Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Saúde Pública / Made available in DSpace on 2012-10-21T08:50:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Trata-se de um estudo ecológico e descritivo sobre a mortalidade materna em adolescentes de 10 a 19 anos, residentes no Estado de Santa Catarina, entre os anos de 1996 e 2003.Analisou-se o coeficiente de mortalidade materna (CMM) do estado e de suas macrorregiões da saúde, com o objetivo de descrever o perfil da mortalidade de adolescentes do sexo feminino residentes em Santa Catarina. Os dados foram obtidos dos Sistemas de Informações de Mortalidade (SIM) e de Nascidos vivos (SINASC) - ambos do Ministério da Saúde (MS/DATASUS) - e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para verificar a associação de variáveis sócio-econômicas, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e o Coeficiente de Mortalidade Materna (CMM) na série histórica analisada. Estes dados foram analisados com o auxílio do software STATISTICA 6.0. Nos resultados, pode-se observar que, os problemas relacionados à gravidez, ao parto e ao puerpério foram o sétimo grupo de causas que mais vitimou adolescentes do sexo feminino na série histórica analisada, perfazendo 3,6% do total. O CMM oficial obtido para o período estudado foi de 39,9 óbitos maternos para cada 100.000 nascidos vivos filhos de mães adolescentes. Após a aplicação do fator de correção adotado pelo Ministério da Saúde, este valor chegou a 81,4 e, com a inclusão das causas presumivelmente maternas, o valor do coeficiente atingiu 155,8. Pela análise dos caracteres epidemiológicos das mães adolescentes que tiveram filhos nascidos vivos no período, verificou-se que as adolescentes que realizam menor número de consultas pré-natal tiveram maior percentual de filhos com baixo peso ao nascer # 9,7% no ano de 2003. O percentual de partos operatórios (cesarianas) também aumentou # de 33% em 1996, para 34,7% em 2003. Observou-se ainda, tendência de aumento do CMM nas macrorregiões do estado com menores valores para o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Na análise da série histórica, verificou-se que a mortalidade materna (MM) apresentou variação positiva de 8,0% no período, ou seja, os casos de MM entre adolescentes vêm aumentando no estado de Santa Catarina. A principal característica destas mortes é a de que, em sua maioria, são evitáveis, desde que seus componentes sociais sejam incorporados na prática como prioridades pelo Estado, através do cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente, e da reorganização dos serviços de saúde e educação.
| Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/86617 |
| Date | January 2004 |
| Creators | Nagano, Helen Cristhiane Müller |
| Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Souza, Maria de Lourdes de |
| Publisher | Florianópolis, SC |
| Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
| Language | Portuguese |
| Detected Language | Portuguese |
| Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
| Format | 83 f.| ils., grafs., tabs. |
| Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
| Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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