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Do pertencimento ao vínculo: Breakfast at Tiffany's o luxo recriado pelo imaginário midiático / Of belonging to the link: Breakfast at Tiffany's luxury recreated by imaginary media

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-02-07T11:04:00Z
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Aniúska Mansuêta Carvalho Barros.pdf: 3940626 bytes, checksum: c7906923c9583da2f1ab3c88c3d9c493 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-07T11:04:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-02-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The objective of this research is to make an analysis about the media imaginary (re) created
in the present time about the luxury industry, having as basis the text of the culture. In order
to substantiate this discussion, it was necessary to seek a means of communication as a
corpus, the chosen one was the feature film: Breakfast at Tiffany's, USA, 1961). For more
than five decades, this film has contributed to the construction of a collective imaginary
about luxury. Analyzing Cinema from the point of view of Communication, more specifically
under the semiotics of Culture, allows us to bring light to the question of the Cinema /
Luxury / Imaginary interface. Under this triad, we sought to assess the desire for social
belonging and linkage between human beings. How luxury is represented and how it has
become, through the media imaginary, a desire for belonging and bonding in human beings
all over the world. The premise is to do an update thesis. Cinema, like the manifestations of
art as a whole, supplies human need for the so-called "existential evil"; which stems from the
inescapable problems of the physical world and the fear of finitude. Culture is, for this reason,
one of the most important escape valves found by human beings to circumvent the certainty
that, at birth, one begins to die. And, before dying, humans want to belong, to bond. The
luxury, portrayed in the feature film, is one of the ways found by humans to make this bridge
of belonging and bonding. The relegation of consciousness effected by cinema as a medium,
however, has contributed to the sedation of bodies and minds by images. Just like all the
other media did. We have seen, from this angle, the alienation of the body and its complex
experiences and not the belonging or bond sought. It is necessary, for this reason, to study
why luxury is perpetuated in the images of the cinema and to be able to attract so many
spectators desirous for luxurious objects. Even if these are mere copies and do not guarantee
the genuinely intended status or link. From these assumptions, it became even more evident
to us that man is still co-dependent on another man to communicate, to make himself
understood, to perpetuate himself. As Pross put it in his theory, "all communication begins
and ends in the body." There is, therefore, no communication, no imaginary, no continuity
without living and pulsating bodies. To base this research, will be used the studies of Norval
Baitello Junior, Aby Warburg and Hans Belting about the image and its power of seduction.
Also will be used researches of Dietmar Kamper, Aby Warburg, Carl Gustav Jung and Ivan
Bystrina regarding the imaginary. Yuri Lotman assists us when the subject is cinema and its
insertion in the second reality and the concept of text of the culture. Harry Pross lends us his
studies on media and communication and Boris Cyrulnik helps us ground the studies on the
human feeling of belonging and resilience / O objetivo dessa pesquisa é fazer uma análise sobre o imaginário midiático (re)criado na
atualidade acerca da indústria do luxo, tendo como alicerce o texto da cultura. A fim de
fundamentar tal discussão, fez-se necessário buscar um meio de comunicação como corpus, o
escolhido foi o longa-metragem: Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's, EUA, 1961).
Há mais de cinco décadas, este filme contribui para a construção de um imaginário coletivo
acerca do luxo. Analisar o Cinema do ponto de vista da Comunicação, mais especificamente
sob o olhar da Semiótica da Cultura, possibilita-nos trazer luz para a questão da interface
Cinema/Luxo/Imaginário. Sob esta tríade, buscou-se avaliar o desejo de pertencimento social
e vinculação entre os seres humanos. Como o luxo é representado e como se transformou, por
intermédio do imaginário midiático, em desejo de pertença e vinculação em seres humanos
de todo o mundo. A premissa é a de fazer uma tese de atualização. O cinema, tal qual as
manifestações de arte como um todo, supre a carência humana para o chamado “mal
existencial”; que provém dos problemas incontornáveis do mundo físico e do medo da
finitude. A Cultura é, por este motivo, uma das mais importantes válvulas de escape
encontradas pelos seres humanos para burlar a certeza de que, ao nascer, se começa a morrer.
E, antes de morrer, os seres humanos querem pertencer, se vincular. O luxo, retratado no
longa-metragem, é uma das formas encontradas pelos seres humanos para fazer esta ponte de
pertencimento e vinculação. O rebaixamento da consciência efetuado pelo cinema enquanto
mídia, no entanto, contribuiu para a sedação dos corpos e mentes pelas imagens. Tal qual
todos os outros meios de comunicação o fizeram. Vimos, por este ângulo, a alienação do
corpo e das suas vivências complexas e não o pertencimento ou vínculo almejados. Faz-se
necessário, por este pressuposto, estudar o porquê de o luxo se perpetuar nas imagens do
cinema e conseguir angariar tantos espectadores desejosos por objetos luxuosos. Mesmo que
estes sejam meras cópias e não garantirem o status ou vinculo genuinamente pretendidos. Por
estes pressupostos, ficou-nos ainda mais evidente que o homem ainda é co-dependente de
outro homem para se comunicar, se fazer entender, se perpetuar. Como afirmou Pross em sua
teoria: “toda comunicação começa e termina no corpo”. Não há, portanto, comunicação,
imaginário, continuidade sem corpos vivos e pulsantes. Para embasar esta pesquisa, serão
utilizados os estudos de Norval Baitello Junior, Aby Warburg e Hans Belting acerca da
imagem e de seu poder de sedução. Também serão utilizadas pesquisas de Dietmar Kamper,
Aby Warburg, Carl Gustav Jung e Ivan Bystrina a respeito do imaginário. Yuri Lotman nos
auxilia quando o assunto é cinema e a sua inserção na segunda realidade e o conceito de texto
da cultura. Harry Pross nos empresta seus estudos sobre mídia e comunicação e Boris
Cyrulnik nos ajuda a alicerçar os estudos acerca do sentimento humano de pertencimento e
resiliência

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/20811
Date01 February 2018
CreatorsBarros, Aniúska Mansuêta Carvalho
ContributorsBaitello Junior, Norval
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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