represents the most abundant lithology of the main ellipsoidal body. Their texture is characterized by cm-size phenocrysts of microcline in a faneritic matrix composed of edenite, biotite, microcline, and minor quartz diopside, augite and plagioclase. The quartz syenite is characterized by the presence of microgranular enclaves (Mes) with granodioritic to quartz syenitic composition and is represented by microcline, edenite, pargasite, phlogopite, and minor diopside plagioclase and quartz. Syn-magmatic dykes, of ultramafic to intermediate composition cropout in the northern sector of the main body. The ultramafic dykes are mainly constituted of phlogopite, diopside and minor k-feldspar, whereas intermediate dikes have paragenesis similar to the quartz syenitic host. The peripheral stocks are represented by porphyritic alkali feldspar syenite with cm-size microcline phenocrysts and clinopyrexene microphenocryst in a microfaneritic matrix of k-feldspar, phlogopite, and minor quartz and plagioclase. The geochemical composition of the Uruana syenite rocks show wide variation in SiO2 (45.08 to 67.12 wt. %), high K2O content (2.25 to 8.62 wt. %), high K2O/Na2O ratios (1.42 to 4.46), display strong enrichment in LILE (e.g., Ba=270-5897 ppm; Sr=294-2185 ppm) and rare earth elements (LREE). The Uruana syenite rocks have potassic to ultrapotassic affinit i) ultramafic dykes show lamproitic signature, ii) felsic dike and the Mes have transitional ultrapotassic characteristics iii) Alkali feldspar syenite present minette-type signature and iv) syenite have potassic signature. The quartz syenite and the Mes show variable Nd isotopic compositions with εNd values varying from −9.06 to +0.22. Geochemical and isotopic characteristics suggest that the different lithotypes of the Uruana syenite represent magmas derived by partial melting of a heterogeneous Metasomatized Continental Lithospheric Mantle (MCLM) and in minor part of the asthenospheric mantle. The crystallization age of the Uruana syenite of 614.7 ± 3.1 Ma similar to the age of the metamorphic peak in the central part of the Brasilia belt suggesting that the partial melting processes could be related to lithospheric delamination. This mechanism permitted the ascent of hot astenospheric mantle that underwent to small scale partial melting by adiabatic descompresssion and at the same time generated a thermal anomaly that generated a more extensive partial melting of the MCLM.
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Evolução tectono-metamórfica do Domínio Serra da Natureza, Terreno Andrelândia, MG / Tectono-metamorphic evolution of the Serra da Natureza Domain, Andrelândia Terrain, MG

Motta, Rafael Gonçalves da 30 October 2009 (has links)
O Terreno Andrelândia está localizado na porção sul da Faixa Brasília, é composto por pilha predominantemente metassedimentar, que foi submetida a metamorfismo de pressões relativamente altas durante o Neoproterozóico. Na área investigada o Terreno Andrelândia é formado, da base para o topo, pelas nappes Andrelândia e Liberdade e pela klippe Serra da Natureza, as duas últimas pertencem ao Domínio Serra da Natureza. O presente trabalho tem por objetivo a caracterização geológica, estrutural e petrológica das rochas da Klippe Serra da Natureza e seu contexto no Sistema de Nappes Andrelândia. Na Nappe Andrelândia ocorrem dois litotipos principais: o Xisto Santo Antônio e o Xisto Serra da Boa Vista. Dentro da estrutura são observadas paragêneses a estaurolita-cianita-biotita, no lado oeste da área, e a cianita-biotita-granada, no lado leste, padrão que configura caráter invertido do metamorfismo, com rochas de temperaturas mais elevadas no topo da estrutura. Cálculos geotermobarométricos indicam condições P-T de 668±15 ºC e 9,1±0,7 kbar, para a porção oeste, e 665±17 ºC e 10,4±0,7 kbar, para a porção leste. A Nappe Liberdade é composta por rochas metassedimentares com raras intercalações de anfibolito e rochas metaultramáficas. Na base ocorrem paragnaisses migmatíticos que transicionam para xistos com estaurolita, no topo, configuração que caracteriza metamorfismo de caráter normal. Cálculos geotermobarométricos indicam condições P-T de 714±29 ºC e 10,2±1 kbar, para a base, 678±60 ºC e 8,4±1,3 kbar, para a porção intermediária e 642±28 ºC e 8,2 kbar, para o topo, corroborando com as observações de campo do padrão metamórfico. Esta é a primeira caracterização detalhada das rochas da Klippe Serra da Natureza, formada por paragnaisse granulítico, com leucossoma contendo granada e cianita, e mesossoma com a paragênese, característica da fácies granulito de alta pressão, rutilo + ortoclásio + cianita + granada + quartzo ± plagioclásio ± biotita, sem muscovita e estaurolita. Cálculos termobarométricos em duas amostras da klippe indicam condições P-T de 815 ºC e 15 kbar. As trajetórias P-T inferidas para as rochas dos três alóctones são coerentes e paralelas, as feições retrometamórficas são mais evidentes nas rochas da Nappe Liberdade e da Klippe Serra da Natureza, sendo que na primeira há substituição de cianita por muscovita + estaurolita, rutilo por ilmenta; nos paragnaisses granulíticos da Klippe Serra da Natureza cianita é substituída por sillimanita, ou sillimanita + biotita±muscovita, ou ainda por muscovita + estaurolita, rutilo é substituído por ilmenita + zircão, granada por biotita + quartzo + feldspatos ± sillimanita e; ortoclásio por muscovita. Com os dados geotermobarométricos e as observações petrográficas estima-se taxa de exumação inicial para as rochas da klippe em torno de 5 kbar/50 ºC. O conjunto das três nappes é articulado pela foliação S2, a foliação principal que é paralela nas três estruturas. S1 é observada nas rochas da nappes Andrelândia e Liberdade em dobras intrafoliais com S2 em posição plano axial e ocorre paralela ao bandamento composicional. S3 é desenvolvida localmente. Dobras D4 e D5 são abertas, de grande amplitude e responsáveis pela acomodação do Domínio Serra da Natureza em calha sinformal, configurando padrão de interferência em domos e bacias. As lineações associadas a indicadores cinemáticos, como porfiroclastos e boudins assimétricos, pares SC e vergência de dobras D2, apontam direção de transporte para NNE. Uma segunda família de lineações de estiramento mineral indica transporte de topo para NW, estando associado ao rompimento de dobras D3. Foram datados grãos de monazita com a microssonda eletrônica. Na Nappe Liberdade foram obtidas datações de 622±6 Ma representativas da idade do pico metamórfico. Na Klippe Serra da Natureza datações de 616±16 Ma são representativas do pico metamórfico e valores de 602±7 Ma, obtidos em grãos da matriz, são interpretadas como idade do retrometamorfismo, implicando em taxa de resfriamento entre 7 e 9 ºC/Ma. Na Nappe Andrelândia, a datação obtida de 586±10 Ma é correlacionável à idade de corpos de leucogranito intrusivos e são interpretadas como idade da progressão do Domínio Serra da Natureza sobre a Nappe Andrelândia. Apesar das diferentes histórias metamórficas das rochas da região, todas as estruturas apresentam relações que permitem incluí-las em único evento metamórfico, com gradiente metamórfico de campo semelhante ao das rochas dos Altos Himalaias, ou seja, em regime de alta pressão e temperatura reinante na crosta inferior de ambiente colisional envolvendo blocos continentais. / The Andrelândia Terrain is located in the southern portion of the Brasília Fold Belt and it comprises metasedimentary pile that underwent relative high-pressure metamorphism during the Neoproterozoic. In the investigated area, the Andrelândia Terrain is composed, from bottom to top, by the Andrelândia and Liberdade nappes and the Serra da Natureza Klippe, and the last two belong to the Serra da Natureza Domain. The present work aims the characterization of geology, structure and petrology of rocks of the Serra da Natureza klippe and its context in relation to the Andrelândia Terrain. In the Andrelândia Nappe two kinds of lithotypes occur: the Santo Antônio Schist and Serra da Boa Vista Schist. Inside the nappe, rocks bearing staurolite-kyanite-biotite mineral assemblage are topped by rocks with kyanite-biotite-garnet, characterizing an inverted metamorphic pattern. Geothermobarometric calculating estimates P-T condition of 668±15 ºC and 9.1±0.7 kbar for rocks at the bottom and 665±17 ºC and 10.4±0.7 kbar for rocks at the top. The Liberdade Nappe is composed of metasedimentary rocks, with rare intercalations of amphibolite and metaultramafic rocks. At its base a migmatitic paragneiss dominates and a transition to schists with staurolite-kyanite occurs, at the top of structure, in a normal metamorphic pattern. P-T calculations yielded 714±29 ºC and 10.2±1 kbar to rocks at the base, 678±60 ºC and 8.4±1.3 kbar to rocks of middle portion, and 642±28 ºC and 8.2 kbar to rocks of upper part. It is the first detailed characterization of Serra da Natureza Klippe rocks, which is composed of granulitic paragneiss, in which leucosome-rearing garnet and kyanite are observed along with rutile-orthoclase-kyanite-garnet-quartz±plagioclase±biotite mesosome, without muscovite and staurolite. Thermobarometry in two samples yielded P-T conditions of 815 ºC and 15 kbar. The P-T paths inferred for rocks of the three units are consistent and parallel, and features related to retrometamorphism are recorded more intensively in rocks of the Liberdade Nappe and Serra da Natureza Klippe. In the first, replacement of kyanite by muscovite + staurolite and rutile by ilmenite are common; in the Serra da Natureza Klippe, there is replacement of kyanite either by sillimanite, or sillimanite + biotite ± muscovite, or muscovite + staurolite, rutile by ilmenite + zircon, garnet by biotite + quartz + feldspars ± sillimanite; and of orthoclase by muscovite. These observations give the initial exhumation rate of 5 kbar/50 ºC. All the three nappes are linked by S2, which is the main and parallel foliation in all of them. S1 is observed in the Andrelândia and Liberdade nappes, defining fold hinges that have S2 in axial plane position and is parallel to S0. S3 is locally developed. Late D4 and D5 deformation are responsible for large amplitude open folds, to the synform of Serra da Natureza Domain, as well as regional dome and basin interference pattern. Mineral and stretching lineations are associated with kinematic indicators, such as porphyroclast, asymmetric boundins, SC foliation and vergence of folds (D2), indicate transport to NNE. A second family of mineral and stretch lineations indicates transport to NW, associated with the disruption of D3 folds. Monazite grains have been dated by electron microprobe (EPMA). In the Liberdade Nappe, value of 622±6 Ma was obtained and is interpreted as the age of metamorphic peak. In the Serra da Natureza Klippe, a date of 616±16 Ma represents the age of metamorphic peak and the value of 602±7 Ma is interpreted as age of retrometamorphism, implying a cooling rate between 7 and 9 ºC/Ma. In the Andrelândia Nappe monazite dating yielded 586±10 Ma, what is correlated to the age of leucogranite intrusions and is interpreted as age of the progression of de Serra da Natureza Domain over the Andrelândia Nappe. Although the investigated rocks present different metamorphic stories, all of them, and their major structures, are connected by a single tectono-metamorphic event, with a high pressure and temperature metamorphic field gradient, which is similar to the rocks of High Himalayan, and typical of lower crust in collisional setting involving continental blocks.
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Evolução tectono-metamórfica do Domínio Serra da Natureza, Terreno Andrelândia, MG / Tectono-metamorphic evolution of the Serra da Natureza Domain, Andrelândia Terrain, MG

Rafael Gonçalves da Motta 30 October 2009 (has links)
O Terreno Andrelândia está localizado na porção sul da Faixa Brasília, é composto por pilha predominantemente metassedimentar, que foi submetida a metamorfismo de pressões relativamente altas durante o Neoproterozóico. Na área investigada o Terreno Andrelândia é formado, da base para o topo, pelas nappes Andrelândia e Liberdade e pela klippe Serra da Natureza, as duas últimas pertencem ao Domínio Serra da Natureza. O presente trabalho tem por objetivo a caracterização geológica, estrutural e petrológica das rochas da Klippe Serra da Natureza e seu contexto no Sistema de Nappes Andrelândia. Na Nappe Andrelândia ocorrem dois litotipos principais: o Xisto Santo Antônio e o Xisto Serra da Boa Vista. Dentro da estrutura são observadas paragêneses a estaurolita-cianita-biotita, no lado oeste da área, e a cianita-biotita-granada, no lado leste, padrão que configura caráter invertido do metamorfismo, com rochas de temperaturas mais elevadas no topo da estrutura. Cálculos geotermobarométricos indicam condições P-T de 668±15 ºC e 9,1±0,7 kbar, para a porção oeste, e 665±17 ºC e 10,4±0,7 kbar, para a porção leste. A Nappe Liberdade é composta por rochas metassedimentares com raras intercalações de anfibolito e rochas metaultramáficas. Na base ocorrem paragnaisses migmatíticos que transicionam para xistos com estaurolita, no topo, configuração que caracteriza metamorfismo de caráter normal. Cálculos geotermobarométricos indicam condições P-T de 714±29 ºC e 10,2±1 kbar, para a base, 678±60 ºC e 8,4±1,3 kbar, para a porção intermediária e 642±28 ºC e 8,2 kbar, para o topo, corroborando com as observações de campo do padrão metamórfico. Esta é a primeira caracterização detalhada das rochas da Klippe Serra da Natureza, formada por paragnaisse granulítico, com leucossoma contendo granada e cianita, e mesossoma com a paragênese, característica da fácies granulito de alta pressão, rutilo + ortoclásio + cianita + granada + quartzo ± plagioclásio ± biotita, sem muscovita e estaurolita. Cálculos termobarométricos em duas amostras da klippe indicam condições P-T de 815 ºC e 15 kbar. As trajetórias P-T inferidas para as rochas dos três alóctones são coerentes e paralelas, as feições retrometamórficas são mais evidentes nas rochas da Nappe Liberdade e da Klippe Serra da Natureza, sendo que na primeira há substituição de cianita por muscovita + estaurolita, rutilo por ilmenta; nos paragnaisses granulíticos da Klippe Serra da Natureza cianita é substituída por sillimanita, ou sillimanita + biotita±muscovita, ou ainda por muscovita + estaurolita, rutilo é substituído por ilmenita + zircão, granada por biotita + quartzo + feldspatos ± sillimanita e; ortoclásio por muscovita. Com os dados geotermobarométricos e as observações petrográficas estima-se taxa de exumação inicial para as rochas da klippe em torno de 5 kbar/50 ºC. O conjunto das três nappes é articulado pela foliação S2, a foliação principal que é paralela nas três estruturas. S1 é observada nas rochas da nappes Andrelândia e Liberdade em dobras intrafoliais com S2 em posição plano axial e ocorre paralela ao bandamento composicional. S3 é desenvolvida localmente. Dobras D4 e D5 são abertas, de grande amplitude e responsáveis pela acomodação do Domínio Serra da Natureza em calha sinformal, configurando padrão de interferência em domos e bacias. As lineações associadas a indicadores cinemáticos, como porfiroclastos e boudins assimétricos, pares SC e vergência de dobras D2, apontam direção de transporte para NNE. Uma segunda família de lineações de estiramento mineral indica transporte de topo para NW, estando associado ao rompimento de dobras D3. Foram datados grãos de monazita com a microssonda eletrônica. Na Nappe Liberdade foram obtidas datações de 622±6 Ma representativas da idade do pico metamórfico. Na Klippe Serra da Natureza datações de 616±16 Ma são representativas do pico metamórfico e valores de 602±7 Ma, obtidos em grãos da matriz, são interpretadas como idade do retrometamorfismo, implicando em taxa de resfriamento entre 7 e 9 ºC/Ma. Na Nappe Andrelândia, a datação obtida de 586±10 Ma é correlacionável à idade de corpos de leucogranito intrusivos e são interpretadas como idade da progressão do Domínio Serra da Natureza sobre a Nappe Andrelândia. Apesar das diferentes histórias metamórficas das rochas da região, todas as estruturas apresentam relações que permitem incluí-las em único evento metamórfico, com gradiente metamórfico de campo semelhante ao das rochas dos Altos Himalaias, ou seja, em regime de alta pressão e temperatura reinante na crosta inferior de ambiente colisional envolvendo blocos continentais. / The Andrelândia Terrain is located in the southern portion of the Brasília Fold Belt and it comprises metasedimentary pile that underwent relative high-pressure metamorphism during the Neoproterozoic. In the investigated area, the Andrelândia Terrain is composed, from bottom to top, by the Andrelândia and Liberdade nappes and the Serra da Natureza Klippe, and the last two belong to the Serra da Natureza Domain. The present work aims the characterization of geology, structure and petrology of rocks of the Serra da Natureza klippe and its context in relation to the Andrelândia Terrain. In the Andrelândia Nappe two kinds of lithotypes occur: the Santo Antônio Schist and Serra da Boa Vista Schist. Inside the nappe, rocks bearing staurolite-kyanite-biotite mineral assemblage are topped by rocks with kyanite-biotite-garnet, characterizing an inverted metamorphic pattern. Geothermobarometric calculating estimates P-T condition of 668±15 ºC and 9.1±0.7 kbar for rocks at the bottom and 665±17 ºC and 10.4±0.7 kbar for rocks at the top. The Liberdade Nappe is composed of metasedimentary rocks, with rare intercalations of amphibolite and metaultramafic rocks. At its base a migmatitic paragneiss dominates and a transition to schists with staurolite-kyanite occurs, at the top of structure, in a normal metamorphic pattern. P-T calculations yielded 714±29 ºC and 10.2±1 kbar to rocks at the base, 678±60 ºC and 8.4±1.3 kbar to rocks of middle portion, and 642±28 ºC and 8.2 kbar to rocks of upper part. It is the first detailed characterization of Serra da Natureza Klippe rocks, which is composed of granulitic paragneiss, in which leucosome-rearing garnet and kyanite are observed along with rutile-orthoclase-kyanite-garnet-quartz±plagioclase±biotite mesosome, without muscovite and staurolite. Thermobarometry in two samples yielded P-T conditions of 815 ºC and 15 kbar. The P-T paths inferred for rocks of the three units are consistent and parallel, and features related to retrometamorphism are recorded more intensively in rocks of the Liberdade Nappe and Serra da Natureza Klippe. In the first, replacement of kyanite by muscovite + staurolite and rutile by ilmenite are common; in the Serra da Natureza Klippe, there is replacement of kyanite either by sillimanite, or sillimanite + biotite ± muscovite, or muscovite + staurolite, rutile by ilmenite + zircon, garnet by biotite + quartz + feldspars ± sillimanite; and of orthoclase by muscovite. These observations give the initial exhumation rate of 5 kbar/50 ºC. All the three nappes are linked by S2, which is the main and parallel foliation in all of them. S1 is observed in the Andrelândia and Liberdade nappes, defining fold hinges that have S2 in axial plane position and is parallel to S0. S3 is locally developed. Late D4 and D5 deformation are responsible for large amplitude open folds, to the synform of Serra da Natureza Domain, as well as regional dome and basin interference pattern. Mineral and stretching lineations are associated with kinematic indicators, such as porphyroclast, asymmetric boundins, SC foliation and vergence of folds (D2), indicate transport to NNE. A second family of mineral and stretch lineations indicates transport to NW, associated with the disruption of D3 folds. Monazite grains have been dated by electron microprobe (EPMA). In the Liberdade Nappe, value of 622±6 Ma was obtained and is interpreted as the age of metamorphic peak. In the Serra da Natureza Klippe, a date of 616±16 Ma represents the age of metamorphic peak and the value of 602±7 Ma is interpreted as age of retrometamorphism, implying a cooling rate between 7 and 9 ºC/Ma. In the Andrelândia Nappe monazite dating yielded 586±10 Ma, what is correlated to the age of leucogranite intrusions and is interpreted as age of the progression of de Serra da Natureza Domain over the Andrelândia Nappe. Although the investigated rocks present different metamorphic stories, all of them, and their major structures, are connected by a single tectono-metamorphic event, with a high pressure and temperature metamorphic field gradient, which is similar to the rocks of High Himalayan, and typical of lower crust in collisional setting involving continental blocks.
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Controles estruturais do depósito de zinco e chumbo de Bonsucesso, Grupo Vazante, Brasil /

Ferraz, Edson Ricardo Maia. January 2018 (has links)
Orientador: George Luiz Luvizotto / Resumo: O recém-descoberto depósito sulfetado de zinco (Zn) e chumbo (Pb) de Bonsucesso está hospedado em rochas carbonáticas do Grupo Vazante em Paracatu, noroeste de do Estado de Minas Gerais, Brasil. Embora a idade do Grupo Vazante ainda seja matéria de debate, há ao menos um consenso de que este está posicionado na transição do Mesoproterozoico para o Neoproterozoico. Desenvolvida sobre a margem passiva da Paleoplaca São Francisco após a quebra de Rodínia, esta unidade é uma sequência sedimentar de primeira ordem. Este trabalho concentrou-se na avaliação dos controles estruturais do depósito de Zn e Pb de Bonsucesso e buscou entender a relação da mineralização com as estruturas e as rochas encaixantes. O Grupo Vazante foi afetado pela tectônica “thin-skinned” da zona de “foreland” do Orógeno Brasília e empurrado sobre a Paleoplaca São Francisco. Este longo processo orogênico foi o gatilho tectônico das várias mineralizações hospedadas nas rochas do Grupo Vazante. A mineralização de Bonsucesso é controlada por uma zona de falha de alto ângulo. Esta estruturação indica que a zona de falha aumentou a permeabilidade local e serviu como conduto para os fluidos mineralizantes. / Abstract: Recently discovered zinc (Zn) and lead (Pb) sulfide Bonsucesso deposit is hosted in carbonate rocks of Vazante Group, northwest of Minas Gerais State, Brazil. Although, the Vazante Group age is still a matter of debate, there is a general agreement that it is positioned in the transition of the Mesoproterozoic to the Neoproterozoic time. Developed over a passive margin of São Francisco Paleoplate after Rodinia break-up, this unit is a first-order sedimentary sequence. This work was focused on the assessment of the structural controls of Zn-Pb Bonsucesso deposit and evaluated the relationship between the mineralization, structures and host rocks. Vazante Group was affected by the thin-skinned tectonics of the foreland zone of Brasília Orogen and thrusted over São Francisco Paleoplate. This long orogenic process was the tectonic trigger of Zn-Pb mineralization hosted in Vazante Group rocks. Bonsucesso mineralization is controlled by a high-angle fault zone. This setting indicates that fault zone increased local permeability and acted as conduit for mineralizing fluids. / Mestre

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