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O médico como líder da equipe de saúde: um estudo dos profissionais que participaram do programa nacional de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica (PMAQ-AB)

Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2017-12-18T17:36:07Z
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Previous issue date: 2016-09-02 / Primary Health Care (PHC) has been identified as a fundamental strategy for the
organization of health systems. To achieve this goal, the Family Health Strategy
(FHS) was created in Brazil, composed of a multi-professional team. Over the years,
the medical professional has been pointed out as one of the difficulties for the FHT
implantation, due to both the difficulty of fixation and its insertion in the teams work
processes. The research had as general objective: to know the profile of the medical
professionals who act as leaders of the health team, analyzing the factors that favor
the insertion and the qualified performance of this professional in the APS. This is a
documentary and field research carried out with 32 medical professionals who
responded to module II of the external evaluation process of the National Program for
the Improvement of Access and Quality in Primary Care (PMAQ-AB) in cycles I and /
or II in the state of Paraná. Data collection was performed in the PMAQ cycle I and II
databases and through an online questionnaire containing open and closed
questions. The quantitative data were organized into excel spreadsheets and
analyzed using simple descriptive statistics and the qualitative ones, derived from the
open questions, were systematized and evaluated through thematic analysis. Of the
32 responding physicians, 53% were female and 47% male; The mean age was 42.2
years; 16% responded only to PMAQ-AB cycle I, 38% only to PMAQ-AB cycle II,
44% to PMAQ-AB cycle I and II. With regard to training, it was identified that 50%
were graduates of public institutions, formed from the year 2000 (56%); 15 of them
(46.9%) considered the theoretical and practical knowledge about PHC obtained
during graduation insufficient or barely sufficient; 13 (59.1%) performed up to one
year of practice; 14 (43.75%) report that they came prepared, but they needed
updating to work with this level of attention; 12 (37%) did residency and from these, 6
(50%) in Family and Community Medicine. In both cycles it was identified that most of
the professionals entered through public servant’s examination, 63.2% for cycle I and
62.1% for cycle II. Regarding the type of professional relationship, for cycle I (47.4%)
and cycle II (48.4%), the highest percentage is statutory. Analyzing the
characteristics of the work, 46.9% affirmed knowing well the community in which they
work; 78.1% know well, or very well, the work done by the other team workers; 59%
participate and lead team meetings and 78% consider themselves leaders of the
health team. It is concluded that the physicians responding to field research are
young, graduates of public universities and trained in the last 15 years. They
consider their formation inadequate when evaluating the discussion about the SUS
(Brazilian Universal Healthcare System) and the work process in PHC, however, they
sought more adequate complementary training and became leaders in their teams.
The identified data on the precariousness of the work link can compromise the quality
of the PHC teams work. / A Atenção Primária em Saúde (APS) tem sido identificada como estratégia
fundamental para a organização dos sistemas de saúde. Para atingir essa meta,
criou-se, no Brasil, a Estratégia de Saúde da Família (ESF), composta por uma
equipe multiprofissional. Ao longo dos anos, o profissional médico tem sido apontado
como uma das dificuldades para a implantação da ESF, tanto pela dificuldade de
fixação como pela sua forma de inserção nos processos de trabalho das equipes. A
pesquisa teve como objetivo geral: conhecer o perfil dos profissionais médicos que
atuam como líder da equipe de saúde, analisando os fatores que favorecem a
inserção e a atuação qualificada desse profissional na APS. Trata-se de uma
pesquisa documental e de campo, realizada com 32 profissionais médicos que
responderam ao módulo II do processo de avaliação externa do Programa Nacional
de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ-AB) nos ciclos I
e/ou II no estado do Paraná. A coleta de dados foi realizada nos bancos de dados do
PMAQ ciclo I e II e por meio de questionário online contendo questões abertas e
fechadas. Os dados quantitativos foram organizados em planilhas do excel e
analisados por meio de estatística descritiva simples e os qualitativos, oriundos das
questões abertas, foram sistematizados e avaliados por meio de análise temática.
Dentre os 32 médicos respondentes, 53% eram do sexo feminino e 47% masculino;
a média de idade foi de 42,2 anos; 16% responderam apenas ao PMAQ-AB ciclo I,
38% apenas ao PMAQ-AB ciclo II, 44% ao PMAQ-AB ciclo I e II. Com relação à
formação, identificou-se que 50% eram egressos de instituições públicas, formados
a partir do ano 2000 (56%); 15 (46,9%) consideraram insuficiente ou pouco
suficiente os conhecimentos teóricos e práticos sobre APS obtidos durante a
graduação; 13 (59,1%) realizaram até um ano de prática; 14 (43,75%) relatam que
saíram preparados, mas precisaram de atualização para trabalhar com esse nível de
atenção; 12 (37%) possuem residência e destes, 6 (50%) em Medicina de Família e
Comunidade. Em ambos os ciclos identificou-se que a maioria dos profissionais
ingressou a partir de concurso público, sendo 63,2% para o ciclo I e 62,1% para o
ciclo II. Com relação ao tipo de vínculo dos profissionais, tanto para o ciclo I (47,4%)
quanto para o ciclo II (48,4%) o maior percentual é estatutário. Analisando as
características do trabalho, 46,9% afirmaram conhecer bem a comunidade em que
atuam; 78,1% conhecem bem, ou muito bem, o trabalho desenvolvido pelos demais
trabalhadores da equipe; 59% participam e lideram as reuniões de equipe e 78% se
consideram líderes da equipe de saúde. Concluiu-se que os médicos respondentes
da pesquisa de campo são jovens, egressos de universidade pública e formados nos
últimos 15 anos. Consideram sua formação inadequada quando se avalia a
discussão sobre o SUS e o processo de trabalho em APS, porém, buscaram
formação complementar mais adequada e tornaram-se líderes em suas equipes. Os
dados identificados sobre a precarização do vínculo de trabalho podem
comprometer a qualidade do trabalho das equipes de APS.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/3255
Date02 September 2016
CreatorsCavalli, Luciana Osorio
ContributorsRizzotto, Maria Lucia Frizon, Rizzotto, Maria Lucia Frizon, Albuquerque , Guilherme Souza Cavalcanti de, Toso , Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 6588633818200016417, 500, Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde, UNIOESTE, Brasil, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8251261470083013278, 600, 600, 600, 1458059979463924370, -3439178843068202161

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