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O marketing politico americano da guerra fria : discurso, mistificação e midia

Orientador: Eni Puccinelli Orlandi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-05T18:16:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Résumé: Cette thèse analyse le discours du marketing politique américain. Pour cela, nous considerons la média comme le lieu d¿énonciation et nous nous centrons sur la mystification du président John Fritzgerald Kennedy, bien que sur le dévelopement du discours américain, qui a mystifié la nation américaine comme héroïne depuis le Destin Manifest de 1630. Ce discours, par conséquence, construit et mantient l¿hégémonie américaine. Le corpus a été formé à partir du discours du marketing politique américain de la Guerre Froide, de 1946 à 1963, qui travaille l¿image de John F. Kennedy, et à partir du discours des débats entre Kennedy et Nixon en 1960, étant donné qu¿il s¿agit des premiers débats télevisées entre deux candidats à président. L¿analyse est centrée surtout sur le discours à propos de Kennedy que le discours du président lui-même. La base théorique est celle de l¿école française d¿Analyse de Discours, centrée surtout sur les oeuvres de Michel Pêcheux. Cette thèse est divisée en trois chapitres. Il s¿agit, dans le premier chapitre, de la présentation d¿une analyse du discours fondateur américain et du contexte immédiat du discours de la Guerre Froide; le second chapitre est dedié au marketing politique et montre notre réflexion à propos du marketing lui-même et du marketing politique américain ; le troisième chapitre discute le rôle de la média tel que le lieu de l¿énonciation de ce discours, et analyse aussi les débats de Kennedy et Nixon. La thèse conclut que l¿image de John F. Kennedy a rempli les necessités d¿un commandement politique prêt à présenter le discours de la modernité au commencement des années 1960s / Resumo: Este estudo apresenta uma reflexão sobre o discurso do Marketing Político americano da Guerra Fria centrada na mistificação da imagem do presidente John Fritzgerald Kennedy e na mídia como lugar de enunciação, a partir dos dispositivos teóricos da Análise de Discurso de escola francesa. A definição deste objeto de estudo se deu a partir de um longo percurso, no qual buscamos compreender o discurso fundador americano desde o processo de colonização da América, para discutirmos como funciona a própria discursividade americana no processo de heroicização e mistificação da nação, como uma marca mitologizada do discurso imperialista americano que constrói e preserva a própria hegemonia americana. O corpus analisado é constituído pelo discurso do Marketing Político americano da Guerra Fria, que trabalhou a imagem de John F. Kennedy de 1946 a 1963 e que teve a mídia como um dos seus principais lugares de enunciação. Concentramo-nos muito mais nos discursos sobre Kennedy que no discurso de Kennedy, bem como no discurso que fala do país e do povo. Complementa a análise deste estudo uma leitura do retorno à imagem mistificada e mitificada de Kennedy nos discursos do Marketing Político americano e brasileiro. Para cumprir o objetivo deste estudo, observamos a discursividade americana e as circunstâncias de enunciação constitutivas do discurso do Marketing Político americano da Guerra Fria; refletimos sobre funcionamento do discurso do Marketing Político a partir da própria ideologia de marketing, bem como sobre o Marketing Político americano do século XX; discutimos a mídia na sua relação com o Marketing Político e como enunciadora do discurso do Marketing Político. Ao final, analisamos o discurso dos debates políticos entre John F. Kennedy e Richard Nixon em 1960, na medida em que esses debates são entendidos como precursores desse tipo de programação em momentos eleitorais. Assim, a partir de uma reflexão sobre a imagem mistificada e mitificada de John F. Kennedy, do seu discurso, dos discursos sobre ele, sobre o povo americano e sobre os Estados Unidos, enunciados de diferentes lugares de enunciação e por diferentes enunciadores, concluímos que o discurso fundador americano legitima o sujeito americano a pensar-se ¿escolhido por Deus¿, conforme define o primeiro enunciado do documento Destino Manifesto de 1630. Esse lugar de enunciação concretiza o discurso maniqueísta que sustenta toda discursividade americana que, no processo de conflito político entre o bloco socialista-comunista e o bloco capitalista representados pelas duas potencias mundiais, URSS e USA, respectivamente, deu origem ao discurso da Guerra Fria. Este percurso permite-nos compreender que a imagem mistificada de John F. Kennedy serviu aos propósitos do discurso do Marketing Político americano da Guerra Fria como efeito de retórica, na medida em que sua imagem preencheu a necessidade de uma liderança política pronta a inaugurar o discurso da modernidade que se fazia necessário no início dos anos 60 / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/270715
Date12 May 2001
CreatorsDugaich, Cibele Mara
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Orlandi, Eni Puccinelli, 1942-, Carmagnani, Anna Maria Grammatico, Ferreira, Luiz Antônio, Lagazzi, Suzy
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Estudos da Linguagem
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format254p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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