• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • Tagged with
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

"Estudos geoquímicos e geocronológicos aplicados às rochas graníticas do garimpo Trairão - MT"

Rocha, Mara Luiza Barros Pita 17 June 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-22T13:40:49Z No. of bitstreams: 1 2016_MaraLuizaBarrosPitaRocha.pdf: 11461526 bytes, checksum: 0f0050a4d5cf44514e6e01f0dd64bfc6 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-08-22T17:27:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_MaraLuizaBarrosPitaRocha.pdf: 11461526 bytes, checksum: 0f0050a4d5cf44514e6e01f0dd64bfc6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-22T17:27:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_MaraLuizaBarrosPitaRocha.pdf: 11461526 bytes, checksum: 0f0050a4d5cf44514e6e01f0dd64bfc6 (MD5) / Os garimpos Trairão e Chumbo Grosso, situados na Província Aurífera de Alta Floresta, consistem em depósitos de ouro que ocorrem em veios de quartzo e brechas vulcânicas associados a intrusões félsicas. Estudos petrográficos, geoquímicos e isotópicos foram realizados nas rochas encaixantes e mineralizadas para estabelecer a idade dos processos magmáticos e hidrotermais do depósito aurífero. As rochas magmáticas contêm características petrográficas e afinidade geoquímica da série cálcico-alcalina com alto potássio. Idades U-Pb em zircão pelo método SHRIMP permitem estabelecer ciclos magmáticos de ~2000 Ma, 1,969 – 1,923Ma e 1,878 – 1,837Ma na região do garimpo, correlacionado ao Complexo Cuiú-Cuiú e às Suítes Intrusivas Nhandu e Matupá, respectivamente. A assinatura isotópica obtida por Sm-Nd e Lu-Hf, com valores de épsilon Nd (t = tempo de cristalização) variando de +0,05 a -6,42 sugerem fontes mantélicas para rocha total com participação de material crustal em diferentes proportions, enquanto valores de épsilon Hf de -3,9 a –9,5 em zircão apontam que este tenha um maior tempo de residência para estes minerais (ou maior participação de componente crustal em sua composição). Os resultados de estudos químicos nas monazitas ocorrentes nas zonas de mineralizações auríferas associadas a granitos mostram teores variáveis de Th e U e com maior enriquecimento de Ce com respeito à La, assim como morfologia compatível com monazitas hidrotermais. Análises isotópicas de U-Th-Pb em monazitas hidrotermais permitem estabelecer valores de 1812 ± 18 Ma e 1825 ± 13 Ma para os depósitos de Trairão e Chumbo Grosso, que sugerem que parte das mineralizações estudadas estão encaixadas em corpos graníticos mais antigos e resultam da intrusão de magmas mais jovem gerados em torno de 1,81 – 1,82 Ga. Consequentemente, as idades obtidas a partir de dados U–Th-Pb em monazita hidrotermal provenientes do minério brechado podem ser consideradas uma boa referência para a formação de minério de Au nos depósitos do Trairão, associada a processos pós-magmáticos e contemporâneos com a cristalização da sericita nas brechas mineralizadas.Com os dados obtidos até o momento, propõe-se que as rochas magmáticas estudadas neste trabalho tenham sido formadas em um ambiente de arco magmático continental e que as mineralizações auríferas da PAAF na região do Garimpo Tairão foram geradas por pelo menos duas fases hidrotermais distintas. A mais antiga formou-se durante a intrusão do granito Matupá (1860 Ma) e mais jovem no período entre 1812 e 1825 Ma. O processo deve ter sido gerado durante a ascenção de pluma mantélica que forneceu calor para fusões crustais e ascensão de granitos epizonais mineralizados associados à fase magmática dos granitos da Suíte Intrusiva Juruena, mais antigos que o Grupo Colíder e Teles Pires. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Trairão and Chumbo Grosso deposits, located in Alta Floresta Gold Province, consists of a gold mineralization in quartz veins and volcanic breccias associated with felsic intrusions. Petrographic, geochemical and isotopic studies in the mineralized and wall rocks were carried out to establish the age of the magmatic and hydrothermal processes of the gold deposit. The host magmatic rocks of the Au-mineralization are representd by the Matupá Intrusive Suite, which it intrudes at the Trairão region the Nhandu Intrusive Suite. These suites contain petrographic features and geochemical affinity of the calc-alkaline series with high potassium. SHRIMP U-Pb zircon dating on these granitcs rocks allow to establish magmatic cycles of ~ 2000 Ma, 1.969-1.923Ma and 1.878-1.837Ma at the Trairão region correlated to the Cuiú-Cuiú complex and Matupá and Nhandu Intrusive Suite. The isotopic signature obtained by Sm-Nd and Lu-Hf, with epsilon Nd(t) values (t = crystallization time) ranging from +0.05 to -6.42 suggest mantle sources for whole rock with some participation of crustal material, while epsilon Hf (t) values on zircon from -3.9 to -9.5 point to a longer residence time (or greater participation of crustal component in its composition). The results of chemical studies in the monazite occurring in auriferous mineralization deposits associated with granites show variable Th and U values and higher concentration of Ce with respect to La, as well as morphology compatible with hydrothermal monazite. Isotopic analysis of U-Th-Pb hydrothermal monazite of the Trairão and Chumbo Grosso deposits yielded ages of 1812 ± 18 Ma e 1825 ± 13 Ma respectively, suggesting that part of the mineralization studied hosted in the older granitic bodies and are probable connected with younger magmas intrusion generated around 1.81-1.82 Ga. . Consequently, the ages obtained from U data - Th - Pb hydrothermal monazite from the breccia ore can be considered a good reference for Au ore formation in Trairão deposits, associated with post-magmatic processes and contemporary with crystallization sericite in the breccia. With the data obtained so far, it is proposed that the magmatic rocks studied in this work have been formed in a continental magmatic arc environment and the auriferous mineralizations in Trairão mine were generated by at least two distinct hydrothermal stages. One associated with intrusion of Matupá Granite (1860 Ma) and another (1812-1825 Ma) associated with mineralized epizone granites of Intrusive Suite Juruena, older than the Colíder Group and Teles Pires.
2

Geologia, petrologia e metalogenia do depósito de ouro Santa Helena, Mato Grosso

Silva, Mara Letícia Torres da 30 June 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-08T14:58:22Z No. of bitstreams: 1 2017_MaraLetíciaTorresdaSilva.pdf: 10248929 bytes, checksum: ed754b2b4362134d44eafbca8df25855 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-11-24T18:07:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_MaraLetíciaTorresdaSilva.pdf: 10248929 bytes, checksum: ed754b2b4362134d44eafbca8df25855 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-24T18:07:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_MaraLetíciaTorresdaSilva.pdf: 10248929 bytes, checksum: ed754b2b4362134d44eafbca8df25855 (MD5) Previous issue date: 2017-11-24 / O depósito de ouro Santa Helena está localizado a cerca de 3,5 km a norte da cidade de Nova Santa Helena, norte do estado do Mato Grosso, na Província Aurífera Alta Floresta, porção centro sul do Cráton Amazônico. A associação litológica local é formada pelo granito Santa Helena e diques máficos e félsicos. O granito Santa Helena, constituído por duas fácies, hospeda a mineralização. A fácies 1 é representada por granodiorito e monzogranito e a fácies 2, por sienogranito. Os estudos petrográfico, de química mineral e de litogeoquímica evidenciaram que o granito é cálcio-alcalino, do tipo I, metaluminoso a peraluminoso, gerado em ambiente de arco vulcânico, em condições de elevada fugacidade oxigênio. Os valores mais baixos de SiO2 e altos de Al2O3, MgO, CaO, TiO2, Sr, Zr e V na fácies 1, e as correlações lineares negativas entre MgO, TiO2, FeO(t) e P2O5 nos diagramas de Harker, em direção à fácies 2, indicam que a evolução do magma granítico ocorreu por cristalização fracionada, e que a fácies 2 representa um líquido mais evoluído. Dados geocronológicos (idade U-Pb em zircão) revelaram idade paleoproterozóica para o granito Santa Helena: 2028 ± 17 Ma para fácies 1 e 2012 ± 11 Ma para fácies 2. A fácies 1 possui TDM de 2,39 a 2,45 Ga e εNd de -1,90 a -2,42, enquanto a fácies 2 possui TDM entre 2,32 a 2,49 Ga e εNd de -1,92 e -3,36. Diques de composição de andesitos basálticos cálcio-alcalinos fracionados cortam o granito, bem como dique de composição riolítica, afinidade cálcioalcalina e caráter peraluminoso. A mineralização de ouro se encontra alojada em uma fratura extensional de direção preferencial N25-30E/80-70NW. A fratura representa tectônica dúctil-rúptil regional que afeta a província. O granito foi submetido a cinco estágios de alteração hidrotermal: estágio de metassomatismo incipiente, microclinização, sericítização (muscovita + clorita + quartzo + pirita ± calcopirita), propilítização (epidoto + quartzo + muscovita + calcita ± actinolita ± titanita ± pirita ± rutilo ± albita ± apatita ± allanita) e carbonatação (calcita ± epidoto ± clorita ± pirita). O dique andesítico foi afetado pelo metassomatismo incipiente (clorita ± actinolita + muscovita + epidoto + rutilo ± ilmenita) e alterações clorítica (clorita + muscovita + pirita + quartzo + epidoto ± illmenita ± magnetita), propilítica (epidoto + clorita + calcita ± actinolita ± quartzo ± pirita ± calcopirita) e carbonática (calcita + dolomita ± epidoto ± clorita ± microclinio ± pirita ± calcopirita). A mineralização de ouro ocorre em paragênese com pirita, calcopirita, magnetita, esfalerita e galena. A primeira geração de ouro é caracterizada por ouro incluso em pirita (Au/Ag ~ 2,0 – 14,3), associado com bismuto nativo, bismutinita (Bi2S3), shimerita (Ag3,0 Pb3,4 Bi9,7S17,5), cupravonita (Ag0,8Pb0,7Cu2,7Bi5,1S10,3), mummeita (Ag2,9Pb1,0Cu1,0Bi5,6S10,4) e matilda (AgBiS2). O ouro de segunda geração ocorre preenchendo fraturas na pirita (Au/Ag ~ 2,0 – 3,9). Associa-se a bismutinita (Bi2S3) e hessita (Ag2Te). Estudos de inclusões fluidas sugerem fluidos associados à primeira geração de ouro pertencentes ao sistema H2O-CO2-(CH4)-NaCl. Caracterizamse por baixa salinidade (1,7 - 15 wt% NaCl eq.) e temperatura de homogeneização entre 212 e 409°C. Fuidos do sistema H2O-CO2-(CH4)-NaCl de salinidade moderada (16-22 wt% NaCl eq.) e baixa temperatura de homogeneização (126 - 278°C), e fluidos do sistema H2O-NaCl de baixa salinidade (1 - 16 wt% NaCl eq.) e baixa temperatura de homogeneização (112 - 279°C) relacionam-se à segunda geração de ouro. Dados do geotermômetro da clorita e inclusões fluidas estimam pressões entre 1,2 a 1,9 kbar e temperaturas entre 256 a 350 °C. Os dados obtidos são coerentes com fonte do fluido magmática e mistura com água meteórica. As fraturas serviram de canal para os fluidos hidrotermais. Durante as alterações sericítica e clorítica, acompanhadas por mudanças fisico-químicas, a mineralização do ouro se formou ao longo dessas fraturas. O ouro foi transportado provavelmennte como complexo de bissulfetos. A diminuição da temperatura durante a ascensão e neutralização da acidez são interpretados como causador da preciptação do ouro. Com base nas características petrográficas, litogeoquímicas, mineralógicas e dados de inclusões fluidas, se conclui que o depósito de ouro é geneticamente associado ao magmatismo paleoproterozóico cálcio-alcalino oxidado, sendo classificado como depósito do tipo oxidized calc-alkaline granite-related gold deposit (OCAGG). Os dados obtidos contribuem para o melhor entendimento do depósito de ouro Santa Helena e de outros depósitos semelhantes na Província Aurífera Alta Floresta. / The Santa Helena gold deposit is located about 3.5 km north of the city of Nova Santa Helena, north of Mato Grosso state, in the Alta Floresta Gold Province, the southern center portion of the Amazonian Craton. The local lithologic association is formed by the Santa Helena granite and mafic and felsic dikes. The Santa Helena granite, composed by two facies, hosts the mineralization. The facies 1 is represented by granodiorite to monzogranite and facies 2, by sienogranite. The petrographic, mineral chemistry and litogeochemistry studies showed that the granite is calc-alkaline, type I, metaluminous to peraluminous, generated in a volcanic arc environment, under conditions of high oxygen fugacity. The lowest values of SiO2 and highest of Al2O3, MgO, CaO, TiO2, Sr, Zr and V in facies 1, and the negative linear correlations between MgO, TiO2, FeO(t) and P2O5 in the Harker diagrams, towards facies 2, indicate that the evolution of granite magma occurred by fractional crystallization, and that facies 2 represents a more evolved liquid. Geochronological data (age U-Pb LA-ICP-MS in zircon) revealed paleoproterozoic ages for Santa Helena granite: 2028 ± 17 Ma for facies 1 and 2012 ± 11 Ma for facies 2. The facies 1 has TDM between 2.32 to 2.49 Ga and εNd of -1.92 to -3.36, while the facies 2 has TDM between 2.39 to 2.45 Ga and εNd of -1.90 to -2.42. Dikes of composition fractional calc-alkaline basaltic andesites cut the granite, as well as dike of rhyolitic composition, calc-alkaline affinity and peraluminous character. The gold mineralization is hosted in a N25-30E / 80-70NW extensional preferential direction fracture. The fracture represents a regional ductile-rutile tectonic that affects the province. The granite was submitted to five stages of hydrothermal alteration: incipient metasomatism, microclinization, sericitisation (muscovite + chlorite + quartz + pyrite ± chalcopyrite), propytization (epidote + quartz + muscovite + calcite ± actinolite ± titanite ± pyrite ± rutile ± albite ± apatite ± allanite) and carbonation (calcite ± epitope ± chlorite ± pyrite). The mafic dike was affected by the incipient metasomatism (chlorite ± actinolite + muscovite + epidote + rutile ± ilmenite) and chloritic (chlorite + muscovite + pyrite + quartz + epidote + ilmenite ± magnetite), propylytic (epidote + chlorite + calcite ± actinolite ± quartz ± pyrite ± chalcopyrite) and carbonate alteration (calcite + dolomite ± epidote ± chlorite ± microcline ± pyrite ± chalcopyrite). Gold mineralization occurs in paragenesis with pyrite, chalcopyrite, magnetite, sphalerite, and galena. The first gold generation is characterized by gold included in pyrite (Au/Ag ~2.0-14.3), associated with native bismuth, bismuthinite (Bi2S3), shimerite (Ag3.0Pb3.4Bi9.7S17.5), cupravonite (Ag0.8Pb0.7Cu2.7Bi5.1S10.3), mummeite (Ag2.9Pb1.0Cu1.0Bi5.6S10.4) and matilde (AgBiS2). In the second gold generation occurs filling fractures in pyrite (Au/Ag ~2.0-3.9), associated to bismutinite (Bi2S3) and hessite (Ag2Te). Fluid inclusions studies suggest fluids associated with the first gold generation of the systems H2O-CO2-(CH4)-NaCl. Which are characterized by low salinity (1.7-15 wt% NaCl eq.) and moderate temperature (212-409°C) associated with the first gold generation. Fluids of the system H2O-CO2-(CH4) -NaCl of moderate salinity (16-22 wt% NaCl eq.) and low temperature (126-278°C), and fluids of the system H2O-NaCl of low salinity (1-16 Wt% NaCl eq.) and low temperature (112-279°C) are related to the second gold generation. Chlorite geothermometer data and fluid inclusions estimate pressures ranging from 1.2 to 1.9 kbar and temperatures between 256º and 350ºC. The set of data and fluid inclusions indicate that source of the fluid is magmatic, and that, during its ascent the meteoric water was mixed. The fractures served as channels for the hydrothermal fluids. During the seritic and chloritic alteration, accompanied by physicochemical changes, the gold mineralization was formed along these fractures. Gold was probably transported as bisulfide complexes. The decrease in temperature during the acidity accent and neutralization are interpreted as the originator of gold precipitation. Based on the petrographic, litogeochemical and mineralogical datas and fluid inclusions characteristics it is concluded that the gold deposit is genetically associated with oxidized calc-alkaline Paleoproterozoic magmatism, being classified as a deposit of oxidized calc-alkaline granite-related gold deposit (OCAGG). The data obtained contributes to a better understanding of the Santa Helena gold deposit and other similar deposits in Alta Floresta Gold Province.
3

O depósito de Au Porteira, Peixoto de Azevedo (MT) : geologia, petrologia, geocronologia e metalogênese

Oliveira, Daniel Richard Pereira de 05 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-04-09T18:24:23Z No. of bitstreams: 1 2017_DanielRichardPereiradeOliveira.pdf: 5725106 bytes, checksum: 39a75441fc522b43b288c8024f437567 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-04-09T20:40:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_DanielRichardPereiradeOliveira.pdf: 5725106 bytes, checksum: 39a75441fc522b43b288c8024f437567 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-09T20:40:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_DanielRichardPereiradeOliveira.pdf: 5725106 bytes, checksum: 39a75441fc522b43b288c8024f437567 (MD5) Previous issue date: 2018-04-09 / Neste trabalho foram apresentados dados de petrografia, litogeoquímica, geocronologia, química mineral e geologia isotópica Sm-Nd. O trabalho constitui estudo detalhado e inédito desenvolvido no Depósito de Au Porteira, localizado na porção leste da Província Aurífera de Alta Floresta (PAAF) no norte do estado de Mato Grosso, precisamente 2 Km a oeste da cidade de Peixoto de Azevedo. Estima-se que a produção entre os anos de 2010 e 2016 no depósito foi de aproximadamente 450 Kg de Au, o destacando como um dos principais produtores da PAAF. A PAAF está localizada na porção sul do Cráton Amazônico e tem gênese relacionada à evolução de arcos magmáticos no decorrer do Proterozoico. Dependendo do modelo geocronológico adotado, encontra-se no limite entre as províncias geocronológicas Ventuari – Tapajós e Rio Negro – Juruena ou entre as províncias tectônicas Tapajós – Parima e Rondônia – Juruena. Em seu contexto, granitos cálcio-alcalinos, meta a peraluminosos do tipo I, oxidados, hospedam a maioria das mineralizações. Três tipos de depósitos de Au são descritos na PAAF: (1) disseminados, com associação Au ± Cu semelhantes aos depósitos do tipo ouro-pórfiro; (2) hospedados em veio de quartzo com associação Au ± Cu e (3) hospedados em veio de quartzo com associação Au ± metais básicos, relacionados geneticamente a depósitos epitermais de intermediária sulfetação. Os dados gerados neste trabalho permitiram concluir que o Depósito Porteira está hospedado em hornblenda-biotita monzogranito (1982 ± 8 Ma), que faz contato com granitos da Suíte Intrusiva Matupá (1875 ± 13 Ma) e Granito Peixoto. Tais rochas são granitos cálcio-alcalinos e metaluminosos do tipo I, da série da magnetita, gerados em ambiente de arco vulcânico com derivação ou assimilação de rochas crustais ocorridas no decorrer do neoarqueano ao paleoproterozoico, como indicado pelos isótopos de Sm e Nd (TDM entre 2,67 e 2,18 Ga). A química mineral da biotita magmática ratificou a composição cálcio-alcalina desses granitos, enquanto que o anfibólio foi classificado como magnésio-hornblenda e edenita em todas as unidades. Cinco tipos de alteração hidrotermal afetaram o hornblenda-biotita monzogranito: i) metassomatismo potássico incipiente (microclínio + quartzo ± biotita); ii) Alteração potássica forte (biotita + quartzo + microclínio + pirita + calcopirita ± rutilo ± scheelita); iii) Alteração propilítica (epidoto + clorita + quartzo ± albita ± sericita ± carbonato ± pirita ± calcopirita ± rutilo ± magnetita; v) sericitização (sericita + clorita + quartzo ± rutilo ± pirita ± calcopirita; iv) carbonatação (carbonato ± epidoto + quartzo). A biotita hidrotermal presente na alteração potássica forte é rica em F e Mg e foi classificada como flogopita. A clorita, classificada como clinocloro, apresenta sutis diferenças químicas: enquanto na propilitização é mais rica em FeO, na sericitização é enriquecida em MgO. O minério é constituído predominantemente por ouro + pirita ± calcopirita bandada e disseminada em veio de quartzo (0,40 a 1.5m). O ouro está incluso ou nos planos de clivagem da pirita, em microfraturas e no estado livre. Enquanto o ouro incluso e ou nos planos de clivagem da pirita é mais puro, aquele em fraturas e livre contém mais Ag e chega a ser classificados como electrun. Os dados apresentados indicam para o Depósito Porteira processo mineralizante relacionado a sistema magmático hidrotermal desenvolvido no paleoproterozoico. Embora não seja conhecida a idade da mineralização, a idade de cristalização da encaixante pode sugerir que o magmatismo em torno de 1,98 Ma possa ter contribuído com a gênese do ouro no depósito. Por outo lado, intrusões mais recentes (Suíte Intrusiva Matupá e Granito Peixoto), não podem ser descartados como possíveis agentes mineralizantes. Nesse contexto, o Depósito Porteira pode ser classificado como um depósito de ouro em veio de quartzo geneticamente associado a intrusões graniticas calci-alcalinas oxidadas. / In this work, data from petrography, litogeochemistry, geochronology, mineral chemistry and isotopic geology of Sm-Nd were presented. The work is an unprecedented detailed study developed at the Au Porteira Deposit, located in the eastern portion of the Alta Floresta Gold Province (AFGP) in the north of the state of Mato Grosso, more precisely 2 km west of the city of Peixoto de Azevedo. It is estimated that the production in the deposit between the years of 2010 and 2016 was 450 Kg of Au, highlighting him as one of the main producers of AFGP. The AFGP is located in the southern portion of the Amazonian Craton and has genesis related to the evolution of magmatic arches during the Proterozoic. Depending on the geochronological model adopted, it is at the border between the Ventuari-Tapajós and Rio Negro-Juruena geochronological provinces or between the Tapajós-Parima and Rondônia-Juruena tectonic provinces. In their context, calcium-alkaline granites, meta to peraluminous, oxidized of the type I host most of the mineralizations. Three types of Au deposits are described in AFGP: (1) disseminated, with Au ± Cu association similar to gold-porphyritic deposits; (2) hosted in a quartz veins with Au ± Cu association and (3) hosted in a quartz veins with Au association ± basic metals, genetically related to epithermal deposits of intermediate sulfidation. The set of data allowed to concluded that the deposit is hosted in hornblenda-biotite monzogranite (1982 ± 8 Ma), which is in contact with granites of Matupá Intrusive Suite (1875 ± 13 Ma) and Peixoto Granite. These rocks are calc-alkaline and metaluminous granites of type I, of the magnetiteseries, generated in a volcanic arc environment with derivation or assimilation of crustal rocks occurring during the neoarchean to paleoproterozoic, as indicated by Sm and Nd isotopes (TDM ages Varying from 2.67 to 2.18 Ga). The mineral chemistry of the magmatic biotite, ratified the calci-alkaline composition of these granites, while amphibole were classified as magnesium-hornblende and edenite for the three units. Five types of hydrothermal alterations affected the enclosing rock: i) Incipient potassic metasomatism (microcline + quartz ± biotite); ii) Strong potassium alteration (biotite + quartz + microcline + pyrite + chalcopyrite ± rutile ± scheelite); iii) Prophylactic alteration (epidote + chlorite + quartz ± albite ± sericite ± carbonate ± pyrite ± chalcopyrite ± rutile ± magnetite carbonatation (carbonate + epitope + quartz), and iv) Sericitic alteration (sericite + chlorite + quartz ± rutile ± pyrite ± chalcopyrite) v) Carbonatation (carbonate + epidote + quartz).The hydrothermal biotite present in the strong potassium alteration is rich in F and Mg and was classified as phlogopite. The chlorite, classified as clinochclore, presents subtle chemical differences. In the prophylactic alteration zones it is richer in FeO while in sericitic alteration zones it is enriched in MgO. The ore consists predominantly of gold + pyrite ± chalcopyrite (banded and disseminated on quartz veins (0.40 to 1.5m). The gold is included in the pyrite cleavage planes, microfractures or as free gold. Gold in pyrite cleavage planes is purer and when in fractures or as free gold it contains more Ag and can be classified as electrun. The data presented indicates mineralizing process related to the hydrothermal magmatic system developed in the paleoproterozoic era for the Porteira Deposit. Although the mineralization age is not known, the crystallization age of the enclosing rock may suggest that magmatism occurred around 1.98 Ma may have contributed to the genesis of gold in this deposit. On the other hand, more recent intrusions (Matupa Intrusive Suite and Peixoto Granite), cannot be discarded as possible mineralizing agents. In this context, the Porteira Deposit can be classified as a gold quartz vein genetically associated to oxidized calc-alkaline granitic intrusions.
4

Controle estrutural e estudo das Inclusões fluídas dos garimpos da região de Terra Nova do Norte e Nova Santa Helena, província aurífera Alta Floresta, Cráton Amazônico

Rambo, Jonas Mangoni 15 April 2014 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2017-11-01T14:56:26Z No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Jonas Mangoni Rambo.pdf: 9222881 bytes, checksum: 541ad16fc560f2a2f8e066273f9c5d87 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-11-08T15:34:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Jonas Mangoni Rambo.pdf: 9222881 bytes, checksum: 541ad16fc560f2a2f8e066273f9c5d87 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-08T15:34:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Jonas Mangoni Rambo.pdf: 9222881 bytes, checksum: 541ad16fc560f2a2f8e066273f9c5d87 (MD5) Previous issue date: 2014-04-15 / A Província Aurífera Alta Floresta (PAAF) localiza-se no norte do estado de Mato Grosso, delimitada ao norte pelo Gráben do Cachimbo e ao sul pelo Gráben dos Caiabís. Se enquadra na porção sul do Cráton Amazônico, entre as províncias geocronológicas Ventuari – Tapajós e Rio Negro – Juruena. Na porção leste da PAAF foram selecionados 5 alvos para elaboração deste trabalho: (i) Mina do Edu; (ii) Garimpo do Peteca; (iii) Filão do Laje; (iv) Filão do Cocheira e (v) Filão do Vinte. O corpo mineralizado do Edu tem atitudes de N55ºE/subvertical, e é classificado como estruturas do tipo T. Essas estruturas são fraturas extensionais que ocorreram com a mesma atitude do esforço principal e, portanto, indicam a direção do esforço compressivo principal e são preenchidas por veios de quartzo. A Mina do Edu apresenta fluídos carbônicos e aquosa-carbônico. O Garimpo do Peteca e o Filão do Laje, com atitudes de E-W/subvertical, são classificados como estruturas do tipo R. Os Filões do Cocheira e do Vinte, com atitudes N-S/subvertical, são classificados como estruturas do tipo X, que são zonas confinadas de cisalhamento transcorrente geradas a partir da nucleação de fraturas de cisalhamento dextral. O Garimpo do Peteca, o Filão do Laje, Filão do Cocheira e Filão do Vinte apresentam fluídos estritamente aquosos, variando de alta a média salinidade. Esses fluídos distintos sugerem mineralizações provenientes de uma mesma fonte magmática, no entanto, devido à distância de algumas ocorrências da fonte, o fluído foi interagindo com outros fluídos, se distinguindo assim do fluído primário. / The Alta Floresta Gold Province (PAAF) is located in the northern state of Mato Grosso, bounded on the north by the Gráben do Cachimbo and on the south by Gráben dos Caiabis. The PAAF fits in the southern portion of the Amazon Craton, between the Ventuari - Tapajós and Rio Negro - Juruena geochronological provinces. In the eastern portion of PAAF 5 targets were selected for the present work: (i) Mina do Edu (ii) Garimpo do Peteca (iii) Filão do Laje , (iv) Filão do Cocheira (v) Filão do Vinte. The mineralized body of the Mina do Edu has attitude of N55ºE/subvertical, and is classified as structures of the T type. These structures are extensional fractures that occurred with the same attitude as the main effort, and therefore indicate the direction of the main compressive stress and are filled by quartz veins. The Mina do Edu presents carbonic and aqueous-carbonic fluid inclusions. The Garimpo do Peteca and Filão do Laje, with attitudes of EW/subvertical, are classified as structures of the R type. The Filão do Cocheira and Filão do Vinte, with attitudes NS/subvertical, are classified as structures of the X type, which are enclosures transcurrent shear generated from the nucleation of dextral shear fractures. The Garimpo do Peteca, Filão do Laje, Filão do Cocheira and Filão do Vinte presents strictly aqueous fluid inclusions, ranging from high to medium salinity. These different fluids suggest mineralization from the same magmatic source, however, due to the distance of the source from some instances, the fluid was interacting with other fluids, thus distinguishing from the primary fluid.
5

Gênese das mineralizações associadas ao magmatismo ácido na região do Garimpo do Papagaio, noroeste da Proví­ncia Aurífera de Alta Floresta (MT) / Mineralizations genesis associated with acid magmatism in the Papagaio artisanal mining region, northwest of Alta Floresta Gold Province (MT)

Galé, Marcelo Garcia 09 November 2018 (has links)
A Província Aurífera de Alta Floresta insere-se na porção sul do Cráton Amazônico e constitui uma região alongada na direção WNW-ESSE onde se situam depósitos auríferos associados ao magmatismo plutonovulcânico Paleoproterozoico. A área pesquisada abrange o garimpo de ouro do Papagaio, situado em Paranaíta, Mato Grosso. Durante o mapeamento geológico, foram identificados corpos de rochas plutônicas a subvulcânicas de composições granodiorítica e granítica, além de rochas vulcânicas e piroclásticas dacíticas e riolíticas. Estes litotipos são pertencentes à série calcioalcalina de médio a alto potássio, meta- a peraluminosas correspondentes a granitos do tipo I de arco vulcânico em margem continental ativa. As idades U-Pb mostraram que o magmatismo na região ocorreu aproximadamente entre 1.80 - 1.78 Ga. com zircões herdados de até 2,1 Ga, mostrando evidências da existência de uma crosta mais profunda e antiga durante a subducção. Os dados de \'épsilon\'Nd(t) mostraram a existência de contribuição crustal e mantélica na fonte de idade TDM entre 2.15-2.02 Ga. Estes dados revelaram que o vulcanismo na área é pertencente a Suíte Colíder, correspondente de um magmatismo que ficou ativo por aproximadamente 16 Ma e que evoluiu de composição dacítica a riolítica. A lavra garimpeira ocorre sobre uma mineralização aurífera com cobre, zinco e baixos teores de chumbo, preferencialmente confinada em veios que cortam os halos de alteração potássica, sericítica e propilítica. Os veios existentes na região evoluem de forma sistematica em seis tipos: (I) Veio de quartzo estéril associado ao halo da alteração potássica; (II) Veio de quartzo com minerais de minério, por vezes, associado ao halo sericítico; (III) Veio sulfetado com halo de alteração sericítica bem desenvolvido nas salbandas; (IV) e (V) Veios de quartzo e carbonato tardios; (VI) sistema de veios de quartzo mais novo e sem relação com a evolução do depósito. Os três primeiros tipos são semelhantes ao sistema A-B-D descrito em depósitos do tipo pórfiro, enquanto que os mais novos apresentam características de um ambiente mais raso e epitermal. O ouro ocorre principalmente na zona central dos veios do tipo II, em paragênese com a calcopirita + esfalerita + pirita ± galena ± magnetita. O quartzo dos veios sofreu diferentes intensidades de recristalização decorrente de subsequentes pulsos hidrotermais e as imagens de catodoluminescência mostraram que as inclusões fluidas aquocarbônicas representam fluidos primários com importante participação no transporte de conteúdo metalífero. Os resultados de isótopos estáveis de D, O e S em quartzo, sericita e pirita hidrotemais mostram que os fluidos são magmáticos com contribuições de fluidos meteóricos. Neste contexto, o Garimpo do Papagaio se desenvolveu sobre um arco magmático continental, a partir da intrusão de corpos graníticos hidratados e oxidados que marcam o evento magmático final da Suíte Colíder. Representa um depósito do tipo pórfiro que foi sobreposto por características epitermais intermediate-sulfidation, como resultado da telescopagem hidrotermal consequente do rebaixamento da câmara magmática. / The Alta Floresta Gold Province is situated on the southern portion of Amazonian Craton and forms an elongate region with WNW-ESSE direction where auriferous deposits are associated with Paleoproterozoic plutonovolcanic magmatism. The area of research covers the Papagaio artisanal gold mining, located in Paranaíta, Mato Grosso. During geological mapping, plutonic to subvolcanic rocks bodies of granodioritic and granitic compositions were identified, as well as dacitic and rhyolitic volcanic and pyroclastic rocks. These lithotypes belong to the calc-alkaline series of medium to high potassium, meta- to peraluminous corresponding to type I granites of volcanic arc in an active continental margin. U-Pb ages showed that magmatism in the region has crystallized in the range of 1.80-1.78 Ga with inherited zircons up to 2.1 Ga, showing evidence of a deeper and older crust during subduction. \'épsilon\'Nd (t) data showed the contribution of crustal and mantle material in the source with TDM age between 2.15- 2.02 Ga. These data revealed that volcanism in the area belongs to the Colíder Suite, corresponding to a magmatism that was active for approximately 16 Ma and evolved from dacitic to a rhyolitic composition. The mining prospect occurs on gold mineralization with copper, zinc and low levels of lead, preferably confined in veins that cut potassic, seritic and propylitic alteration halos. The existing veins in the region evolve systematically into six types: (I) Barren quartz vein associated with potassic alteration halo; (II) Quartz vein with ore minerals, sometimes associated with sericitic halo; (III) Sulphide vein with a well developed sericitic alteration halo in the salbands; (IV) and (V) Late quartz and carbonate veins; (VI) system of quartz veins newer and unrelated to deposit evolution. The first three types are similar to A-B-D system described in porphyry deposits, while the newer ones have characteristics of a shallower and epithermal environment. Gold occurs mainly in the central zone of the type II veins, in paragenesis with chalcopyrite + sphalerite + pyrite ± galena ± magnetite. The quartz of the veins underwent different intensities of recrystallization due to subsequent hydrothermal pulses and cathodoluminescence images showed that aquocarbonic fluid inclusions represent primary fluids with important participation in metalliferous content transportation. The results of D, O and S stable isotope in hydrothermal quartz, sericite and pyrite show that fluids are magmatic with meteoric contributions. In this context, the Papagaio artisanal mining developed on a continental magmatic arc, from the intrusion of hydrated and oxidized granite bodies that mark the final magmatic event of the Colíder Suite. It represents a porphyry deposit that was superimposed by epithermal intermediate-sulfidation characteristics as a result of hydrothermal telescoping, resulting from the lowering of the magma chamber.
6

Gênese das mineralizações associadas ao magmatismo ácido na região do Garimpo do Papagaio, noroeste da Proví­ncia Aurífera de Alta Floresta (MT) / Mineralizations genesis associated with acid magmatism in the Papagaio artisanal mining region, northwest of Alta Floresta Gold Province (MT)

Marcelo Garcia Galé 09 November 2018 (has links)
A Província Aurífera de Alta Floresta insere-se na porção sul do Cráton Amazônico e constitui uma região alongada na direção WNW-ESSE onde se situam depósitos auríferos associados ao magmatismo plutonovulcânico Paleoproterozoico. A área pesquisada abrange o garimpo de ouro do Papagaio, situado em Paranaíta, Mato Grosso. Durante o mapeamento geológico, foram identificados corpos de rochas plutônicas a subvulcânicas de composições granodiorítica e granítica, além de rochas vulcânicas e piroclásticas dacíticas e riolíticas. Estes litotipos são pertencentes à série calcioalcalina de médio a alto potássio, meta- a peraluminosas correspondentes a granitos do tipo I de arco vulcânico em margem continental ativa. As idades U-Pb mostraram que o magmatismo na região ocorreu aproximadamente entre 1.80 - 1.78 Ga. com zircões herdados de até 2,1 Ga, mostrando evidências da existência de uma crosta mais profunda e antiga durante a subducção. Os dados de \'épsilon\'Nd(t) mostraram a existência de contribuição crustal e mantélica na fonte de idade TDM entre 2.15-2.02 Ga. Estes dados revelaram que o vulcanismo na área é pertencente a Suíte Colíder, correspondente de um magmatismo que ficou ativo por aproximadamente 16 Ma e que evoluiu de composição dacítica a riolítica. A lavra garimpeira ocorre sobre uma mineralização aurífera com cobre, zinco e baixos teores de chumbo, preferencialmente confinada em veios que cortam os halos de alteração potássica, sericítica e propilítica. Os veios existentes na região evoluem de forma sistematica em seis tipos: (I) Veio de quartzo estéril associado ao halo da alteração potássica; (II) Veio de quartzo com minerais de minério, por vezes, associado ao halo sericítico; (III) Veio sulfetado com halo de alteração sericítica bem desenvolvido nas salbandas; (IV) e (V) Veios de quartzo e carbonato tardios; (VI) sistema de veios de quartzo mais novo e sem relação com a evolução do depósito. Os três primeiros tipos são semelhantes ao sistema A-B-D descrito em depósitos do tipo pórfiro, enquanto que os mais novos apresentam características de um ambiente mais raso e epitermal. O ouro ocorre principalmente na zona central dos veios do tipo II, em paragênese com a calcopirita + esfalerita + pirita ± galena ± magnetita. O quartzo dos veios sofreu diferentes intensidades de recristalização decorrente de subsequentes pulsos hidrotermais e as imagens de catodoluminescência mostraram que as inclusões fluidas aquocarbônicas representam fluidos primários com importante participação no transporte de conteúdo metalífero. Os resultados de isótopos estáveis de D, O e S em quartzo, sericita e pirita hidrotemais mostram que os fluidos são magmáticos com contribuições de fluidos meteóricos. Neste contexto, o Garimpo do Papagaio se desenvolveu sobre um arco magmático continental, a partir da intrusão de corpos graníticos hidratados e oxidados que marcam o evento magmático final da Suíte Colíder. Representa um depósito do tipo pórfiro que foi sobreposto por características epitermais intermediate-sulfidation, como resultado da telescopagem hidrotermal consequente do rebaixamento da câmara magmática. / The Alta Floresta Gold Province is situated on the southern portion of Amazonian Craton and forms an elongate region with WNW-ESSE direction where auriferous deposits are associated with Paleoproterozoic plutonovolcanic magmatism. The area of research covers the Papagaio artisanal gold mining, located in Paranaíta, Mato Grosso. During geological mapping, plutonic to subvolcanic rocks bodies of granodioritic and granitic compositions were identified, as well as dacitic and rhyolitic volcanic and pyroclastic rocks. These lithotypes belong to the calc-alkaline series of medium to high potassium, meta- to peraluminous corresponding to type I granites of volcanic arc in an active continental margin. U-Pb ages showed that magmatism in the region has crystallized in the range of 1.80-1.78 Ga with inherited zircons up to 2.1 Ga, showing evidence of a deeper and older crust during subduction. \'épsilon\'Nd (t) data showed the contribution of crustal and mantle material in the source with TDM age between 2.15- 2.02 Ga. These data revealed that volcanism in the area belongs to the Colíder Suite, corresponding to a magmatism that was active for approximately 16 Ma and evolved from dacitic to a rhyolitic composition. The mining prospect occurs on gold mineralization with copper, zinc and low levels of lead, preferably confined in veins that cut potassic, seritic and propylitic alteration halos. The existing veins in the region evolve systematically into six types: (I) Barren quartz vein associated with potassic alteration halo; (II) Quartz vein with ore minerals, sometimes associated with sericitic halo; (III) Sulphide vein with a well developed sericitic alteration halo in the salbands; (IV) and (V) Late quartz and carbonate veins; (VI) system of quartz veins newer and unrelated to deposit evolution. The first three types are similar to A-B-D system described in porphyry deposits, while the newer ones have characteristics of a shallower and epithermal environment. Gold occurs mainly in the central zone of the type II veins, in paragenesis with chalcopyrite + sphalerite + pyrite ± galena ± magnetite. The quartz of the veins underwent different intensities of recrystallization due to subsequent hydrothermal pulses and cathodoluminescence images showed that aquocarbonic fluid inclusions represent primary fluids with important participation in metalliferous content transportation. The results of D, O and S stable isotope in hydrothermal quartz, sericite and pyrite show that fluids are magmatic with meteoric contributions. In this context, the Papagaio artisanal mining developed on a continental magmatic arc, from the intrusion of hydrated and oxidized granite bodies that mark the final magmatic event of the Colíder Suite. It represents a porphyry deposit that was superimposed by epithermal intermediate-sulfidation characteristics as a result of hydrothermal telescoping, resulting from the lowering of the magma chamber.

Page generated in 0.1131 seconds