Return to search

Análise dos fatores de risco do barotrauma da orelha média em pacientes submetidos à oxigenoterapia hiperbárica

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-05-09T14:34:08Z
No. of bitstreams: 1
2013_MarcoAntonioRiosLima.pdf: 11611019 bytes, checksum: 5bbf7c1071b7fc759f065cd35aaade54 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-05-21T13:26:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_MarcoAntonioRiosLima.pdf: 11611019 bytes, checksum: 5bbf7c1071b7fc759f065cd35aaade54 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-21T13:26:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_MarcoAntonioRiosLima.pdf: 11611019 bytes, checksum: 5bbf7c1071b7fc759f065cd35aaade54 (MD5) / Introdução: O barotrauma da orelha média (BTOM) é o efeito colateral mais
comum da oxigenoterapia hiperbárica (OHB). Objetivo: Analisar os fatores de risco
do BTOM em pacientes submetidos à OHB. Materiais e Métodos: Estudo analítico
prospectivo realizado em pacientes admitidos no Setor de Medicina Hiperbárica no período de maio de 2011 à julho de 2012. As avaliações ocorreram: antes da 1ª sessão, após a 1ª e 15ª sessões e após sessões com sintomas. Durante as avaliações foram realizados: otoscopia com Manobras de Valsalva e Toynbee, otoscopia pneumática, questionário específico, audiometria tonal, imitanciometria e testes de função tubária. Realizou-se ainda endoscopia nasal e tomografia
computadorizada de ossos temporais em única ocasião. O BTOM foi graduado pela escala modificada de Edmonds. Resultados: Das 82 orelhas incluídas no estudo, 32 (39%) apresentaram barotrauma (BT) após a 1ª sessão. Das 45 orelhas com
capacidade de auto-insuflação, 26,7% apresentaram BT; ao contrário das 37 orelhas
sem essa capacidade, 54% BT. Achados de endoscopia nasal, imitanciometria e
tomografia de mastoides não evidenciaram diferença significativa entre os grupos
com e sem BT. Conclusão: Manobras de Valsalva e Toynbee positivas antes da 1ª
sessão, isoladamente ou associadas foram fatores protetores para BTOM por orelha
após a 1ª sessão. O teste de Toynbee positivo antes da 1ª sessão isolado ou
associado ao teste de Valsalva positivo foi fator protetor para BTOM por orelha após
a 1ª sessão. Não houve associação entre as manobras e testes de Valsalva e
Toynbee com o BTOM por paciente. Não houve associação significativa entre
antecedentes clínicos, otoscopia pneumática, desvio septal obstrutivo, hipertrofia de
cornetos, tipo de curva de Jerger, área e volume da mastoide com o BTOM. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The middle ear barotrauma (MEB) is the most common side effect of hyperbaric oxygen therapy (HBOT). Aim: To analyze the risk factors of MEB in
patients undergoing HBOT. Materials and Methods: A prospective analytical study
performed in patients admitted to the Department of Hyperbaric Medicine from May
2011 to July 2012. Assessments occurred: before the 1st session, after the 1st and 15th sessions and after sessions with symptoms. During the evaluations were performed: otoscopy with Valsalva and Toynbee maneuvers, specific questionnaire, tonal audiometry, tympanometry and tubal function tests. Held even nasal endoscopy and computed tomography of the temporal bones on one occasion. The MEB was a
graduate of the modified Edmond’s scale. Results: Of the 82 ears included in the study, 32 (39%) had barotrauma after the 1st session. Of the 45 ears with capacity for self-inflation, 26.7% had barotrauma, unlike the 37 ears without this ability, 54% barotrauma. Findings of nasal endoscopy and impedance showed no significant difference between the groups with and without barotrauma. Conclusion: Positive Valsalva and Toynbee maneuvers before the 1st session, alone or associated were protective factors for BTOM by ear after the 1st session. The positive Toynbee test before the 1st session alone or associated with the positive Valsalva test was protective factor for BTOM by ear after the 1st session. There was no association
between maneuvers and tests of Valsalva and Toynbee with BTOM per patient.
There was no significant association between clinical history, pneumatic otoscopy, obstructive septal deviation, turbinate hypertrophy, Jerger curve type, area and volume of the mastoid with BTOM.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/13164
Date08 March 2013
CreatorsLima, Marco Antônio Rios
ContributorsFarage, Luciano, Bahmad Júnior, Fayez
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
RightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0155 seconds