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Efeitos do treino de marcha em esteira em crianças com paralisia cerebral / Effect of Treadmill Gait Training in Cerebral Palsy Children

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Previous issue date: 2012-02-29 / The objective of this longitudinal study was to verify if the treadmill gait training improves the gross motor function in children with cerebral palsy (PC). This study evaluated 18 children with CP separated in two groups according with Gross Motor Function Classification System (GMFCS). To guarantee more homogeneity in the motor conditions two studies had been carried out: study 1 (levels I/II of the GMFCS) and 2 (levels III and IV of the GMFCS). Study 1 was composed for nine children with average of age of nine years and four months (5,7-13,2 years), level I (3 children) and II (6 children) of the GMFCS and study 2 was composed also for nine children with average of age of nine years (4 - 15 years), level III (3 children) and IV (6 children). Studies 1 and 2 had been lead in three phases: baseline, intervention and retention. The intervention phase consisted of treadmill gait training held twice a week in sessions of 25 minutes for six consecutive weeks. At each stage, the participants were evaluated using the Gross Motor Function Measure (GMFM) and 10m Walk Test (WT). In the retention phase, a Satisfaction Questionnaire for parents / caregivers was applied. Study 2 also used Functional Mobility Scale (FMS) to verify the influence of the protocol in functional mobility. In the statistics analysis, the ANOVA was applied in the two studies, separately. ANOVA with repeated measures was applied (group X evaluation) to analyze the total sample of the participants of the two studies. Study 1 showed positive changes in the scores of the GMFM in six participants and the WT-10m in five participants for normal speed and six for fast speed. The ANOVA indicated that it did not have significant difference between the evaluations. The Questionnaire showed that seven parents/caretakers had observed that the children were walking more rectified and that they were changing the steps easily less tired and needed less help. Study 2 showed positive changes in the scores of the GMFM in seven participants and the WT-10m in seven participants for the normal speed and in six for the fast. The ANOVA showed that it did not have significant difference between the evaluations. The Questionnaire showed that all the parents /caretakers had told that their children had started to walk more rectified, eight had reported that they had become less tired to walk the same distance in its daily routine and five had found that they had walked with more easiness and they had needed less help. The ANOVA with repeated measures showed that group levels I/II presented higher scores of the GMFM (p=0,001) and WT-10m in normal speed (p=0,001) and fast (p=0,001). It had difference between the evaluations for the total scores of the GMFM (p=0,019), being that GMFM 2 superior to GMFM 1 (p=0,06). In relation to the WT-10m, only for the fast speed had difference between the evaluations (p=0,027), being that in the after-intervention the average was greater than in the baseline (p=0,027). The protocol showed to significant changes in the motor function of the children with CP levels I/II and III/IV of GMFCS when the two groups had been analyzed jointly for the two applied quantitative measurements. In the analysis of study 1 and 2 separately, we did not find significant statistical results, however performance improvement was evidenced for the most part of the participants of the two groups, suggesting trend the improvement. The treadmill gait training leads to improvement of the gross motor function in children with CP levels I, II, III and IV. / O objetivo deste estudo longitudinal foi verificar se o treino de marcha em esteira melhora a função motora grossa em crianças com paralisia cerebral (PC). Este estudo avaliou 18 crianças com PC sendo estas separadas em dois grupos de acordo com o nível do Gross Motor Function Classification System (GMFCS). Para garantir mais homogeneidade nas condições motoras foram realizados dois estudos: estudo 1 (níveis I e II do GMFCS) e 2 (níveis III e IV do GMFCS). O estudo 1 foi composto por nove crianças com média de idade de nove anos e quatro meses (5,7-13,2 anos), classificadas nos níveis I (3 crianças) e II (6 crianças) do GMFCS; e o estudo 2 foi composto também por nove crianças com média de idade de nove anos (4 - 15 anos), classificadas nos níveis III (3 crianças) e IV (6 crianças). Os estudos 1 e 2 foram conduzidos em três fases: linha de base, intervenção e retenção. A fase de intervenção consistiu do treino de marcha em esteira realizado duas vezes por semana em sessões de 25 minutos por seis semanas consecutivas. Em todas as fases, os participantes foram avaliados usando Gross Motor Function Measure (GMFM) e Teste de caminhada de 10- m (TC). Na fase de retenção, um Questionário de Satisfação para pais/cuidadores foi aplicado. O estudo 2 também utilizou a Functional Mobility Scale (FMS), escala de avaliação usada para verificar a influência do protocolo na mobilidade funcional. Na análise estatística, foi aplicada a ANOVA nos dois estudos, separadamente. Foi aplicada ANOVA com medidas repetidas (grupo X avaliação) para analisar a amostra total dos participantes dos dois estudos. O estudo 1 mostrou mudanças positivas nos escores do GMFM em seis participantes e no TC-10m em cinco participantes para velocidade normal e em seis para velocidade rápida. A ANOVA indicou que não houve diferença significativa entre as avaliações. O Questionário mostrou que sete pais/cuidadores observaram que as crianças estavam andando mais retificadas e que estavam trocando os passos com mais facilidade, se cansavam menos e precisavam de menos ajuda. O estudo 2 mostrou mudanças positivas nos escores do GMFM em sete participantes e no TC-10m em sete participantes para a velocidade normal e em seis para a rápida. A ANOVA mostrou que não houve diferença significativa entre as avaliações. O Questionário mostrou que todos os pais /cuidadores relataram que suas crianças começaram a andar mais retificadas, oito reportaram que elas tornaram-se menos cansadas para andar a mesma distância na sua rotina diária e cinco acharam que andaram com mais facilidade e precisaram de menos ajuda. A ANOVA com medidas repetidas mostrou que o grupo níveis I/II apresentou maiores escores do GMFM (p=0,001) e TC-10m em velocidade normal (p=0,001) e rápida (p=0,001). Houve diferença entre as avaliações para o escore total do GMFM (p=0,019), sendo que o GMFM 2 superior ao GMFM 1 (p=0,006). Em relação ao TC- 10m, somente para a velocidade rápida houve diferença entre as avaliações (p=0,027), sendo que na pós-intervenção a média foi maior que na linha de base (p=0,027). O protocolo mostrou mudanças significativas na função motora das crianças com PC de GMFCS níveis I/II e III/IV quando os dois grupos foram analisados conjuntamente para as duas mensurações quantitativas aplicadas. Na análise do estudo 1 e 2 separadamente, não encontramos resultados estatisticamente significativos, porém melhora de desempenho foi constatada na maior parte dos participantes dos dois grupos, sugerindo tendência a melhora. O treino de marcha em esteira favorece a melhora da função motora grossa em crianças com PC dos níveis I, II, III e IV.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/5293
Date29 February 2012
CreatorsTorre, Claudia Regina Monteiro Alcântara de
ContributorsTudella, Eloisa
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Fisioterapia, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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