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Biblioteca Pública Municipal de Campina Grande-PB: histórias, leitores e leituras

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Previous issue date: 2015-03-27 / Spaces created to keep and protect mostly written works produced by men and also to
publicize them, libraries always had an uncertain destiny – from its inception to its
destruction – and different purposes – from keeping a book as treasure and make it
available to the public. In the attempt to recover the history of these institutions we
seldom have access to information about who were the readers and how they used this
reading space. This is a condition shared by the Municipal Public Library of Campina
Grande-PB, founded in 1938 and on which there are few records showing the different
stages undergone by the institution over time. On its readers, we have only a few
references from the 1950s, when they are to be mentioned in local newspapers texts, but
just to have highlighted their absence in the library and their practices rejected. This
research - which is a part of a line of studies called History of Reading (CHARTIER,
1996; 2002; 2003; 2012) and understands reading as a social practice - discussed the
following questions: what is the history of the Municipal Public Library of Campina
Grande-PB (BPMCG) and how this institution was inserted in the cultural context of the
city, in three different times - the first years after its foundation, in the 1950s and today?
Who are the readers who used the loan service between July / 2008 and May / 2011 and
what are their reading practices and their forms of appropriation of the Library? Our
overall goal was, therefore, to register the history of the Municipal Library of Campina
Grande-PB, at these three mentioned times, and to describe reading stories and practices
carried out by its readers in this space or because of it: what they read, how they read,
why they read, and how often they read. Contrary to historically constructed speech
about BPMCG, where by there are no readers using the institution, we confirmed our
thesis that not only these readers exist, but they have their particular way of
appropriating the institution and find in it an important support for building their
particular reading history as well. The existence of these readers in the library is often
denied and their practices are historically rejected, a condition which condemns them to
an invisibility which, however, does not correspond to the actual appropriation of
reading space by its regulars. / As bibliotecas, espaços criados para armazenar as obras produzidas, mas também para
protegê-las e difundi-las, tiveram sempre um destino incerto, entre a construção e a
destruição, e finalidades distintas – entre a guarda do livro como tesouro e a abertura
para o público. Ao tentar recuperar a história de instituições dessa natureza, raramente
temos acesso a informações sobre quem eram seus leitores e como se apropriaram desse
espaço de leitura. Essa mesma condição se aplica à Biblioteca Pública Municipal de
Campina Grande-PB, fundada em 1938 e sobre a qual há poucos registros que
comprovem as diferentes etapas pelas quais passou essa instituição ao longo do tempo.
Sobre os seus leitores, temos referências apenas a partir da década de 1950, quando
estes passam a ser mencionados em textos de jornais locais, mas apenas para terem sua
ausência na biblioteca destacada e suas práticas rejeitadas. A presente pesquisa – que se
insere na linha de estudos denominada História da Leitura (CHARTIER, 1996; 2002;
2003; 2012) e entende leitura como prática social – discutiu as seguintes questões: qual
a história da Biblioteca Pública Municipal de Campina Grande-PB (BPMCG) e de que
forma essa instituição se inseriu no contexto cultural da cidade, em três diferentes
momentos – nos primeiros anos após sua fundação, na década de 1950 e nos dias
atuais? Quem são os leitores que utilizaram o serviço de empréstimo entre julho/2008 e
maio/2011, quais suas práticas de leitura e formas de apropriação da Biblioteca? O
nosso objetivo geral foi, portanto, registrar a história da Biblioteca Municipal de
Campina Grande-PB, em três momentos distintos, bem como descrever as histórias de
leitura e as práticas realizadas pelos seus leitores nesse espaço ou em função dele: o que
leem, como leem, por que leem, com que frequência etc. Contrariamente ao discurso
historicamente construído a respeito da BPMCG, segundo o qual não há leitores
utilizando a instituição, confirmamos nossa tese de que não apenas esses leitores
existem, como têm sua forma particular de se apropriar da instituição e encontram nela
um importante apoio para a construção da sua história particular de leitura. A existência
desses leitores na biblioteca é, por vezes, negada e suas práticas são historicamente
rejeitadas, condição esta que os condena a uma invisibilidade que, no entanto, não
corresponde à apropriação efetiva desse espaço de leitura por parte de seus
frequentadores.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/7704
Date27 March 2015
CreatorsEspíndula, Danielly Vieira Inô
ContributorsSousa, Maria Ester Vieira de
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Linguística, UFPB, Brasil, Linguística e ensino
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation6489069595247055420, 600, 600, 600, -7284248200091379107, 7955259954785510783

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