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Relações petrogenéticas entre a Suíte granítica Aurumina e sua encaixante, a Formação Ticunzal, no setor setentrional da zona externa da Faixa Brasília

Cuadros Jiménez, Federico Alberto 05 May 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raiane Silva (raianesilva@bce.unb.br) on 2017-07-13T20:22:31Z No. of bitstreams: 1 2017_FedericoAlbertoCuadrosJimenez.pdf: 62999137 bytes, checksum: f7925839df0aabdd973bcbe34ce70dd3 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-25T18:10:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_FedericoAlbertoCuadrosJimenez.pdf: 62999137 bytes, checksum: f7925839df0aabdd973bcbe34ce70dd3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-25T18:10:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_FedericoAlbertoCuadrosJimenez.pdf: 62999137 bytes, checksum: f7925839df0aabdd973bcbe34ce70dd3 (MD5) Previous issue date: 2017-08-25 / Os granitos e tonalitos/granodioritos peraluminosos da Suíte Aurumina que afloram na zona externa da Faixa Brasília, na margem oeste do Cráton São Francisco, se encontram em contato intrusivo com xistos e paragnaisses da Formação Ticunzal. As rochas da suíte apresentam uma assembleia magmática constitutida por muscovita±biotita±granada, além de lamelas discretas de grafita. A suíte é dividida em cinco membros, denominados Au1, Au2, Au3, Au4 e Au6. Neste trabalho, as rochas pertencentes ao membro Au5, definido em trabalhos anteriores, não são consideradas como representantes de um evento magmático distinto e interpretam-se como relacionadas ao membro Au1 da suíte. As rochas da Suíte Aurumina possuem um caráter que varia entre sin-cinemático (com geração local de milonitos) e pós-cinemático, com idades de cristalização magmática entre 2.11 e 2.16 Ga inferidas mediante o método U-Pb em zircão usando a técnica MC-LA-ICP-MS. As feições composicionais da Suíte Aurumina e um grupo associado de rochas metaluminosas máficas a intermediárias contemporâneas sugerem uma origem por processos de hibridização de fonte caracterizados pela reação entre rochas metassedimentares e fundidos basálticos a pressões menores do que 5 kbar. Isto é apoiado por um intervalo restrito de valores de εNdT entre -4.2 e +0.4 obtidos tanto de amostras da Suíte Aurumina quanto das unidades metaluminosas associadas. A Formação Ticunzal corresponde a uma sequência de rochas localmente milonitizadas constituida por biotita-granada paragneisses e mica-grafita xistos com assembleias minerais compostas por epidoto, clorita e mica branca que indicam um retrometamorfismo em fácies xisto verde. Idades de zircão detrítico obtidas mediante MC-LA-ICP-MS, idades modelo de Nd entre 2.23 e 2.88 Ga e dados de litogeoquímica sugerem uma proveniência para a Formação Ticunzal representada principalmente pelas rochas tonalíticas/granodioríticas com idades de 2.20 e 2.46 Ga do terreno Almas-Dianópolis, no sudeste do Tocantins. Tanto as idades obtidas em zircão detrítico quanto a relação intrusiva observada entre a Formação Ticunzal e a Suíte Aurumina permitem sugerir um intervalo de idade compreendido entre 2.16 e 2.19 Ga para a deposição dos sedimentos que deram origem à Formação Ticunzal. Análises de espectroscopia Raman em grafita indicam um alto grau de cristalinidade do mineral, consistente com temperaturas de pico metamórfico entre 620 e 630ºC. As características geoquímicas e isotópicas mostradas pelas rochas peraluminosas da Suíte Aurumina sugerem que a Formação Ticunzal não atuou como fonte para seus magmas, embora as rochas da formação possam ter influenciado a suíte mediante processos de assimilação. Em seu lugar, uma das possíveis fontes para os magmas da Suíte Aurumina poderia corresponder à crosta antiga e retrabalhada que também deu origem às rochas magmáticas peraluminosas de 2.20 Ga do terreno Almas-Dianópolis, sendo também factível a participação de outras fontes desconhecidas. Várias semelhanças composicionais, litologicas e de contexto tectonometamórfico são observadas entre o magmatismo peraluminoso da Suíte Aurumina e aquele da faixa granítica peraluminosa Jurássica-Paleôgena do interior cordilheirano da América do Norte, o que sugere um ambiente tectônico semelhante para a Suíte Aurumina em lugar do ambiente colisional sugerido em trabalhos anteriores. Adicionalmente, dados litogeoquímicos de elementos traço de amostras da Formação Ticunzal sugerem que seus sedimentos precursores foram depositados em uma bacia relacionada a um ambiente de arco continental, sendo isto consistente com o ambiente relacionado a arco inferido para a Suíte Aurumina neste trabalho, e o ambiente de arco proposto em outros trabalhos para as rochas tonalíticas-granodioríticas do terreno Almas- Dianópolis. Estes resultados evidenciam a existência de uma importante faixa móvel na borda oeste do Cráton São Francisco durante boa parte do Paleoproterozóico, a par das já conhecidas províncias Arqueanas-Paleoproterozóicas do cráton nos seus setores sul (região do Quadrilátero Ferrífero) e leste (região da Faixa Itabuna-Salvador-Curaçá e os blocos Gavião, Jequié e Serrinha). / The Aurumina Suite peraluminous granites and tonalites/granodiorites that are exposed in the external zone of the Brasília Fold Belt, western margin of the São Francisco Craton, intrude Ticunzal Formation schists and paragneisses. Rocks of this suite display magmatic muscovite±biotite±garnet assemblages and discrete graphite lamellae. The Aurumina Suite is divided into five members referred to as Au1, Au2, Au3, Au4 and Au6. In this work, rocks belonging to the Au5 member, which was defined in previous studies, are not considered representative of a distinct magmatic event and, instead, are considered as related to the Au1 member. The rocks of the Aurumina Suite vary from syn-kinematic (with local formation of mylonites) to post-kinematic in character, and yield zircon U-Pb MC-LA-ICP-MS magmatic crystallization ages between 2.11 and 2.16 Ga. Compositional features of the Aurumina Suite and associated metaluminous mafic to intermediate coeval rocks suggest a generation by source hybridization processes characterized by reaction between metasedimentary rocks and basaltic melts at pressures lower than 5 kbar. This is supported by εNdT values varying within a narrow interval between -4.2 and +0.4 for the Aurumina Suite and the metaluminous rock samples. The Ticunzal Formation consists of a sequence of locally mylonitic biotite-garnet paragneisses and mica-graphite schists displaying epidote, chlorite and white mica assemblages indicative of retrograde metamorphism under greenschist facies conditions. Detrital zircon MC-LA-ICP-MS ages, Nd model ages between 2.23 and 2.88 Ga and geochemical data point out a Ticunzal Formation provenance consisting mainly of the 2.20 and 2.46 Ga tonalitic/granodioritic rocks exposed in the Almas-Dianópolis terrane, southeastern Tocantins. The detrital zircon ages and the intrusive relation with the Aurumina Suite lead to suggest a depositional age interval between 2.16 and 2.19 Ga for the Ticunzal Formation. Graphite Raman spectroscopy analyses point out a high degree of crystallinity for this mineral, which was attained upon metamorphic peak temperatures between 620 and 630ºC. The geochemical and isotopic characteristics displayed by the Aurumina Suite peraluminous rocks suggest that the Ticunzal Formation was not the source of the magmas, although this formation might have actually been responsible for some modifications via assimilation processes. Instead, a possible source of the Aurumina Suite magmas would correspond to old reworked crust that could have also generated the 2.20 Ga peraluminous magmatic rocks found in the Almas-Dianópolis terrane, although participation of other unknown sources should not be ruled out. A number of compositional, lithological and tectonometamorphic context similarities exist between the Aurumina Suite peraluminous magmatism and the Jurassic-Paleogene peraluminous granite belt from the North American cordilleran hinterland, which suggests a similar tectonic setting for the Aurumine Suite instead of the collisional setting proposed in previous works. Furthermore, Ticunzal Formation trace element geochemical data suggest that their precursor sediments were deposited in a continental arc-related basin, which is consistent with the arc-related setting inferred for the Aurumina Suite in this work, and the arc setting proposed in other works for the tonalitic-granodioritic rocks of the Almas-Dianópolis terrane. These results put in evidence the existence of an important mobile belt located at the western margin of the São Francisco Craton during a significative part of the Paleoproterozoic, adding to the already known Archean- Paleoproterozoic provinces in the southern (Quadrilátero Ferrífero region) and eastern (Itabuna- Salvador-Curaçá Belt and Gavião, Jequié and Serrinha blocks region) sectors of the craton. / Los granitos y tonalitas/granodioritas peraluminosas de la Suite Aurumina que afloran en la zona externa de la Franja Brasília, sobre la margen occidental del Cratón São Francisco, se encuentran en contacto intrusivo con esquistos y paragneises de la Formación Ticunzal. Las rocas de la Suite Aurumina presentan una asamblea magmática constituída por moscovita±biotita±granate, además de láminas discretas de grafito. La suite se divide en cinco miembros, denominados Au1, Au2, Au3, Au4 y Au6. En este trabajo, las rocas pertenecientes al miembro Au5, definido en trabajos anteriores, no son consideradas como representantes de un evento magmático separado y son interpretadas como relacionadas al miembro Au1 de la suite. Las rocas de la Suite Aurumina poseen un carácter que varía entre sincinemático (con generación local de milonitas) e postcinemático, con edades de cristalización magmática entre 2.11 y 2.16 Ga obtenidas mediante el método U-Pb en circón, usando la técnica MC-LA-ICPMS. Los aspectos composicionales de la Suite Aurumina y un grupo asociado de rocas metaluminosas máficas a intermedias contemporáneas sugieren un origen por procesos de hibridización de fuente caracterizados por la reacción entre rocas sedimentarias y fundidos basálticos a presiones menores de 5 kbar. Esto es apoyado por un estrecho intervalo de valores de εNdT entre -4.2 y +0.4 obtenidos tanto de muestras de la Suite Aurumina como de las unidades metaluminosas asociadas. La Formación Ticunzal corresponde a una secuencia de rocas localmente milonitizadas constituída por paragneises de biotita y granate, y esquistos de mica y grafito con asambleas minerales compuestas por epidota, clorita y mica blanca que indican un metamorfismo retrógrado en facies esquisto verde. Edades de circón detrítico obtenidas mediante MC-LAICP- MS, edades modelo de Nd entre 2.23 y 2.88 Ga y datos de litogeoquímica indican una proveniencia para la Formación Ticunzal representada principalmente por las rocas tonalíticas/granodioríticas con edades de 2.20 y 2.46 Ga del terreno Almas-Dianópolis, sudeste de Tocantins. Tanto las edades obtenidas en circón detrítico como la relación intrusiva observada entre la Formación Ticunzal y la Suite Aurumina permiten sugerir un intervalo de edad comprendido entre 2.16 y 2.19 Ga para la depositación de los sedimentos que dieron origen a la Formación Ticunzal. Análisis de espectroscopia Raman en grafito indican un alto grado de cristalinidad del mineral, consistente con temperaturas de pico metamórfico entre 620 y 630ºC. Las características geoquímicas e isotópicas mostradas por las rocas peraluminosas de la Suite Aurumina sugieren que la Formación Ticunzal no actuó como fuente para sus magmas, aunque las rocas de la formación sí podrían haber influenciado a la suite mediante procesos de asimilación. En lugar de eso, una de las posibles fuentes para los magmas de la Suite Aurumina podría corresponder a la corteza antigua y retrabajada que también dió origen a las rocas magmáticas peraluminosas de 2.20 Ga del terreno Almas-Dianópolis, siendo también factible la participación de otras fuentes desconocidas. Varias semejanzas composicionales, litológicas y de contexto tectonometamórfico son observadas entre el magmatismo peraluminoso de la Suite Aurumina y aquel de la franja granítica peraluminosa Jurásica-Paleógena del interior cordillerano de Norteamérica, lo que sugiere un ambiente tectónico semejante al de este último para la Suite Aurumina en lugar del ambiente colisional sugerido en trabajos anteriores. Adicionalmente, datos litogeoquímicos de elementos traza de muestras de la Formación Ticunzal sugieren que sus sedimentos precursores fueron depositados en una cuenca relacionada a un ambiente de arco continental, siendo esto consistente con el ambiente relacionado a arco inferido para la Suite Aurumina en este trabajo, y el ambiente de arco propuesto en otros trabajos para las rocas tonalíticas/granodioríticas del terreno Almas-Dianópolis. Estos resultados evidencian la existencia de un importante cinturón móvil en la margen occidental del Cratón São Francisco durante buena parte del Paleoproterozoico, a la par de las ya conocidas provincias Arcaicas-Paleoproterozoicas del cratón en sus sectores sur (región del Cuadrilátero Ferrífero) y este (región de la franja Itabuna- Salvador-Curaçá y los bloques Gavião, Jequié y Serrinha
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"Estudos geoquímicos e geocronológicos aplicados às rochas graníticas do garimpo Trairão - MT"

Rocha, Mara Luiza Barros Pita 17 June 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-22T13:40:49Z No. of bitstreams: 1 2016_MaraLuizaBarrosPitaRocha.pdf: 11461526 bytes, checksum: 0f0050a4d5cf44514e6e01f0dd64bfc6 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-08-22T17:27:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_MaraLuizaBarrosPitaRocha.pdf: 11461526 bytes, checksum: 0f0050a4d5cf44514e6e01f0dd64bfc6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-22T17:27:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_MaraLuizaBarrosPitaRocha.pdf: 11461526 bytes, checksum: 0f0050a4d5cf44514e6e01f0dd64bfc6 (MD5) / Os garimpos Trairão e Chumbo Grosso, situados na Província Aurífera de Alta Floresta, consistem em depósitos de ouro que ocorrem em veios de quartzo e brechas vulcânicas associados a intrusões félsicas. Estudos petrográficos, geoquímicos e isotópicos foram realizados nas rochas encaixantes e mineralizadas para estabelecer a idade dos processos magmáticos e hidrotermais do depósito aurífero. As rochas magmáticas contêm características petrográficas e afinidade geoquímica da série cálcico-alcalina com alto potássio. Idades U-Pb em zircão pelo método SHRIMP permitem estabelecer ciclos magmáticos de ~2000 Ma, 1,969 – 1,923Ma e 1,878 – 1,837Ma na região do garimpo, correlacionado ao Complexo Cuiú-Cuiú e às Suítes Intrusivas Nhandu e Matupá, respectivamente. A assinatura isotópica obtida por Sm-Nd e Lu-Hf, com valores de épsilon Nd (t = tempo de cristalização) variando de +0,05 a -6,42 sugerem fontes mantélicas para rocha total com participação de material crustal em diferentes proportions, enquanto valores de épsilon Hf de -3,9 a –9,5 em zircão apontam que este tenha um maior tempo de residência para estes minerais (ou maior participação de componente crustal em sua composição). Os resultados de estudos químicos nas monazitas ocorrentes nas zonas de mineralizações auríferas associadas a granitos mostram teores variáveis de Th e U e com maior enriquecimento de Ce com respeito à La, assim como morfologia compatível com monazitas hidrotermais. Análises isotópicas de U-Th-Pb em monazitas hidrotermais permitem estabelecer valores de 1812 ± 18 Ma e 1825 ± 13 Ma para os depósitos de Trairão e Chumbo Grosso, que sugerem que parte das mineralizações estudadas estão encaixadas em corpos graníticos mais antigos e resultam da intrusão de magmas mais jovem gerados em torno de 1,81 – 1,82 Ga. Consequentemente, as idades obtidas a partir de dados U–Th-Pb em monazita hidrotermal provenientes do minério brechado podem ser consideradas uma boa referência para a formação de minério de Au nos depósitos do Trairão, associada a processos pós-magmáticos e contemporâneos com a cristalização da sericita nas brechas mineralizadas.Com os dados obtidos até o momento, propõe-se que as rochas magmáticas estudadas neste trabalho tenham sido formadas em um ambiente de arco magmático continental e que as mineralizações auríferas da PAAF na região do Garimpo Tairão foram geradas por pelo menos duas fases hidrotermais distintas. A mais antiga formou-se durante a intrusão do granito Matupá (1860 Ma) e mais jovem no período entre 1812 e 1825 Ma. O processo deve ter sido gerado durante a ascenção de pluma mantélica que forneceu calor para fusões crustais e ascensão de granitos epizonais mineralizados associados à fase magmática dos granitos da Suíte Intrusiva Juruena, mais antigos que o Grupo Colíder e Teles Pires. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Trairão and Chumbo Grosso deposits, located in Alta Floresta Gold Province, consists of a gold mineralization in quartz veins and volcanic breccias associated with felsic intrusions. Petrographic, geochemical and isotopic studies in the mineralized and wall rocks were carried out to establish the age of the magmatic and hydrothermal processes of the gold deposit. The host magmatic rocks of the Au-mineralization are representd by the Matupá Intrusive Suite, which it intrudes at the Trairão region the Nhandu Intrusive Suite. These suites contain petrographic features and geochemical affinity of the calc-alkaline series with high potassium. SHRIMP U-Pb zircon dating on these granitcs rocks allow to establish magmatic cycles of ~ 2000 Ma, 1.969-1.923Ma and 1.878-1.837Ma at the Trairão region correlated to the Cuiú-Cuiú complex and Matupá and Nhandu Intrusive Suite. The isotopic signature obtained by Sm-Nd and Lu-Hf, with epsilon Nd(t) values (t = crystallization time) ranging from +0.05 to -6.42 suggest mantle sources for whole rock with some participation of crustal material, while epsilon Hf (t) values on zircon from -3.9 to -9.5 point to a longer residence time (or greater participation of crustal component in its composition). The results of chemical studies in the monazite occurring in auriferous mineralization deposits associated with granites show variable Th and U values and higher concentration of Ce with respect to La, as well as morphology compatible with hydrothermal monazite. Isotopic analysis of U-Th-Pb hydrothermal monazite of the Trairão and Chumbo Grosso deposits yielded ages of 1812 ± 18 Ma e 1825 ± 13 Ma respectively, suggesting that part of the mineralization studied hosted in the older granitic bodies and are probable connected with younger magmas intrusion generated around 1.81-1.82 Ga. . Consequently, the ages obtained from U data - Th - Pb hydrothermal monazite from the breccia ore can be considered a good reference for Au ore formation in Trairão deposits, associated with post-magmatic processes and contemporary with crystallization sericite in the breccia. With the data obtained so far, it is proposed that the magmatic rocks studied in this work have been formed in a continental magmatic arc environment and the auriferous mineralizations in Trairão mine were generated by at least two distinct hydrothermal stages. One associated with intrusion of Matupá Granite (1860 Ma) and another (1812-1825 Ma) associated with mineralized epizone granites of Intrusive Suite Juruena, older than the Colíder Group and Teles Pires.
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Geologia e controle estrutural do depósito cuprífero caraíba, Vale do Curabá, Bahia, Brasil

Silva, Luiz José Homem D´El-Rey 12 1900 (has links)
Submitted by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2011-11-03T16:52:11Z No. of bitstreams: 1 1984_LuizJoseDelReySilva.pdf: 8874596 bytes, checksum: 3c70a62301cbb5b587fd6947661ded34 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2011-11-03T16:53:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 1984_LuizJoseDelReySilva.pdf: 8874596 bytes, checksum: 3c70a62301cbb5b587fd6947661ded34 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-11-03T16:53:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1984_LuizJoseDelReySilva.pdf: 8874596 bytes, checksum: 3c70a62301cbb5b587fd6947661ded34 (MD5) / No Vale do Curaçá, situado na parte norte-nordeste do Estado da Bahia, distante cerca de 500 km da Capital, ocorrem cerca de três centenas de corpos máfico/ultramáficos potencialmente portadores de sulfetos de cobre, encerrando uma dezena de depósitos atualmente conhecidos, destacando-se dentre eles a mina Caraíba, a 29 maior jazida de cobre no País, com cerca de 185 milhões de toneladas de minério a 1% Cu, em média. Possivelmente entre 2,6 e 2,0 Ga instalou-se na crosta arqueana um sistema 'rift' norte-sul, com cerca de 300 a 400 km de comprimento norte-sul, tendo nele se implantado uma suíte de litologias supracrustais (sedimentos quartzo-feldspáticos, anfibolitos, rochas calcosilicatadas, quartzitos, formação ferrífera) a qual foi deformada e metamorfisada em três eventos principais, seguidos de pelo menos dois eventos tardios (cisalhamentos e falhas ou dobras abertas) de menor importância na montagem do arcabouço geológico. Os corpos máfico/ultramáficos, derivados de magma parental toleítico, foram intrudidos pré-tectonicamente como 'sills' diferenciados. A presença de mineralização é função do estágio inicial de diferenciação, sobretudo relacionada com os níveis basais de composição ortopiroxenítica. Os corpos onde predominam tipos gabróicos e gabro-noríticos são normalmente estéreis. O depósito Caraíba é o maior dos corpos hipersteníticos conhecidos e ocorre associado a uma suíte magnesiana (gabro-noritos, wherlitos, lherzolitos, serpentinitos) não mineralizada (potencialmente niquelífera) sendo que a primeira mostra-se mais jovem do ponto de vista estratigráfico, ainda que ambas sejam pré-tectônicas. O sistema 'rift' foi fechado com o advento de duas fases iniciais de deformações, as quais geraram movimentos de cavalgamento ('thrusting' e 'understhrusting') supostamente no sentido este para oeste (19 fase) e de sul para norte (2a fase) em cada uma das quais foram colocados corpos estratóides de ortognaisses de composição tonalítica e granodiorítica. A pilha original foi então espessada e submetida ametamorfismo anfibolítico alto (M1) e granulítico (M2) . Durante F1/M1 ocorreram intensos fenômenos de transposição e migmatização, gerando as dobras intrafoliais (D1) trapeadas ao longo do bandamento metamórfiS1. Durante F2 foram produzidas dobras D2 apertadas com planoaxial E-W a N60°W com mergulho 20°S e eixos horizontalizados. A consolidação crustal veio com uma terceira fase de deformação, de esforço compressivo E-W muito forte, que gerou dobras apertadas a abertas, com planos axiais verticalizados, xistosidade plano-axial penetrativa regionalmente e eixo de atitude norte-sul com caimento médio de 16 a 20 para sul na região da mina Caraíba. Concomitantemente ocorreu um enxame de intrusões de corpos graníticos potássicos elongados N-S e paralelos com as estruturas regionais, inclusive a intrusão do sienito Itiúba, hoje uma serra com cerca de 00 km norte-sul 10 km este-oeste. Esta última fase principal se deu em condições de metamorfismo anfibolito alto/localmente granulito, e esteve associada a fortes transposições e migmatização. Como resultado, o corpo Caraíba é hoje um cogumelo (Fig. 2 de interferência de Ramsay, 1967) resultante da superposição de um sinforme D3 sobre as dobras D2 com eixo N60°W. Essa estrutura está posicionada no flanco oeste do grande antiforme D3 Caraíba, flanco esse que tem direção N20°W e mergulho acentuado (70°) para oeste/sudoeste. Os sulfetos de cobre foram concentrados nas charneiras das dobras D2 , ao longo de corpos cilíndricos paralelos ao eixo B2 e à lineação L2l , originalmente horizontalizados portanto, mas tendo continuidade limitada. O corpo mineralizado Caraíba apresenta em superfície, na sua parte central, uma seqüência de quatro charneiras de dobras D2, com eixos B2 verticalizados pela superposição do sinforme D3 apertado, o qual tem eixo B3 caindo em média 16 a 20 para sul, mas que tem caimento abrupto (80 ) para norte na parte central, como resultado da acomodação à atitude pós-D2 e pré-D3 do corpo mineralizado naquela parte da jazida. O minério está então controlado ao longo de charutos verticalizados descontínuos. Os teores de cobre se distribuem de forma muito heterogênea horizontal e verticalmente na jazida, como resultado da intensa história evolutiva, implicando em diluição inevitável nas atividades de lavra a céu aberto e subterrânea para os métodos de extração em andamento. A mina encontra-se em operação de lavra a céu aberto, com produção de quatro milhões de toneladas de minério/ano a 0,83% Cu em média e preparação para início de lavra subterrânea (previsão de 1.800.000 toneladas de minério/ano a 1% Cu em média) tendo a infraestrutura global atual vida útil prevista para mais 11 anos. É proposto modelo geotectônico global para a evolução do Vale do Curaçá, serra de Itiúba, Vale do Jacurici ('Cr-belt') rochas do Grupo Jacobina Inferior e quartzitos da serra de Jacobina, como hipótese de trabalho. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Caraíba deposit, located in the northern part of Bahia State, in the Curaçá river valley, is a chalcopirite/bornite-bearing mafic/ultramafic sill, derived from a tholeiitic magma, which was intruded into a volcanic-sedimentary sequence composed of quartzfeldspar gneisses, leptinites, banded iron formation, calcsilicate rocks and amphibolites. Probably between 2.6 and 2.0 Ga, that sequence was deposited and submited to at least three main tectonic-magmatic events. The first two deformational events were thrust-undesthrusting types, producing a crustal thickening by interleaving of the layers and injection of several G1 and G2 orthogneissic sheet-like intrusions, tonalitic/trondhjemitic and granodioritic in composition. Amphibolite and granulite facies metamorphism acomppanied the first and second phases, resulting in a mixed pile with a strong metamorphic S1 foliation with transposed N-S trending D1 intrafolial folds, followed by N60°W trending tight folds. After the horizontal tectonic regime a strong E-W compressive stress field resulted in a regional sequence of tight to open D3 folds with N-S 80 S axial planes and 16° to 20°S plunging regional axes. M3 metamorphism reached high-amphibolite to locally granulite facies and, together with a strong deformation, created a very strong and penetrative foliation, S3 , marked by oriented quartz-plagioclasebiotite- hornblende crystals. Many of syntectonic pottassic lens shaped granitic bodies, were intruded during F3, including the huge Itiúba syenite, all of them strongly foliated and with a characteristic pink-red colour. As a result, the Caraiba copper deposit is now alobate interference pattern (type 2 of Ramsay, 1967) between a D3 tight synform positioned on the 70°W dipping limb of the major N-S trending D3 Caraiba antiform, refolding the recumbent tight D2 folds. The sulphide mineralization is now concentrated along vertical and disrupted rods which marked originally a horizontal N60°W lineation (or B2 ) . Because of this poliphase tectonic-metamorphic history with associated strong migmatization, the copper content is very heterogeneously distributed inside the pyroxenitic/noritic host -rocks, adding difficulties to the mining works, mainly the underground operations. Two later events of shearing are also described and probably one fourth folding fase, but not important for the ore control. A very hypothetical regional tectonic rift-valley system is proposed for the crustal evolution of the Curaçá region, Itiúba s y e n i t e and the Cr-belt on its eastern side, and the Jacobina Group, all of them enclosed between two Archean blocks.

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