Return to search

Estudo sobre a imunorreatividade contra a beta-lactoglobulina bovina nativa e polimerizada em crianças e adultos alérgicos e/ou intolerantes ao leite de vaca = Study about the immunoreactivity against native and polymerized bovine beta-lactoglobulin in children and adults with allergy and/or intolerance to cow's milk / Study about the immunoreactivity against native and polymerized bovine beta-lactoglobulin in children and adults with allergy and/or intolerance to cow's milk

Orientador: Ricardo de Lima Zollner / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T22:13:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Olivier_CelsoEduardo_D.pdf: 3614236 bytes, checksum: 1ad74cf399538a32c71390e6b3dbd7bc (MD5)
Previous issue date: 2012 / Resumo: A alergia ao leite de vaca é uma condição, até o momento, sem uma solução satisfatória. Dentre as proteínas do leite, a beta-lactoglobulina é uma das mais alergênicas pelo fato de não ser produzida pelo ser humano e sua pouca digestibilidade, mas pouco se sabe sobre a alergenicidade das proteínas bioprocessadas pela indústria de laticínios como a beta-lactoglobulina polimerizada. O objetivo deste trabalho é estudar imunorreatividade da beta-lactoglobulina polimerizada e compará-la com a beta-lactoglobulina nativa. Utilizou-se a polimerização induzida pela transglutaminase em presença de cisteína e a polimerização induzida pelo aquecimento. Cinco grupos de pacientes (dois grupos intolerantes e três grupos tolerantes) provenientes de duas clínicas de características distintas foram estudados segundo a apresentação dos sintomas e submetidos a testes cutâneo-alérgicos e a ensaios analíticos para pesquisa de IgE específica contra a beta-lactoglobulina, assim como avaliação da imunorreatividade mediada por células por testes de enfrentamento ex vivo, monitorados por testes de inibição da aderência leucocitária . Foram realizados testes cutâneos pareados com beta-lactoglobulina nativa e polimerizada em 56 adultos com hipersensibilidade problemática ao leite de vaca previamente diagnosticados como intolerantes à lactose. Realizou-se pesquisa de IgE específica contra a beta-lactoglobulina por ImmunoCAP e imunoblote. Um grupo de 20 indivíduos tolerantes ao leite de vaca e com ausência de IgE contra beta-lactoglobulina detectável por ImmunoCAP e testes cutâneo-alérgicos negativos foram selecionados como controle da técnica do imunoblote. Os resultados mostraram que a detecção analítica por imunoblote de anticorpos da classe IgE é significativamente mais sensível quando se utiliza a beta-lactoglobulina polimerizada no imunoensaio do que quando se utiliza o monômero de betalactoglobulina. Os resultados mostraram que a dosagem de IgE por imunoCAP abaixo dos limites de detecção, ou o teste cutâneo-alérgico não reagente, não descartam a possibilidade de hipersensibilidade mediada por IgE como demonstrado pelo imunoblote. Foram realizados testes cutâneos pareados com beta-lactoglobulina nativa e polimerizada em 22 crianças sintomáticas, com diagnóstico de alergia à betalactoglobulina mediada por IgE, confirmado por ImmunoCAP. Um grupo controle pareado de 22 crianças assintomáticas com IgE específica para beta-lactoglobulina não detectável por ImmunoCAP foi estabelecido para comparação da técnica dos testes cutâneo-alérgicos. Os resultados mostraram nos dois grupos que as reações cutâneas para os testes realizados com a beta-lactoglobulina polimerizada foram significantemente menores que as reações dos testes realizados com a beta-lactoglobulina nativa. A imunorreatividade mediada por células contra a beta-lactoglobulina nativa e contra a beta-lactoglobulina polimerizada pela transglutaminase foi estudada em 49 indivíduos atópicos através de testes pareados de enfrentamento antigênico ex vivo monitorado pelo teste de inibição da aderência leucocitária. Os resultados mostraram que a imunorreatividade mediada por células contra a beta-lactoglobulina nativa não é significantemente diferente da observada contra a betalactoglobulina polimerizada pela transglutaminase quando o enfrentamento ex vivo é monitorado pelo teste de inibição da aderência leucocitária. A polimerização é um método promissor para a indução de imunotolerância às proteínas alimentares, uma vez que diminui a imunorreatividade in vivo e não destrói os epítopos alergênicos como demonstrado nos ensaios in vitro e ex vivo / Abstract: Cow's milk allergy is a debilitating condition of difficult diagnosis and, until the moment, without a definitive solution that can be presented to the patient by the medical attendant. Amongst the dozens of proteins of the cow's milk, the beta-lactoglobulin (Bos d 5) is one of most allergenic for the fact that it is not produced by the human being and because of its hard digestibility. The allergenicity of beta-lactoglobulin in human beings is a subject well studied but little is known about the allergenicity of bioprocessed proteins as the polymerized beta-lactoglobulin. The objective of the present work is to study the immunoreactivity of the polymerized beta-lactoglobulin and to compare it with the immunoreactivity of the native beta-lactoglobulin in patients with and without clinical diagnosis of hypersensitivity/intolerance to cow's milk. It was used thermically induced polymerization and polymerization induced by transglutaminase in presence of cystein. Five groups of patients (two intolerant groups and three tolerant groups) proceeding from two clinics of distinct characteristics had been studied according to presentation of the symptoms and submitted to allergic cutaneous tests and immunoassays for research of specific-IgE against beta-lactoglobulin, as well evaluation of cell-mediated immunoreactivity by challenge tests monitored by Leukocyte Adherence Inhibition Test. Side to side cutaneous tests with native and polymerized beta-lactoglobulin in 56 adults with problematic hypersensitivity to cow's milk previously diagnosed as intolerants to the lactose had been carried through, as well research of specific-IgE against betalactoglobulin by ImmunoCAP and immunoblot. A control group of 20 subjects tolerant to cow's milk people with absence of specific-IgE against beta-lactoglobulin (detectable by ImmunoCAP or by allergic skin tests) had been selected for control of the technique of immunoblot. The results had shown that the analytical detection by immunoblot of specific-IgE is significantly more sensible when the polymerized beta-lactoglobulin is used in the immunoassay instead of the beta-lactoglobulin monomer. The results had shown that the research of specific-IgE by ImmunoCAP below of the detection limits, or the absence of cutaneous reactivity does not discard the possibility of IgE-mediated hypersensitivity as demonstrated by immunoblot. Side to side cutaneous tests with native and polymerized beta-lactoglobulin had been carried through in 22 symptomatic children, with confirmed by ImmunoCAP diagnosis of IgE-mediated allergy to beta-lactoglobulin. A matched control group of 22 asymptomatic children with not detectable specific-IgE for beta-lactoglobulin by ImmunoCAP was established for comparison of the technique of the skin tests. The results had shown that the cutaneous reactions carried through with the polymerized beta-lactoglobulin had been significantly lesser that the reactions of the cutaneous reactions carried through with the native beta-lactoglobulin. The cell-mediated immunoreactivity was studied on 49 atopic subjects by paired ex vivo allergen challenges monitored by the leukocyte adherence inhibition test. The results did not shown significant difference between the immunoreactivity against native versus polymerized beta-lactoglobulin. The polymerization of proteic antigens is a promising study model to be further investigated as a potential tool for the therapeutic induction of immune tolerance to alimentary proteins, because it decreases the in vivo immunoreactivity and does not destroy the allergenic epitopes as demonstrated by the in vitro and ex vivo assays / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/311762
Date07 May 2012
CreatorsOlivier, Celso Eduardo, 1963-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Zollner, Ricardo de Lima, 1954-, Yang, Ariana Campos, Castro, Ana Paula Beltran Moschione, Vilela, Maria Marluce dos Santos, Collares, Edgard Ferro
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format137 p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds