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Hekate, de deusa ctônica dos atenienses do período clássico à deusa da feitiçaria no imaginário social do Ocidente / Hekate, the chthonic goddess of the Athenians of the classical period to the goddess of witchcraft in the western social imaginary

Nosso eixo temático se desenvolve a partir do questionamento do epíteto de Deusa da Feitiçaria atribuído tardiamente à deidade grega Hekate. A partir do período Clássico em Atenas iniciaram-se críticas às práticas mágico-religiosas cujo objetivo era fazer mal ao inimigo; realizadas por indivíduos (mágoi - magos) os quais também sabiam utilizá-las para a cura, como o uso das phármaka (ervas). O desenvolvimento da Escola de Medicina Hipocrática, no período Clássico, e seus tratados médicos, se configuram como uma das críticas direcionadas aos mágoi e das divindades que evocavam em suas práticas mágicas. Um tratado em especial, Da Doença Sagrada, combate a divinização da epilepsia e as práticas curativas desta enfermidade através da persuasão dos deuses. Platão também teceu críticas aos que ofereciam seus serviços mágicos de porta em porta por uma pequena quantia. Acreditamos que a partir dessas críticas se desenvolveu no imaginário social ateniense a relação entre a deusa grega Hekate e a magia de fazer mal ao inimigo cuja permanência é observada nos dias atuais. Nosso arcabouço teórico constitui-se dos conceitos desenvolvidos pelo filósofo polonês Bronislaw Baczko no verbete imaginação social na Enciclopedia Einaudi. / Our main theme is developed from the questioning of the epithet "Goddess of Witchcraft" later attributed to the Greek deity Hecate. From the Classical period in Athens began criticism of magic-religious practices whose aim was to hurt the enemy, held by individuals (magoi - wizards) who also knew how to use them for healing, such as the use of phármaka (herbs). The development of the Hippocratic School of Medicine in the Classical period, and his medical treatises, are configured as one of the criticisms directed at magoi and deities that evoked in their magical practices. A treated particular, The Sacred Disease, the combating of deification of epilepsy and healing practices of this disease by the persuasion of the gods. Plato also made criticism of the magicians who offered their services door to door for a small fee. We believe that from these criticisms developed in the social relationship between the Athenian Greek goddess Hecate and magic to hurt the enemy, whose residence is observed today. Our theoretical framework is made up of the concepts developed by Polish philosopher Bronislaw Baczko social imagination in the entry in the Encyclopedia Einaudi.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:UERJ:oai:www.bdtd.uerj.br:3712
Date12 April 2012
CreatorsTricia Magalhães Carnevale
ContributorsMaria Regina Candido, Marcia de Almeida Gonçalves, André Leonardo Chevitarese
PublisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em História, UERJ, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf, application/pdf, application/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instacron:UERJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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