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O cinema que nos dá o que pensar em Gilles Deleuze

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Previous issue date: 2009-09-10 / Imagem-movimento e Imagem-tempo são dois livros sobre o cinema que Gilles Deleuze escreveu por meio da filosofia. Os conceitos próprios para o cinema por ele criados servem-nos para alcançar a imagem cinematográfica em seu fascínio. Nessa trajetória há vários encontros e um é essencial: o encontro com Bergson, que é quando Deleuze resgata os conceitos sobre Matéria e memória e os põe ao encontro da arte cinematográfica. Esse encontro nos serve para perceber o quanto o cinema é capaz de se livrar das amarras da narrativa clássica e nos presentear com o cinema sublime, o cinema que encontra no pensamento o seu maior aliado. Para compreender essa transformação que a imagem do cinema sofre é preciso ir à história do cinema e a do pensamento em geral e flagrar os dois regimes: orgânico e cristalino (cinema clássico e moderno). Imagem-movimento e imagem-tempo coexistem em todo filme mas é preciso, no entanto, verificar o grau que cada uma ocupa em cada filme para compor a narrativa; seja para representar uma imagem pragmática seja elevar-se ao nível da existência e trazer consigo o vínculo perdido do homem com o mundo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/4850
Date10 September 2009
CreatorsOliveira, Claudia Silene Pereira de
ContributorsMarques, Silene Torres
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Filosofia e Metodologia das Ciências, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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