• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 4
  • 1
  • Tagged with
  • 5
  • 5
  • 5
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Petrologia e metalogenia do depósito primário de nióbio do complexo carbonatítico-foscorítico de Catalão I, GO

Cordeiro, Pedro Filipe de Oliveira 24 April 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2009. / Submitted by Luiza Moreira Camargo (luizaamc@gmail.com) on 2011-07-04T19:23:03Z No. of bitstreams: 1 2009_PedroFilipeOliveiraCordeiro.pdf: 5047271 bytes, checksum: b63973c4a7ca5d06dc6e31fb4a414b47 (MD5) / Approved for entry into archive by Elna Araújo(elna@bce.unb.br) on 2011-07-08T23:54:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_PedroFilipeOliveiraCordeiro.pdf: 5047271 bytes, checksum: b63973c4a7ca5d06dc6e31fb4a414b47 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-08T23:54:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_PedroFilipeOliveiraCordeiro.pdf: 5047271 bytes, checksum: b63973c4a7ca5d06dc6e31fb4a414b47 (MD5) / O Complexo Carbonatítico-Foscorítico de Catalão I é parte da Província Ígnea do Alto Paranaíba (PIAP) e consiste de um corpo intrusivo formado por rochas da série-bebedourítica (piroxenitos) na borda, e das séries carbonatíticas e foscoríticas no centro. As rochas da série-foscorítica apresentam apatita, magnetita e silicatos magnesianos (flogopita e/ou olivina) e se subdividem em foscoritos (P1), e nelsonitos ricos em apatita (P2) e magnetita (P3). P2 e P3 hospedam a mineralização de Nb+P+Fe do Complexo de Catalão I. Dolomita carbonatito (DC) ocorre associado com P2 e P3 formando associações de carbonatito-foscorito. A composição da mica muda de flogopita em P1 para núcleos de flogopita com bordas de tetra-ferriflogopita em P2 até tetra-ferriflogopita em P3 e DC, similar ao decréscimo de Al observado em micas de foscoritos de outros complexos. Apesar de todas as unidades apresentarem apatitas enriquecidas em ETR, as de P1 são ricas em Si enquanto as de P2, P3 e DC são enriquecidas em Sr. Núcleos de apatita e flogopita mostram uma tendência composicional consistente com a evolução de P1 para DC, corroborando com as variações observadas nos elementos maiores. Relações núcleo-borda de cristais, por sua vez, são mais complexas e evidenciam que a extração de DC em P2 foi menos expressiva quando comparada com a ocorrida em P3. Dolomita primária em DC contém alto-Sr e apresenta-se límpida e coesa, enquanto a secundária ocorre como cristais turvos e friáveis com baixo-Sr. Em termos de isótopos de carbono e oxigênio, enquanto os carbonatos primários apresentam assinatura ígnea, os carbonatos secundários têm δ18OSMOW mais alto e não apresentam variações significativas em δ13CPDB. Além disso, os carbonatos preservam também indicativos de desgaseificação, alteração por fluidos de baixa temperatura e hidrotermais. Pirocloro ocorre em P2, P3 e DC, e origina um trend composicional ígneo de pirocloros enriquecidos em Ca para enriquecidos em Na. Observa-se também um trend de alteração, marcado pela substituição de Ca-Na por Ba, culminando com a formação de bariopirocloro. ETR normalizados à composição do magma primitivo (flogopita-picrito) mostram padrões tetrad tipo-M em rochas foscoríticas e o padrão complementar, tipo-W, nos bebedouritos, sugerindo que os dois grupos estão relacionados entre si por imiscibilidade de líquidos a partir de um magma parental silico-carbonatado. Padrões normalizados de ETR entre rochas da série-foscorítica e DC são paralelos e sugerem que a associação em pares carbonatito-foscorito é gerada por filter pressing. A dissolução dos bolsões de DC e a conseqüente geração de porosidade secundária permitiram o enriquecimento residual do depósito primário de nióbio associado aos nelsonitos, em função da formação de solos profundos e ricos em minerais resistentes ao intemperismo, dentre eles o bariopirocloro. A ocorrência de rochas ferro-fosfáticas de origem ígnea em Catalão I demonstra a existência de magmas de composição semelhante e sugere que rochas com apatita e óxidos de ferro em outros ambientes geológicos podem ter sido geradas por cristalização de magmas ferro-fosfáticos. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Catalão I carbonatite-phoscorite complex is part of the Alto Paranaíba Igneous Province (APIP) and consists of a multi-intrusion body zoned from bebedourite-(piroxenite)-series rocks in the border to carbonatite- and phoscorite-series rocks in the core. The phoscorite-series rocks consist of apatite, magnetite and a Mg-silicate (phlogopite or olivine) and were subdivided into early-stage, olivine-bearing (P1) and more evolved, olivine-lacking rocks, dominated either by apatite (P2) or magnetite (P3). P1 rocks are typical phoscorites, whereas P2 and P3 are petrographically classified as nelsonites. These latter two units host the Nb+P+Fe mineralization of the Catalão I Complex. Dolomite carbonatite (DC) occurs in association with both P2 and P3, forming paired phoscorite-carbonatite sets, and may also be mineralized in niobium, though at lower grade and volume. Mica composition changes from phlogopite in P1 through phlogopite cores with tetra-ferriphlogopite rims in P2 to tetra-ferriphlogopite in P3 and DC, which is similar to the Al-depletion seen in micas in phoscorites from the Kovdor and Sokli complexes, in the Kola Peninsula. Apatite from P1 is enriched in Si, whereas those from P2, P3, and DC are Sr-rich. Core compositions from both apatite and phlogopite crystals show a composition trend which is consistent with evolution from P1 to DC, further supported by composition variations in whole-rock major oxides. Core-to-rim relationships, on the other hand, are more complex and show that the DC extraction from P2 is less expressive compared to that of P3. Primary carbonate in DC has high-Sr and is clear and cohesive, whilst secondary carbonate occurs as turbid brittle crystals with low-Sr. The C-O isotopes show that whereas the primary carbonate is igneous, secondary carbonate has higher δ18OSMOW and no variation in the δ13CPDB. Furthermore, DC carbonates also indicates degassing, hydrothermal and meteoric alteration events. P2, P3 and DC pyrochlore points to an igneous trend from Ca-rich toward Narich pyrochlore. The substitution of Ca-Na by Ba defines the alteration trend toward the bariopyrochlore composition. REE normalized to the primitive magma composition (phlogopite-picrite) show M-type tetrad patterns in phoscoritic-rocks and the mirrored W-type in bebedourites, suggesting that the two groups are related by liquid immiscibility from a common, parental carbonated-silicate magma. Normalized parallel REE patterns between phoscorites and DC suggest that the carbonatite-phoscorite sets are generated by filter pressing. The dissolution of the DC pockets and the generation of secondary porosity allowed the residual enrichment of niobium over the primary niobium deposit related to nelsonites. The weathering originated thick soils with resistant minerals enrichment, as bariopyrochlore, thus forming the residual higher-niobium grade deposit. The occurrence of igneous iron-phosphate rocks supports the existence of magmas of similar composition in Catalão I and suggests that iron-oxide-apatite rocks from other geological settings can be generated by crystallization of iron-phosphate magmas.
2

Petrologia e metalogenia do depósito de cobre Bom Jardim de Goiás (GO)

Guimarães, Stella Bijos 06 July 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2007. / Submitted by Luiza Moreira Camargo (luizaamc@gmail.com) on 2011-07-05T15:03:37Z No. of bitstreams: 1 2007_StellaBijosGuimaraes.pdf: 29091550 bytes, checksum: b15b14a57539c9b922e0b7ba3f2cc39d (MD5) / Approved for entry into archive by Elna Araújo(elna@bce.unb.br) on 2011-07-13T22:22:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_StellaBijosGuimaraes.pdf: 29091550 bytes, checksum: b15b14a57539c9b922e0b7ba3f2cc39d (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-13T22:22:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_StellaBijosGuimaraes.pdf: 29091550 bytes, checksum: b15b14a57539c9b922e0b7ba3f2cc39d (MD5) / O Depósito de cobre Bom Jardim de Goiás situa-se no extremo oeste do Estado de Goiás, na borda oeste do Arco Magmático de Arenópolis. O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) definiu uma reserva de 4.575.660t de minério, com teor médio de 0,92% de cobre. As rochas hospedeiras da mineralização são vulcanoclásticas atribuídas à Formação Córrego da Aldeia do Grupo Bom Jardim de Goiás, de idade interpretada como próxima de 900 Ma. Caracterizam-se por presença de cristais, de fragmentos líticos, cinza vulcânica e pumices. Foram classificadas como tufo cristalino e tufo cinerítico e são comumente cortadas por veios e vênulas sem orientação preferencial, contendo os seguintes minerais hidrotermais: biotita, quartzo, clorita, calcita, pirita, calcopirita, titanita, actinolita, epidoto, plagioclásio e magnetita. Os tufos são cálcio-alcalinos e possuem composição predominantemente riodacítica a dacítica e características geoquímicas de magmas de arcos vulcânicos. A biotita magmática dos tufos possui composição intermediária entre annita e flogopita (Mg/(Mg+Fe) ~ 0,5; Al ~ 2,5) e características químicas de biotitas de suítes orogênicas cálcio-alcalinas. Os valores de εNd(t) situam-se entre +3,5 e +7,4 e a idade-modelo varia de 0,8 e 1,1 Ga, coerentes com magma juvenil gerado em ambientes de arcos magmáticos. Afloram a leste do Depósito Bom Jardim dois tipos de hornblenda-biotita Monzogranito, rosa e branco, interpretados como Granito Serra Negra. Os granitos são isótropos, equigranulares, de granulação média. A oeste do depósito ocorre biotita sienogranito grosso, vermelho, interpretado como Granito Macacos. Os granitos possuem idade provavelmente em torno de 580 – 600 Ma. O Granito Serra Negra contém enclaves de máficos, resultantes provavelmente de mistura de magmas do tipo mixing. Os granitos possuem características geoquímicas de granitos cálcio-alcalinos, do tipo I, gerados em ambiente pós-colisional. A biotita do Granito Macacos encontrase cloritizada, enquanto a do Granito Serra Negra possui composição intermediária entre annita e flogopita (Mg/(Mg+Fe) ~ 0,4; Al ~ 2,2) e características químicas de biotitas de suítes intra-placa. Os valores de TDM situam-se entre 1,1 a 1,9 Ga e podem representar a idade de formação de crosta continental (Nd(t) = -5 a -2) ou mistura de fontes de idades diferentes. Os dados isotópicos são coerentes com os dados de litogeoquímica e química mineral. Rochas básicas afaníticas ocorrem intercaladas às rochas vulcanoclásticas do depósito e como diques cortando os granitos. O basalto intercalado aos tufos possui xii composição de basaltos de arcos vulcânicos, enquanto os diques que cortam os granitos têm composição de basaltos toleíticos intra-placa. Os valores de εNd(t) e de idademodelo são respectivamente +3 - +4 e 1,1 - 1,2 Ga para as rochas básicas analisadas. O Depósito Bom Jardim de Goiás não apresenta halos de alteração. São reconhecíveis apenas uma zona de intensa silicificação associada às vênulas mineralizadas e zona de cloritização mais externa, com epidotização localizada. A mineralização de cobre de Bom Jardim de Goiás ocorre disseminada e confinada ao sistema de venulações nos tufos, sem qualquer relação com os granitos que afloram na região do Depósito. O minério compreende principalmente pirita e calcopirita e é representada pela paragênese de minério: pirita + calcopirita ± electrum ± pirrotita ± magnetita ± esfalerita ± ilmenita ± hematita. Embora não haja expressiva zona de sulfetos maciços no depósito, as características do depósito permitem sugerir que a mineralização ocorre em uma zona de stockwork rica em vênulas com pirita e calcopirita, podendo ser comparada a depósitos do tipo sulfeto maciço vulcanogênico. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Bom Jardim de Goiás Deposit is located at western Goiás State, on the western border of the Arenópolis magmatic arc. A reserve of 4,575,660 t, containing 0,92% Cu, was estimated by Serviço Geológico do Brasil (CPRM). The country rocks comprise vulcanoclastic rocks assigned to the Córrego da Aldeia formation from the Bom Jardim de Goiás Group, with age interpreted as close to 900 Ma. The rocks as characterized by the presence of crystals, lithic fragments, ash and pumices. They were classified as crystalline and cineritic tuffs and are commonly cut by veins and veinlets without a preferential orientation, containing the following hydrothermal minerals: biotite, quartz, chlorite, calcite, pyrite, chalcopyrite, titanite, actinolite, epidote, plagioclase and magnetite. The tuffs are calc-alkaline and have composition predominately riodacitic to dacitic and geochemical characteristics of magmas from volcanic arcs. The magmatic biotite from the tuffs has composition intermediary between annite and phogopite ((Mg/(Mg+Fe) ~ 0.5; Al ~ 2.5) and chemical characteristics of biotites from orogenic calc-alkaline suites. εNd(t) values lie between +3.5 and +7.4 and the model ages vary from 0.8 to 1.1 Ga. These values are coherent to juvenile magmas generated in volcanic arcs settings. Two types of hornblende-biotite monzogranite outcrop east of the deposit, pink and white. Both are interpreted as Serra da Negra granites. The monzogranites are equigranular and medium grained. West of the deposit a biotite sienogranite was identified. The granite, interpreted as Macacos Granite, is red, isotropic and coarse grained. The granites ages are probably about 580-600 Ma. The Serra Negra granite contains mafic enclaves, which probably resulted from magma mixing. The granites have geochemical characteristics of I-type calc-alkaline granites, formed in postcollisional setting. The biotite from the Macacos Granite is completely transformed to chlorite, while the biotite from the Serra da Negra Granite has composition intermediary between annite and phogopite ((Mg/(Mg+Fe) ~ 0.4; Al ~ 2.2) and chemical characteristics of biotites from intra-plate suites. The TDM values lie between +1.1 and +1.9 Ga and may represent either the formation of the continental crust (εNd(t) = -5 to -2) or mixing of sources of different ages. The isotopic data are coherent with the geochemical data. Afanitic basic rocks occur either intercalated with the vulcanoclastic rocks from the deposit or as dikes cutting the granites. The basalt from the deposit has composition similar to those of tholleitic basalts from volcanic arc settings, while the dikes have composition of intra-plate tholleitic basalts. The εNd(t) and TDM values are respectively +3 to +4 and 1.1-1.2 Ga for the analyzed basic rocks. The Bom Jardim de Goiás Deposit does not contain alteration halos. Only a zone of intense silicification associated with the mineralized veinlets and an external zone of choritization with restricted epidote, are recognized. The copper mineralization occurs disseminated and confined to the veins and veinlets in the tuffs, with no relationship with the granites that outcrop in the deposit region. The ore is mainly pyrite and chalcopyrite and is represented by the following ore paragenesis: pyrite + chalcopyrite ± pirrotite ± gold electrum ± esfalerite ± magnetite± ilmenite ± hematite. Although there is no expressive zone of massive sulfide in the deposit, its characteristics allow suggest that the mineralization occurs in a stockwork zone rich in veinlets filled by pyrite and chalcopyrite, comprising a deposit similar to volcanic massive sulfide deposits.
3

Caraterização petrográfica, geoquímica e isotópica do sieníto de uruana e suas implicações sobre a gênese do magmatismo sin-tectônico da faixa Brasília

Sandoval, Sergio Andres Reyes 29 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-12-12T19:13:17Z No. of bitstreams: 1 2016_SergioAndresReyesSandoval.pdf: 6851217 bytes, checksum: 0297b704a01cf3c62db83bb1774e96c8 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-11T16:34:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_SergioAndresReyesSandoval.pdf: 6851217 bytes, checksum: 0297b704a01cf3c62db83bb1774e96c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-11T16:34:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_SergioAndresReyesSandoval.pdf: 6851217 bytes, checksum: 0297b704a01cf3c62db83bb1774e96c8 (MD5) / A Faixa Brasília é um grande cinturão Neoproterozóico que se localiza na parte central do Brasil e é constituído pelas seguintes unidades morfotectônicas (I) uma espessa sequência de rochas sedimentares e metassedimentares Neoproterozoicas, (II) O bloco arqueando Goiás (IV) complexo granulítico Anápolis-Itauçu, e (IV) Arco magmático Neoproterozóico de Goiás. A parte central e sul da Faixa Brasília se caracteriza pela presença de um extenso magmatismo sin- a pós-colisional. O sienito Uruana é um complexo intrusivo composto principalmente por um corpo quartzo sienítico elipsoidal que mede 20x7 quilômetros e está alongado na direção E-W, um corpo alongado na direção NW-SE e alguns stocks subordinados de composição álcali-feldspato sieníticas que afloram a norte do corpo principal e têm até 1 quilômetro de diâmetro, Todos os litotipos do sienito de Uruana apresentam deformação proto-milonítica a milonítica e uma paragênese metamórfica de xisto verde, Esses intrusivos preservam algumas texturas e minerais primários. Os quartzo sienitos representam a principal litologia do corpo principal e se caracterizam por ter uma textura porfirítica definida por fenocristais centimétricos de microclínio envolvidos por matriz fanerítica composta principalmente por edenita, flogopita, k-feldspato quartzo e plagioclásio. Os quartzo sienítos se caracterizam pela presença de enclaves microgranulares (EM) que têm composições que desde granodiorítica até quartzo sienítica e são representados por uma paragênese mineralógica de microclínio, edenita, pargasita, flogopita e em menores quantidades de diopsídio plagioclásio e quartzo. A parte norte do corpo principal é interceptada por diques sin-magmáticos de composições que variam desde ultramáficas a intermediarias. Os diques ultramáficos são principalmente constituídos por flogopita, diopsídio e menores conteúdos de álcali feldspato. Os diques intermediários apresentam uma paragênese mineral similar ao quartzo sienito hospedeiro que é representada minerais essências de álcali felsdpato, anfibólio, flogopita e menores quantidades de quartzo e plagioclásio. Os stocks subordinados são principalmente constituídos por álcali-feldspato sienitos. Mostram textura porfirítica definida por fenocristais de tamanhos centimétricos de microclínio e micro-fenocristais de diopsídio e augita imersos em matriz microfanerítica de k-feldspato, biotita e em menor conteúdo de quartzo e plagioclásio. O sienito de Uruana se caracteriza geoquimicamente por ter ampla variação em SiO2 (45.08 -67.12%) alto conteúdo de K2O (2.25 -8.62 %), altas razões de K2O/Na2O (1.42-4.46), altos enriquecimentos em LIlLE (Ba=270-5897 ppm; Sr=294-2185 ppm) e em terras raras leves (LREE). Características geoquímicas indicam que as rochas do sienito de Uruana têm afinidade potássica a ultrapotásica. Os quartzo sienítos têm assinatura potássica, os diques ultramáficos têm assinatura lamproítica, enquanto os álcali-feldspato sienito têm assinatura minettica e os diques e MMes são rochas ultrapotássicas transicionais. Os quartzo sienitos e os EM tem valores de εNd que variam entre 9.06 -+0.22. Características geoquímicas e isotópicas do Sienito Uruana sugerem que os magmas geradores destas rochas, foram derivados da fusão parcial do manto litosférico heterogêneo metassomatizado com pequenos aportes do manto astenosférico. Idades de U-Pb em zircão indicam que o sienito de Uruana se cristalizou em 614.7±3.1 Ma, essa idade é contemporânea ou pouco mais jovem com o do pico metamórfico da orogenia Brasiliana na porção central da Faixa Brasília, sugerindo que a fusão parcial do manto continental litosférico metassomatizado e o manto astenosférico ocorreu num contexto sin a pós colisional associado a delaminação litosferica. Este processo permitiu a ascensão do manto astenosférico que causou a fusão parcial de pequenas porções do manto astenosférico, por descompressão adiabática e ao mesmo tempo gerou uma anomalia térmica que deu origem a uma fusão extensiva do manto continental heterogêneo metassomatizado. ___________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Brasília Belt is a large Neoproterozoic orogenic belt in central Brazil consisting of different morphotectonic units: (i) Neoproterozoic supracrustal sequences (ii) the Goiás Archean block (iii) the Anápolis-Itauçu granulite complex and iv) the Neoproterozoic Goiás Magmatic Arc. An extensive syn- to post-collisonal magmatism is present in the central and southern parts of the Brasilia belt. The Uruana syenite represents a complex intrusive composed by a main ellipsoidal body of quartz syenites with dimension of approximately 20x7 km to the west, an elongated body to the east and some peripheral stocks of alkali feldspar granites.of approximately 1 km in diameter located to the NW of the main body, all intrusives body show a green schist metamorphic paragenesis and a proto-mylonitic to mylonitic deformation, preserving primary magmatic textures. Porhyritic quartz syenites represents the most abundant lithology of the main ellipsoidal body. Their texture is characterized by cm-size phenocrysts of microcline in a faneritic matrix composed of edenite, biotite, microcline, and minor quartz diopside, augite and plagioclase. The quartz syenite is characterized by the presence of microgranular enclaves (Mes) with granodioritic to quartz syenitic composition and is represented by microcline, edenite, pargasite, phlogopite, and minor diopside plagioclase and quartz. Syn-magmatic dykes, of ultramafic to intermediate composition cropout in the northern sector of the main body. The ultramafic dykes are mainly constituted of phlogopite, diopside and minor k-feldspar, whereas intermediate dikes have paragenesis similar to the quartz syenitic host. The peripheral stocks are represented by porphyritic alkali feldspar syenite with cm-size microcline phenocrysts and clinopyrexene microphenocryst in a microfaneritic matrix of k-feldspar, phlogopite, and minor quartz and plagioclase. The geochemical composition of the Uruana syenite rocks show wide variation in SiO2 (45.08 to 67.12 wt. %), high K2O content (2.25 to 8.62 wt. %), high K2O/Na2O ratios (1.42 to 4.46), display strong enrichment in LILE (e.g., Ba=270-5897 ppm; Sr=294-2185 ppm) and rare earth elements (LREE). The Uruana syenite rocks have potassic to ultrapotassic affinit i) ultramafic dykes show lamproitic signature, ii) felsic dike and the Mes have transitional ultrapotassic characteristics iii) Alkali feldspar syenite present minette-type signature and iv) syenite have potassic signature. The quartz syenite and the Mes show variable Nd isotopic compositions with εNd values varying from −9.06 to +0.22. Geochemical and isotopic characteristics suggest that the different lithotypes of the Uruana syenite represent magmas derived by partial melting of a heterogeneous Metasomatized Continental Lithospheric Mantle (MCLM) and in minor part of the asthenospheric mantle. The crystallization age of the Uruana syenite of 614.7 ± 3.1 Ma similar to the age of the metamorphic peak in the central part of the Brasilia belt suggesting that the partial melting processes could be related to lithospheric delamination. This mechanism permitted the ascent of hot astenospheric mantle that underwent to small scale partial melting by adiabatic descompresssion and at the same time generated a thermal anomaly that generated a more extensive partial melting of the MCLM.
4

Mineralogia e petrologia do depósito hidrotermal de vermiculita de São Luís de Montes Belos, arco magmático de Goiás

Macedo, Hammel Assunção Oliver 16 September 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-01-04T13:28:47Z No. of bitstreams: 1 2016_HammelAssunçãoOliverMacedo.pdf: 25645618 bytes, checksum: 0edf375e1fd84a8784f49d5b5f56d1d0 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-02-09T17:45:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_HammelAssunçãoOliverMacedo.pdf: 25645618 bytes, checksum: 0edf375e1fd84a8784f49d5b5f56d1d0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-09T17:45:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_HammelAssunçãoOliverMacedo.pdf: 25645618 bytes, checksum: 0edf375e1fd84a8784f49d5b5f56d1d0 (MD5) / A Suíte São Luís de Montes Belos (SSLMB) é constituída por um conjunto de intrusões ultramáficas, afetadas por processos hidrotermais, mineralizadas a dois tipos de vermiculita. Os corpos estão alojados na unidade ortognáissica Sanclerlândia (822 Ma), Arco Magmático Arenópolis (AMA), porção sudoeste da Faixa Brasília. Mais de quarenta corpos ultramáficos de formato elíptico, intrusivos e dispostos ao longo das direções NE-SW e N-S, compõem a SSLMB. Embora os processos hidrotermais sejam amplamente distribuídos, ocorrem zonas menos alteradas com rochas ígneas parcialmente preservadas, possibilitando a distinção de uma estratigrafia ígnea com camadas intercaladas de peridotitos e de clinopiroxenitos. A paragênese ígnea é constituída por olivina (Fo87) + diopsídio + flogopita tipo I nos peridotitos e diopsídio + flogopita nos clinopiroxenitos. Hidroflogopita I (flogopita I + vermiculita I), tremolita, serpentina e magnetita constituem a paragênese hidrotermal do serpentina - magnetita - vermiculita - flogopitito (srp-mt-vrm - flogopitito), produto de alteração do peridotito. O equivalente hidrotermal do clinopiroxenito é o vermiculita - flogopitito (vrm - flogopitito) com paragênese constituída por flogopita tipo II, actinolita, tremolita e titanita. Os corpos da SSLMB são intrudidos por hornblenditos, diques pegmatíticos quartzo-feldspáticos, hornblenditos e veios feldspáticos. Os hornblenditos são constituídos por hornblenda (70 - 90% do volume), flogopita tipo III, titanita e flúorapatita. Os diques félsicos são constituídos por albita (Ab90), quartzo, sanidina (Or83) e turmalina. Os veios possuem feldspatos de mesma composição dos diques félsicos. As intrusões pegmatíticas félsicas resultam em diferentes interfaces de reação nos diferentes corpos. Quando inseridas em meio à peridotitos e seus derivados hidrotermais, produzem três zonas de alteração: (i) zona da antofilita; (ii) zona da hidroflogopita I; e (iii) zona da hidroflogopita I, quartzo e feldspato. Em clinopiroxenitos e vrm - flogopititos, as intrusões félsicas produzem uma borda de reação com lamelas de flogopita II e vermiculita II orientadas. A vermiculita ocorre disseminada em srp-mt-vrm - flogopititos, vrm - flogopititos e nas bordas dos diques pegmatíticos. O argilomineral foi gerado principalmente durante o intemperismo, porém o processo de vermiculitização da flogopita do tipo I iniciou no final do evento hidrotermal. Datação U-Pb em titanita associada à alteração de diopsídio em vrmflogopititos forneceu uma idade de 556 Ma, interpretada como a idade do início do processo de transformação de vermiculita I a partir de flogopita I. Padrão enriquecido de elementos terras raras (ETR) em relação ao condrito e valores negativos de Nd (-3,2 a - 5,2), são típicos de intrusão ultramáfica em crosta continental espessa. Apesar da idade dos corpos da SSLMB ser desconhecida, a ausência de deformação e metamorfismo regional sugere que essas intrusões são posteriores à colisão final e fechamento da Faixa Brasília. A química de rocha total e os valores de Nd, sugerem que essas rochas são derivadas do manto metassmatizado, em um ambiente envolvendo subducção de placa, com magmatismo gerado a partir da hidratação e metassomatismo da cunha mantélica. No AMA as unidades supracrustais (890 - 574 Ma) e ortognáissicas (899 - 630 Ma) são justapostas por zonas de cisalhamento transcorrentes com direções NNE a NNW. Alguma dessas estruturas podem ter controlado a disposição dos corpos SSLMB e a percolação dos fluidos hidrotermais, enriquecidos em potássio, responsáveis pela alteração de peridotitos e clinopiroxenitos. / The São Luís de Montes Belos Suite (SLMBS) consists of a group of ultramafic intrusions that hosts important vermiculite deposits. The SLMBS crops out at the southwestern-most part of the Brasília Fold Belt within the Sanclerlândia orthogneissic unit in the Arenópolis Magmatic Arc (AMA). The SLMBS is composed of more than forty elliptical-shaped intrusive bodies distributed along the NE-SW and N-S trends. Although affected by hydrothermal processes, primary mineralogy and texture are still partially preserved, allowing the distinction of a layered sequence with alternating peridotites and clinopyroxenites layers, characterized by olivine (Fo87)+diopside+phlogopite type I and diopside+phlogopite type II, respectively. The mineral paragenesis of serpentinte - magnetite - vermiculite - phlogopitite (srp-mt-vrm - phlogopitite), peridotites hydrothermal product, consits of hydrophlogopite I (phlogopite I + vermiculite I), tremolite, serpentine and magnetite. The mineral paragenisis of vermiculite - phlogopitite (vrm - phlogopitite), clinopyroxenites hydrothermal product, consist of phlogopite type II, actinolite, tremolite and titanite. Hornblendite and felsic pegmatitic dykes and veins cross cut the SLMBS bodies. Hornblendites are composed by hornblende (70 - 90% v.), phlogopite, titanite and fluorapatite. Felsic dykes contains albite (Ab90), quartz, sanidine (Or83) and tourmaline, and result in different mineralogical assemblages at the interface with ultramafic rocks, forming three distinguishable zones within peridotite: (i) anthophyllite zone; (ii) hydrophlogopite I zone; (iii) hydrophlogopiteI+quartz+feldspar zone. In clinopyroxenites, oriented lamellae of flogopita II and vermiculite II are formed at the contact with felsic dykes. Vermiculite occurs as disseminated grains in peridotite and clinopyroxenite alteration products (srp-mt-vrm phlogopitite and vrm phlogopitite), respectively, and and at the contact between the pegmatitic dyke and the host rock.. The vermiculite mineral deposit was mainly formed by weathering, but there is textural evidence that at least part of the vermiculitization process of phlogopite I initiated during the hydrothermal imprint. U-Pb LA-MC-ICPMS dating of titanite from a vrm phlogopitite provided an age of 556±19 Ma, interpreted as representative of the timing of hydrothermal imprint on the SLMBS suit. However, although the SLMBS emplacement age is unknown, the absence of deformation and regional metamorphism suggests that these intrusions are later to the final stages to the final ocean closure and continental colision of Brasília Belt. Combined whole rock litogeochemistry and Sm-Nd systematics values indicates these rocks were derived from metasomatized mantle partial melting in a scenario involving final orogen relaxation. The AMA supracrustal (890 - 574 Ma) and orthogneissic (899 - 630 Ma) units are juxtaposed to each other along NNE to NNW stike-slip zones. Some of those structures may have controlled the disposition of SLMBS bodies and the percolation of potassium-enriched hydrothermal fluids, responsible for the alteration of peridotites and clinopyroxenites.
5

Evolução magmática e metamórfica da intrusão máfica ultramáfica mineralizada a Ni-Cu-PGE de Mangabal, Brasil Central

Augustin, Cláudia Tharis 23 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2018. / Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-08-21T18:49:57Z No. of bitstreams: 1 2018_CláudiaTharisAugustin.pdf: 5210708 bytes, checksum: 99f53f29a2d8ff706c6e29a34801ff12 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-21T19:18:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_CláudiaTharisAugustin.pdf: 5210708 bytes, checksum: 99f53f29a2d8ff706c6e29a34801ff12 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-21T19:18:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_CláudiaTharisAugustin.pdf: 5210708 bytes, checksum: 99f53f29a2d8ff706c6e29a34801ff12 (MD5) Previous issue date: 2018-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Inserido no contexto do Arco Magmático de Goiás, o Complexo máfico-ultramáfico Mangabal está associado a um conjunto de diversas intrusões neoproterozóicas formadas durante o a orogenia brasiliana, no centro do Brasil. Este trabalho tem como objetivo apresentar a evolução magmática e o metamorfismo do Complexo máfico-ultramáfico Mangabal. Para tanto foram realizados trabalhos de campo, descrição e amostragem de testemunhos de sondagem, descrições petrográficas em seções delgadas e polidas, química mineral, imageamento em microscópio eletrônico de varredura (MEV) e análises químicas isotópicas de isótopos de Sm e Nd. O Complexo Mangabal está inserido na Zona de Cisalhamento São Luís dos Montes Belos e é composto por dois corpos máfico-ultramáficos acamadados metamorfizados. O membro norte apresenta aproximadamente 6 km²; já o membro sul, distante aproximadamente 2 km do anterior, possui aproximadamente 29 km² de área em superfície. Ambos os corpos exibem a mesma mineralogia, sequência de cristalização ígnea e composição química mineral. A estratigrafia do Complexo de Mangabal pode ser dividida em três zonas principais: i. Zona Máfica Inferior, localizada na porção basal da intrusão, composta por norito adcumulático; ii. Zona Ultramáfica, caracterizada por dunito e harzburgito e iii. Zona Máfica Superior, predominantemente de composição norito, com porções isoladas de dunito feldspático. O complexo apresenta sequência de cristalização composta por: Olivina + Cromo-Espinélio > Olivina + Ortopiroxênio > Ortopiroxênio + Plagioclásio > Clinopiroxênio. A mineralogia primária das rochas é frequentemente substituída por mineralogia metamórfica, devido ao metamorfismo heterogêneo sobreposto ao Complexo. Apesar da recristalização mineralógica, tal transformação metamórfica muitas vezes preserva as texturas magmáticas. O metamorfismo sobreposto ao complexo atingiu fácies metamórfica anfibolito de alta pressão, marcada pela presença da paragênese cianita-ortoanfibólio-hornblenda-plagioclásio, atingindo pressões de aproximadamente 8.5 kbar e temperaturas de até aproximadamente 750 °C. A mineralização primária de Ni-Cu-EGP sulfetado ocorre em rochas máficas e ultramáficas do complexo, porém a deformação superimposta no complexo pode localmente remobiliza-la. A mineralização é predominantemente do tipo disseminada, tanto nas rochas máficas quanto ultramáficas, porem localmente ocorrem em textura maciça. / Inserted in the context of the Goiás Magmatic Arc, the mafic-ultramafic complex of Mangabal is associated with several neoproterozoic mafic-ultramafic intrusions formed during the Brasiliano Orogeny in the center of Brazil. This study included fieldwork data, systematic drill-core sampling, mineral chemistry and Sm-Nd isotopic geochemistry in order to better understand the petrology of the mafic-ultramafic complex of Mangabal and associated Ni-Cu-PGE mineralization. The Mangabal Complex is inserted in the São Luís dos Montes Belos Shear Zone and is composed of two metamorphosed mafic-ultramafic bodies. The northern limb is approximately 6 km² and is stretched towards E-W; already the south member, distant approximately 2 km of the previous one, is approximately 10km wide by 5.5km long. Both bodies exhibit the same mineralogy, igneous crystallization sequence and mineral chemistry. The stratigraphy of the Mangabal Complex can be divided into three main zones: i. Lower Mafic Zone, located in the basal portion of the intrusion, composed by addcumulatic norite; ii. Ultramafic Zone, characterized by dunite and harzburgite and iii. Upper Mafic Zone, consisting predominantly of norite composition, with isolated portions of feldspathic dunite. The complex has the following crystallization: Olivine + Chromium-Spinel> Olivine + Orthopyroxene> Orthopyroxene + Plagioclase > Clinopyroxene. The primary mineralogy is often replaced due to an overlapping heterogeneous metamorphic transformation. Despite the mineralogical recrystallization, metamorphic transformation often preserves the magmatic textures. The metamorphism superimposed on the complex reached high-pressure amphibolite facies, marked by the presence of kyanite-ortoamphibole-hornblende, reaching pressures of approximately 8.5 kbar and temperatures up to 780 ° C. The primary Ni-Cu-EGP sulfide mineralization occurs in mafic and ultramafic rocks of the complex, but the deformation in the complex can locally remobilize the sulfides and, particularly, nickel and palladium. The mineralization is predominantly disseminated, occurring in both mafic and ultramafic rocks, but massive sulfide levels occur locally, mainly in metamorphic portions.

Page generated in 0.083 seconds