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Repercuss?es da pr?-ecl?mpsia grave nos desfechos perinatais

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Previous issue date: 2017-11-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Introdu??o: A an?lise dos indicadores de sa?de neonatal e materna ? mundialmente utilizada como marcador da efic?cia dos servi?os de sa?de em um pa?s. O per?odo perinatal exige aten??o especial, tendo em vista a vulnerabilidade do feto e do neonato diante da exposi??o a patologias obst?tricas que influenciam a sa?de perinatal, a exemplo da pr?-ecl?mpsia grave. Objetivo: Analisar os fatores associados aos desfechos perinatais de gestantes com diagn?stico de pr?-ecl?mpsia grave. Metodologia: Estudo transversal desenvolvido em uma maternidade-escola, retrospectivo e prospectivo, cuja popula??o correspondeu aos fetos/neonatos de gestantes com diagn?stico de pr?-ecl?mpsia grave. A amostra correspondeu a 157 prontu?rios, em um recorte de um ano. Foram inclusos os fetos/neonatos de gestantes com diagn?stico de pr?-ecl?mpsia grave e exclu?dos os fetos/neonatos de gestantes com diagn?stico de outras s?ndromes hipertensivas. A pesquisa seguiu a Resolu??o 466/2012. O pr?-projeto teve Parecer homologado com n?mero: 2.013.851 e C. A. A. E: 64881817.5.0000.5537. Para an?lise dos dados foram utilizados o SPSS 21.0 e o R 3.3.2. Resultados: A vitalidade esteve associada a vari?veis maternas, perinatais e neonatais. A restri??o de crescimento intrauterino teve influ?ncia sobre a idade gestacional (p<0,001) e o peso ao nascer (p<0,01) do neonato. Assim, observou-se uma significativa propor??o de prematuros (48,4%) e de neonatos classificados como nascidos de baixo peso (43,3%). A idade gestacional e o peso ao nascer foram associados ? vitalidade fetal (p<0,001 e p=0,018), ? necessidade de reanima??o (p<0,001) e ? admiss?o na unidade de cuidados intensivos (p<0,01). Baixos valores de APGAR no primeiro e quinto minutos estiveram relacionados ao ?bito neonatal (p<0,01), ? necessidade de reanima??o (p<0,01) e ? admiss?o na unidade de terapia intensiva (p=0,004 e p=0,041). Um n?mero maior de consultas pr?-natal (0,30; p<0,001) e valores menores de protein?ria (-0,30; p<0,001) estiveram correlacionados a uma idade gestacional maior do neonato. Quanto maior o n?mero de semanas de gesta??o no momento da admiss?o (0,77; p<0,001), maior o peso do rec?m-nascido ao nascimento. Conclus?es: A gravidade da pr?-ecl?mpsia repercutiu negativamente sobre os desfechos perinatais com a presen?a da restri??o de crescimento intrauterino, ?bito fetal, prematuridade, baixo peso ao nascer, necessidade de reanima??o neonatal e admiss?o na unidade de cuidados intensivos. / Introduction: The analysis of neonatal and maternal health indicators is used globally as a marker of the effectiveness of health services in a country. The perinatal period requires special attention, since the vulnerability of the fetus and neonate in the face of exposure to obstetric pathologies that influence perinatal health, such as severe preeclampsia. Objective: To analyze the factors associated with the perinatal outcomes of pregnant women diagnosed with severe preeclampsia. Methodology: A cross-sectional study developed in a retrospective and prospective school maternity unit, whose population corresponded to the fetuses/ neonates of pregnant women diagnosed with severe preeclampsia. The sample corresponded to 157 records in a one-year cut. Fetuses / neonates of pregnant women diagnosed with severe preeclampsia were excluded, and the fetuses / neonates of pregnant women with diagnosis of other hypertensive syndromes were excluded. The pre-project was approved with opinion number: 2,013,851 and C. A. A. E: 64881817.5.0000.5537. The research followed Resolution 466/2012. SPSS 21.0 and R 3.3.2 were used for data analysis. Results: Vitality was associated with maternal, perinatal and neonatal variables. Intrauterine growth restriction had an influence on gestational age (p <0.001) and birth weight (p <0.01) of the neonate. Thus, a significant proportion of preterm infants (48.4%) and neonates classified as low birth weight (43.3%) were observed. Gestational age and birth weight were associated with fetal vitality (p <0.001 and p = 0.018), the need for resuscitation (p <0.001) and admission to the intensive care unit (p <0.01). Low APGAR values in the first and fifth minutes were related to neonatal death (p <0.01), need for resuscitation (p <0.01) and admission to the intensive care unit (p = 0.004 and p = 0.041). A higher number of prenatal consultations (0.30, p <0.001) and lower values of proteinuria (-0.30, p <0.001) were correlated with a higher gestational age of the neonate. The higher the number of weeks of gestation at admission (0.77, p <0.001), the greater the weight of the newborn at birth. Conclusions: Preeclampsia severity had a negative effect on perinatal outcomes with intrauterine growth restriction, fetal death, prematurity, low birth weight, need for neonatal resuscitation and admission to the intensive care unit.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/24738
Date24 November 2017
CreatorsCassiano, Alexandra do Nascimento
Contributors42997186404, N?brega, Cristyanne Samara Miranda de Holanda da, 75098296404, Silva, Maria de Lourdes Costa da, 47448369415, Souza, Nilba Lima de
PublisherPROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM ENFERMAGEM, UFRN, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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