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Previous issue date: 2018-03-23 / The socio-spatial dynamics implemented by territorial modernization and its consequent influences cannot stop the remarkable presence of the peasantry and its cultural manifestations in Formosa / GO. The municipality has its origins in the cattle ranchers and dealers in salt and charque, in the XVIIIth century, who settled in the region. They founded Arraial dos Couros and inaugurated agricultural norms that persist today as activity developed in the field. Locally, livestock are raised from different breeds and purposes from the peasant way of production to grand capitalist property. In these same territories, which make up a diverse agrarian space, there are traditional folias de roça: festivals that have been celebrated in the region since the days of its first occupants. The research aims to analyze how these festivals—that integrate the way of life and daily life of the peasantry—contribute to the culture as a form of peasant resistance. Bibliographic survey and data collection were methodologies that accompanied the development of this study. The participative research with unstructured interviews was adopted when we participated in the giro of two folias de roça that represent the sacred Divine Holy Spirit of Catholics in the municipality: Folia da Roça de Formosa and Folia do Quilombo. In the field, there were integrations with the feasts and their participants, accompanying the rhythms and the religiosity, trying to understand the importance of the culture and the territory for the local peasantry. In this research we show that the culture, based on the cultural manifestations of the folia de roça, is allied to socio-cultural and socioeconomic factors, strengthening the peasant territorial identity in Formosa / GO, and contributing to the affirmation and resistance of the peasants in their territories against territorial modernization. In society and in the capitalist system, peasants use many means to conquer, secure, and remain on the land. / A dinâmica socioespacial implementada pela modernização territorial com as consequentes influências não conseguem cessar a notável presença do campesinato e de suas manifestações culturais em Formosa/GO. O município tem nas suas origens o fato de tropeiros de gado do comércio de sal e charque, ainda no século XVIII, fazerem pouso com suas tropas na região, fundando o então Arraial dos Couros e inaugurando os rumos da agropecuária que persiste como importante atividade econômica desenvolvida no campo. Localmente, o gado é criado a partir de diferentes formas e finalidades de produção desde a propriedade camponesa da terra até a grande propriedade capitalista. Nestes mesmos territórios, que compõem um espaço agrário diverso, também acontecem as tradicionais Folias de Roça, festas que alcançaram a região desde a véspera de seus primeiros ocupantes. A pesquisa tem por objetivo analisar a importância do fator sociocultural e da compreensão da vida cotidiana como formas de resistência camponesa diante dos processos de modernização do território no estado de Goiás, buscando, para tanto, defender a ideia da cultura como uma forma de resistência camponesa. Levantamento bibliográfico e coleta de dados foram metodologias que acompanharam o desenvolvimento deste estudo. A pesquisa participativa com entrevistas não estruturadas foi adotada ao participarmos do giro de duas Folias de Roça acontecem no município e têm como representação do sagrado o Divino Espírito Santo do movimento católico, a saber, a Folia da Roça de Formosa e a Folia do Quilombo. Em campo, houve integrações com as festas e seus sujeitos, acompanhando os ritmos e a religiosidade, buscando compreender a importância da cultura e do território para o campesinato local, a partir dos pousos de folia visitados. Nesta pesquisa evidenciamos que a cultura, a partir das manifestações culturais do tipo Folia de Roça, se alia aos fatores socioculturais e socioeconômicos, fortalecendo a identidade territorial camponesa em Formosa/GO e contribuindo para a afirmação e resistência dos camponeses nos seus territórios diante da modernização territorial. Inserido na sociedade e no sistema capitalista, os camponeses valem-se de diversos meios para conquistar, garantir e permanecer na terra.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/8301 |
Date | 23 March 2018 |
Creators | Sousa, Maxlanio Dias |
Contributors | Mendonça, Marcelo Rodrigues, Sousa, Francilane Eulália de, Almeida, Maria Geralda de |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Geografia (IESA), UFG, Brasil, Instituto de Estudos Socioambientais - IESA (RG) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 7888271059505704147, 600, 600, 600, 4536785967207850203, -599424733620574926 |
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