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Adultos com deficiência intelectual incluídos na educação de jovens e adultos: apontamentos necessários sobre adultez, inclusão e aprendizagem

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Previous issue date: 2013 / Every human being is a collection of their biological and social context and so unique. I think that human diversity is still a little respected in educational environment especially when the characteristic of the difference is of the deficiency. The school is not yet prepared to work with the differences. Keeps on seeking and demanding homogenizations such as the students as learning. The EJA, even as a teaching modality of education that has basic inclusive assumptions, still can not work with and from the differences. In this educational universe are included adults with intellectual disabilities. The Adults with intellectual disabilities are attending adult education, but, in most cases, are not able to handle the contents and requirements that the traditional teaching still requires and demands. Many times these students stay in school for years, the same level of education, without improving. This way, their presence in the EJA is a challenge for teachers who need to respond to their demands and ensure a quality education. I believe that it is necessary to (re) congnize their knowledge and their potentialities, get to know how their learning work and hence its development within the school environment. While noticing some changes have already occurred, such as the right of access to regular educational system, it is necessary to go further and also ensure them the right to educational opportunities and concrete practical learning. I take this research a learning perspective throughout life, education as a right for all human beings, being these the principles that move me and that impel me to reflect and discuss about intellectually disabled adults included in EJA. Having thus main focus the person with intellectual disabilities included in EJA, I structured aspects to be studied and analyzed: his adulthood, because they are still seen and treated as "eternal children" and we must recognize them as adults; inclusion because ponder that they were included, more for law demandings than by beliefs and attitudes really inclusive; and learning, in order to (re) congnize who is the adult learner with intellectual disabilities, their organic deficits, cognitive and social, and especially what are their potentialities, respecting and using them in the teaching-learning strategies, because only then can be possible to think about strategies and opportunities for learning and comprehensive training. I conclude with the adequacy and inadequacy of education for youth and adults for people with intellectual disabilities, weaving a web of considerations about positive and negative aspects. By approaching them I intend to raise discussions and point out elements that I evaluate, need to be rethought, others who need to leave the theoretical universe and become practical realities, possible to be done. The research was conducted in a municipal school of Youth and Adult Education in Porto Alegre. I searched through the data obtained by observation, document analysis and semi-structured interviews, to describe the youth and adults reality of the education of with intellectual disabilities included in the EJA. The assumptions that guided this research are qualitative. / Cada ser humano é um conjunto de seu biológico com seu contexto social e assim único. Penso que a diversidade humana ainda é pouco respeitada nos meios educacionais, principalmente a diversidade em que a característica da diferença é a deficiência. A escola ainda não está preparada para trabalhar com as diferenças. Segue buscando e exigindo homogeneizações tanto de alunos como de aprendizagens. A EJA, mesmo sendo uma modalidade de ensino da educação básica, que possui pressupostos inclusivos, ainda não consegue trabalhar com e a partir das diferenças. Neste universo educacional estão incluídos os adultos com deficiência intelectual, mas, na maioria dos casos, não estão conseguindo dar conta dos conteúdos e das exigências que o ensino tradicional ainda impõe e exige. Inúmeras vezes esses alunos ficam durante anos dentro da escola, no mesmo patamar de ensino, sem avançar. Dessa forma, sua presença na EJA constitui um desafio para os professores que precisam responder às suas demandas e assegurar um ensino de qualidade. Acredito que se faz necessário (re)conhecer seus saberes e suas potencialidades, conhecer como acontecem suas aprendizagens e, consequentemente, seu desenvolvimento dentro do universo escolar. Ainda que perceba algumas mudanças já ocorridas, é necessário ir além e lhes garantir-lhes o direito de oportunidades educacionais e aprendizagens concretas. Assumo nesta investigação uma perspectiva de aprendizagem durante toda a vida, de educação como direito de todos os seres humanos, sendo estes os princípios que me movem e que me impelem a refletir e discutir sobre os seres adultos deficientes intelectuais incluídos na EJA. Tendo então como foco principal a pessoa com deficiência intelectual incluída na EJA, estruturei as seguintes vertentes para serem aprofundadas e analisadas: sua adultez, pois ainda são vistos e tratados como “eternas crianças” e é preciso reconhecê-los como adultos; inclusão, pois pondero que foram incluídos mais por exigências das leis do que por convicções e posturas realmente inclusivas; e, aprendizagem, no sentido de (re)conhecer quem é o aluno adulto com deficiência intelectual, seus déficits orgânicos, cognitivos e sociais, e principalmente quais suas potencialidades, respeitando-as e utilizando-as nas estratégias de ensino-aprendizagem, pois somente assim será possível pensar estratégias e possibilidades de aprendizagens e formação integral. Finalizo com a adequação e inadequação da Educação de jovens e adultos para as pessoas com deficiência intelectual, tecendo uma teia de ponderações a respeito de aspectos positivos e negativos. Ao abordá-los tenho a intenção de suscitar discussões e apontar elementos que, avalio, precisam ser repensados, outros que precisam sair do universo teórico e tornarem-se realidades práticas, possíveis de serem realizadas. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola municipal de Educação de Jovens e Adultos de Porto Alegre. Busquei, através dos dados obtidos por observação, análise de documentos e entrevistas semiestruturadas, descrever qual a realidade da educação de jovens e adultos com deficiência intelectual incluídos na EJA. Os pressupostos que nortearam esta pesquisa são de cunho qualitativo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/5493
Date January 2013
CreatorsBins, Katiuscha Lara Genro
ContributorsPereira, Marcos Villela
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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