OLIVEIRA, André Silva. Modalidade volitiva em língua espanhola nos discursos do Papa Francisco em viagem apostólica. 2017. 310f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Programa de Pós-Graduação em Linguística (ppgling.ufc@gmail.com) on 2017-11-27T13:36:48Z
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Previous issue date: 2017 / O objetivo desta pesquisa é analisar e descrever a manifestação da modalidade volitiva em
língua espanhola nos discursos do Papa Francisco em viagem apostólica, tendo em vista a
relação entre a Formulação (Nível Interpessoal e Nível Representacional), a Codificação (Nível
Morfossintático) e o Componente Contextual. Conforme a Gramática Discursivo-Funcional
(GDF) e partindo do pressuposto de que a modalidade volitiva está relacionada ao que é
(in)desejável (HENGEVELD e MACKENZIE, 2008), postulamos que o Nível Morfossintático
codifica diferentemente a modalidade volitiva, tendo em vista os elementos do Nível
Interpessoal, do Nível Representacional e do Componente Contextual. Para isso, constituímos
um corpus com 13 discursos proferidos pelo Papa Francisco em quatro viagens apostólicas
realizadas entre os anos de 2015 e 2016 aos Estados Unidos, a Cuba, à América do Sul
(Equador, Bolívia e Paraguai) e ao México. A análise quantitativo-qualitativa dos dados
obtidos com o auxílio do SPSS (Statistical Package for Social Science) em relação à
modalidade volitiva revelou-nos que o Papa Francisco prefere modalizar, volitivamente, para o
Ouvinte 1 (chefes de estados, altas autoridades e sociedade civil) em ambientes políticos e, em
ambientes religiosos, para o Ouvinte 2 (bispos, sacerdotes e fiéis católicos). Verificamos que o
Sumo Pontífice costuma construir-se como fonte de tipo Enunciador nos seus discursos,
preferindo ilocuções declarativas e optativas para a instauração dos valores semânticos de
desideração, optação e intenção, majoritariamente, sobre o alvo de tipo Domínio Comum;
utilizando-se de auxiliares modais, verbos plenos e construções volitivas e empregando,
preferencialmente, o presente do indicativo. Constatamos ainda que as categorias de análise
relativas ao Nível Morfossintático se relacionavam tanto com as categorias de análise
referentes ao Nível Representacional, como às do Nível Interpessoal e do Componente
Contextual, atestando, dessa forma, a nossa hipótese primária. Por fim, apresentamos as nossas
dificuldades na análise e descrição da modalidade volitiva, haja vista que ela pode se
apresentar de forma “atípica” (sem o emprego de modalizadores) por meio do contexto ou de
orações finais; além de dissertamos sobre as marcas de polidez e cortesia empregadas por meio
de verbos volitivos, mas sem que configurassem como expressão da volição, bem como os
casos de aspectualidade do verbo pleno querer. / El objetivo de esta investigación es analizar y describir la manifestación de la modalidad
volitiva en lengua española en los discursos del Papa Francisco en viaje apostólico, teniendo
en vista la relación entre la Formulación (Nivel Interpersonal y Nivel Representacional), la
Codificación (Nivel Morfosintáctico) y el Componente Contextual. Conforme la Gramática
Discursivo-Funcional (GDF) y partiendo del supuesto de que la modalidad volitiva está
relacionada a lo que es (in)deseable (HENGEVELD y MACKENZIE, 2008), postulamos que
el Nivel Morfosintáctico codifica diferentemente la modalidad volitiva, considerando los
elementos del Nivel Interpersonal, del Nivel Representacional y del Componente Contextual.
Para ello, constituimos un corpus con 13 discursos pronunciados por el Papa Francisco en
cuatro viajes apostólicos realizados entre los años 2015 y 2016 a Estados Unidos, Cuba,
América del Sur (Ecuador, Bolivia y Paraguay) y México. El análisis cuantitativo-cualitativo
de los datos obtenidos con la ayuda del SPSS (Statistical Package for Social Science) en
relación con la modalidad volitiva nos reveló que el Papa Francisco prefiere modalizar,
volitivamente, al Oyente 1 (jefes de estados, altas autoridades y sociedad civil) en ambientes
políticos y, en ambientes religiosos, para el Oyente 2 (obispos, sacerdotes y fieles católicos).
Hemos comprobado que el Sumo Pontífice suele construirse como fuente de tipo Enunciador
en sus discursos, prefiriendo ilocuciones declarativas y optativas para la instauración de los
valores semánticos de desideración, optación e intención, mayoritariamente, sobre el meta de
tipo Dominio Común; utilizando los auxiliares modales, verbos plenos y construcciones
volitivas y empleando, preferentemente, el presente del indicativo. Constatamos que las
categorías de análisis relativas al Nivel Morfosintáctico se relacionaban tanto con las
categorías de análisis referentes al Nivel Representacional, como a las del Nivel Interpersonal
y del Componente Contextual, atestiguando de esa forma nuestra hipótesis primaria. Por
último, presentamos nuestras dificultades en el análisis y descripción de la modalidad volitiva,
ya que puede presentarse de forma "atípica" (sin el empleo de modalizadores) por medio del
contexto o de oraciones finales; además de disertar sobre las marcas de polidez y cortesía
empleadas por medio de verbos volitivos, pero sin que configuraran como expresión de la
volición, así como los casos de aspectualidad del verbo pleno querer.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/28010 |
Date | January 2017 |
Creators | Oliveira, André Silva |
Contributors | Prata, Nadja Paulino Pessoa |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Spanish |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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