Return to search

A HERMENÊUTICA DA OBRA DE ARTE: A EXPERIÊNCIA DA ARTE COMO UM JOGO INFINITO ENTRE PERGUNTA E RESPOSTA EM GADAMER

Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_4899_Antonio Almeida Neto20130822-162014.pdf: 599509 bytes, checksum: b2281d10fa1b5801992bbdfb2a91d47f (MD5)
Previous issue date: 2011-06-15 / O que significa compreender uma obra de arte? A hermenêutica, segundo Hans Georg Gadamer, se identifica com uma estrutura de pergunta e resposta dentro de um limite de uma conversação possível. Uma obra de arte pode ser compreendida ao modo de um texto. Porém não é qualquer pergunta que dirigimos a obra . Para isso precisamos ganhar a questão. Seria isso um método apropriativo, ou seja, ganhamos a questão e uma vez feito isso podemos dominar o que está em obra na obra? O conceito de jogo será, em nosso projeto repensado, à luz de Gadamer. Isso vai nos permitir mostrar no jogo da arte que somente participando dele é que ganhar a questão faz sentido. Desse modo, articulando a noção de jogo com a idéia da lógica de pergunta e resposta nos esforçaremos em mostrar tal possibilidade interpretativa desde a perspectiva Gadameriana de que se pode compreender a obra de arte também como um texto.
O compreender e interpretar não são atividades referentes somente aos textos mas expressam a experiência cotidiana feita pelo homem no mundo. Quando compreendemos por exemplo a tradição não estamos compreendendo apenas um texto mas também pontos de vista e discernimentos que podem ser reconhecidos também como verdades.
Doravante, tentaremos investigar o fenômeno da compreensão direcionando este para a experiência da arte. Uma compreensão que nunca se esgota. A obra de arte como um texto nos provoca a pensar que compreensão é essa que sempre é possível. O que tem a obra de arte genuína para participar (pertencer) as coisas de caráter inesgotável?
Desse modo a relevância de nosso estudo é exatamente investigar por que, seja arte moderna ou antiga, a experiência de tal obra ultrapassa de um modo essencial todo o horizonte subjetivo da interpretação, tanto do autor (artista) quanto do espectador que recebe a obra. Aonde ninguém possui a última palavra.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/3649
Date15 June 2011
CreatorsJESUS NETO, A. A. B.
ContributorsOliveira, B.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0019 seconds